O podcast de Gerd Wenzel chega hoje com a semifinal do Frankfurt (empate frustrante) e a antepenúltima rodada do campeonato alemão, que pode ser a última favorável ao líder Bayern.
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Paddockast #16 Amamos Senna?
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Trivela #216 Temos Brasileirão!
O Brasileirão mal começou e já temos duas rodadas. Falamos das primeiras impressões dos times neste Brasileiraço-aço-aço. De quebra, tem pitacos sobre Champions League, que teve jogos de ida das semifinais, e sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil. Você está pronto? Vem com a gente e se prepara!
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Cine #140 Borrasca
O Central Cine Brasil desta semana recebeu nos estúdios da Central 3, em São Paulo, o diretor Francisco Garcia, que está entrando em cartaz hoje, 2 de maio, com seu novo longa, Borrasca. O filme é uma adaptação de uma peça de Mário Bortolotto, protagonista da história.
Também trouxemos as últimas do cinema nacional num bom papo diante da nossa produção audiovisual atual.
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Guilhotina #20 – Ludmila Costhek Abilio
Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com Ludmila Costhek Abilio, pesquisadora da Unicamp e que, entre outras linhas de pesquisa, investiga a “Uberização do trabalho: novas formas de controle, gerenciamento e organização do trabalho”. Doutora em Ciências Sociais na Unicamp e pós-doutora na Faculdade de Economia e Administração da USP, ela também é autora do livro “Sem maquiagem: o trabalho de um milhão de revendedoras de cosméticos” (http://bit.ly/sem_maquiagem), fruto de pesquisa realizada entre 2007 e 2011 com trabalhadoras da Natura. Nos últimos anos, Ludmila tem se concentrado nos motofretistas que operam com o aplicativo Loggi, mas suas análises se expandem para os impactos no mundo do trabalho da atuação de outras companhias, como Uber e Airbnb. *Link para entrevista do Passa Palavra com funcionários da Livraria Cultura: http://bit.ly/liv_cultura. E-mail:guilhotina@diplomatique.org.br.
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Baião de Dois #152 Bom pra cachorro
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Beth Carvalho e a bandeira de um Brasil que deu certo
Por Fernando Vives
Elizabeth Santos Leal de Carvalho viveu na contramão do que o Brasil, esse Brasil pessoa jurídica que odeia sua pessoa física, se tornou nos últimos anos, e que de tempos em tempos volta a se tornar. Branca, filha da classe média carioca zona sul (seu pai, um comunista perseguido pela Ditadura), entendeu cedo o tesouro cultural negro que pulsava nos morros a ele se misturou.
Enquanto a elite brasileira novamente tinha sonhos embranquecedores — o samba sempre associado ao vadio, ao preguiçoso — e boicotava possibilidades de ascendência social negra durante o regime militar, Beth Carvalho ajudou a mostrar e consolidar a identidade cultural que tem na negritude um traço dominante e fundamental. Não foi a única nem a primeira a fazer isso, mas foi uma das mais importantes. Apoiou, empoderou e ajudou a consolidar o samba como fenômeno cultural das massas. O samba negro tem uma de suas rainhas branca e essa rainha é Beth Carvalho, e nessa mistura reside o melhor do Brasil.
Seus discos primordiais no início dos anos 1970 contribuíram por colocar Nelson Cavaquinho e Cartola num bastião superior da música brasileira. O primeiro, um tanto esquecido à época, deu a ela a gravação definitiva de Folhas Secas, um clássico cuja melodia vai descendo como folhas caídas de uma mangueira até o chão, e volta a subir como se o vento a levasse, na magistral interpretação de Beth de 1973. O segundo, já nos acréscimos da vida, ouviu “As rosas não falam” na voz dela e a ela denominou como sua intérprete favorita. A benção de Nelson e Cartola a eleva a um bastião superior da música brasileira que muito poucos conseguiram chegar.
Foi Beth quem alçou a nova fase do samba nos anos 80 ao frequentar os pagodes do clube Cacique de Ramos, em Olaria, e bater os pés para que Almir Guineto, Arlindo Cruz, Jorge Aragão e Zeca Pagodinho, entre outros, fossem gravados. O que veio do samba depois disso quase sempre passou pelo legado de Cacique de Ramos.
Em “A velhice da porta-bandeira”, canção de Eduardo Gudin e Paulo Cesar Pinheiro gravada em 1973, Beth Carvalho tem uma de suas magníficas (e um tanto subvalorizada) interpretações. A canção conta a história da porta-bandeira veterana que desiste de desfilar e passa o bastão a outra, e lida com o turbilhão emocional de ser substituída e esquecida pelo público. Mas, na hora do desfile, supera o momento e aplaude sua sucessora. A passagem está feita. A bandeira de Beth Carvalho é, através do samba, a do Brasil mestiço e orgulhoso de sua cultura popular, vasta como poucas no mundo. Bandeira que sua Estação Primeira de Mangueira historicamente defendeu no desfile campeão da Sapucaí deste louco ano de 2019, celebrando o Brasil que as elites querem ver embaixo do tapete. Uma bandeira que todos nós deveríamos lutar.
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Paddockast #157
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NBA das Mina #30 Finais ou finais ou de Conferência?
Os playoffs começam e mais parece que as cortinas do espetáculo se levantam. A primeira rodada já nos trouxe jogos incríveis e atuações sensacionais, mas as semifinais, ah, as semifinais! Os confrontos entre Bucks e Celtics no lado Leste e Warriors e Rockets no Oeste são tidos como as finais antecipadas e temos motivos para acreditar que essas duas séries têm tudo para pegar fogo. Jogadores no modo playoff, clutchs e arbitragens polêmicas dão o tempero. E nós não poderíamos deixar de falar desse espetáculo.
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Thunder #233 Orquestra Jabaquara
Caaara… Que banda legal! Uma engenharia monstra de nossos bravos roadies fez caber uma orquestra dentro de um estúdio modesto como o nosso. E que som fizeram! Se não conhece ainda, tenha a fineza de conhecer a Orquestra Jabaquara: como se uniram, como ensaiam, como criam, e como fazem somzaço ao vivo!
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Mesa Oval #151
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SDT Na Bancada #22 El Sevilla No Se Vende!
A nossa caravana sacou o passaporte da mochila e rumou para o sul da Espanha, onde parou NA BANCADA do estádio Ramón Sanchez Piszjuán, na principal cidade andaluz.
Foi lá, no bairro do Nervión, que a mobilização dos torcedores do Sevilla Fútbol Club chamou a nossa atenção: com o mote El Sevilla No Se Vende que membros do coletivo ultra Biris Norte se juntaram ao grupo Accionistas Unidos SFC e mobilizaram a afición sevillista contra a aquisição do clube por investidores estrangeiros.
Conversamos com Moisés Sampedro Contreras, presidente da AUSFC, para entender como se dá a transformação dos clubes espanhóis em empresas nos anos 1990, e as táticas elaboradas por torcedores e acionistas de base para proteger o patrimônio centenário construído pela paixão dos blanquirrojos.