Posts

Ex Libris #21 Libertinagens

Sabemos que a palavra “erótico” se refere a Eros, o deus do amor. Também sabemos que o sentido de pornografia é devassidão e libertinagem. Mas será mesmo possível diferenciar literatura erótica e pornográfica? Aliás, será que existem mesmo esses dois gêneros? Todo o embate que envolve a linha tênue é tema do episódio #21.

O programa tem participações de Sonia Nabarrete, autora da novela “Eretos”, e da poeta Betina Monteiro, que escreveu “Notas de uma mulher vulgar”, além da pesquisadora Clara Castro, autora do livro “Os libertinos de Sade”.

Também queremos te ouvir

Deixe a sua opinião sobre o programa nos comentários, ou mande um email, e retornaremos.

Crédito imagem: Wes Christensen

 

Posts Relacionados

Mesa Oval #75 Bernardo Duarte

Assine os feeds do Mesa Oval!

O seu podcast de rugby já está no iTunes e PlayerFM ou assine o RSS e não perca mais nenhum episódio.

Lobo em pele de Tupi!

Hora de pensar no porvir! Diego Gutierrez e Victor Ramalho receberam Bernardo Duarte, ex-atleta da seleção portuguesa e diretor de torneios e eventos da CRBu, que explicou a programação futura dos torneios nacionais. Conversa boa, densa e franca para ser ouvida com atenção.

Acompanhe o Portal do Rugby!

Entre no site oficial e curta também as páginas de FacebookInstagram e Twitter da equipe.

Posts Relacionados

Judão #90 Nosso podcast. A gente que gravou

Assine o Feed do Judão!!!

Para assinar o feed do Judão, basta clicar aqui. Você também pode ouvir o podcast via iTunes e Player FM.

O ASTERISCO

A gente já se acostumou com os mundos criados por Mauricio de Sousa e Stan Lee, é fácil pensar nos vários personagens criados por ambos e lembrar suas histórias. Se vão DÉCADAS nessa brincadeira… Que um dia — mais rápido do que você pensa — pode ter mais um nome pra acharmos que é um velho conhecido nosso: Raony Phillips.
Aos 24 anos, Rao é mais conhecido como o criador de Girls in the House e, agora, com o lançamento de Meu Livro: Eu Que Escrevi, e o seu vindouro álbum, começa a EXPANDIR seu mundo, que já era de publicitário, roteirista, diretor, ator, dublador, cantor e, bom, por que não dizer?, gênio.
Em mais essa edição do ASTERISCO, o seu programa, talk show, podcast, o que você quiser sobre cultura pop e REGIÃO do JUDAO.com.br, Rao conversa com o Borbs, Fê Pineda, Cardim e Renan sobre os bastidores da série, fala sobre o livro e o futuro do seu GITHU, o Girls in the House Universe, além dos seus próprios planos pessoais pro futuro, que, incluem assim, coisas LIVE ACTION. 🙂
Aperta o play!

Posts Relacionados

It´s Time #41 Mayweather vs McGregor

No próximo sábado, o boxe viverá uma noite especial. A expectativa é que o duelo entre Floyd Mayweather e Conor McGregor seja o evento esportivo de única noite mais lucrativo da história.

O confronto, também chamado de MayMac, foi o principal assunto do debate do episódio 41 do podcast It’s Time, parceria entre a Central 3 e o MMA Brasil. A equipe analisou aspectos técnicos, táticos e econômicos da luta que vai atrair atenção maciça no próximo sábado.

Ainda houve tempo de tecer alguns comentários sobre o UFC. Na semana passada, diversos combates relevantes foram divulgados, inclusive alguns que preenchem o evento que acontecerá em São Paulo, no último sábado de outubro.

Posts Relacionados

Zé no Rádio #22

O Zé no Rádio desta segunda-feira mais uma vez foi com José Trajano direto da Europa: enquanto o Zé está em Sevilla, na Espanha, do estúdio estão Paulo Junior, Leandro Iamin e Matias Pinto. Nesta edição, homenagens a Paulo Silvino, Raul Seixas e Jerry Lewis, as últimas do futebol – brasileiro e europeu – e muito mais. Vem com a gente!

Posts Relacionados

Conexão Sudaca #139 Rock Colombiano

ASSINE O FEED DO CONEXÃO SUDACA

Através do RSS ou receba o podcast pelo Deezer, iTunesPlayerFM ou PocketCasts.

LocutorCo!

