O podcast da Trivela está de volta! Após o especial diário ao longo da Copa, voltamos às pautas ordinárias e falamos de brasileirão, que já está pegando, os problemas de planejamento de nosso futebol, as transferências de Alisson, Cristiano Ronaldo e muito mais.
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Vaidapé #54 Alex Minduim
O #VaidapéNaRua entrevistou Alex Minduím, pré-candidato a deputado estadual pelo PT em São Paulo, fundador e atual presidente da ANATORG (Associação Nacional das Torcidas Organizadas).
Alex Munduím é militante do PT há mais de 25 anos e integrante da torcida Gaviões da Fiel. Sua pré-candidatura defende a representação dos interesses das torcidas organizadas e a promoção de políticas públicas de acesso ao esporte para a juventude periférica.
Durante o programa, ele buscou desmistificar o imaginário popular sobre torcidas organizadas, normalmente associadas à casos de violência. Ele citou outros projetos sociais realizados pelas organizadas, como apoio e doações às vítimas do desabamento do prédio no Largo do Paissandu. Ele também se colocou contra a privatização do Pacaembu e outros equipamentos estaduais e a cobrança de pedágios.
A presença do pré-candidato segue a série de programas do #VaidapéNaRua para receber postulantes a cargos públicos e atores políticos para debater o processo eleitoral de 2018.
A equipe do #VaidapéNaRua contou com Xei, Gil e Paulo Motoryn. A coluna do grande Pae Vito chegou em clima de Copa do Mundo trazendo músicas populares da Argentina, que caiu nas semifinais da Copa. Mano Próximo trouxe sua pitada histórica sobre a Guerra Civil Espanhola.
Escute o programa na íntegra e assine o feed do #VaidapéNaRua. Siga sintonizado também todas às quartas-feiras, a partir das 18h, ao vivo, pela Central3 e pelo Facebook da Revista Vaidapé.
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Thunder #197 – Pavilhão 9
O Thunderbird voltou!
É finda a Copa, e está de volta nosso herói. Para começar bem, Thunder trouxe os caras do Pavilhão 9, que também estão de volta na praça e fazendo som, lançando CD e trocando ideia. O programa falou do passado da banda e, claro, do novo lançamento, que a gente indica vivamente!
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Baião de Dois #115 De volta à realidade!
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Mesa Oval #114
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It’s Time #84
A equipe do MMA Brasil chega nesta semana para comentar mais um evento do UFC, que ocorreu em Boise, Idaho, e teve o Card liderado pelo brasileiro Júnior Cigano contra Blagoi Ivanov.
Com a presença de convidados do UFC Brasil no estúdio da Central3, falamos da repercussão da volta de Chad Mendes, que venceu Myles Jury no primeiro round, de mais uma luta de Sage Northcutt, da volta por cima de Cat Zingano e ainda sobrou tempo para repercutir algumas notícias e acontecimentos da semana no mundo do MMA.
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Judão #126 O Animal Cordial
Um Slasher 100% Nacional, que reverencia toques clássicos dos anos 80/90 mas tenta virar as regras de um Michael Myers ou Freddy Krueger do avesso…e ainda cobre de sangue e outros fluidos alguns astros globais como Murilo Benício e Camila Morgado.
Pois é. Esse projeto está prestes a estrear num cinema perto de você, veja só, chamado <strong>O Animal Cordial</strong> e, pra completar, ainda é dirigida por uma mulher, <strong>Gabriela Amaral Almeida</strong>, a primeiríssima a ter um projeto do gênero a ser oficialmente exibido no circuitão.
Pra falar sobre o filme e todo o seu processo criativo, a gente recebeu no luminoso estúdio Mané Garrincha da Central 3 a responsável pela obra que, além de conversar sobre sua formação/especialização em cinema DO MEDO e dar dicas pra quem quer se lançar neste gênero tão específico, ela ainda explicou um pouco sobre as diferenças entre “horror” e “terror”, deu informações sobre bastidores e seu jeito de lidar com coisas como a trilha sonora, opinou sobre nossos cineasta favoritos e contou como foi ter o Quentin Tarantino como “assessor”.
De verdade, real oficial.
Junta isso tudo num papo sobre sexo na telona, as últimas do Zack Snyder, a formação acadêmica (ou algo assim) dos visitantes do Templo Zu Lai e o PAVOR que é AQUELA gente tomando vinho e você vai ter uma daquelas edições imperdíveis.
