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Conexão Sudaca #148 Semana Copeira IV

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La Tapada de Grohe!

Contando com a volta de Leonardo Lepri Ferro, direto de Buenos Aires, nossos muchachos analisaram os seis duelos válidos pelas semifinais da Libertadores e quartas-de-final da Sul-Americana, nas quais comprovou-se o favoritismo.

Também relatamos o surreal roubo da barra brava do Racing Club aos pibes das categorias de base do Huracán, no norte da Argentina, e recordamos os 20 anos do último jogo profissional de Diego Armando Maradona.

Outra efeméride desta semana, foi a primeira apresentação do Attaque 77, banda icônica da segunda geração do punk argentino tal qual o Mal Momento que lançou recentemente o álbum Mi Corazón Es Una Manzana Podrida.

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Cine #76 Paulo Autran

Ainda no clima da 41ª Mostra de Cinema de São Paulo, dedicamos esta edição a um dos maiores atores da história do país. Entrevistamos Marcos Abujamra, diretor do documentário Paulo Autran – O Senhor dos Palcos em exibição na Mostra, além dos destaques nacionais do evento!

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Travessia #86 Milton Nascimento

Elis Regina dizia que, se Deus tivesse voz, ela seria a voz de Milton Nascimento. O mais terno e afinado de nossos dos compositores, capaz de emocionar os corações mais duros., e que ainda colocou Minas Gerais no mapa da MPB.

Milton completou 75 anos em 26 de outubro. É ele o tema do Travessia desta semana, que traz, não em ordem:

— O início, antes da fama, já falando de trens
— Elis abraça o tímido compositor, mas erra na interpretação de sua primeira canção
— A travessia que o alçou ao estrelato nacional e internacional
— Clube da Esquina: Minas Gerais entra no mapa da MBP
— A Ditadura atrapalha o milagre dos peixes
— Com Chico Buarque, a fase da união política latino-americana
— A fase indígena na Amazônia
— Angelus
— O rouxinol que salvou sua carreira.

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Lado B do RJ #39 Homossexualidade

O papo desta semana é sobre homossexualidade, com o antropólogo Victor Hugo Barreto . A pauta é ampla e se interliga: os direitos LGBT, a identidade de gênero, a absurda “cura gay”, a restrição a doação de sangue por homossexuais, a homofobia, o machismo, etc. E para não perder a viagem, a uretra do Temer. Este é o Lado B do Rio #39. VIVA A DIVERSIDADE!

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As tramas que sufocam a Copa do Nordeste

Imagine um torneio que envolve 9 estados brasileiros e é um dos únicos bem sucedidos dentre tantos outros de seu tipo. Pense num torneio que reúne, todos os anos, um mínimo de 20% dos participantes da Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Agora imagine que esse torneio se dá numa região com uma população maior que a da Argentina e a da Colombia, e possui potencial comercial maior que as principais competições de mais da metade dos países do continente sul-americano.

Uma região que, caso estivesse à parte do Brasil, se tornaria o segundo maior país da América do Sul, o terceiro da América Latina. Com três regiões metropolitanas mais populosas que todo o Uruguai.

Me refiro à Copa do Nordeste, um torneio que não necessita se separar do Brasil para ser gigante, ou ao menos, bem maior do que é hoje.

Um torneio capaz de movimentar as placas tectônicas do futebol brasileiro e burlar o desequilíbrio financeiro que tanto prejudica as equipes locais nas competições nacionais, contra as cotas televisivas cinco, seis ou até dez vezes superiores dos clubes do chamado “Eixo Rio/SP”.

Um torneio que já rendeu aos seus participantes dez vezes o que vem rendendo na atualidade, antes de ser forçado a se encerrar em 2003, a mando da CBF e do seu desejo em sufocar as “ligas de clubes” que ameaçavam o seu poder. Mas o que atrapalha a Copa do Nordeste de crescer nos tempos de hoje?

A Lampions já está em funcionamento, desde 2013, graças a uma conquista dos clubes na justiça, que os deu ganho de causa na longa batalha por conta do “encerramento forçado”. A atual Copa do Nordeste é um acordo feito com a CBF pelo “perdão” de uma indenização de R$60 milhões. Uma troca que constou com um elemento problemático que hoje pode ser considerado o elemento chave de seus problemas: o poder de decisão das federações estaduais.

O surrealismo que rege a Copa do Nordeste hoje começa numa situação ímpar. O torneio é totalmente organizado pela Liga do Nordeste, mas depende da CBF para chancelar e definir o seu calendário, que por sua vez implica no agrado aos interesses das federações estaduais. Isto é dizer, o interesse das eleitoras das presidências da CBF, e da manutenção das datas dos torneio estaduais.

