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Dibradoras #90 Jornalismo esportivo feminino

Cíntia Barlem e Lívia Laranjeira

É sempre muito válido e importante debater e valorizar as mulheres que trabalham com jornalismo esportivo, uma editoria onde a presença masculina é dominante e o preconceito é muito presente.

Falamos com repórteres experientes e que contribuem com a quebra do paradigma de que “mulher não entende de futebol”. Do Rio de Janeiro, Cíntia Barlem, repórter do Globoesporte.com falou conosco sobre sua trajetória profissional, que começou em Porto Alegre, cobrindo o futebol masculino até os dias de hoje, onde passou a se dedicar ao futebol feminino e a comentar os jogos das mulheres pelo SporTv. A jornalista citou as diferenças entre cobrir o esporte dos homens e das mulheres: “Não há blindagem para entrevistar jogadoras. Tudo é mais acessível, as histórias são mais comoventes”, afirmou.
Cíntia também reforçou que a mulher que deseja trabalhar com jornalismo esportivo precisa se preparar muito mais do que os homens por conta da desconfiança. “Se eu tenho uma dúvida, eu nunca pergunto para um homem. Eu pesquiso a resposta sozinha para não demonstrar que não tenho conhecimento sobre tal assunto. A gente precisa provar 10 vezes mais que é capaz, checamos várias vezes a informação, é complicado e cansativo”.

De São Paulo, Lívia Laranjeira também nos contou sobre sua carreira, onde passou por revistas, editorias de comportamento e chegou ao esporte por meio do projeto “Passaporte Sportv”, que recruta jovens jornalistas para participar das principais coberturas do mundo do esporte.

Lívia ganhou projeção nacional ao realizar a cobertura do acidente com o avião da Chapecoense na Colômbia, onde estava em novembro do ano passado. “De repente, uma cobertura que era para ser de festa, virou de tragédia. E não estava preparada para aquilo, mas da noite par ao dia, apareci em todos os jornais da Globo. Não foi fácil”, afirmou a jornalista que estava acompanhando o time de Chapecó por semanas, durante toda Sulamericana. Lívia ainda comentou que ouve insultos impublicáveis vindo das arquibancadas quando está realizando seu trabalho e o preconceito também está presente dentro das redações.

Além delas, a jornalista Kelly Costa, repórter do Globo Esporte do Rio Grande do Sul, que ganhou repercussão após o episódio vivido durante uma entrevista coletiva com o treinador Guto Ferreira, nos enviou uma declaração sobre o assunto e sobre como é ser mulher e trabalhar no jornalismo esportivo.

No ar, uma aula de competência!

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Travessia #79 Clara Nunes

Ela foi ícone do samba, da Portela e porta-voz das religiões afro na música brasileira.
Clara Numes faria 75 anos neste agosto. É ela o tema do Travessia desta semana.

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Trivela #141 Tradição na Copa do Brasil

Depois de semifinais com poucos gols, Flamengo e Cruzeiro avançam à decisão superando Botafogo e Grêmio, respectivamente. Farão uma decisão com muita tradição dos dois times. O Cruzeiro tem quatro títulos e tenta se igualar ao Grêmio, que tem cinco, enquanto o Flamengo tem três títulos e tenta seu quarto. O programa ainda fala sobre o sorteio dos grupo da Champions League, além do Brasileirão e um giro pelo que foi destaque na Trivela. Ouça!

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Botão #123 Argentina x Inglaterra

Argentinos e ingleses tem uma história notável de rivalidade futebolística. Na cronologia, craques como Grillo, Ardiles, Rattín e Maradona se destacaram, e partidas, cinco delas em Copa do Mundo, deixaram marcas inesquecíveis. No meio disso tudo, uma guerra entre os países, pelas Malvinas.

O Time de Botão desta semana conta as histórias conhecidas, mas também as desconhecidas e sensacionais, desta história de grandes viradas, gols antológicos e brigas, muitas brigas, dentro e fora de campo.

Para ouvir, é clicar abaixo!

 

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Cine #69 Paulo Morelli (Malasartes)

O Central Cine Brasil desta semana recebeu o diretor Paulo Morelli, em cartaz com ‘Malasartes e o Duelo com a Morte’. O cineasta veio aos estúdios da Central 3 e falou do processo até o lançamento do novo longa, da carreira, do trabalho na O2 Filmes, e também de bilheteria, mercado, serviços on demand e, claro, do cinema nacional contemporâneo de forma geral. Dos nossos melhores programas. Vem com a gente!

