Um Cruyff, trocentos Dungas

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Uma revista Placar nos anos 90, Os 100 Craques do Século, uma criança, eu. Em primeiro, Pelé, meia-atacante. Em segundo, Maradona, meia. Em terceiro, Cruyff, todas, menos o gol. Não entendi nada.

Morreu o mais inventivo futebolista da história, alguém cuja forma de ver e pensar o jogo – como atleta, treinador ou crítico – foi por vezes um raro respiro em seus pitacos sobre o empobrecido futebol brasileiro.

Eu nunca pagaria uma entrada para assistir a um jogo dessa seleção, falou sobre a equipe de Dunga, em 2010. Olho para esse time e lembro-me de pessoas como Gerson, Tostão, Falcão, Zico ou Sócrates. Agora, só vejo Gilberto, (Felipe) Melo, (Michel) Bastos, Julio Baptista.

O defensor Marinho Peres, parceiro dele no Barcelona, contou certa vez que Cruyff lhe disse: pode subir que eu te cubro. Mas eu sou zagueiro, pô. Pode subir, vai confundir os caras, você sabe jogar na frente também.

Olha o nível. E a gente parece seguir sem entender. Volante moderno, ele foi. Falso nove, ele foi. Falso ponta, também. Box-to-box, tsc, faz tempo. Mas seguimos tratando tudo como o novo, talvez por não o alcançarmos. O meio-campista moderno é o que marca e sai para o jogo. E o Falcão? O ponta moderno precisa voltar e acompanhar o lateral. E o Zagallo? E para todas, todas análises, e o Cruyff?

A obra de holandês é um clássico, e nem o termo Futebol Total colocado à seleção holandesa parece ser suficiente. Um gênio que desfrutou ao máximo as possibilidades da arte, cujo impacto deveria ser irreversível, ainda que, para cada Cruyff, há uma fila de trocentos Dungas. Sigamos.

https://www.youtube.com/watch?v=OrRw9L-l3U0

 

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