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O Som das Torcidas #114 Funk

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Liberta DJ!

No começo dos anos 90, a variação carioca do Miami Bass dominou as arquibancadas de Norte a Sul do Brasil, tornando-se presença constante no repertório das T.O’s!

Escolhemos 10 versões de sucessos deste gênero musical, que só perde em popularidade para o samba entre os torcedores brasileiros, que seguem sendo cantados pelos bondes de Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo etc.

Conheça outras arquibancadas através do SDT

Acesse a página especial do podcast e visite também o site com a primeira temporada do Som das Torcidas em vídeo, numa turnê pelos estádios da capital paulista!

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“Viado aqui não”, reforça o futebol aos gritos

*Por Miguel Rios

O futebol é um universo onde se pode tirar muita onda. A permissividade para grear é quase 100%. Só não tire onda sendo gay. Não tire onde praticando homossexualidade ou algo que lembre, mesmo que de longe. Caso contrário, vira caso sério. Um crime.

“Viado aqui não.”

O mais recente exemplo é dos jogadores do Sport Clube Gaúcho. Três demitidos por uma masturbação coletiva entre eles no vestiário. Um vídeo vazou e nada de misericórdia. Gilmar Rosso, presidente do clube, alega que não por homofobia. Ok. Mas ele alega que não defende moral e bons costumes. “Não sou guardião da moral e dos bons costumes. Não me interessa o que eles fazem ou deixam de fazer. A única coisa com a qual fiquei bravo, a única coisa que eu proíbo aqui dentro é foto e filmagem, nada sem nossa autorização.”

Mas ele também diz que sentiu nojo e nem conseguiu ver o vídeo inteiro. Pergunta: se fosse uma filmagem de um momento familiar, com jogadores passeando com os filhos pelo clube, sem autorização prévia da direção, haveria demissão?

Rosso também deixou escapar: “Imagina quando eles entrassem em campo, o que iam ouvir. Até onde eu sei esses três não são gays, só fizeram tirando onda. Mas agora eles vão ter que provar que não são”.

“Viado aqui não.”

Mais perguntas: o medo de vincular o à homossexualidade fica ou não nítido? O problema é o ato dos jogadores ou a reação dos torcedores?

Pergunta síntese: a homofobia foi ou não componente nessa decisão? Conte até dez antes de responder. E responda para si. Responda de acordo com suas vivências futebolísticas. Responda sem a necessidade de invalidar toda a denúncia de homofobia só para garantir com os clichês que “o mundo tá ficando chato”, “que tudo hoje é homofobia”, “não sou homofóbico, mas…”

Lgbtfobia, racismo, machismo, etc. não são medidos apenas por violência física. Existe a simbólica e a psicológica. As que pingam todo dia e quem sente na pele é que sabe. Imperceptíveis para privilegiados. Inimagináveis até.

O vazamento do vídeo da masturbação dos jogadores já é homofobia. Qual o objetivo dessa divulgação? Foi um ato íntimo entre quatro paredes, que poderia ter sido ignorado. Não o foi por quê?

“Viado aqui não.”

Não há como negar que o universo futebol é dos mais preconceituosos. Onde machismo, lgbtfobia, racismo e qualquer outra discriminação correm livremente. Tudo para humilhar o adversário e se autoeleger superior.

Quando se quer menosprezar e agredir, “viado” e “bicha” são primeiras palavras lembradas e usadas de maneira pejorativa em todo jogo. Saem no automático. Quando se quer elogiar, se diz que o time ou o jogador teve atitude de macho.

Ser gay no futebol é se esconder. Entrar no armário nem que seja por 90 minutos no gramado ou na arquibancada. Para evitar agressões ou por olhares, por piadinhas, por constrangimentos.

Os héteros protegem o futebol com uma cerca elétrica. Torcidas organizadas, como do Palmeiras e do Remo, já fazem campanhas para minimizar a lgbtfobia nos estádios. Tentativas pontuais e corajosas. Resultado: ojeriza feroz por torcedores do próprio clube. Tidas como inimigas. Como que abrindo a guarda para uma infecção, dando munição aos adversários.

