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Quadro Negro #06

Na segunda parte deste programa sem fim, recebemos a presença do geografo e professor Danilo Heitor (o Mandioca). Conversamos sobre os reflexos de um governo autoritário na sala de aula. Sobre atividades que provocam questionamentos ao cotidiano da escola. E nesse papo, também abordamos questões como masculinidade frágil, construção de uma comunicação entre professor e alunos e muito mais.

Foi um papo aberto e sincero. Esperamos que todos aproveitem!

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Email: oquadronegropodcast@gmail.com

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ZAL #06 Drogas, biopolítica e antiproibicionismo

A sexta edição do Zona Autônoma Literária trata das drogas, tema caro aos nossos ouvintes, e central em questão na saúde e no encarceramento em massa. Enquanto o mundo vem liberalizando e vendo outras formas de lidar com a fracassada “guerra as drogas”, como é o caso de Portugal, Canada, Uruguai e alguns estados dos EUA como o Colorado, o Brasil deve retroceder ainda mais com um governo Bolsonaro.

Para o debate, convidamos Henrique Carneiro, professor de história da USP que está lançando esse mês o livro ”Drogas: a história do proibicionismo”, e prefaciou o livro “Como esmagar o Fascismo”, de Leon Trotsky, lançado mês passado; Robertinha, militante do coletivo DAR, do bloco feminista da marcha da maconha e da Craco Resiste, e que fez mestrado, na perspectiva antropológica, sobre as resistências da Cracolândia onde atua há mais de 5 anos; e Wim Wander, doutorando em ciências sociais (antropologia) pela PUC-SP, pesquisador no Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip) e acolhedor no programa de atendimento ao dependente (Proad-Unifesp).

O programa contou com apresentação de Paulo Junior e condução de Cauê Ameni, além de participação e leituras de Rafael Limongelli e Michelle Coelho.

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Judão #146 O começo do fim da internet

Semana de PAUTA LIVRE no ASTERISCO, trouxemos uma pessoa que chegou na internet quando tudo era mato. Cris Dias, do B9 e da Ampère, primeiro Brasileiro a publicar sabedoria no Twitter, veio conversar com a gente sobre o tal do Artigo 13, expectativas sobre internet, live action, a moda do AHEGAO, podcasts e muitas coisinhas mais — incluindo os melhores e mais abalizados comentários sobre os trailers de Capitã Marvel e Vingadores 4!

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It’s Time #106

A equipe do MMA Brasil tratou dos três grandes eventos que ocuparam o último final de semana. Além da grande luta entre os pesos pesados no Boxe, envolvendo Deontay Wilder e Tyson Fury, também analisou os principais combates dos dois eventos da maior organização de artes marciais mistas: O TUF 28 Finale e o UFC Adelaide.

No evento que marcou a final do TUF entre Robert Whittaker e Kelvin Gastelum,  demos destaque para a luta dos meios-medios Rafael dos Anjos e Kamaru Usman, que solidificou o nigeriano na elite da divisão, a final do peso-pesado e também a ótima vitória de Pedro Munhoz.

Já no evento da madrugada do sábado para o domingo, que aconteceu na Austrália, Bruno Sader, Diego Tintim e Thiago Kuhl trataram da vitória de Júnior Cigano sobre Tai Tuivasa e da boa atuação de Maurício Shogun contra Tyson Pedro.

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Zé no Rádio #78

O Zé no Rádio desta semana, em 3 de dezembro, fez um balanço do Campeonato Brasileiro, com as seleções eleitas, a comemoração do Palmeiras e os rebaixados da última rodada, América e Sport. Vem com a gente!

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Xadrez Verbal #167 Prévia do G-20

Recebemos Jefferson Nascimento, especialista em Direitos Humanos e direito internacional, para comentar a visita da CIDH ao Brasil, que ocorreu no início do mês. Também comentamos as últimas notícias relacionadas à nossa política externa e aproveitamos para visitar nossa vizinhança latino-americana.

Principalmente a Argentina, que recebe o G20 neste final de semana, com as principais lideranças internacionais. Como está o clima? O que podemos esperar? E damos também um pequeno resumo nas notícias dos demais países participantes.

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Lado B #86 – Cyro Garcia

Contra burguês, Lado B 86! Recebemos um dos fundadores do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Cyro Garcia, para uma análise da conjuntura da luta de classes no Brasil, o desafio na organização dos trabalhadores, e, claro, a prisão do governador Luiz Fernando Pezão, em mais um ato da Lava Jato no Rio de Janeiro. Play!

