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Narrativas #13 Feiras e eventos literários

O mercado editorial tem vivido um aumento no seu calendário de eventos. Feiras de publicações independentes, encontros organizados por editoras, festas internacionais, sem contar com as já tradicionais bienais e salões do livro. O leitor, que antes apenas comprava seus livros nas grandes redes de livrarias, hoje quer estar próximo de seus escritores preferidos e participar mais desse universo. 

Feiras e eventos literários são temas do novo episódio do Narrativas, o podcast da CARAMBAIA. Com a participação de Cecilia Arbolave, Mauro Munhoz e Rita Mattar.

Cecilia Arbolave é jornalista argentina. É sócia da editora Lote 42 que produz, com João Varella, as feiras Miolo(s), na Biblioteca Mário de Andrade, Tinta Fresca, no Espaço Cultural Porto Seguro, e Printa-feira, no Sesc 24 de Maio, todas voltadas para impressos e publicações independentes.

Mauro Munhoz é o fundador da maior festa literária do país, a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). Criada em 2003, a festa já trouxe autores mundialmente conhecidos, como Amos Oz, Jhumpa Lahiri, Margaret Atwood, Emmanuel Carrère, entre outros. No bate-papo, gravado em São Paulo, no estúdio da Central3, Mauro fala sobre a importância do festival no espaço urbano e como contribuiu para a melhoria da infraestrutura da cidade. A Flip é um berço de novos eventos; tanto é que a programação paralela, que acontece simultaneamente ao festival, tem crescido significativamente nos últimos anos. 

Rita Mattar é editora e foi responsável pela venda do catálogo brasileiro da Companhia das Letras no exterior. Atualmente é editora do selo Três Estrelas, parte do Grupo Folha, e trabalha com aquisição de direitos e prospecção de conteúdo para a produtora de cinema RT Features. Rita traz para a conversa sua experiência em feiras de vendas de direitos autorais. As feiras de Londres e Frankfurt, as principais desse calendário, têm dividido espaço com novos encontros internacionais como os de Guadalajara e Buenos Aires. 

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Guilhotina #19 – Vinicius Valle

Cristiano Navarro e Luís Brasilino recebem o cientista político Vinicius Valle para falar sobre sua tese de doutorado “Religião, lulismo e voto: a atuação política de uma Assembleia de Deus e seus fiéis em São Paulo – 2014-2016”. Mestre e doutor pela USP, ele acompanhou de dentro o processo de transformação que levou, ao longo dos anos 2010, um segmento lulista transformar-se em bolsonarista. Passando pelos protestos de Junho de 2013 e pelo impeachment de 2016, o que levou a isso? Também conversamos sobre o conservadorismo dos evangélicos, especialmente no que diz respeito à homofobia, o papel da igreja enquanto partido, as expectativas dos fiéis em torno do governo Bolsonaro e muito mais. Para mais informações sobre a tese, acesse http://bit.ly/religião-lulismo-voto. E-mail: guilhotina@diplomatique.org.br.

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Viajando em Canções

Por Luiz Felipe de Carvalho

Viajar. O momento em que deixamos pra trás tudo que é conhecido e certo e nos entregamos ao que o mundo tem a nos oferecer. O momento em que podemos usar a melhor versão de nós mesmos e, por conseguinte, da humanidade: a curiosidade, a alegria, o desprendimento, a celebração do que nos é diferente, a assimilação de outras culturas, outros fazeres, outras vidas. Mais importante ainda, o momento em que podemos chegar perto da definição da palavra liberdade, tão maltratada em nossas vidas cotidianas.

Acabo de voltar de uma viagem, acho que dá pra notar. E relendo o parágrafo acima, percebo que não chego nem perto de descrever o que significa realmente viajar para mim. Por isso, para essa primeira coluna após retornar, resolvi pesquisar como músicos e compositores descreveram esse momento. A pesquisa não foi feita com o auxílio do hegemônico método de se fazer pesquisas atualmente, aquele amiguinho de seis letras coloridas, e sim escarafunchando minha memória e, claro, minha coleção de CDs. Espero ter conseguido um bom panorama, ainda que obviamente incompleto, de canções de viagem.

