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Xadrez Verbal #130 Holanda

Centésima trigésima da sua revista semanal de política internacional em formato podcastal! Filipe Figueiredo e Matias Pinto andam pela nossa vizinhança latino-americana, da Argentina ao Haiti. Também vamos ao Oriente Médio, com novos desdobramentos na Síria, seja no campo militar, com uma possível aparição do novo caça russo, seja no campo político, com a presença síria na região de Afrin.

Já na Europa, fomos primeiro até os Países Baixos, onde a crise com a Turquia parece longe de acabar, ainda mais com o parlamento neerlandês aprovando o reconhecimento do Genocídio Armênio de 1915. As eleições na Itália e seu peso para a União Europeia e o ataque contra a embaixada dos EUA em Montenegro também foram abordados.

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Lado B do RJ #50 Intervenção Militar

Mais pistolas do que nunca, os panelista debatem neste Lado B do Rio #50, a falaciosa e midiática intervenção federal/militar no Rio de Janeiro. Participaram do programa a comunicadora popular e moradora do Complexo da Maré, Gizele Martins, que deu um importante depoimento sobre a vida militarizada na favela; e o sociólogo especialista em Segurança Pública e professor da UFRJ, Michel Misse, que destrinchou a sanha bélica da classe média. Na pauta também, as outras inúmeras intervenções feita por militares no Rio ao longo das últimas décadas e mais uma vacilada do grotesco bispo-prefeito

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Cine #87 Festival de Berlim II

O Central Cine Brasil desta semana, gravado em 22 de fevereiro, segue tratando do Festival de Berlim. Ouvimos Gabraz Sanna e Anne Santos, diretores, e Tantão, protagonista do filme ‘Eu Sou o Rio’, que foi exibido na mostra alemã no dia 19 e tem nova sessão no sábado, dia 24. Também repercutimos o que já se viu na Berlinale. Vem com a gente!

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Botão #140 Evair

Evair Aparecido Paulino, revelado pelo Guarani, foi campeão brasileiro no Palmeiras e no Vasco, e participou do caminho do Tetra com a Seleção. O Meu Time de Botão de hoje lembrou de outras três histórias.

A ida, jovem, para a Atalanta. onde dividiu ataque com o Caniggia, a experiência no Yokohama Flügels ao lado de Zinho e Sampaio, e a experiência na Portuguesa de 1998, semifinalista do brasileirão, estão na vida de Evair e possuem boas histórias por trás – as gozações de Caniggia, o dinheiro devolvido no Maracanã, os 7×2 sobre o São Paulo e muitas coisas mais.

Feliz aniversário, Evair!

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Bundesliga no Ar #20 Sucesso na Europa

O Bundesliga no Ar desta semana, gravado em 22 de fevereiro, esperou a conclusão da rodada da Liga Europa para falar da participação alemã na semana de competições europeias: o RB Leipzig perdeu, mas eliminou o Napoli, líder do Italiano; o Dortmund marcou no fim, empatou, e passou pela Atalanta; e na Champions League o Bayern abriu as oitavas de final atropelando o Besiktas com uma goleada de 5 a 0. Vem com a gente!

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Trivela #161 Título e quase vexame

O podcast Trivela desta semana, em 22 de fevereiro, falou do Grêmio campeão da Recopa, do vacilo do Vasco, que quase tomou uma virada histórica na Libertadores, e dos jogos da Champions League na semana, além, claro, de outros assuntos futebolísticos que atravessam nosso debate semanal. Vem com a gente!

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NBA das Mina #01 O novo Cleveland Cavaliers

Recomeço! O primeiro EP após o aniversário de 1 ano do NBA das Mina não poderia começar com um número diferente, se não o 01.

A visual é novo, a casa também mas o conteúdo e a fofura vocês já conhecem!

E por falar em tudo novo, não tínhamos tema melhor para este recomeço do que a nova estrutura do Cleveland Cavaliers. O time se transformou na trade deadline com um mar de trocas e assim como nós, esta pronto para uma nova história.