Música de Encerramento: Credo – Milton Nascimento e Fernando Brant. Interpretada por músicos mineiros pela democracia e liberdade do nosso povo.

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Ai! Piei!

Por Luiz Felipe de Carvalho

Mesmo quem não é muito ligado em cervejas já deve ter notado que o Brasil vive um crescimento dos produtos considerados “premium”, ou “artesanais”, ou qualquer outra palavra que descreva uma cerveja diferenciada. Muitos novos estilos apareceram nas prateleiras nos últimos anos, e talvez o o que mais tenha caídos nas graças dos brasileiros seja a famosa IPA. Para quem ainda não sabe, IPA é abreviação de India Pale Ale, um tipo de cerveja que, ao contrário do que se pode inferir pelo nome, foi criado na Inglaterra. Resumidamente: é uma cerveja com uma carga de lúpulos mais alta e, consequentemente, com mais amargor do que as tradicionais.

Entre os profissionais da cerveja (sommeliers, mestres-cervejeiros, jornalistas e conhecedores em geral) é comum vermos ela ser referida como “ai pi ei”, que é como se pronuncia cada uma das letrinhas em inglês. Existem excelentes argumentos para defender essa pronúncia aqui no Brasil, e eu respeito (quase) todos eles, mas minha opinião é que deveríamos adotar “ipa”, assim como se lê mesmo. Abaixo defenderei minha tese com cinco razões básicas que me fazem pensar assim.

1 – Mais fácil de falar

Sim, parece um motivo besta – e é mesmo. Mas é inegável que gastamos menos energia para falar “ipa” do que para falar “ai pi ei”. Não há controvérsias aqui. Faça o teste aí na sua casa (mas antes veja se não tem ninguém por perto, podem pensar que enlouqueceste).

2 – Estamos no Brasil, e as três letras juntas formam “ipa”

Não, longe de mim qualquer xenofobismo. Mas pense se americanos, alemães ou ingleses fariam qualquer tipo de concessão à sua maneira de falar caso lhes aparecesse pela frente alguma sigla ou palavra em português. Obviamente que eles trariam isso para a sua língua. Normal. Natural. Por qual razão haveríamos de fazer diferente? Quando algum profissional da cerveja brasileiro viaja, é dever dele estudar como as pessoas se referem aos termos cervejeiros naquele país. Exemplo: se convencionou chamar as cervejas de alta fermentação de “ales” e as cervejas de baixa fermentação de “lagers”. Mas segundo o BJCP (Beer Judge Certification Program, uma das mais respeitadas organizações do meio cervejeiro), na Alemanha e outros países essa distinção não existe, e o mais comum é usar “top-fermenting” (alta fermentação) e “bottom-fermenting” (baixa fermentação). Então se alguém viaja pra lá precisa saber que não adianta falar de “ales” e “lagers” para se referir ao tipo de fermentação. Do mesmo modo, se algum cervejeiro estrangeiro vem para cá, é dever dele saber que aqui a maioria da população se refere às “ai pi eis” como “ipas”. E o jogo segue, ninguém vai morrer por isso, o Brasil não vai virar motivo de chacota (há outras razões bem mais eloquentes para isso).

(peço um aparte ao meretíssimo para um parêntesis um pouco comprido, mas que se refere ao mesmo tema. É que eu acho que o mesmo raciocínio se aplica ao uso do termo “chopp” para se referir à cerveja servida em torneira. Pouco importa que inicialmente o termo se referia a uma unidade de medida alemã, usada por imigrantes daquele país, e que depois acabou se tornando sinônimo de cerveja não engarrafada. Hoje já é um substantivo usado por quase todo brasileiro, então quem vier para cá é bom saber que “aqueles malucos do Brasil chamam de chopp a cerveja on tap, servida em barris”. Nem toda jabuticaba brasileira é necessariamente ruim. Às vezes elas nos dão identidade e nos fazem ser quem somos, além de trazerem detalhes de nossa história)

3 – Já está estabelecido

Creio que a maioria dos brasileiros já se referere à IPA como “ipa” e não como “ai pi ei”. Tentar mudar isso agora seria trabalhoso e contraproducente.