(Todas as músicas em inglês tem a tradução feita por mim nos comentários do YouTube)

1 – Run Baby Run – Artista: Sheryl Crow – Composição: Bill Bottrell/David Baerwald/Sheryl Crow – Álbum: Tuesday Night Music Club (1993)

Adoro os dois primeiros versos (“Ela nasceu em novembro de 1963/No dia em que Aldous Huxley morreu”), mas o que importa dentro do tema proposto é o espírito livre da personagem central, sua vocação para partir, aquela chama que a faz simplesmente querer correr e correr, e olhar “esperançosa pela janela”, sem criar raízes, “indo embora antes que eles possam dizer até logo”.

Aqui temos um casal fazendo planos de viajar juntos, mas com alguns problemas ainda impedindo que isso aconteça de fato. Então o refrão fala tudo aquilo que uma viagem traz, e que o personagem principal está precisando – e que todos nós precisamos em algum momento. É o resumo, em poucos versos, do bem que uma viagem pode fazer.

2 – Asleep on a Sunbeam – Artista: Belle & Sebastian – Composição: Belle & Sebastian – Álbum: Dear Catastrophe Waitress (2003)

3 – De Teresina a São Luís – Artista: Luiz Gonzaga – Composição: João do Vale/Helena Gonzaga Álbum: Ô Véio Macho (1962)

Creditada a João do Vale (autor de clássicos como “Carcará” e “Pisa na fulô”) e Helena Gonzaga, esposa de Luiz Gonzaga, a canção, segundo o Dicionário Cravo Albin da MPB, é na verdade de Luiz e João, que eram de editoras diferentes e por isso não podiam assinar juntos a composição. Curiosidade à parte, trata-se do relato de uma viagem de trem bastante peculiar pelo sertão nordestino, entre a capital piauiense e a capital maranhense, citando os nomes das cidades no caminho. Eu e minha namorada fizemos essa viagem (de ônibus) em 2010, e dentre as particularidades descritas na letra podemos atestar que a venda de comida aos passageiros continuava a todo vapor!

4 – Trem das Cores – Artista: Caetano Veloso – Composição: Caetano Veloso – Álbum: Cores, Nomes (1982)

No encarte do disco, ao lado do nome da canção, está escrito entre parênteses “para Sônia”. O sobrenome da moça é Braga, e na miríade de cores descritas com absurda poesia por Caetano, estão os “lábios cor de açaí”, o “mel desses olhos luz” e o “cabelo preto, explícito objeto” da moça. Se na faixa anterior a viagem era bem real, aqui o trem de Caetano vê paisagens e cores que passam pelo filtro da paixão, e deixam tudo mais bonito. Eu até hoje me impressiono por não haver um único verso fora do lugar. O clipe que escolhi para linkar tem a seguinte descrição: “clipe produzido e editado com finalidades pedagógicas: análise dos mecanismos de descrição dinâmica e das figuras de linguagem encontradas na composição de Caetano Veloso-Trem das cores”

5 – Peão de Trecho – Artista: Zé Geraldo – Composição: Zé Geraldo – Álbum: Viagens & Versos (1990)

Desse disco foi difícil escolher uma só, porque é praticamente um álbum conceitual sobre viagem, como o nome indica. Entre as canções sobre o tema o ponto de vista de um caminhoneiro, viajante por profissão, é o mais comum. É o que acontece nessa faixa, que tem o inspirador refrão “Uma parte do mundo é nossa morada/A outra parte é nosso quintal”. Difícil resistir ao chamado, que de certa maneira lembra Lennon falando de um mundo sem fronteiras. Sim, é tudo nosso, da humanidade, e faz pensar sobre como certas noções de patriotismo e xenofobia são ridículas.