Não que alguma delas não seja, né? <3
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Zé no Rádio #58 E foi-se a Copa
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C3 na Copa | Dia 32 – França bicampeã
Por Gabriel Brito
França 4 x 2 Croácia – Normal, mas até demais
Última jornada de Copa, mais um marco para a nossa memória organizada em períodos quadrienais, o primeiro mundial como pai de uma família que se vira como qualquer outra entre a segunda e a sexta-feira. E de vez em quando aos sábados, já consagrado como dia útil nessa cidade onde se vive tão pateticamente.
Foi bom enquanto durou. Voltar à lide do futebol brasileiro que já retoma sua irrefletida labuta enquanto os bleus ainda desfilam pelas ruas do país não é a coisa mais animadora do mundo. Mesmo que critiquemos tanto, a Copa é a grande referência do que está se fazendo de bom no mundo da bola.
E ganhou quem fez muitos jogadores bons nos últimos anos. Como dito na crônica anterior, tenho inveja deste time francês que roubou do Brasil a saudosa máxima “temos até três ou quatro seleções”.
Talvez tenha sido a Copa onde o campeão foi o mais previsível desde o início do certame. Em contextos e maneiras diferentes, o time de Deschamps mostrou que sobrava na turma e poderia resolver as partidas por distintos caminhos.
Jovem e ainda movido a impulsos, a nova campeã do mundo não chegou a encantar como seus nomes sugeriam, mas isso talvez até reforce seus méritos. Mal inspirada ou desconcentrada em diversos momentos, bastou jogar bem partes das partidas para que se sobressaísse.
Mesmo ontem, em Moscou, o placar deixou um estranho gosto. A França não gastou a bola como o 4 x 2 sugere, e por pouco o jogo não descambou para um 5 ou 6 a 1.
Ainda assim, não refletiu o que se fez em campo. Os croatas foram melhores no primeiro tempo. A sorte – que também continuará a dar as cartas mesmo em tempos tecnológicos – não lhe foi gentil. Se no primeiro gol Nestor Pitana caiu na manha de Griezman e concedeu a falta que terminou no gol contra de Mandzukic – coisa estranha um 9 fazer contra a própria meta em plena final de Copa – no segundo os adriáticos foram vítimas de uma das facetas do atual futebol: na avidez de subir a média de gols e vender mais emoções, mudaram-se as regras do impedimento e da famosa bola na mão. Deu nisso, uma final de Copa relativamente sabotada por conta de um futebol voltado aos interesses da publicidade e da TV, e também aos consumidores que tanto se multiplicaram nos sofás.
Mesmo diante da nova interpretação dos lances de bola na mão, cabia outra decisão no pênalti de Perisic, outro herói croata, autor de um golaço logo antes, e dessa forma castigado pelos demônios que derrubaram os deuses do futebol já há algum tempo.
Assim, o destino premiou o primeiro tempo avoado de um time que ameaçou repetir a mesma pipocada da final europeia em casa, há dois anos.
Com tamanho condicionante, o segundo tempo veio redondo demais para os franceses. Quem tem Mbappé (e também Griezman) no contra-ataque tem meio caminho pra resolver o jogo. O terceiro gol foi assim e adeus Copa.
Ainda veio o quarto daquele que pode ser o jogador mais amado do futebol nos próximos anos e acabava cedo demais a graça de um final que até foi boa. Mas se desenrolou de forma deveras trivial. Não houve sequer a ameaça do épico, a tensão que suspende a respiração, aquela indeterminação que faz escorrer uma gotinha gelada debaixo do sovaco.
Se Subasic e sua inação são altamente questionáveis nos gols que alargaram o placar, Lloris ainda fez o favor de banalizar de vez o restante da partida e cedeu um dos gols mais inacreditáveis da história do futebol. Pareceu até pena de Mandzukic, que leva para o currículo um golzinho em semifinal e final de Copa para se juntar aos que já fez em duas finais de Liga dos Campeões.
Não tem jeito. Jogos entre times europeus podem ter a importância que for que são vividos como se, sim, houvesse amanhã. Já deixou de ser vida ou morte faz tempo. E o pior é que ganham como nunca, enquanto por aqui só renovamos nossas frustrações com a vida e o jogo que tanto amamos, do qual nosso humor aparentemente sempre dependerá.
