Simplesmente Fútbol

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Já diria um sábio latino-americano “a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena” e foi seguindo o conselho de Don Ramón que La Celeste encarou a revanche contra La Roja, seus algozes na Copa América, ontem à noite em Montevideo.

Nos últimos dias, boa parte da imprensa chilena insistia na pauta do reencontro entre Edinson Cavani e Gonzalo Jara, após a polêmica dedada deste, deixando o afastamento de Sergio Jadue, mandatário da ANFP, e a extradição de Eugenio Figueiredo, ex-mandamás da AUF, cartolas envolvidos no FIFA Gate, em segundo plano.

Em meio ao morbo criado por ambas as partes, o primeiro sinal de hostilidade dentro de campo foi protagonizado pelos jogadores chilenos, que seguiram cantando enquanto a introdução do hino local era tocada. Seguindo o protocolo, a seleção uruguaia aguardava o cumprimento dos visitantes e neste momento a geradora de imagens focou sua câmera em Cavani esperando a sua reação quando Jara viesse ao seu encontro, mas o camisa 21 frustou aqueles que ansiavam por algo a mais.

Com a bola rolando, os comandados de Jorge Sampaoli tomaram a iniciativa do jogo exigindo bastante do goleiro Fernando Muslera, enquanto Claudio Bravo observava o desenrolar da partida tranquilamente da meta adversária. Contudo, no jogo de nervos o Uruguai foi dominando o Chile e Arturo Vidal foi punido com um cartão amarelo ao cometer sua terceira falta com apenas 15 minutos. Mathias Corujo não deixou por menos e foi amarelado na sequência, igualando os cartões erguidos por Wilmar Roldán.

Mais adiante, Cavani buscou o contato com Jara próximo na intermediária, sofrendo a falta que gerou a primeira confusão da noite, obrigando o árbitro colombiano a advertir Diego Godín –  que desfalca La Celeste diante do Brasil, na 5ª rodada, em março do ano que vem – e Gary Medel, os mais alterados no bate-boca.

Na cobrança, Carlos Sánchez levantou a bola em direção à grande área, sendo rechaçada por Jorge Valdívia e sobrando nos pés de Chiche Corujo que chutou sem direção encontrando Sebastián Coates livre, que apenas ajeitou a bola para o capitão uruguaio dominar e encobrir o seu par chileno. Foi o terceiro gol de Godín nas Eliminatórias, um tento atrás do artilheiro equatoriano Felipe Caicedo.

Ao final do 1º Tempo, os uruguaios levavam vantagem no placar e também no psicológico, visto que Sampaoli estava visivelmente descontrolado, o que gerou uma nova confusão entre os planteis na volta para os vestiários.

Na etapa complementar, o Chile voltou mais organizado exigindo novas intervenções de Muslera, mas o jogo aéreo dos orientales foi decisivo em dois lances, quase na sequência. Em cobrança de falta, Nacho fez o balão atravessar de um costado à outro da cancha, sendo desviado de cabeça por Edi, que subiu sozinho na intermediária, para servir Álvaro Pereira – que acabara de entrar no lugar de Nicolás Lodeiro – que no meio de três defensores chilenos cabeceou sem chances para o Cóndor Chico.

Na sequência, Pato Sánchez alcançou sua terceira assistência no torneio, em cobrança de escanteio, ao encontrar Martín Cáceres na pequena área que também aplicou um TESTAZO para liquidar a partida. E o placar só não foi mais dilatado, pois Claudio Bravo interveio em contra-ataque finalizado por Arévalo Ríos.

Eduardo Vargas e El Mago Valdivia acusaram o golpe – afinal La Roja defendia uma invencibilidade de 11 partidas. O primeiro ao ser substituído por Fabián Orellana, trocou gestos com a parcialidade local que estava na Tribuna América, enquanto que Jorgito foi expulso após o apito final ao reclamar com o árbitro. Em suma, goleada uruguaia dentro e fora de campo, que soube relevar o ocorrido no Estádio Nacional, em junho passado, e se preocupou apenas em jogar bola, ao contrário do chilenos.

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