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Cidade livre, 2ª Temp. #06 – Segregação e repressão, com Denilson Oliveira e Eveline Duarte

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Bianca Pyl e Luís Brasilino entrevistam o professor de geografia da Uerj e da UFF Denilson Araújo de Oliveira e a articuladora da Agenda Nacional pelo Desencarceramento Eveline Duarte no sexto episódio da segunda temporada da série Cidade livre. Eles escreveram para o livro “Mobilidade antirracista” (https://bit.ly/3uItoOh), que nos inspira nesta temporada, respectivamente, os artigos “Geopolítica da morte: periferias segregadas” e “Mobilidade urbana, encarceramento e violações de direitos: a quem serve que pessoas encarceradas fiquem cada vez mais inacessíveis?”. Conversamos sobre o papel do sistema de Justiça na construção da imagem da população negra como inimiga da sociedade, a dificuldade de acesso às penitenciárias como uma punição extra às pessoas presas e seus familiares, a dimensão geopolítica do racismo, a importância dos transportes no controle dos corpos negros, a construção da indignidade e sua aplicação para justificar a segregação e o extermínio, os impactos da pandemia e alguns caminhos para reverter o quadro atual.

Denilson é professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, professor do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense, coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Geografia Regional da África e da Diáspora (Negra) e integrante do Instituto Búzios.

Mulher negra, periférica e estudante de Direito, Eveline é sobrevivente de situação de rua e familiar de pessoa em situação de privação de liberdade. Ela é fundadora do Coletivo Rosas do Deserto de familiares dos apenados, articuladora da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, membra da Frente de Desencarceramento do Distrito Federal e da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas e articuladora e membra da ONG Tulipas do Cerrado – Rede de Redução de Danos e de profissionais do sexo do Distrito Federal e entorno.

O conto da abertura, e a sua interpretação, é de Meimei Bastos, escritora, poeta, formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB), educadora, atriz e coordenadora do Slam Q’brada.

Ilustração: Juliana Del Lama. Foto: Matheus Alves.

Esta publicação foi realizada com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo e fundos do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e de Desenvolvimento da Alemanha (BMZ). O conteúdo da publicação é responsabilidade exclusiva do Le Monde Diplomatique Brasil e não representa necessariamente a posição da FRL.

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