6 – Uma Nova Cidade – Artista: Oswaldo Montenegro – Composição: Mongol – Álbum: Estrada Nova (2002)

Até agora muita alegria, muita festa, então é hora do Oswaldo mostrar que não é só isso, que viajar também tem um componente de dor. Interpretando a canção de seu parceiro Mongol (também autor de “Agonia”), Oswaldo fala sobre a saudade que fica de um lugar que não é nosso, e também da “dor e o prazer de inventar toda felicidade”, algo inerente a qualquer viagem. Não estamos na zona de conforto, não temos nossa casa, nossos amigos, estamos inventando uma nova vida, nem que seja por alguns dias.

7 – Minas Gerais – Artista: O Terno – Composição: Tim Bernardes – Álbum: Melhor Do Que Parece (2016)

Sem tirar o pezinho de Minas vem esse relato afetivo sobre o estado mais afetivo do Brasil. Tim Bernardes é jovem, e fala sobre estar no carro com seus amigos, sobre tomar cachaça, mas também fala sobre montanhas, pão e café, e sobre envelhecer em Minas, sobre ser o lugar que ele quer estar no fim da vida. Aqui também temos bastante da dor presente na canção anterior. Tim tem esse talento pra melancolia, e suas canções emotivas para mim são melhores do que as cerebrais, onde ele às vezes me soa um pouco cínico.

8 – Coração de Todo Mundo – Artista: Oswaldo Montenegro – Composição: Raimundo Costa/Oswaldo Montenegro – Álbum – Oswaldo Montenegro (1990)

Tem explicação o fato de Oswaldo ser o único agraciado com duas canções nesse pequeno compêndio: as duas me vieram à memória como obrigatórias durante meu “escarafunchamento” da memória. Desde pequeno adoro o arranjo dessa música, que me trazia uma sensação de mistério e exotismo, e sua letra que é uma volta ao mundo, com citações à diversos países.

9 – Cavalo Bravo – Artista: Renato Teixeira – Composição: Renato Teixeira – Álbum: Amora (1979)

Infelizmente a discografia do Renato é difícil de ser encontrada em CD. Então eu tenho cá uma coletânea do artista que contém essa música. Mas eu sempre pulava essa faixa. Achava chata. Até que em viagens de carro com minha namorada, descobri que ela adorava, e sempre botava o volume no talo para ouvi-la. Aos poucos eu comecei a perceber que idiota eu era. A metáfora do animal selvagem para falar sobre a necessidade humana de viajar é perfeita, e a música, com sua flauta introdutória e seu clima de aventura proibida, é perfeita pra qualquer estradeiro que se preze: “e lá vou eu mundo afora/Montado em meu próprio dorso”.

10 – Missões Naturais – Artista: Almir Sater – Composição: Almir Sater/Renato Teixeira – Álbum: Cria (1986)

Embora sejam amigos, acho que Almir iria se magoar se não estivesse nessa lista depois de seu parceiro entrar. Mas ele não correu esse risco, já que não dava pra deixar de fora uma canção com versos como “eu aprendi a ver esse mundo/Com meu olhar mais profundo/Que é o olhar mais vagabundo”. A letra fala sobre a vida na estrada, com “Paraná, Goiás, Minas Gerais e Maranhão”, falando sobre a sina de todo artista popular. Em resumo: “Só o aventureiro é capaz/De partir e não voltar mais”.

11 – Out on the road – Artista: Norah Jones – Composição: Norah Jones/Brian Burton – Álbum: Little Broken Hearts (2012)

Viajar às vezes é uma maneira de mudar algo que não anda muito bem. A estrada tem esse poder transformador. É o que Norah Jones retrata aqui, uma viagem que acontece por um extrema necessidade de que certas coisas mudem. Ao partir não se sabe exatamente como essa mudança vai ocorrer – e existe até mesmo a possibilidade de que se perceba que não há nada pra mudar. Mas é uma consciência que só a poeira pode trazer.

12 – California – Artista: Joni Mitchell – Composição: Joni Mitchell – Álbum: Blue (1971)

Nenhuma lei proíbe estar viajando e sentir saudades de casa. O título dessa canção de Joni Mitchell não é do lugar que ela está visitando, mas sim do lugar que ela sente falta enquanto está fora. E quando Joni Mitchell está sentindo aquele banzo, a única certeza que temos é que virá poesia daí.