“Viado aqui não” foi a faixa que corintianos abriram diante da sede após Emerson Sheik ter dado um selinho em um amigo e a foto viralizado. Viado, no futebol, onde machos reinam e são exaltados como o suprassumo da humanidade, só serve para ser referência do que é ridículo, do que é errado, do que é insulto.

Nada mais habitual para validar a própria macheza do que questionar a macheza do outro. As disputas de poder dos ditos alfas. Tanto ofendem homossexuais, mulheres, negros, quanto chamam outros alfas para a briga, quebram cabeças, matam, porque alfas são assim. Selvagens. Machos.

Ser gay no futebol é sofrer o desprezo que Richarlysson sofre sem ter cometido crime algum. Ser gay no futebol é saber que um feminicida como Bruno é muito mais bem aceito e até idolatrado. “Viado aqui não”.

 

*Miguel Rios é jornalista, recifense, militante LGBT e filho de Oxalá.

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Thunder #154 Lucinha Turnbull

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Uaaau

Lucinha Turnbull ferve, senhoras e senhores. Ferve a música, a rock, a acorde, a ideias, a vontade de tocar; uma convidada que é parte indispensável de nossa música, um papo alto astral e bem musical. Sem, teve música ao vivo, sim, muita risada rolou também, e a gente recomenda demais esse papo.

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Baião de Dois #70 Geleia Geral

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Ê, bumba-yê-yê-boi!

O seu panorama semanal do futebol nordestino chega com o Sport em ascensão na Série A e a auto-sabotagem de Diego Souza, além do desespero da dupla Ba-Vi, Ceará e Santa Cruz brigando para chegar ao G-4 da Série B, as surpresas da Série C e o início do mata-mata na Série D. Vem timbora!

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Mesa Oval #69 Spani

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Uma verdadeira lenda do Rugby vale paraibano, paulista e brasileiro sentou-se à Mesa neste programa. Alexandre Spani lembrou muita história e opinou sobre diversos temas da modalidade, no país e no mundo.

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Judão #84 Pauta livre (até demais)

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O ASTERISCO

A parte boa de uma segunda-feira começar com Transformers 5 é que você já sabe que a semana não tem como piorar e, aí, é só aproveitar o que vem. Até por isso, neste mais recente episódio do ASTERISCO, o programa, talk show, podcast, o que você quiser sobre cultura pop e adjacências do JUDAO.com.br, resolvemos abrir a pauta.

Sem roteiro e com perguntas e ideias diretamente dos nossos leitores, os assuntos foram os mais variados possíveis — de Homem-Aranha: De Volta ao Lar aos melhores assentos pra se assistir a um filme no cinema, passando pelo KaZaA, eMule e aqueles tempos em que era uma loteria adquirir qualquer conteúdo na internet.

E o Dr. Manhattan. Não dá pra ignorar o Dr. Manhattan. 😀

Aperte o play e vem dar umas risadas com a gente e encarar o resto da semana da melhor maneira possível. 🙂

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It´s Time #35 UFC 213

Mesmo com desfalques muito importantes, inclusive na luta principal, o UFC 213 ainda reservou diversos momentos importantes e empolgantes. Este é o principal assunto do episódio 25 do It’s Time, podcast da parceria entre a Central 3 e o MMA Brasil.

O evento coroou Robert Whittaker como o primeiro campeão da Oceania na história da organização. Ele bateu o cubano Yoel Romero, dando um passo importante num ciclo improvável. O UFC 213 contou ainda com redentoras vitórias de Alistair Overeem (com alguma polêmica contra Fabricio Werdum) e de Anthony Pettis.

Ainda houve tempo de repercutir o TUF 25 Finale, que aconteceu na sexta-feira e trouxe a melhor luta do ano até o presente momento

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Zé no Rádio #16 Sarriá 35

José Trajano reuniu uma seleção de jornalistas para comentar a derrota da seleção brasileira por 3 a 2 para a Azzurra de Paolo Rossi e cia. Ligamos para Antero Greco, Fernando Calazans, Juca Kfouri e Roberto Salim, que assim como Claudio Arreguy – presente no Estúdio Sócrates Brasileiro – responderam à seguinte pergunta: esta foi a cobertura mais triste de uma partida de futebol?