Charlamos com Félix Saint-Jordi Riaño, direto de Bogotá, apresentador do podcast La Historia del Rock Hispanoamericano sobre as bandas mais influentes historicamente da Colômbia: Aterciopelados, Bajo Tierra, Kraken, La Derecha e La Pestilencia.

Celebramos o aniversário dos clubes hermanados na errância: Santiago (1892) e Montevideo Wanderers (1902), ambos fundados em 15 de agosto com 10 anos de diferença. E também nos emocionamos com a despedida do centroavante argento-brasileiro Wilson Severino – do modesto Atlas, da Primera D Metropolitana – diante do River Plate, atual campeão da Copa Argentina.

Posts Relacionados

Xadrez Verbal #107 Charlottesville

ASSINE O FEED DO XADREZ VERBAL

Através do RSS ou receba o podcast através do Deezer, iTunesPlayer FM e PocketCasts.

ÁFRICA DE COSTA A COSTA, ANTECIPAÇÃO DAS ELEIÇÕES REGIONAIS NA VENEZUELA

Semana tensa nos quatro cantos do Globo! A começar pelo continente africano, onde um atentado deixou 18 mortos em Burkina Faso, além de uma tragédia natural na Serra Leoa com mais de 500 vítimas fatais. No cenário político, a prévia das eleições angolanas e a crise diplomática entre África do Sul e Zimbábue, por conta de Grace Mugabe, primeira-dama deste país.

Atravessando o Oceano Atlântico, chegamos à América Latina, na qual a Assembleia Constituinte antecipou as eleições regionais na Venezuela, que também viu o seu embaixador no Peru ser expulso. No sul do continente, tivemos as primárias para o senado na Argentina, um dos países que foi visitado pelo vice-presidente estadunidense Mike Pence, ao lado de Chile e Panamá.

Por falar nos EUA, repercutimos os atos dos supremacistas brancos no Estado da Virgínia e as diferentes reações da Casa Branca e da sociedade civil. Contextualizamos a Guerra de Secessão (1861-65) e debatemos sobre estatuas e logradouros polêmicos no mundo ocidental.

SIGA O XADREZ VERBAL

Acompanhe as publicações do site através do FacebookTwitter e Youtube.

Posts Relacionados

Lado B do RJ #31 Quebrando o tabu da violência

Os panelistas recebem o professor Gustavo Coelho para falar de um tema que é tabu em todos os debates: a violência como característica inerente do ser-humano.

O professor da UERJ explica como ela é canalizada por alguns grupos da sociedade brasileira e qual a relação da repressão a ela com o fascismo.

Também falamos sobre a lamentável editoria de guerra criada pelo Jornal Extra e repercutimos a filiação de Fábio Assunção ao PT, como prova de uma política eleitoral dos novos tempos

Posts Relacionados

Posts Relacionados

Travessia #78 Baden Powell, 80 anos

Ele foi um dos maiores violonistas do mundo e símbolo do que a música brasileira foi capaz de formar. Trouxe o samba, a bossa nova e o jazz ao candomblé, sempre com máxima técnica e elegância.
Baden Powell de Aquino completaria 80 anos em agosto, e é ele o tema desta edição do Travessia.

Posts Relacionados

Botão #122 Wolfsburg de 2009

Grafite. Josué. Dzeko. Artilheiro e vice-artilheiro. Feito único em mais de 60 anos de vida de um clube.

O Wolfsburg de 2008/09 foi campeão alemão com goleadas pesadas, golaços inesquecíveis e um time que construiu uma imagem carismática ao redor de si, um elenco feito de amigos e com uma campanha digna inclusive nos compromissos internacionais.

Em ritmo de futebol alemão, Iamin e Paulo Jr trazem mais esta história, de um time que enfiou cinco no bayern de Lucio e Breno e foi campeão contra o Bremen de Diego e Ozil. Tem boa história nisso!

Posts Relacionados

O Filme da Minha Vida (2017)

*por Murilo Costa, do Central Cine Brasil

Sopro de Fantasia

Está em cartaz nos cinemas desde o dia 3 de agosto a nova empreitada de Selton Mello por trás das câmeras. “O Filme da Minha Vida” é o terceiro longa de Selton como diretor e mostra um cineasta maduro e cheio de referências cinéfilas. Se em “Feliz Natal” o tom era dramático, realista e sóbrio, e “O Palhaço” trazia humor e melancolia em um mundo lúdico, “O Filme da Minha Vida” vai um passo além ao combinar todos esses elementos que permeavam a obra de Selton. Há uma riqueza de sentimentos e personagens, sempre transitando entre aparentes contradições: drama e comédia, ingenuidade e picardia, cenas leves e momentos mais densos.

