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Baião de Dois #122 Ingresia

Nossos cabras receberam  Franciel Cruz – jornalista, escritor e, principalmente, torcedor do Vitória – que representou o Leão da Barra, além de apresentar o livro recém-lançando.

No mais, tratamos do reencontro do Sport com os 3 pontos, o Ceará calando o Maracanã, e as derrotas de CSA e Fortaleza, que seguem nas cabeças da Série B.

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It’s Time #92

A equipe do MMA Brasil chega em semana sem evento do UFC para fazer uma recapitulação das notícias e momentos mais importantes das últimas semanas no mundo das artes marciais mistas.

Comentamos sobre os playoffs do PFL, que já tem as chaves completas em todas as categorias, neste novo modelo de competição que tem atraído a atenção dos fãs.

Outro novo modelo de competição tem sido o Dana White Contender Series, que chega ao Brasil com transmissão do Combate e da Globo, apresentando para o público brasileiro novos aspirantes ao UFC.

Ainda deu tempo de repercutir se o combate entre Conor McGregor e Khabib Nurmagomedov, marcado para o UFC 229, será a maior luta de todos os tempos, e também o quanto representativa é o duelo entre Cris Cyborg e Amanda Nunes. Por fim, falamos rapidamente do card do UFC que acontecerá no final deste mês em São Paulo.

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Mesa Oval #121

Convidamos Everson “Índio” Silva, secretário das Américas da Sociedade Mundial de Etnoesporte, e Wagner Adão, Diretor de Estratégia da Nacione, empresa especialista em planejamento, gestão, criação e implantação de projetos para as indústrias de esporte, para tratar sobre a possível mudança de mascote da CBRu!

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Judão #133 Eu, você e o Museu Nacional

A pauta era livre e por isso trouxemos Davi Rocha, jornalista e criador de testes do BuzzFeed Brasil pra conversar sobre os principais assuntos do mês, da semana, do dia. Mas nenhum assunto era maior ou minimamente mais importante do que o incêndio que destruiu boa parte do Museu Nacional, no Rio de Janeiro…

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Zé no Rádio #65

O Zé no Rádio desta segunda-feira, 3 de setembro, ainda sob a triste notícia do incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, falou de Campeonato Brasileiro e das últimas do esporte, além, claro, de muita música. Vem com a gente! Com José Trajano, Leandro Iamin, Paulo Junior e Matias Pinto.

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Conexão Sudaca #173 Semana Copeira XVII

Conversamos com dois convidados que passaram por sensações distintas nas partidas de volta das oitavas-de-final da Copa Libertadores.

Primeiro, falamos por telefone com Vitor Sion, conselheiro do Santos FC, que dividiu suas impressões sobre os últimos acontecimentos envolvendo o Peixe.

Já no estúdio, recebemos Juan Carlos Pérez, hincha do Colo Colo e um dos organizadores do livro Amistad sin Fronterasque segue ilusionado com a classificação do Cacique.

Prestamos homenagem ao centroavante Claudiomiro, que faleceu na última sexta-feira (24/08), recordando o primeiro gol do Beira-Rio, de sua autoria, e acompanhamos o relato do Clásico de Caseros, entre Estudiantes de Buenos Aires e JJ Urquiza, que voltou a ser disputado, após 52 temporadas.

Para finalizar, o adeus às quadras de Emanuel Ginóbili, o principal jogador da Generación Dorada do basquete argentino!

 

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Xadrez Verbal #155 NAFTA

Matias Pinto e Filipe Figueiredo giram pela África, falando dos genocídios na Namíbia, a relação com o governo alemão, o tour de Theresa May pelo continente, sua (falta de) habilidade na dança, a reforma agrária na África do Sul e eleições no Congo.

De lá voltamos para a Europa, comentando diversas notícias do velho continente, desde a Espanha até a Rússia, passando pela batalha naval entre pescadores no Canal da Mancha

Cruzamos o Atlântico e chagamos na América do Norte, comentando a renegociação do NAFTA. EUA e México já tem um acordo, mas e o Canadá? Quais os interesses envolvidos?

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Desqualificadas #13 Terminamos?

Episódio #13 – Terminamos?

Bia Alves e Camila Cabete fazem o primeiro podcast sozinhas, sem convidados, para fazer uma reflexão e revisão do que já falaram e o que aprontaram nos episódios anteriores. Elas vão sair de férias, por um curto espaço de tempo, mas aguarde que na próxima temporada tem mais!

Indicações:

Mixtapes e Playlists Andrea Soriano (Lovesteady): https://www.mixcloud.com/lovesteady/

Youtube: Vá ler um livro: http://bit.ly/valer1livro
Melina Souza @teawithmel: http://bit.ly/teawithmel

Ela Líder (Liderança Feminina): http://bit.ly/elaliderrr

Filme: Como Nossos Pais

Instagram: @vaginasemneura

Peter Jackson é o diretor de Senhor dos Anéis ok? =)

A música linda que o Leandro escolheu pra gente e que fez a gente chorar:
Todxs Putxs – Ekena

Apadrinhe a Central 3 – Viva a produção de conteúdo independente!!

http://bit.ly/centraltres

Conversa com a gente:

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Instagram: @asdesqualificadas
Twitter: @desqualificadas
Email: asdesqualificadas@gmail.com

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Lado B do RJ #75 Jean Wyllys

O Lado B do Rio recebeu no Estúdio Majorem o deputado federal e candidato à reeleição Jean Wyllys (PSOL-RJ). Além da tradicional pauta sobre direitos LGBT que carrega como principal bandeira, o parlamentar debateu a conjuntura política atual, fez um balanço de seus oito anos de Câmara dos Deputados e falou dos desafios da campanha atual e da possível nova legislatura. Ainda na pauta: mais um capítulo do golpe com a terceirização irrestrita aprovada pelo STF e os rachas internos do maior partido de esquerda do Rio de Janeiro. Imperdível!