É desnecessário explicar aqui que os torneios estaduais do Nordeste (assim como 96% dos estaduais do Brasil) são deficitários, desinteressantes e desgastantes. Mas como as federações ainda tem poder de decisão sobre o calendário de um torneio o qual não se comprometem com absolutamente nada, as datas da Copa do Nordeste são sufocadas, e ocorrem em menor número, do que as datas dos campeonatos estaduais.

No ano de 2018, mais uma vez, a Copa do Nordeste contará com apenas 12 datas (sendo só 6 na fase de grupos), contra até 15 datas dos Estaduais, mesmo que a alegação geral seja da falta de espaço por conta da realização da Copa do Mundo FIFA.

No caso do ano que vem, a cereja do bolo já está oficializada: as semifinais e as finais do torneio mais importante do primeiro semestre do país serão realizadas EM PLENA COPA DO MUNDO. Uma das finais está programada exatamente para o dia da semifinal do torneio. Enquanto isso as datas dos estaduais seguem incólumes.

Pior que isso. As federações obrigam a Copa do Nordeste a ser realizada de forma concomitante aos seus estaduais, atrapalhando a preparação dos clubes e desviando o foco do público num torneio que rende mais aos seus participantes do que uma participação na Série C.

Mas, mais do que meter o bedelho na Copa do Nordeste, as federações também têm a proeza de abocanhar 10% do valor arrecadado pela Liga do Nordeste em patrocínios e cotas televisivas. Abocanham também valores altíssimos nas bilheterias dos jogos, que nessas cinco edições contaram com público colossalmente superiores aos dos estaduais.

Em suma, na atual conjuntura, a Copa do Nordeste é produto de uma liga de clubes que pede licença às federações para poder existir, e que para tanto ainda paga pedágio. Absolutamente surreal.

Uma dessas federações faz parte de uma situação ainda mais bizarra que precisa ser exposta.

Há alguns anos a Federação Pernambucana de Futebol, sabidamente uma das mais fortes da região, já que concentra 3 clubes de massa; vem criando empecilhos para a realização pela da Copa do Nordeste. Em 2017 motivou o movimento de saída do Sport e do Náutico, assediando o Santa Cruz, da Liga do Nordeste.

Mesmo que o Náutico tenha voltado atrás e deixado o Sport “se torar” sozinho (palavras do presidente rubro-negro), ficou mais do que evidente o interesse que regia o famigerado movimento: a relação íntima entre a FPF, o Sport e a Globo Nordeste, interessados em criar uma nova liga de clubes nordestinos, ao mesmo tempo que alegava que o torneio em questão era deficitário. Enquanto isso aprovaram a participação no estadual…

Como bem se sabe, ainda em 2010, quando a Liga começou a se reaglutinar, a Globo Nordeste se mostrou desinteressada no torneio regional, deixando o vácuo para a crescente Esporte Interativo. A empresa que foi adquirida pela gigante global Turner, e que depois conquistou os direitos televisivos de nada menos que a Champions League para o Brasil, acabou fazendo um acordo de 10 anos com a Liga do Nordeste.

Com o passar do tempo o interesse pela Copa do Nordeste aumentou, ainda que a EI tenha dado deixas de que atualmente só se interessa pela revenda desses direitos. Isso acontece ao mesmo tempo que tenha deixado claro para diversos clubes de que entendia que o desmembramento do torneio dos estaduais – em todos esses aspectos mencionados anteriormente – era fundamental para o crescimento comercial da competição.

Em suma, o torneio é sufocado de forma proposital em meio a uma disputa de cachorro-grande que nem se inicia e nem se encerra no Nordestão. E como é contumaz nesses casos, consta com os respectivos capatazes. No caso da Lampions, a figura de Evandro Carvalho (FPF) e Arnaldo Barros (Sport) precisam ser expostas.

Mesmo com cotas televisivas e patrocínios arrecadados muito abaixo do potencial real, a Copa do Nordeste já tem se mostrado um elemento fundamental no orçamento das equipes locais. Ainda que signifique algo menor para os clubes da ponta – diante de seus orçamentos que já beiram 100 milhões anual –, no caso de clubes que estavam em escalões inferiores, mas que tem camisa com muita história, a Copa do Nordeste tem um peso significativo. Basta ver como Sampaio Correa, CSA, Fortaleza e Confiança tem aproveitado esse momento.