[Ouça aqui o Central Cine Brasil #67, com um debate sobre O Filme da Minha Vida, e o #68, com uma entrevista com o roteirista Marcelo Vindicatto]

Ambientado numa pequena cidade no Sul do país, “O Filme da Minha Vida” traz como protagonista o garoto Tony (Johnny Massaro), um professor recém-formado que retorna a sua cidade natal para dar aulas de francês em uma escola. Ao chegar, porém, o rapaz se depara com a partida do pai. O francês radicado no Brasil, interpretado por Vincent Cassel, abandona a família e parte sem deixar satisfações. Filmada com elegância rara e precisão estética por Walter Carvalho – o grande nome da cinematografia brasileira há tempos – a região das Serras Gaúchas se vê habilmente transformada em um universo muito particular. O charme da cidade pequena e sua relação com a cidade grande mais próxima – Frontera – são delineados de maneira muito interessante, tanto geograficamente quanto em termos simbólicos. Na cidade grande estão elementos como o Cinema e o Bordel, que figuram no imaginário popular como válvulas de escape para a mesmice e a vida pacata do povoado de interior. A expressão dessas relações está representada também pelo trem – conduzido por Rolando Boldrin, num belíssimo papel-homenagem – que faz mais do que apenas ligar dois pontos no mapa, ou levar e trazer pessoas; escreve histórias, cruza destinos, resolve ou cria conflitos, enfim, conduz a trajetória de vida de seus personagens.

É preciso dizer que muito da ambientação vem da imaginação de Antonio Skármeta, autor da obra original na qual o roteiro do filme se inspirou. O escritor chileno é conhecido por seu estilo sedutor e sua predileção por cidades pequenas e seus personagens pitorescos. Mas é importante ressaltar o mérito de Selton Mello e do roteirista Marcelo Vindicatto – seu parceiro habitual – na transposição desse clima para as telas – e também para o Brasil. São usados recursos suficientes pra dar um toque brasileiro na história, mas não em exagero para tirar a universalidade da narrativa ou das referências. Se por um lado temos a luta de Eder Jofre ecoando nos rádios, nas telas dos cinemas está o implacável John Wayne; numa cena de delírio e sonho envolvendo um potencial triângulo amoroso, podemos pensar em Fellini; já nos tons gerais, há um quê de Nouvelle Vague – o casal interpretado por Johnny Massaro e Bruna Linzmeyer me fez pensar muito nos jovens Jean-Pierre Léaud e Anna Karina em filmes de Truffaut e Godard.

É justamente nesse ponto que o filme divide espectadores e críticos. Por um lado surge a crítica ao tom leve, quase ingênuo, e a estética e personagens que “não tem cara de Brasil”. Compreensível que exista essa visão. Ao colocar “O Filme da Minha Vida” junto a outros filmes nacionais dos últimos anos, é difícil encontrar algo semelhante. É uma obra rara em nossa cinematografia, descolada da maior parte da produção que vemos por aí. Mas isso não é necessariamente ruim. É preciso coragem para se dar ao luxo de fazer cinema-fantasia no Brasil. A realidade urge. Nossos conflitos sociais e políticos parecem demasiadamente escancarados para serem ignorados. Mas é justamente isso que Selton propõe: que o espectador deixe a realidade de lado por ao menos uma hora e meia e, sentado na mágica sala escura, se permita adentrar um mundo novo. Não é justamente essa a função do Cinema?

“O Filme da Minha Vida” é um bem-vindo sopro de brisa fresca para a sisuda produção nacional que se divide entre o “cinema sério” de dramas sociais e as globo-chanchadas de humor e sucesso popular. Há também, em nichos independentes, realizadores intimistas, focados em personagens, mas também são obras de estética realista e dos temas cotidianos. São poucos os filmes que se propõe a algo diferente. E é uma escolha que demanda ousadia. Quando se lida com temas próximos a realidade, há uma certa segurança em buscar a fidelidade ao que se está retratando. São recortes de mundo, que podem ser defendidos como tal. A ambição de narrar uma história com universo próprio e fantasiosa é se expor a uma variedade maior de críticas, que podem ir de pretensioso a ingênuo; exagerado ou pouco imaginativo; muito diferente ou muito clichê.

Nessa mesma leva de cinema fantasioso está também o longa-metragem “Malasartes e o Duelo com a Morte”, que entrou em cartaz nos cinemas na última semana. Mas isso já é tema para a próxima semana.

Posts Relacionados