Dibradoras #61 Aída dos Santos

ASSINE O FEED DAS DIBRADORAS!

Você pode assinar o Feed via RSS  ou ouvir o podcast através do iTunes Player FM.

Uma Baluarte!!!

No podcast especial em comemoração ao Dia da Consciência Negra, falamos com um dos maiores ícones da história do esporte brasileiro: Aída dos Santos, a mulher negra que desafiou os preconceitos para conseguir um histórico quarto lugar no salto em altura na Olimpíada de 1964, aquela em que foi a ÚNICA representante feminina entre os 61 atletas da delegação brasileira.

Sem técnico, sem tênis, sem qualquer apoio, Aída foi desacreditada para os Jogos de Tóquio, torceu o pé na eliminatória e precisou da ajuda do médico cubano da adversária para conseguir competir a final. Saltando 1,74m, ela foi a quarta melhor do mundo na época e deu a melhor resposta que poderia a quem lhe dizia que “lugar de crioula era na cozinha”.

Não foi só isso que Aída enfrentou durante a carreira. Quando começou no esporte, ela gostava de jogar vôlei, mas ouviu de um técnico que esse “não era esporte para negras”.

Quanto mais a desafiavam, mais força tinha, ela nos contou, e foi assim que deixou seu nome na história do esporte brasileiro como a terceira mulher negra a disputar uma Olimpíada – e que sustentou o melhor resultado delas na competição até Jacqueline e Sandra conseguirem o ouro no vôlei de praia em 1996.

Atualmente, aos 79 anos (!!!), Aída ainda joga vôlei e pratica o pentatlo, disputando – e ganhando medalhas – em Mundiais na categoria Master. Tá bom ou querem mais?

 

Posts Relacionados

Dibradoras #46 Caroline Kumahara

ASSINE O FEED DAS DIBRADORAS!

Você pode assinar o Feed via RSS  ou ouvir o podcast através do iTunes Player FM.

~Dibras no ar!

“Bolinha vai pra lá, bolinha vai pra cá…. têêênis de meeeesa!”

Neste podcast, Maiara Beckrich, Renata Mendonça e Roberta Nina receberam Caroline Kumahara, a melhor mesa-tenista brasileira da atualidade.

Carol nos contou como migrou do futsal para o tênis de mesa, ainda criança e nos falou um pouco sobre sua rotina de treinos, seleção brasileira, expectativas para os Jogos do Rio e cobertura da mídia em torno das atletas mulheres. “A gente treina tanto para aparecer com resultados e aí vem a mídia e mostra só o que os homens querem ver. A imprensa só se importa com o que é importante para o público masculino, toda nossa luta não conta”. Caroline também nos falou sobre sua orientação sexual e como faz para ~dibrar o preconceito que existe em torno da causa LGBT.

Destacamos também o último amistoso da seleção feminina de futebol antes dos Jogos Olímpicos, contra a Austrália, sobre a exposição “Futebol nas Olimpíadas” no Museu do Futebol e sobre a passagem da tocha olímpica por São Paulo.

Pode apertar o play!

Posts Relacionados