Contamos com a presença da cosplayer, estudante de física e professora, Bruna Terra. Batemos um papo sobre como os animês e mangás, tratam do imaginário em suas histórias e como isso reflete no processo de masculinidades tóxicas e também, de representatividade feminina.
Uma aula que não é somente para otaku e otomes!
=====================================
Email: oquadronegropodcast@gmail.com
DICAS
Animês e mangás: o mito vivido no imaginário infantil, de Fernanda Silva Noronha
Death Note
Mob Psycho
Pedro Sarmento disse:
Oi gente, estou começando a conhecer o podcast e estou adorando. Parabéns, muito incrível! Estudei o desenho Hora de Aventura no mestrado e doutorado, e fico bem feliz em ouvir a discussão de vocês. Queria só fazer uma colocação: existem, sim, muitas pesquisas relacionadas à desenhos animados e aos animês, mas talvez não sejam tão visíveis, pois lidam com interseções de várias áreas. A Literacia Midiática, Media Literacy, (que trata do uso e crítica sobre o mídia no processo de formação cidadã), por exemplo, trabalha com estes temas desde antes da década de 80. Esta campo é muito forte nos EUA, também nos países nórdicos e na Europa em geral. Na América Latina, a Educomunicação. Esta bem presente em SP. A Educação para os Media em Portugal, que é um subcampo da disciplina Educação para Cidadania. Na perspectiva da Classificação Indicativa, alguns campos do Direito também estudam, mas à vezes, de maneira meio dura, sem muita voz das crianças e adolescentes. Na Inglaterra, o Edutaiment (mistura de educação com entretenimento) é uma outra área forte também. Enfim, acho que por não ser um campo tão definido e existirem diversas frente, às vezes, perde-se visibilidade. Vocês comentaram sobre a importância de desenhos como o Steven Universe. E aqui no Brasil, no Design, estamos vendo muitos artigos tratando do desenho e o relacionando às temáticas LGBT+, ao feminismo dentre outras. Tá tendo repercussão. Grande abraço, e mais uma vez parabéns pelo trabalho!