Essa prosa foi temperada pelo ritmo de José Gomes Filho, mais conhecido pelo nome artístico de Jackson do Pandeiro, cuja morte também completou trinta e cinco anos!

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Vaidapé #10 Fake News

A décima edição do #VaidapéNaRua na Central3 é sobre Fake News. O debate de alto nível foi feito pelo time da Vaidapé e discutiu como surgiu o termo e sua ampliação pela internet, além das bolhas ideológicas e o fact-checking, que consiste na checagem de dados e informações para verificarem a notícia.
O que também não faltou entre as discussões foi a dica musical de Pae Vito, que trouxe o novo disco do Thaíde: “Vamo que Vamo que o som não pode parar”, a Coluna Histórica do Mano Proximo, contando o que aconteceu do dia 05 de Julho e as opiniões de Cacá Tibério sobre Fake News.

O programa está sensacional e não é notícia falsa. IESSSSS

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Twin Peaks e a MTV Brasil

*Por Luiz Thunderbird

O ano era 1990 e o povo brasileiro havia sido assaltado pelo governo Collor; as economias familiares tiveram suas poupanças varridas pela ministra Zélia Cardoso de Mello. O clima era sinistro, lembro bem. Eu mesmo tive um prejuízo razoável, visto que estava prestes a assinar um contrato com uma gravadora, para o lançamento do primeiro disco da minha banda. Eu e outros artistas, tivemos nossos planos alterados devido a crise que se abateu sobre a nação.

Mas aquele ano nos reservava umas boas surpresas: A estréia de Twin Peaks, a série revolucionária dirigida por David Lynch, e a inauguração da MTV no Brasil.

https://www.youtube.com/watch?v=19wLZuIWB7M

Twin Peaks aconteceu porque a rede de televisão americana ABC precisava mudar a cara da sua grade de programação. David Lynch já havia mostrado seu potencial e estranheza com os filmes Eraserhead, Duna e Blue Velvet. Ele e o amigo Mark Frost (cocriador e produtor executivo da série), decidiram topar o desafio de mudar o rumo da TV aberta americana.

No Brasil, a MTV fez o mesmo papel, mudando o cenário da TV aberta por aqui.

No primeiro ano, os VJs helicóptero deixavam a juventude excitada e os velhinhos tontos.
As novas caras ganharam a simpatia da audiência, com aqueles fundos eletrônicos produzidos pelo chroma-key, as novidades musicais em forma de videoclipe e o jeito descontraído de fazer televisão. Havia muita liberdade pros apresentadores e produtores dos programas.

Cuca, um helicóptero adorável…

Liberdade semelhante a que foi dada a David Lynch de produzir uma série cheia de estranhezas, com personagens bizarros e improvisações improváveis (muito eu mesmo, na MTV).

Em Twin Peaks muita coisa aconteceu ao acaso. Um dos personagens mais emblemáticos, o assassino Bob, surgiu de um erro de filmagem. O decorador de cenários Frank Silva “vazou” na imagem de uma das cenas. Ao perceber o fato, na edição, Lynch teve a ideia de assumir o erro e criar o tal personagem. Ele não só sobreviveu às 2 primeiras temporadas, como é personagem central da nova.

O grande problema de Twin Peaks surgiu quando a ABC passou a exigir a revelação de quem era o assassino de Laura Palmer, a rainha do baile, cerne de toda a trama. O investigador do FBI Dale Cooper era o personagem principal, mas o mistério que envolvia a morte da jovem era o combustível principal. As pressões foram tantas, que os roteiristas foram obrigados a escolher um final pro mistério.

A escolha foi feita pelo próprio Lynch e, pra não vazar a revelação, ele fizeram 3 versões diferentes com 3 assassinos. Até a edição do tal episódio, ninguém sabia. Coisas de David Lynch!

Michael Otken, ator que faz o papel do xerife Harry S. Truman, diz que a feitiçaria de Lynch é sutil, fácil, refinada e cheia de diversão. Isso é tudo que se espera de um diretor genial.

Lendo um livro sobre a série, Reflexions: An Oral History of Twin Peaks, de Brad Dukes, fiquei sabendo que Lynch se afastou da supervisão das filmagens da segunda temporada.