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Cine #111 Café com Canela

O Central Cine Brasil desta quinta-feira, 30 de agosto, tratou do filme ‘Café com Canela’, num papo com Ary Rosa, que dirige o filme ao lado de Glenda Nicácio. O longa, que se passa no Recôncavo Baiano, trata do reencontro de duas mulheres em contexto bem diferentes em suas vidas, e foi premiado no Festival de Brasília do ano passado. Vale destacar ainda que a direção de Glenda é a primeira de mulher negra a estrear no circuito comercial em muito tempo. Falamos também das últimas do cinema nacional, vem com a gente!

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Botão #156 Jardel em Portugal

É impressionante o que Jardel fez em seis temporadas no futebol português. Quase rendeu naturalização, podia ter rendido Copa do Mundo, muitas vezes rendeu mais gols do que jogos, média altíssima. Rendeu estátua no Porto e um memorável título no Sporting. Jardel em Portugal foi um caso de sucesso absoluto e unânime, e Iamin e Paulo Jr contam os detalhes desta história, aqui e agora.

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Um fio de cabelo

 

Eu sabia que um dia ele chegaria. De certas coisas não dá para correr. Principalmente pra gente que faz parte da parcela masculina do que chamam de humanidade. O tempo – esse danado que não para quieto – é implacável. Tudo o que nos está destinado em vida virá. Não tenha dúvidas. Na calada da noite, num piscar de olhos, devagar ou de supetão, sempre há de chegar as tais marcas da idade.

A genética me favoreceu a driblar o tempo. Toco y me voy há quase três décadas e meia enfiando a bola por debaixo das pernas de Cronos, mas o zagueiro brucutu de traços gregos me acertou um carrinho por trás no último final de semana e a contusão só foi sentida no dia seguinte. Porém, teimoso que sou e não botando a culpa nos signos, acredito que homem do tempo não foi o responsável pelo meu primeiro cabelo branco.

Dia de muito é véspera de nada. Mais do que um clichê, verso dos Originais do Samba e um ditado português, essa frase define o que foi um sábado maravilhoso numa cidade de interior paranaense que antecedeu um domingo daqueles em que o sol queima o rosto e o vento frio atravessa casacos, um moletons, a camisa do seu time de coração e rasga a pele.

Na segunda entendi que não foi do deus do tempo o causador do meu primeiro pelo sem pigmentação. Talvez o sentimento de raiva, aperreio, ou algo que o valha mereça tal condecoração. Mas como cético que nem eu acredito que sou, também não vou colocar a responsabilidade nas costas de Erinies, o senhor da fúria. Em homenagem ao verdadeiro causador desse fio alvo, batizei-o de Alan Viera, lateral do meu combalido Santa Cruz. Ambos, atleta e cabelo, se parecem muito. Apareceram do lado esquerdo, estão isolados e me fazendo raiva.

Raul Holanda, parceiro de bancada de Baião de Dois e companheiro de viagem ao Sul do país, é testemunha da minha apreensão pré-jogo e da minha melancolia quase catártica após o apito final que só ouvi quando estava fora do estádio. Além de uma ressaca não etílica, um cabelo branco foi o que trouxe na bagagem do ônibus-leito. Sim, caro leitor, é uma baita frescura metrossexual esse meu papinho. Assumo. Mas não ter cabelos brancos era uma das coisas mais legais para se vangloriar entre os amigos. Ai de mim, Grecin! Velhos eram eles, eu continuava sendo o balzaquiano de cabeleira totalmente negra e que continua andando pessimamente de skate. Esses 14 anos de idade que tento aparentar não vão embora há 21.

Até meu irmão, oito anos mais novo que eu, tem as têmporas em neve. Lembro que meu pai demorou muito pra ter cabelos grisalhos. Nas minhas contas infantis acredito que ele superou a barreira dos 40 sem uma única mancha branca em cima a cabeça. Eu queria ter chegado lá e falhei miseravelmente. A culpa é sua, Alan Vieira. Escrevo essa frase olhando o Alan que está na minha costeleta. O que jogava (?) no meu time pretendo esquecê-lo.

De onde eu venho tenho um dito que afirma que há quatro coisas que virão para homem de forma inevitável pelas mãos do capetinha da ampulheta. A visão vai começar a falhar, a barriga crescerá, o cabelo embranquecer e logo em seguida, na maioria dos casos, cair. Sou míope desde os 12 anos, a barriga já deu aquela inchada logo após o primeiro casamento, Alan, repito, está aqui do lado esquerdo da minha face. Enquanto a última etapa não chega, sigo pendurando esses dreads na cabeça. Mas tendo em vista a genética da família, a careca, no melhor estilo São Francisco de Assis, está vindo. Que demore.

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