Fronteiras Invisíveis do Futebol

Fronteiras Invisíveis do Futebol #69 México Pt.1

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El Tri!

Voltamos à América Latina, para tratar de uma das principais possessões da coroa espanhola durante o período colonial. Porém, antes da chegada dos conquistadores, vamos entender como estava dividida a região que hoje compreende o México, além do legado cultural das diversas civilizações mesoamericanas, entre eles os mexicas, que ficaram mais conhecidos como aztecas.

 

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8 comentários em “Fronteiras Invisíveis do Futebol #69 México Pt.1”

  • David Onezio Moraes disse:

    Que episódio massa e ainda apareceu no meu feed 20 min antes de eu sair pro estagio. Esperando pra ouvir sobre Zapata, no 2º ano do ensino médio, eu ficava no recreio do dia das aulas de historias, lendo o livro didático e me lembro de terem alguns parágrafos sobre esse cara.
    O maior mexicano que eu já ouvi falar é paraguaio e se chama Cabañas hahahaha, to rindo de nervoso.
    Mathias por favor musica com instrumento típico, você consegue eu acredito!

  • Gabriel Matias Nogueira disse:

    Saudações cariocas/paraibanas a Matias e Filipe. Me chamo Gabriel Matias, moro no Rio de Janeiro e curso Licenciatura em História na Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 2015. Tive uma matérias apenas que abordou a América Pré-Colombiana lá em 2016, mas foi uma das melhores que tive e é um assunto que desde então sempre me interessou. Aqui mando algumas observações sobre aspectos trazidos por vocês e, com toda a humildade, algumas sugestões de leitura para aprofundamento nesse assunto sensacional. Por favor, mandem abraços para a turma de História UFF 2015.1, em especial pra Eduardo Santiago que agora se encontra em Portugal e que foi quem me apresentou os podcasts (tanto esse quanto o Xadrez) e a Marcelo Viana que foi doutrinado pela minha pessoa a escutar vocês mas que comete o pecado de não escutar o Fronteiras em ordem, se atrapalhando todo com as informações adicionais em episódios posteriores.

    – Os povos Mexicas como povo proeminente no Império devido a sua alta belicosidade, advindo do fato de serem nômades anteriormente e de ocuparem da guerra para conquista de fontes de recursos antes de se assentarem (Templo Mayor em Tenochtitlán e hoje Cidade do México: reconstruído 11 vezes durante os períodos imperiais e que continha, em seu topos, templos de adoração para o Deus da Guerra (Huitzlopochtli) e para Tlaloc, Deus da Agricultura. Aliás, a guerra tinha papel central nessa sociedade, com encenações de batalhas entre os diferentes povos acontecendo sazonalmente, em grandes cerimônias.
    – Toda a retórica de como os espanhois cristãos e, por isso, detentores da razão, subjugaram os indígenas ignorantes e pagãos toma forma em lendas que os depreciam, como dizer que os mexicas receberam Cortez como deuses pela sua chegada coincidir com a data prevista para o retorno de Quetzacoatl ou com o acobertamento das inúmeras alianças feitas por Cortés com povos rivais dos Mexicas, se aproveitando da rede de relações no próprio mundo pré-colombiano para articular a queda de Tenochtitlán
    – ainda sobre o quesito religioso: Guerra Justa, autorizada pelo Papa ou pelo rei cristão, contra os bárbaros pagãos visando a conquista e a paz. Chegava ao absurdo do representante espanhol, ao chegar em terras americanas, ler um tratado em latim para os indígenas onde exigia incondicional rendição e subserviência ao rei, ao Papa e a fé católica ou sua subjugação seria a força. Obviamente nenhum povo Mexica ou Andino sabia falar latim
    – Genocídio em todas as suas acepções modernas: além de eliminação do povo, eliminação de sua cultura, com a destruição de seus templos e a construção de igrejas sobre suas fundações.
    – Embora tentassem destruir a cultura indígena, os espanhois usaram a rede de tributos e divisões tributárias sobre as terras para estabelecer seu domínio, assim como se valeram dos casamentos com linhagens de famílias importantes para se inserirem na nova sociedade que estava surgindo, reflexo do ideal medieval de cavaleirismo e de benesses pelo serviço de desbravamento do Novo Mundo
    -No quesito doenças: não sei se aconteceu na invasão espanhola, mas os portugueses no Brasil, para esvaziar aldeamentos indígenas e pegarem suas terras, organizavam confraternizações com os índios e os presenteavam, entre outras coisas, com roupas. Roupas usadas por pessoas que tiveram catapora ou varíola, dizimando todo um aldeamento. Pelo menos algumas cepas de sífilis foram o troco dado pelas populações autóctones da América para seus nêmesis europeus
    Dicas de leitura:1- Os Sete Mitos da Conquista Espanhola, do Matthew Restall, que serve exatamente para a desconstrução da imagem dos espanhois cristãos invencíveis em sua missão divinatória de conquista
    2- Leitura mais concisa: o livro de bolso Conquista e Colonização da América Espanhola da série Princípios. Escrito por Jorge Ferreira, meu professor de História do Brasil III em 2016 e organizador de O Brasil Republicano, mas que estudou, em sua graduação, história da América. Bom para professores prepararem aulas sobre o tema já que reúne informações sobre a conquista Inca e Mexica.
    P.S.: Já que também falaram de futebol, outra dica de leitura é uma página no facebook: A Copa do Mundo em 150 dias, especificamente a crônica 116: A redenção silenciosa de Antonio Carbajal (México 0x0 Uruguai – Londres, 1966), texto que navega pelas primeiras participações mexicanas em Mundiais centralizada no folclórico goleiro Carbajal.