13 – La Luna de Rasquí – Artista: Jorge Drexler – Composição: Jorge Drexler – Álbum: Bailar En La Cueva (2014)

Mesmo que o espanhol não fosse uma língua parecida com a nossa e não pudéssemos entender patavina do que diz Jorge Drexler nessa canção, a gente se sentiria exatamente onde ele quer que nos sintamos: em uma praia no Caribe. O idílio por excelência: areia branca, mar e lua. É disso que trata a letra (mas nem precisava). Rasquí é uma ilha do arquipélago de Los Roques, na Venezuela. E a lua de lá diz a Jorge que “a dor não chega até aqui”. A gente já viu que até chega. Mas às vezes parece mesmo que não.

https://www.youtube.com/watch?v=OZFuyJC4YJs

14 – Jardim do Edén – Artista: Marcelo Jeneci – Composição: Marcelo Jeneci/Arnaldo Antunes/Betão Aguiar – Álbum: Feito Pra Acabar (2010)

Continuando na pegada caribenha, dessa vez um Caribe brasileiro, pensado por Jeneci com Arnaldo Antunes e Betão Aguiar, e cantada por Laura Lavieri, que sempre dá um toque feminino nos álbuns de Jeneci. Aqui estamos no terreno da abstração, um lugar imaginado como perfeito, como uma “Xanadu, Xangri-lá, Jardim do Edén, Paraisópolis”. Uma praia sempre é a representação mais bem acabada do paraíso, com “um coqueiro aqui, um coqueiro lá”.

15 – Carro de Boi – Artista: Milton Nascimento – Composição: Maurício Tapajós/Cacaso – Álbum: Geraes (1976)

O meio de transporte utilizado não importa tanto quando a vontade é de sair. Pode ser até um carro de boi. Milton canta sobre uma viagem que não tem volta, onde a “estrada só me leva, só me leva, nunca mais me traz”. A jornada pode trazer autoconhecimento e ajudar a descobrir onde a essência se perdeu. E se for pra sempre, que assim seja: “barro, pedra, pó e nunca mais”.

16 – Santorini Blues – Artista: Paralamas do Sucesso – Composição: Herbert Vianna – Álbum: Hey Na Na (1998)

Herbert faz uma ode a um lugar específico, a ilha grega de Santorini, e com o prisma da nostalgia, que sempre deixa tudo mais bonito. Herbert fala à sua filha Hope Izabel, e diz que “nossos dias de sol eram assim”, mostrando que fala de algo que já passou. É algo curioso sobre as viagens: mesmo que o durante traga perrengues e momentos não tão bons, a memória é sempre perfeita, e mesmo as partes ruins se transformam em poesia.

17 – Meu Balão Vai Voar – Artista: Siba – Composição: Siba – Álbum: De Baile Solto (2015)

Poderia ser monótona. Melodia repetida infinitamente em estrofes de três versos. Mas a melodia é boa e os versos, melhores ainda. “Vambora olhar pra frente, o dia é claro/Depois que eu saio eu não paro/Nem pro trem passar” e “A folha carregada pelo vento/Não desperdiça o momento/Faz balé no ar” são apenas bons exemplos entre as dezesseis estrofes, quase todas falando sobre o ato de viajar, partir, arribar, desembestar. E ainda tem o hilariante diálogo depois da estrofe número onze, que me faz rir a cada audição.

18 – Graceland – Artista: Paul Simon – Composição: Paul Simon – Álbum: Graceland (1986)

Para gravar esse álbum, Paul Simon fez algumas bases instrumentais na África do Sul. Ao voltar para os Estados Unidos ele começou a colocar as letras nessas bases. Para esta canção, que lembrava um country acelerado meio Johnny Cash, ele só conseguia falar de Graceland (a famosa casa de Elvis Presley em Memphis). Ele achava que falar sobre aquilo não tinha nada a ver com o álbum que só tinha músicos africanos, e tentou criar outra letra, mas não conseguiu. Então pensou “talvez eu precise ir até Graceland”. E assim o fez. A letra fala exatamente desta viagem, mas também pode ser lida como uma viagem para um lugar mágico (Graceland pode ser traduzido como Terra da Graça). Mais um detalhe “mágico”: quem faz os vocais de apoio são ninguém menos do que os Everly Brothers,

