Tendo como o base o texto de Maurício Barros, da ESPN, que defende a redução de clubes na série A, os cabras do Baião de Dois se posicionaram contra e tocaram no assunto principal, a discrepância de valores das cotas televisivas. O programa também falou da fase decisiva da série C, a grande virada do Fortaleza em Campinas e exaltação da torcida do Sport, para o agora algoz, Diego Souza.
Posts
Posts Relacionados
Thunder #201 Mundo Livre S/A
Direto do Nordeste Imenso, com o espólio do Manguebeat debaixo do braço e enrolado na bandeira pernambucana, chegou no episódio 201 ninguém menos que o Mundo Livre S/A, banda de mais de três décadas de estrada e uma marca indelével na história da nossa música. Convidado de honra de Thunderbird! No ar!
Posts Relacionados
Judão #130 Canja de Dinossauro
A gente não sabia se esse seria um episódio sobre Dinossauros ou Paleontologia, mas o simples fato de termos falado até de PROMETHEUS com a Professora Doutora (!) Aline M. Ghilardi, que você talvez conheça do canal Colecionadores de Ossos, no YouTube, mostra que acertamos em cheio na escolha do tema AND da convidada. Lembra daquela faixa “Quando os Dinossauros dominavam a Terra”? O tempo do verbo tá errado. Prepare-se pra procurar o que fazer com o tanto de informação nova que você vai ter a partir de agora! 😀
Posts Relacionados
Zé no Rádio #62
Posts Relacionados
Conexão Sudaca #170 Lado B
Aproveitando a estadia de Caio Bellandi, Daniel Soares e Fagner Torres, nossos muchachos fizeram uma tabelinha sobre as oitavas-de-final da Libertadores, com destaque para mais um revés do Flamengo em competições continentais!
Também relembramos os 35 anos da Batalha de La Plata, entre Estudiantes e Grêmio, repercutimos o papelão da imprensa brasileira na entrevista coletiva do treinador Pablo Repetto e do defensor Franklin Guerra, ambos da LDU, em São Januário e celebramos o centenário do Instituto de Córdoba.
Posts Relacionados
Lado B do Rio #72 AO VIVO DE SP
Posts Relacionados
Trivela #181 Libertadores, enfim
Posts Relacionados
Xadrez Verbal #152 Ataque dos Drones
Nesta edição da sua revista semanal de política internacional em formato podcastal, gravada de forma excepcional na quinta-feira (09/08), Matias Pinto e Filipe Figueiredo foram até a vizinha Venezuela. Tivemos um atentado contra Maduro, organizado pela oposição, treinada na Colômbia? Ou é uma farsa para que o mandatário venezuelano consiga centralizar ainda mais poder? Ou foi apenas um botijão de gás que explodiu?
Viajamos pelo restante da América Latina, da Nicarágua até a Argentina, com notícias desde posses presidenciais até furto de jóias de Estado. Também demos um panorama do Oriente Médio, com sanções no Irã, protestos dos drusos e o rompimento entre sauditas e o Canadá.
Posts Relacionados
Dibradoras #117 Alline Calandrini
A convidada desta semana foi Alline Calandrini, que se despediu dos gramados recentemente e agora projeta seus planos futuros para a área de comunicação.
Calan está comentando os jogos da seleção feminina sub-20 pelo Mundial da categoria na TV Bandeirantes. “Está sendo uma experiência muito bacana, mas ainda quero conhecer outras áreas do jornalismo, como reportagem, apresentação e etc. Não quero me fixar só como comentarista”, afirmou.
A ex-jogadora falou bastante sobre a falta de apoio ao futebol feminino e sobre as dificuldades na formação de atletas. “O problema não é só da CBF, é dos clubes, é das escolas, é das famílias que deixam de apoiar as meninas que desejam jogar futebol”, disse. E quando o assunto foi seleção brasileira principal, a ex-capitã do Santos não escondeu sua insatisfação com o desempenho da equipe no Torneio das Nações. “Muito desorganizado em campo.
Infelizmente, o Brasil está muito atrás de diversas seleções. Todo mundo está evoluindo e nós paramos no tempo”, opinou.
O papo foi transmitido via Facebook e você também pode assisti-lo em nossa fanpage.
Posts Relacionados
O que será do Nordestão sem os canais Esporte Interativo?
Nós do Conselho Editorial do Baião de Dois, diferentes torcedores e jornalistas nas mídias sociais, dirigentes das equipes nordestinas e mais um tanto de gente começaram a manhã de quinta-feira querendo saber: o que será do Nordestão sem os canais Esporte Interativo? Tentaremos aqui diagnosticar a situação após o baque sofrido e apontar possibilidades.