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Sete opiniões e uma confissão

Por Luiz Felipe de Carvalho

1ª opinião – A genialidade é uma questão subjetiva, e nem a ciência possui parâmetros claros para definir quem é gênio e quem não é (isso não é opinião, li numa matéria da National Geographic e esbanjo aqui toda minha erudição). Feito o preâmbulo, digo-lhes que só reconheço dois gênios dentro da música popular brasileira: Caetano Veloso e Raul Seixas. Fácil notar que ambos tem características parecidas: tem obras robustas, são mais instintivos do que racionais, são performáticos, quebraram barreiras, são subversivos e iconoclastas, transitaram por diversos ritmos e estilos, são excelentes letristas, grandes melodistas, fizeram gigantescos sucessos populares mas tem dezenas de tesouros escondidos, sempre foram inquietos, sinceros e absolutamente imperfeitos. Ah, e ambos são baianos, o que parece ser uma indicação geográfica de qualidade.

2ª opinião – Herbert Vianna é um injustiçado. Dentro do rock brasileiro, Cazuza e Renato Russo são as quase-unanimidades ao se pensar em grandes letristas. São eles sempre lembrados como “poetas” (e as aspas não estão aqui porque não sejam bons, mas porque são letristas, não poetas) na maioria das matérias que a imprensa publica sobre o assunto. Não é que Herbert, nesse contexto, seja um coitadinho. Ele construiu uma carreira de sucesso, e é respeitado. Mas nunca parece estar no mesmo patamar de seus colegas. E eu acho que está. E acho até que ele errou menos do que seus dois pares citados. Renato e Cazuza podem ter tido mais lampejos de genialidade, mas cometeram mais “pecados” (e aqui os pecados são estilísticos, não comportamentais, que fique claro). Herbert quase nunca erra. E também tem vários lampejos de genialidade.

3ª opinião – Não adianta: eu não gosto de música popular instrumental. Sabe aquela faixa que aquele artista coloca no álbum, sem letra e sem canto? Então, eu sempre pulo essa faixa. Para mim a música popular está ligada ao canto, mesmo que não signifique nada, tipo “a tonga da mironga do cabuletê” ou “obladi-oblada”.

4ª opinião – Todas as faixas de todos os discos que eu conheço do AC/DC é como se fossem uma só música que se repete com pequenas variações. A sorte – e o talento – deles é que essa uma música é legal pra caralho.

5ª opinião – Tem dois grandes sucessos do rock nacional que eu não consigo entender muito bem porque são sucessos. Um é “Flores em você”, do Ira!. A letra que diz “eu sou eu, você é você” nem é o que mais me incomoda, mas sim o preparo para um grande refrão que não vem. É só aquele “que vejo flores em você”, e pronto. Minimalismo demais. Acho chata, que me desculpe o Edgard. Outra é “Aonde quer que eu vá”, que os Paralamas do Sucesso gravaram pra coletânea Arquivo II, de 2000. Acho a melodia banal e a letra sem graça. Bom, talvez existam mais sucessos do rock nacional que eu não consiga entender porque são sucessos, mas minha birra maior é com essas duas.

6ª opinião – Raul Seixas e Cazuza estão no meu altar, mas ambos sempre tiveram uma mania irritante de fugir às suas respectivas tessituras na hora de cantar. Tessitura, eu aprendi há pouco, é o máximo de notas que uma voz (ou instrumento) consegue alcançar sem perder a qualidade. Em resumo: Cazuza e Raul não sabem gritar – e me irritam um pouco quando o fazem.

7ª opinião – Não gosto de discos ao vivo. Ao vivo tem que ser ao vivo. Se o “ao vivo” não for ao vivo, for em disco, então deixa de ser “ao vivo”, e perde seu sentido. Sim, há grandes momentos de grandes bandas e artistas captados em álbuns “ao vivo”: Deep Purple, Muddy Waters, James Brown, entre muitos outros. Mas servem mais como registro histórico do que outra coisa. Na hora de colocar pra ouvir, prefiro as versões em estúdio.