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Vários diretores se revezavam a cada episódio, inclusive Diane Keaton. A coisa degringolou ainda mais com as mudanças no dia de exibição. Estava claro que a ABC não queria levar a série adiante. Assim como a Abril não queria mais cuidar da MTV no Brasil.

O fim era certo e a série ficou fora do ar até esse ano, quando Lynch e Frost se juntaram novamente pra surpreender a todos com a terceira temporada.

O fim da MTV Brasil ( que, de agora em diante, chamarei de Aquela MTV, pois a MTV Brasil ainda existe), também era inevitável. Só que nós, VJs, não sabíamos disso.

Eu voltei pela quarta vez pra emissora, pois a MTV Brasil queria recuperar o M de MTV. E nessa última fase, tivemos vários VJs falando de música. Mas em 2013 o sonho acabou. Eu estava lá desde o primeiro dia até seu último suspiro. Foi tudo muito bonito, muito bom, deixou saudades.

A pergunta em Twin Peaks era “Quem matou Laura Palmer?”

A pergunta na MTV era “Quem matou o videoclipe?”

Todos que trabalharam em Twin Peaks adoravam estar na série.

Trabalhar n’Aquela MTV era uma delícia. Até hoje eu ouço as pessoas dizerem que era um sonho trabalhar na MTV.

A novidade é que temos Twin Peaks de volta.

https://www.youtube.com/watch?v=QkXMnOLrN4M

A nova temporada terá 18 episódios, 8 deles já disponíveis na Netflix.

Estou adorando e não estou sozinho nessa. A cada episódio, troco mensagens com amigos sobre isso.

Edgard Scandurra é um desses fanáticos. E a gente fica nessa:

— Cara, vc viu aquela explosão? O que foi aquilo?

— Pura arte, meu amigo!

Sim, uma sequência impressionante da primeira explosão nuclear nos EUA…


David Lynch tem uma banda, ele adora música, ele cuida pessoalmente dessa área na série. Angelo Badalamenti é o autor do tema de abertura e outros temas incidentais desde sua estréia. Mas, nessa nova temporada, Lynch coloca bandas incríveis nos episódios. Dentre essas bandas, tem Nine Inch Nails!

Aquela MTV não sei se volta, mas em breve estarei no Youtube com meu programa Music Thunder Vision. Falarei de música, obviamente!

Recomendo muito assistir Twin Peaks e assinar meu canal no Youtube.

Falar de música é essencial pra mim!

Music Thunder Vision não será Aquela MTV, mas fará menções a ela e Twin Peaks, eventualmente.

Portanto, te vejo no MTV!

 

*Luiz Thunderbird é músico, apresentador de TV e comando o Thunder Rádio Show na Central3

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Xadrez Verbal #102 Cúpula do G20

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NOVA PROPOSTA SINO-RUSSA PARA COREIA DO NORTE, PARLAMENTO É INVADIDO POR GOVERNISTAS EM CARACAS

Michel Temer ouviu o podcast da semana passada e mudou de ideia, decidiu ir para Hamburgo participar da cúpula. O prejuízo, entretanto, já está feito. Também passamos por outros encontros e decisões que já dão uma pista do que podemos esperar do encontro às margens do rio Elba, além de muitos protestos. “Bem-vindos ao inferno”, dizem os manifestantes.

Você também entenderá a relação geopolítica entre China e Rússia atualmente, que formularam uma proposta conjunta para tentar amenizar a crise com a Coreia do Norte. No mais, passamos pela América Latina, com mais notícias sobre a Venezuela, dentre outros países da região.

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Lado B do RJ #25 Dep. Eliomar Coelho

O Lado B do Rio #25 recebe o decano da Alerj, o combativo deputado Eliomar Coelho (PSOL).

No papo, a máfia dos transportes desBARATAda pela Lava-Jato e as dificuldades históricas de se obter um serviço de qualidade graças ao lobby – e ao dinheiro – dos empresários de ônibus. Também falamos sobre a cultura de rua, ameaçada pelo prefeito-bispo. E muitas histórias sobre a fundação do PT e a carreira política do deputado.

No ar!

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