19 – Traveling Light – Artista: Leonard Cohen – Composição: Leonard Cohen/Patrick Leonar/Adam Cohen – Álbum: You Want It Darker (2016)

Leonard Cohen estava no fim da vida, e fez um disco inteiro praticamente sobre isso (ele morreu no mesmo ano do lançamento do disco). Nesta letra a metáfora é a viagem final, e é preciso um artista corajoso para escrever sobre a própria morte. Apesar de melancólica, há poesia nessa jornada derradeira – ao menos quando se trata de Leonard Cohen.

20 – Wind In Our Sail – Artista: Weezer – Composição: Rivers Cuomo – Álbum: Weezer (The White Album, 2016)

Só pro número ficar redondo e pra finalizar com mais energia e pulsar de vida. Uma viagem de barco a vela com o pessoal do Weezer, com direito à citação à viagem de Charles Darwin com seu barco Beagle, no ensolarado e cativante refrão.

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Dibradoras #140 Carol Gattaz

Aos 37 anos, Carol Gattaz está voando em quadra e sonhando com 2020! A meio-de-rede disputa o título da Superliga defendendo o do Itambé/Minas contra o Praia Clube e não esconde a vontade de defender a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Aos 17 anos, Carol já disputava sua primeira Superliga, pelo São Caetano (SP). Chegou à seleção brasileira juvenil e, aos 22, com seu 1,92m, estreava na adulta. Foi duas vezes vice-campeã mundial, cinco vezes campeã do Grand Prix e três vezes campeã da Superliga.

“Defendi a seleção em dois ciclos olímpicos, mas acabei ficando fora da competição por opção da comissão técnica. Hoje preciso de um cuidado maior com meu corpo, não posso sacrificar a atleta Carol somente pela seleção, mas se tiver uma vaga no time brasileiro pra mim, eu jogo pela seleção em uma Olimpíada. É meu sonho”, afirmou.

Carol comentou sobre as últimas dispensas que a equipe de Zé Roberto enfrentou e acredita que algumas delas envolvem lesões e preparo físico, mas não compreende as outras baixas. “Acho que a nova geração não é mais tão comprometida com a seleção como a gente era no passado. Elas valorizam muito os contratos com os clube, mas não tem aquele sonho de representar o Brasil como a gente tinha lá atrás. É preciso entender o que acontece”, revelou.

Papo bacana entre um treino e outro, às vésperas da final da Superliga de Vôlei!

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Na Era do Garrafão #20 O esquadrão da Ponte Preta

No vigésimo episódio do Na Era do Garrafão, Renan Ronchi e Vitor Camargo voltam a receber a ex-jogadora campeã mundial Helen Luz para falar de um dos maiores times da história do basquete brasileiro – o incrível esquadrão da Ponte Preta, projeto que reuniu pela primeira (e única) vez Magic Paula e Hortência no mesmo clube e ganhou tudo que disputou, inclusive dois mundiais de clubes. Como era a dinâmica desse grupo? Qual sua importância para o título mundial da seleção brasileira de 94? Qual legado essa equipe deixou para o basquete brasileiro? Tudo isso e muito mais!

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Quadro Negro #12 Os Professores e a Reforma da Previdência

Processando o ideal utópico de uma aposentadoria, recebemos neste episódio a querida presença de Camila Ikuta, socióloga e técnica do DIEESE.

A partir dos estudos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Camila deu uma aula para mostrar como a Reforma da Previdência proposta por esse governo é um ataque aos trabalhadores no Brasil.

Com medidas nefastas e irresponsáveis, a PEC 6/2019 representa uma afronta à aposentadoria dos professores. Diante de uma realidade cada vez mais catastrófica é necessário ouvir essa aula e espalhar os apontamentos aqui colocados.

Se o governo tenta censurar informações sobre a Reforma, nós abrimos os microfones para que as dúvidas sejam esclarecidas e nossa oposição à PEC se faça cada dia mais forte.