4 – Criatividade nos nomes

Esse é um dos meus motivos preferidos: os trocadilhos que as cervejarias fazem com a palavra “ipa”. Convenhamos, difícil fazer um trocadilho com “ai pi ei”. Sei lá, talvez se colocassem o desenho de um pintinho machucado com um balãozinho daqueles de diálogo de quadrinhos dizendo “Ai! piei!” (doeu na alma, eu sei, perdão). Já com a palavra “ipa” é muito mais fácil, e os exemplos são vários. Cito alguns: “MaracujIPA” (da Invicta), “JabutIPA” (da Ambev), “Olívia IPAlito” (da Suméria), “IPA IPA Urra!” (da Cambuquira), “RIPA na Chulipa” (da Saint Beer), “IPA nema” (da 3Cariocas), entre outras várias que devem existir por aí e eu nem sei. Sabe alguma?

5 – Evitar distância entre profissionais e consumidores

Se tem uma coisa que eu aprendi no curso de sommelier é que cerveja não pode ficar chata. Não pode ter frescura. Foi um erro (talvez calculado, vai saber) que o mundo dos vinhos cometeu, e que afasta novos apreciadores e impede um crescimento maior do mercado. “Ah, esse povo de vinho fala de um jeito empolado, fresco, não quero saber, vou continuar tomando meu Sangue de Boi”. O mesmo não pode acontecer com a cerveja. Se os profissionais se colocarem como seres iluminados, dotados de um conhecimento extraterrestre, e falando de um jeito afetado, as pessoas vão continuar tomando sua Skolzinha e não vão se aventurar – por medo ou por achar que aquele mundo não lhes pertence (aliás, nada contra a Skolzinha, mas é um desperdício ficar só nela com um mundo tão vasto a conhecer).

Para finalizar, é óbvio que com o tempo cada pessoa que adentrar o mundo das cervejas vai acabar sabendo que lá fora se diz “ai pi ei”, ou que “chopp” é um termo usado somente no Brasil. São conhecimentos importantes para uma segunda etapa. Mas antes disso é importante que eles ultrapassem o maravilhoso portal que leva a uma infinidade de estilos, aromas e sabores sequer imaginados. E para atravessá-lo é preciso se sentir seguro e benvindo. “Senta aqui, meu amigo, vamos tomar um chopp de ipa que eu tenho algumas coisas pra te contar”.

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Cine #123 Excelentíssimos

O Central Cine Brasil deste 29 de novembro entrevistou Douglas Duarte, diretor de Excelentíssimos, documentário que se debruça por quatro meses na rotina do Congresso Nacional em tempos de impeachment, golpe, vazamentos e tratativas. Do estúdio, Paulo Junior, Lucas Borges, Bruno Graziano e Pedro Botton tratam do filme e das últimas do cinema nacional.

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Trivela #198 Loucuras sul-americanas

A final da Libertadores em Madrid nos tirou do sério, mas nos deu assunto: a inacreditável decisão da Conmebol foi o assunto central do podcast Trivela desta semana. O Furacão na final da Sula, porém, é ótima notícia, e a gente fala da classificação deles, e do Palmeiras campeão e muito, muito mais. No ar!

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NBA das Mina #21 O Big 3 de Philly

O episódio de número 21 está no ar e nele conversamos um pouco sobre a nova aposta do Sixers, Jimmy Butler, que depois de muito drama saiu do Minnesota para a equipe da Philadelphia, assim formando o tão sonhado Big Three do Sixers. Mas será que esse trio irá funcionar até os playoffs? Já foram cinco vitórias e dois game winners do Butler, mas as fraquezas do Philla ainda estão expostas, então, o que esperar dessa equipe?  Tem novidade também! É o episódio de estreia das nossas rookies: Agata Maximo e Drika Evarini.

Nesta edição

Ágata Maximo – @agatamaximo
Drika – @xdrikaevarinix
Caroline Carmo – @carolinescarmo
Janeiva Lisboa – @Janeiva Lisboa

Para dúvidas, sugestões, críticas ou elogios (que amamos), vocês nos encontram também em nossas redes sociais ou pelo nbadasmina@gmail.com.
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Bundesliga no Ar #45 Três classificados

O Bundesliga no Ar deste 29 de novembro trata dos três alemães garantidos na segunda fase da Champions League – Borussia Dortmund, Bayern de Munique e Schalke 04 -, além do já eliminado Hoffenheim. Tratamos também, claro, das últimas do Campeonato Alemão, com os recordes do líder Dortmund e as dificuldades do Bayern em encostar na ponta. Com Paulo Junior e Gerd Wenzel. Vem com a gente!

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