Uma confissão – Eu já tive o sonho de viver de música. Até tentei por um tempo. Não deu, passou, não tenho frustração nem nostalgia. Só tem uma coisa que eu teria vontade hoje em dia: que um desses caras/minas/bandas que fazem sucesso pacaceta gravasse uma música minha e eu ficasse ganhando dinheiro de direitos autorais pelo resto da vida (estilo o filme “Um grande garoto”, sabe?). Isso é uma parte da confissão. A outra parte é que esses dias eu entrei no site do Gusttavo Lima (isso já poderia contar como uma confissão completa, seu padre?) e descobri que lá existe um email de contato cujo endereço é “compositor@gusttavolima.com.br”, feito justamente para compositores mandarem seus trabalhos. Já faz uns três meses que eu mandei uma música pra ele (ou pro produtor dele) ouvir. Pronto, essa é a confissão (e não, por enquanto não há planos de ele incluir a canção em seu próximo trabalho, já que ele ainda não respondeu ao email, mas né, faz só alguns poucos meses que mandei, deem tempo ao homem).

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Vaidapé na Rua #17

O papo do #VaidapéNaRua na Central3 falou sobre a situação violenta da cidade do Rio de Janeiro, o tradicional time da Vaidapé se uniu à ativista e jornalista Rebeca Lerer.
O debate questionou a política de segurança pública, a atuação do exército nas ruas brasileiras, a guerras às drogas, o funcionamento do exército e a atuação da imprensa brasileira, entre outros temas no estúdio da Central3!
Também teve a Coluna Se Liga Meu, do Cacá Tibério que botou fogo na discussão, o DJ Pae Vito com o lançamento da rapper mineira Clara Lima e o ancião Mano Próximo lembrou que o Haiti é aqui.
IESSS

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Bundesliga no Ar #004

No Bundesliga no Ar desta semana, Paulo Junior e Gerd Wenzel falaram dos destaques da primeira rodada do Campeonato Alemão – o bom início do Dortmund, a vitória protocolar do Bayern, o resultado de 2-0 do Schalke sobre o RB Leipzig e muito mais -, do que vem por aí na rodada 2 e, claro, da definição dos grupos da Champions League. Vem com a gente!

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Minas Nerds #005 Pokémon Go

‘Pokémon GO’ completou um ano e aproveitamos a data para discutir o sucesso do jogo, da marca Pokémon e o mundo dos jogos para mobile em geral.

Para isso, a jornalista Aline Pereira recebeu a quadrinista e vídeo game artist Camila Torrano e a reviwer dos jogos da Pokémon Company Ada Freire.

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O Som das Torcidas #120 Monterrey

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Rayados!

Seguimos nossa incursão pelas arquibancadas mexicanas em Monterrey, visitando o lado azul da terceira maior região metropolitana do país. O clube norteño mais antigo em atividade tem a maior média de público do continente que acompanha o ritmo de La Adicción, influenciada pelos conjuntos locais e o pop rock dos anos 80.

Além do clássico com os Tigres, os dois maiores rivais são Chivas Guadalajara e Santos Laguna, equipes que foram defendidas pelo ex-goleiro Oswaldo Sánchez, desafeto dos Rayados.

Já os nomes de Humberto Suazo, Jesús Arellano e Victor Manuel Vucetich seguem sendo entoados em Guadalupe, localidade onde o clube ergueu sua nova casa!

Conheça outras arquibancadas através do SDT

Acesse a página especial do podcast e visite também o site com a primeira temporada do Som das Torcidas em vídeo, numa turnê pelos estádios da capital paulista!

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Thunder #160 Metrô

Que gracinha, que nostalgia,que bom humor e que bacana. Foi muito legal o encontro, com  música ao vivo e bits acelerados, de uma das bandas mais ternas do pedaço com nosso impávido colosso apresentador.

Pasteur, New Wave, Deja Vu, a volta aos shows, e muita, muita memória boa está reunida no podcast que você clica abaixo para ouvir na íntegra. Bóra?

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Baião de Dois #76 Áudios Vazados

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Vem de Zap!

Dois treinadores de times nordestinos deram o que falar esse final de semana. Enquanto Givanildo Oliveira criticava o juiz dentro de campo, Vágner Mancini não poupou um repórter por uma pergunta que não lhe agradou.

Os cabras da nossa bancada aproveitaram o mote para falar sobre como jornalismo esportivo do Sul vê o futebol feito na parte de cima do mapa. Também destacamos o Bahia derrubador de técnicos, o Sampaio Correa classificado para o mata-mata na Série C e a semifinal entre Juazeirense-BA e Globo-RN, um degrau abaixo.

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