  • Gabriel Matias Nogueira do Nascimento disse:

    Saudações cariocas/paraibanas a Matias e Filipe. Me chamo Gabriel Matias, moro no Rio de Janeiro e curso Licenciatura em História na Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 2015. Tive uma matérias apenas que abordou a América Pré-Colombiana lá em 2016, mas foi uma das melhores que tive e é um assunto que desde então sempre me interessou. Aqui mando algumas observações sobre aspectos trazidos por vocês e, com toda a humildade, algumas sugestões de leitura para aprofundamento nesse assunto sensacional. Por favor, mandem abraços para a turma de História UFF 2015.1, em especial pra Eduardo Santiago que agora se encontra em Portugal e que foi quem me apresentou os podcasts (tanto esse quanto o Xadrez) e a Marcelo Viana que foi doutrinado pela minha pessoa a escutar vocês mas que comete o pecado de não escutar o Fronteiras em ordem, se atrapalhando todo com as informações adicionais em episódios posteriores.

    – Os povos Mexicas como povo proeminente no Império devido a sua alta belicosidade, advindo do fato de serem nômades anteriormente e de ocuparem da guerra para conquista de fontes de recursos antes de se assentarem (Templo Mayor em Tenochtitlán e hoje Cidade do México: reconstruído 11 vezes durante os períodos imperiais e que continha, em seu topos, templos de adoração para o Deus da Guerra (Huitzlopochtli) e para Tlaloc, Deus da Agricultura. Aliás, a guerra tinha papel central nessa sociedade, com encenações de batalhas entre os diferentes povos acontecendo sazonalmente, em grandes cerimônias.

    – Toda a retórica de como os espanhois cristãos e, por isso, detentores da razão, subjugaram os indígenas ignorantes e pagãos toma forma em lendas que os depreciam, como dizer que os mexicas receberam Cortez como deuses pela sua chegada coincidir com a data prevista para o retorno de Quetzacoatl ou com o acobertamento das inúmeras alianças feitas por Cortés com povos rivais dos Mexicas, se aproveitando da rede de relações no próprio mundo pré-colombiano para articular a queda de Tenochtitlán

    – ainda sobre o quesito religioso: Guerra Justa, autorizada pelo Papa ou pelo rei cristão, contra os bárbaros pagãos visando a conquista e a paz. Chegava ao absurdo do representante espanhol, ao chegar em terras americanas, ler um tratado em latim para os indígenas onde exigia incondicional rendição e subserviência ao rei, ao Papa e a fé católica ou sua subjugação seria a força. Obviamente nenhum povo Mexica ou Andino sabia falar latim

    – Genocídio em todas as suas acepções modernas: além de eliminação do povo, eliminação de sua cultura, com a destruição de seus templos e a construção de igrejas sobre suas fundações.