Por outro lado, ainda que a Copa do Nordeste não altere significativamente a vida de clubes como Sport, Bahia e Vitória, que disputam a Série A, ainda são torneios que dão muito mais do que tiram, ao contrário dos estaduais que lhes tomam dinheiro, tempo e preparo para as longas e difíceis temporadas que enfrentam mais uma vez.

 

*Irlan Simões (@IrlanSimoes) é jornalista e pesquisador do futebol. Autor do livro “Clientes versus Rebeldes – novas culturas torcedoras nas arenas do futebol moderno”, e participa do Baião de Dois na Central3.

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Trivela #148 Chocolate gremista

Tem Fla-Flu pela Sula, tem o passeio do Grêmio na Libertadores e tem papo com Gerd Wenzel sobre futebol alemão. O podcast da Trivela está no ar, com Felipe Lobo, Bruno Bonsanti e Leandro Iamin!

Clique abaixo e ouça sua revista semana com o time triveleiro.

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Bundesliga no Ar #008

O programa desta semana com Gerd Wenzel fala de Copa da Alemanha, que reservou ao menos dois grandes jogos: a polêmica vitória do Bayern contra o Leipzig, e a goleada nem tão simples assim do Dortmundo sobre o exemplar Magdeburg.

Também deu para avaliarmos a próxima rodada do campeonato alemão, com alguns clássicos e o confronto do atual campeão com o atual vice. Com participação de Rodrigo Wenzel e apresentação de Leandro Iamin, o podcast tá no ar!

 

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Playbook #18 Fly, Eagles, Fly!

Fly Eagles, fly!

Carson Wentz é o cara desta temporada até aqui. Lidera o surpreendente (surpreendente?) Eagles, franquia de melhor campanha até o início da semana 8.

Neste Playbook você vai conhecer um pouco mais da história deste QB, apontado como MVP da temporada até aqui. O caminho para chegar a elite foi um pouco diferente ao tradicional, como conta nosso especialista Rafael Bellatini.

Equilíbrio é a palavra para definir o que estamos observando até aqui, metade da temporada regular. Este é mais um tema do episódio #18, além das já tradicionais dicas de Fantasy e a verdadeira ‘tradução’ do esporte.

Seu guia para mais uma semana de bola oval está pronto ao som de Justin Timberlake, a estrela do próximo intervalo do Super Bowl – será que com nova polêmica?
É só clicar e conferir!

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Vaidapé #25

O papo do #VaidapéNaRua analisou questões históricas da América Latina, falou também sobre as possíveis candidaturas zapatistas nas eleições no México, do Tesouro Quimbaya que a justiça colombiana se articula para pedir de volta ao governo Espanhol, entre outros assuntos nos estúdios da Central3.

O time tradicional do #VaidapéNaRua recebeu a presença do jornalista Vinicius Mendes.

Também teve a Coluna Se Liga Meu do provocativo Cacá Tibério e o ancião Mano Próximo contando sobre o Ato Instituicional 2, além de Pae Vito falando sobre o último lançamento do rapper Bitrinho.

IESSS

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Dibradoras #95 Duda Luizelli

Gurias Coloradas

Neste programa falamos com a ex-jogadora de futebol do Internacional e da seleção brasileira, Duda Luizelli, que hoje é a responsável por resgatar a antiga tradição do futebol feminino no Inter de Porto Alegre.

Duda está a frente do projeto como gerente de futebol feminino e promete levar seu time do coração ao mais alto patamar na modalidade. Peneiras já foram realizadas com mais de 700 meninas em parceria com a Escolinha da Duda, projeto que a dirigente já desenvolve há mais de 10 anos com o objetivo de formar jogadoras (e jogadores) de futebol.

“Com o futebol feminino queremos aumentar ainda mais o quadro de sócias torcedoras do clube e proporcionar boa estrutura para as atletas que jogarem aqui. Nossa intenção é profissionalizá-las, oferecer alojamento e também, quem sabe, realizar jogos no Beira-Rio”, nos disse Duda.

Além da presença de Duda, as Gurias Coloradas (apelido do time que pretende virar uma marca em breve) conta com o comando técnico de Tatiele Silva, também ex-jogadora do clube e ex-auxiliar do treinador Luizão na categoria sub-17 da CBF. “Conheço a Tati desde menina e já trabalhamos juntas na minha escolinha. Estamos juntas desebvolvendo a modalidade no Internacional”, contou Duda.

As Gurias Coloradas estão disputando as fases finais do campeonato gaúcho e esperam chegar com força em 2018 para competir na elite dos torneios femininos.

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