A globalização confluiu para a Europa e o continente conta quatro títulos seguidos. Tiremos as conclusões.
Para a Croácia, tudo certo, apesar de ter feito uma final que merecia melhor sorte no primeiro tempo. Superou o time de 1998 (melhor, a nosso ver) em termos de resultados e deu um gosto único para uma geração de jogadores que já justificou a carreira.
Para a França, tudo mais certo ainda. Definitivamente, e com a inestimável contribuição de uma sociedade multifacetada que mudou a cara do país (vale a pena ir atrás das imagens das ruas nas festas do primeiro e do segundo títulos), entra no clube dos gigantes. E tem bala na agulha para mirar os líderes do ranking de títulos.
Por fim, por mais que depredem o jogo com finalidades escusas, é muito difícil que em algum dia deixemos de amá-lo. Não imaginei seguir a disciplina de escrever praticamente todos os dias. Por incrível que pareça, foi possível até voltar a torcer para o Brasil numa Copa, depois de dois mundiais de divórcio.
Mas falta muito. Não cabe nesta despedida, mas que voltemos a ser liderados por gente que carregue a utopia de fazer daqui um lugar de vanguarda, pois assim fui educado a enxergar este país no mapa do futebol.
Parabéns aos bicampeões.
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Copa C3 | A França é forte, e isso bastou
A força da França é inquestionável. Pode-se debater se encheu os olhos ou não, se precisou da bola parada em excesso para abrir os jogos ou mesmo se não podia ter jogado muito mais do que jogou. Mas o título é de uma sobriedade impressionante. Não dá para dizer que foi fácil, mas ficará para a história como um time que conseguiu sofrer pouco, e que passou um mata-mata sem nem permitir ao rival o famoso drama de fim de jogo. Soberano.
Tanto que chegou a dar a impressão que nem precisou alcançar o seu auge. Uma boa presença de área na bola parada ofensiva, uma zaga extremamente atenta, um Griezmann controlando o ritmo e todo o time fazendo um torneio muito correto, sem grandes exageros, mas sem diminuir o ritmo. O suficiente para fazer quatro gols aos 20 minutos do segundo tempo da final contra a Croácia.
Aos vice-campeões, muito respeito pelo jogo corajoso e por tomar as ações logo no início. Não havia muito mais o que os croatas pudessem fazer, ou melhor, havia o que não podiam ter feito: errar tanto. Difícil existir um campeão do mundo com gol contra, pênalti bobo e goleiro num dia sem grandes defesas. A França fortíssima, quando espetou no ataque, encontrou falhas pontuais do rival.
Curioso agora para ver a sequência do time campeão, se evolui para fazer ainda mais história. Precisará de alternativas, e é rotina no futebol que até os mais vitoriosos elencos carecem de novidades e de frescor para seguirem com a adrenalina em alta. A ver, por exemplo, se Mbappé conquistará protagonismo e como irão envelhecer os outros jovens destaques do time.
No fim, a decisão foi ótima, melhor que o esperado, muito por uma Croácia disposta a não mudar sua característica e ir para cima do principal time do torneio. Dois gols de diferença talvez tenha até sido muito para o que foi o jogo, mas uma final por 4 a 2 não se vê todo dia, ainda mais numa Copa de poucos espaços e muita cautela.
Havia cantado antes da final que os jogadores que mais tinha gostado de ver na Copa eram Kanté, Modric e Hazard. Pela reta final, impossível não ter Griezmann nessa lista. Jogou muito. Podia ter sido eleito o craque da Copa, mas o prêmio para os destaques de Croácia e Bélgica também seria mais do que justo. E foi.
Minha seleção do Mundial tem Courtois; três zagueiros com Godín, Thiago Silva e Varane; Kanté; uma linha de quatro com Rakitic, Modric, Pogba e Hazard; Griezmann e Cavani. O melhor técnico foi o Martínez, da Bélgica.
No mais, resta agradecer à grande audiência durante nossa programação especial de Copa do Mundo. Seguimos firmes!
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C3 na Copa #33 | França, bicampeã!
Deu França, 4×2 na Croácia, e a Copa acabou: o C3 na Copa se despede com tudo que é possível ser falado sobre a final da Copa de 2018. Estamos escalados com Iamin, Matias Pinto, Paulo Jr, Vitor Birner, Felipe Lobo, Leandro Stein e Bruno Bonsanti, e estamos com dor no coração. O podcast está no ar e na história!