Enquanto pesquisador da temática de direitos de transmissão de eventos esportivos, há cinco anos acompanho e trato do caso Esporte Interativo. Num artigo publicado em 2016 sobre suas estratégias de atuação no mercado de canais esportivos, as separo em dois momentos: antes e depois da aquisição da Turner/WarnerMedia. Da aposta aos produtos “esquecidos” pelas gigantes Globosat, ESPN e Fox (casos das Séries C e D, Estaduais do Nordeste e a promoção da Copa do Nordeste) à briga pelos principais produtos (UEFA Champions League e Brasileirão da Série A).
Não trataremos dos motivos da Turner em acabar com os canais (veja textos de Felipe dos Santos Souza na Trivela e Samuel Possebon no Tela Viva), mas é importante frisar que a mudança de estratégia para a UCL já havia encerrado as atividades do canal EI Nordeste e a filial em Recife. Além disso, os dias e horários das partidas pioraram. CSA X ABC na CNE do ano passado começou às 18h30 de uma quarta-feira e a primeira final da Série D deste ano ocorreu na noite de uma segunda-feira. Na C deste ano só foram exibidos jogos do Grupo A. Mais que isso, a briga com a Globosat no caso do Brasileirão respingou na exibição em TV aberta da Copa do Nordeste, que foi ao SBT, perdendo visibilidade – ainda que o Grupo Globo também tenha optado por não transmitir a UCL em TV aberta por ser importante produto da concorrente. O EI dava sinais que a atenção ao Nordeste seguia especialmente por causa do público fanático, que assiste e comenta bastante nas mídias sociais. Ou seja, situação já começava a ser preocupante.
Do que sabemos pela própria Turner, até pela quantidade de demitidos, TNT e Space receberão os jogos da UCL e da Série A do Brasileiro, com um ou dois programas diários – a estratégia da Turner é de grade variada, quase TV aberta, que diminui custos. A Série C já caiu fora agora, mesmo às vésperas do mata-mata do acesso, o Nordestão e os Estaduais da região seguirão o mesmo caminho. Com contratos em vigor, há duas possibilidades: transmissão no EI Plus, mas com bem menos jogos exibidos por rodada e a menor visibilidade da plataforma, até porque não há profissionais o suficiente para isso; ou romper o contrato em vigor.
Nordestão
O caso do Nordestão é sui generis nisso tudo. Primeiro é preciso falar que a CBF é obrigada por acordo na justiça a definir 12 datas para o torneio pela forma que o interrompeu em 2003. E isso vai até 2022. Não cansamos de recordar no podcast e no Twitter no Baião de Dois que o valor de mercado era bem maior naquela época, com prejuízo incalculável aos clubes nordestinos devido à paralisação do torneio.
Ao mesmo tempo, a retomada do Nordestão em 2010, com sequências anuais a partir de 2013, teve como principal trunfo a aposta de 10 anos do Esporte Interativo, garantindo receita fixa aos clubes nos primeiros meses do ano numa conjuntura de futebol de três divisões prolongadas por boa parte da temporada e com diferenças claras entre cotistas e não cotistas, maior parte dos clubes da região, mesmo na primeira divisão. Era o “canal do futebol nordestino” que promovia, a partir da experiência de marketing esportivo da Top Sports, o torneio.
Assim, minha preocupação vai mais nisso que na transmissão em si. Seguimos defendendo que a Copa do Nordeste tem atrativos de público para dentro de estádios e para meios de comunicação. O SBT tem contrato vigente para transmitir as partidas na TV aberta, o que pode sinalizar a sua continuidade ao menos pelos próximos três anos. Porém, quem irá negociar o conjunto de patrimônios do evento a serem vendidos, começando pela transmissão em outras plataformas? Quem organizará/comercializar, na prática, o torneio?
O presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela, tem a garantia do recebimento das cotas até o final do contrato, em 2024, que dá mais de R$ 100 milhões. A Turner pode pagar o “prejuízo” do que foi acordado, de fato, mas e os demais ganhos, materiais e símbolos, para além das cotas? A visibilidade do evento ajuda para outros valores, casos da bilheteira e possíveis novo patrocinadores num torneio de alcance regional no início do ano, cujo potencial dos estaduais é infinitamente menor para atraí-los.
Assim, é importante observar o que há no contrato com a Top Sports/EI. Especialmente se lembrarmos que a empresa cobrou o Sport na justiça uma multa justamente por descumprimento do que foi acordado – cláusula sétima impõe pagamento de multa do dobro do valor que o clube receberia num evento que não participar.