Quais são as projeções para o que resta dessa temporada?

O que já pudemos assistir na estreia desse novo time em suas vitórias contra o Celtics e OKC antes da pausa para a semana ALL – Star?

É possivel uma final entre GSW @ Cavs de novo?

Essas são perguntas que vocês podem tentar responder ao fim do episódio, após escutarem o que também temos a dizer sobre o curioso caso do time de LeBron James.

Se divirtam, aproveitem e não deixem de acompanhar as nossas redes sociais:

Twitter: @podnbadasmina

Instagram: @nbadasminapod

Blog: nbadasmina.wordpress.com/

 

Participantes dessa edição:

Sabrina Araújo – @sassaricando

Nathália Pandeló – @nathaliapandelo

Ana Caroline Carmo – @carolscarmo

Bruna Suane – @strevla

Janeiva Lisboa – @janeivalisboa

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Se ser gay é escolha, ser hétero não é natural

Nada custa um replay: não se escolhe ser gay. Não se é vítima de uma tarde tediosa de sábado, onde, desmotivado e esparramado na poltrona por uma vida hétero repetitiva e sem emoções, se lixa as unhas e se conclui que a homossexualidade é a abolição de da chatice. Não se coloca um jeans apertado, não se decora correndo o último hit de Demi Lovato ou Beyoncé, e não se aperta o passo para alguma boate pegar um boy magia.

Mas e se fosse escolha? Digamos que acordei, assisti a um filme, vi um beijo entre dois caras e bati o martelo: “Vou ser gay. Olha que legal!” Nem liguei se desde criança presenciei insultos contra a comunidade LGBT. Pouco me importa se tive uma vida escolar onde a homossexualidade era o principal alvo de zombarias e humilhações. E daí se xingam, agridem e matam gays por aí apenas por serem gays? “É o que quero para minha vida”, concluí.

Pegar homem é modinha e eu precisava me atualizar. Qual seria o problema? Não seria uma decisão pessoal dentro do livre-arbítrio? Que ameaça eu seria? Seria?

Na vida real, gays, lésbicas, bis, trans e outros grupos têm o tempo inteiro que repetir que existem desde tempos imemoriais, que estão relatados na história da civilização tal e mais tal, que há casos confirmados em outras espécies animais. Que são normais, naturais. Que simplesmente suas sexualidades e identidades afloraram, mesmo emparedadas pelo medo, quando lutaram contra, quando tentaram se sufocar.

Se existe alguém da comunidade LGBT que despertou de boa, sem problemas, que fluíram sem represas como os héteros, sem se explicar como naturais, sem ter que convencer a si de ser normal, eu gostaria de ler ou ouvir tal depoimento. Seria a uma boa prova de que nosso entorno muda mais rápido que noto.

No entanto, o que conheço é gente cansada de dizer, mesmo que nas entrelinhas: “Não é minha culpa”. A busca por direitos, respeito e compreensão ainda é pautada pelo laudo: “Não tenho como não ser assim”.

Tenho que fazer um mundaréu de gente crer que sou uma criatura natural assim como um sabiá. Caso contrário, as pessoas se dão o direito de me excluir, me espancar ou de me destruir. Como a um robô no filme Inteligência Artificial. “Mata que não foi deus que fez.”

Há um medo bem profundo e denunciante nesse contexto. Se qualquer um fora do frasco hétero cis o fosse realmente por escolha seria a prova de que heterossexualidade cisgênera é uma escolha também. Que se pode mudar. Que há desejos ocultos, pulsantes e inconfessáveis lá por dentro do macho padrãozinho.

Seria a heterossexualidade uma bagunça? Fosse tão natural e divina, seria imutável. O que leva a pensar que a abandonamos?

Seria a heterossexualidade cis frágil como uma película de cristal? Não suporta a concorrência? É tão tentador assim transar com o mesmo gênero? É tão apetitoso assim assistir a um beijo gay?