    – Embora tentassem destruir a cultura indígena, os espanhois usaram a rede de tributos e divisões tributárias sobre as terras para estabelecer seu domínio, assim como se valeram dos casamentos com linhagens de famílias importantes para se inserirem na nova sociedade que estava surgindo, reflexo do ideal medieval de cavaleirismo e de benesses pelo serviço de desbravamento do Novo Mundo

    -No quesito doenças: não sei se aconteceu na invasão espanhola, mas os portugueses no Brasil, para esvaziar aldeamentos indígenas e pegarem suas terras, organizavam confraternizações com os índios e os presenteavam, entre outras coisas, com roupas. Roupas usadas por pessoas que tiveram catapora ou varíola, dizimando todo um aldeamento. Pelo menos algumas cepas de sífilis foram o troco dado pelas populações autóctones da América para seus nêmesis europeus

    Dicas de leitura:
    1- Os Sete Mitos da Conquista Espanhola, do Matthew Restall, que serve exatamente para a desconstrução da imagem dos espanhois cristãos invencíveis em sua missão divinatória de conquista

    2- Leitura mais concisa: o livro de bolso Conquista e Colonização da América Espanhola da série Princípios. Escrito por Jorge Ferreira, meu professor de História do Brasil III em 2016 e organizador de O Brasil Republicano, mas que estudou, em sua graduação, história da América. Bom para professores prepararem aulas sobre o tema já que reúne informações sobre a conquista Inca e Mexica, no mesmo naipe do História Concisa do México, indicado no programa

    P.S.: Já que também falaram de futebol, outra dica de leitura é uma página no facebook: A Copa do Mundo em 150 Dias, especificamente a crônica 116: A redenção silenciosa de Antonio Carbajal (México 0x0 Uruguai – Londres, 1966), texto que navega pelas primeiras participações mexicanas em Mundiais, centralizada na figura do folclórico goleiro Carbajal.

  • Manoel Salgado disse:

    Se tudo der certo, me mudarei para a Cidade do México em janeiro para fazer um mestrado. Não poderia haver timing melhor para esse programa. Desde já, ansioso para a parte 2. Acompanho religiosamente vários podcasts da casa, mas com certeza o Fronteiras e o Xadrez Verbal são os meus xodós. Saudações Alvirrubras do único Hexa e Campeão do Centenário em Pernambuco, weys!

  • José Carlos Junior disse:

    Gostei muito do programa, vão servir de ajuda para as minhas aulas sobre História da América. A música de encerramento foi legal, porém não sou muito fã de Brujeria.

    Seria bom encerrar a segunda parte com uma música tipicamente mexicana.
    Sugestões:
    Quiero Ver Otra Vez (aquela música do Chaves) e;
    Nieves de Enero, do Chalino Sanchez. Pode ser com um rap também: Kinto Sol – Hecho En Mexico.

    Abraços para vocês.

  • Andrey Henrique disse:

    Hola meus queridos,

    Eu gostei muito dos últimos dois programas sobre o México, um país que eu gosto muito, eu na facu de contabilidade fiz uma revista sobre o México com o meu grupo e eu falei sobre a área esportiva do país.

    e uma curiosidade, numa conversa com uma mexicana que estava em intercambio pelo Brasil, falei que gostaria de ir no México para vistar Cancún e Acapulco por causa do Chaves (Chavo del 8) e ela me contou que este episodio foi uma brincadeira no México que pois ninguém gosta de ir para lá, seria no Brasil uma brincadeira sobre a Praia Grande em São Paulo.

    Um abraço.

    Andrey Henrique, Contador, Sumaré – SP.

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