Contrato
Foi justamente a partir do processo sobre o Sport que tivemos acesso ao contrato no site do Tribuna de Justiça do Rio de Janeiro, enviado para nós por Gabriel Miranda, um de nossos ouvintes. É a partir dele que poderemos ver as possibilidades do que fazer a partir de agora.
De forma geral, o contrato define mais deveres das cedentes (Ligas e clubes) que do Esporte Interativo. No documento que alterou o contrato, no final de 2011, entraram como cessionários adicionais a Klefer e a Sport Plus, responsáveis pela venda de algumas propriedades e pela organização do evento. Até mesmo porque 50% do valor líquidos das demais propriedades seriam rateadas pelos clubes, segundo alteração na cláusula quarta do contrato.
As alterações no acordo são previstas na Cláusula Dezenove, ao final, mas apenas com a ciência de todos os interessados no contrato e com duas testemunhas. Só a Cláusula Doze determina multa para a parte infratora do contrato, seja quem for e com exceção da 7 (clube que não jogar o torneio) e 11 (atraso de pagamento da empresa), de R$ 500 mil por evento. O que dá para fazer então? A multa é pequena e há, inicialmente, a garantia de pagamento dos valores previstos.
A Cláusula Segunda indica que qualquer propriedade da Copa do Nordeste só pode ser repassada a terceiros com autorização do Esporte Interativo. Sem interesse em cobrir a proposta por parte da empresa, a Liga é autorizada a vender para outro grupo. Caberia à Liga marcar reuniões com o Esporte Interativo, a Klefer e a Sports Promotion para tratar dos interesses dos clubes e do que esperam manter ou melhorar, vide que esse processo foi iniciado ano passado, de maneira a garantir a realização do torneio nas melhores condições.
Além disso, é o momento de rediscutir as obrigações e amarras do contrato. Já que há alterações no que foi assinado por parte da empresa, pois se parte de um cenário em que não há como garantir a transmissão em todas as plataformas e nas mesmas condições do que foi feito até aqui, como está no contrato. Aí entra também o SBT para saber até mesmo se vale a pena manter-se atrelado. Com muitas críticas que fazemos ao Grupo Globo, é inegável que a atuação em diferentes plataformas de comunicação e a audiência consolidada pela concentração de mercado, dadas as falhas de regulação no Brasil, acabam jogando o Nordestão de volta a ela. Justo uma das co-responsáveis por enterrar a versão anterior.
Só que aí entra, independente de ser com a Globo ou não, um fator essencial, que é negociar tabelas e horários de acordo com os interesses dos clubes. A Cláusula Terceira do contrato com o EI impõe que a tabela e o formato de disputa se deem em comum acordo com a empresa. Sem os canais do grupo tendo interesse em transmitir os jogos, é importante que os clubes reconsiderem isso, delimitando horários de jogos já no contrato, dividindo em blocos, como ocorre nos editais de outros torneios de futebol.
De forma geral, os clubes deveriam ter aprendido que para além de repassar certas tarefas para não ter trabalho, poderiam profissionalizar acompanhando diretamente o como ser feito. É para isso que uma liga de clubes tem importância, levando as discussões para um debate coletivo, não centralizado nas federações, CBF e/ou os “maiores clubes”. A marca própria de uniformes vem tendo sucesso a partir de parceria com uma empresa, mas acompanhamento direto do marketing dos clubes não.
Anderson Santos é membro do podcast Baião de Dois, professor da Universidade Federal de Alagoas, jornalista e doutorando em Ciências da Comunicação na UnB
Posts Relacionados
It’s Time #88 Renato Moicano
Após a melhor atuação de sua carreira quando finalizou Cub Swanson no primeiro round durante o card principal do UFC 227, Renato Moicano alcançou a quarta colocação do ranking dos penas e se estabeleceu entre os melhores da categoria de uma vez por todas.
Em edição especial, Moicano juntou-se ao apresentador Bruno Sader, ao colunista Diego Tintin e ao editor Matheus Costa para uma longa conversa sobre sua carreira, seus planos para o futuro, o começo de seu amor pelas artes marciais e os planos para quando pendurar as luvas do esporte.
Posts Relacionados
Cine #106 Yanomami e Hilda Hilst
O podcast Central Cine Brasil desta semana, em 9 de agosto, trata de dois filmes em cartaz: falamos com o diretor Otavio Cury, de ‘Como Fotografei os Yanomami’, que trata da relação da etnia com a imagem e do encontro entre índios e brancos – no caso, agentes de saúde em Roraima; e com a diretora Gabriela Greeb, de ‘Hilda Hilst Pede Contato’ – uma viagem sensorial ambientada nos registros deixados pela escritora – aqui, informações sobre o livro homônimo. Dois documentários no cinema que são assunto do Cine #106. Vem com a gente!