Às vezes, desconfio que a heterossexualidade seja um blefe. De tanto cuidado que a cercam. Até uma caipirosca de morango tem o enviadamento na fórmula, segundo os fiscais de pinta.

Se homossexualidade é escolha, que se pode abraçar, heterossexualidade também é, pois se pode desistir.

Sempre percebi que a heterossexualidade não se limita a uma orientação sexual. É também uma honra enganchada em uma imposição social para que tal honra seja mantida e ostentada. Inadmissível colocá-la em risco.

Desde criança, menino tem que brincar e se vestir como menino e menina, como menina. Como se azul e rosa, carrinhos e panelinhas, Max Steel e Barbie, fossem escudos de virbranium que blindam contra possíveis invasões demoníacas, contra desejos e impulsos latentes. Procede?

Pais e mães, ainda que neguem, se orgulham de seus filhos que se mostram pegadores e se vangloriam das filhas que demonstram apego pela maternidade ao tratarem suas bonecas com o maior carinho.

Defender a heterossexualidade é defender a própria reputação. É protegida como um patrimônio. Se violada uma regra na criação, está perdida. Resta saber onde encaixam a perfeição, a força da natureza e a toda-poderosa proteção divina que a preservam se temem vê-la derreter até quando o filhinho pede uma action figure da Mulher-Maravilha.

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Mesa Oval #98 Tupis + Rugby Feminino

Nessa terça feira o Mesa Oval foi de debate puro com Victor Ramalho, Diego Gutierrez, Luís Kolle e Marjorie Enya passando a limpo os Tupis e passando a limpo o que vem por aí no rugby feminino.

Confira!

#culturaderugby

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Thunder #183 Kamau

Kamau, não é de hoje, ocupa a primeira prateleira do rap brasileiro. Profissional também do skate, compositor, beatmaker, corinthiano e gente fina pra cacete: este é o convidado de Thunderbird nesta semana!

O papo foi bala, passou por Tóquio, Ananda Apple, e todos os assuntos sérios sobre sua carreira de músico e skatista. No estúdio, Iamin, Gil Mendes e Matias Pinto completaram no lance. Vem com o Kamau!

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Baião de Dois #96 BaVi e Ferrão

A edição dessa semana foi quente com dois temas que movimentaram o noticiário do futebol nordestino. Primeiro a lamentável briga ocorrida no BaVi e toda a repercussão que rolou fora de Ferroviário eliminando o Sport da Copa do Brasil dentro da Ilha do Retiro. O clube cearense agora foca na série D com os mais de dois milhões de reais ganhos com a classificação.

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Judão #109 Pantera Negra

Pantera Negra já fez e está fazendo história, do cinema e da cultura pop. Um fim de semana nos cinemas e o filme se tornou um dos cinco a conseguir superar a marca de US$ 200 Milhões em bilheterias domésticas nos primeiros três dias — o segundo da Marvel Studios — e ultrapassou Star Wars: Os Últimos Jedis* como a maior estreia em fim de semana de quatro dias, com US$ 242 Milhões. Somente Star Wars: O Despertar da Força na sua frente.

Depois desse filme e daquele outro chamado Mulher-Maravilha, parece (assim só dá a impressão, né?) de que por mais que racistas, misóginos e demais pessoas horríveis façam campanhas pra MINAR a pontuação de público em agregadores como o Rotten Tomatoes e Metacritic e insistam em tentar diminuir a importância dessas histórias, há um lado vencedor — justamente o lado que conta histórias progressistas, inclusivas, egualitárias.

Pra falar disso tudo (incluindo Killmonger, Shuri e a inexpressividade do Daniel Kaluyia, além de obviamente comparar com Liga da Justiça), recebemos no Estúdio Manoel Garrincha da Central 3 os jornalistas André Morelli e Toni Santos, que ao lado do Thiago Cardim e do Borbs concordaram que Pantera Negra pode nem ser o melhor filme da Marvel Studios mas é, sem dúvida, o mais importante. 🙂

Aperte o play pra ouvir a conversa!

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