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Email: oquadronegropodcast@gmail.com

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Calculadora DIEESE – Calcule quanto tempo você levará para se aposentar

Cartilha fala sobre Reforma da Previdência, Trabalhista e Dívida Pública

Estudo Técnico da Reforma da Previdência (DIEESE)

Las preocupantes cifras de mal envejecer

Mayores de 80 años tienen la tasa de suicidio más alta del país

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NBA das Mina #29 Subestimados? Só até os playoffs

Nós amamos os playoffs, essa é uma verdade. A atmosfera do jogo muda e agora é todo mundo mostrando tudo que tem para avançar para a próxima fase.

Mas vocês já pararam para notar que os melhores embates dessa primeira fase estão sendo protagonizados por nomes que não estão nos holofotes da NBA todos os dias?

Ou que até estão, mas são subestimados demais para que de fato, nós possamos prestar atenção?

Lou Williams e a virada histórica de 31 pts em cima do Golden State Warriors, Enes Kanter que até então estava de molho no Knicks protagonizando belíssimos jogos do Blazers, Derrick White com +30 pts em jogo que manteve a série do Spurs viva até aqui.

Você falou sobre esses jogadores durante a temporada regular? Talvez não, mas estaremos aqui pra te contar um pouquinho sobre eles.

Tem mais algum jogador que você considera subestimado e que está dando show nessa pós-temporada? Conta pra gente! Nesta edição
Host: Sabrina Araújo – @sabsdenada Ágata Máximo – @agatamaximo  
Caroline Carmo  – @carolinescarmo

Para dúvidas, sugestões, críticas ou elogios (que amamos), vocês nos encontram também em nossas redes sociais ou pelo nbadasmina@gmail.com.
Twitter: @podnbadasmina
Instagram: @nbadasminapod
Blog: nbadasmina.wordpress.com

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Playbook #55 – O que você precisa saber sobre o Draft 2019

É a partir do Draft que o cheirinho da temporada começa a ser sentido na NFL. Setembro ainda está longe, mas sempre chega. E a edição 55 do Playbook está no ar em de uma maneira mais “pocket show”. Rafael Belattini e Conrado Giulietti trazem um resumo do que deve rolar nas escolhas das franquias e qual impacto delas para o que vem por aí.
Kyler Murray é o nome deste ano. E ele está envolvido em muitas discussões, como sua altura e a quase ida para o beisebol. 

Claro que o Draft foi devidamente explicado, “traduzindo o jogo”, como é característica deste podcast, entrando em seu quarto ano de existência. Vida longa ao Playbook e bom episódio para você!

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Thunder #232 Jonas Sá

Ele veio direto do RJ para falar com o Thunder. E fez música ao vivo, falou da carreira, dos sucessos, dos processos criativos, da agenda de shows… Música é com Thunder, e o Jonas Sá sabe das coisas!

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Baião de Dois #151 – Campeões Estaduais

Nossos cabras celebraram campeões estaduais do Nordeste: Bahia, Botafogo-PB, CSA, Fortaleza, Frei Paulistano e Sport estão com as suas torcidas em festa.

Também houve momento para, mais uma vez, lamentar a truculência da PM pernambucana e a covardia de parte da torcida do Náutico em espancar um torcedor símbolo do Sport e o seu tutor. Previsões para os nordestinos nas séries A e B do Brasileirão e a Copa do Brasil fecham esta edição. Ouça e compartilhe!

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Botão #175 As Europas de Love e Fabuloso

Vagner Love e Luis Fabiano se despediram do futebol brasileiro no mesmo jogo, um Palmeiras 2×1 São Paulo quente, com protestos de torcidas e muita diferença entre os centroavantes: um virou vilão, o outro saiu como herói.

Eles jogaram juntos, e ganharam, a Copa América, e partiram para suas jornadas vitoriosas no continente europeu. Iamin e Paulo Jr contam aqui como foram as passagens de Love pelo CSKA e Fabiano pelo Sevilla. Na história, 3 Copas da Uefa, um Kia Joorabchian, uma Copa do Mundo no horizonte e muito, muito gol.

No ar!

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