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Vaidapé #07 Imigração

O sétimo #VaidapéNaRua voltou a receber convidados na sua bancada de discussão. No papo deste dia 14 de junho, o programa recebeu o haitiano Patrick Dieudonné e Karina Quintanilha, do Somos Migrantes, para falar sobre a questão da imigração no Brasil. Patrick é jornalista e mora na cidade de São Paulo, Karina é advogada e trabalha com imigrantes e refugiados.

A discussão vem em um momento de debate sobre a nova lei de imigração é discutida no congresso, movimentos vão às ruas contra ela e o Brasil recebe um número bastante significativo de migrantes. O Vaidapé na Rua vai ao ar às quartas, às 18h, ao vivo (no site da Central 3 e no nosso Facebook) e fica disponível em podcast (logo todos os feeds estarão disponíveis).

Ouça, baixe, compartilhe e acompanhe mais um programa da casa, YÊS!

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Fronteiras Invisíveis do Futebol #37 Argélia

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الأفناك

Voltamos à África, mais precisamente ao norte do continente, para celebrar os 55 anos de independência argelina. O surgimento dos povos berberes – que representam cerca de 1/4 da população atual – e o intercâmbio com os cartagineses marcaram a região na Antiguidade.

Durante a Idade Média, a chegada do Islã e o domínio dos otomanos até 1830, quando os franceses transformaram a Argélia em seu principal departamento africano. É neste período, que o esporte bretão é introduzido entre os colonos, sendo motivo de disputa até hoje entre dois clubes pelo decanato do futebol local.

De lá pra cá, diversos craques argelinos (ou descendentes) encantaram o mundo da bola: Abdelaziz Ben Tifour, Rachid Mekhloufi, Rabah Madjer e um tal de ZINÉDINE ZIDANE. Inclusive, a luta independentista teve a modalidade como um importante aliado, com a seleção do Front de Libération Nationale excursionando pela África, Ásia e Europa e desfalcando Les Bleus no Mundial de 1958.

Já com a formação da República Argelina Democrática e Popular, o seu primeiro presidente foi o ex-jogador e militante do FLN Ben Bella que assim como o coronel golpista Houari Boumédiène transformaram o país em uma das lideranças do Terceiro Mundo.

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O Som das Torcidas #111 Lazio

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Le Aquile!

Bruno Fares, apresentador do It’s Time, nos apresenta à Curva Nord do Stadio Olimpico e as particularidades dos tiffosi da Società Sportiva Lazio.

Conhecida como La Prima Squadra della Capitale, é impossível tratar dos biancocelesti sem passar pela rivalidade com a AS Roma, afinal os giallorossi são fruto de uma fusão entre diversas equipes da cidade eterna patrocinada pelo regime fascista.

Falando na época de Benito Mussolini (1922-43), a imagem do Duce ainda é reverenciada pelos ultras, principalmente os Irriducibili, principal grupo e alinhando às pautas da extra-direita italiana.

Também abordamos dois personagens cujos sentimentos são opostos entre os laziali: o polêmico presidente Claudio Lotito, que esteve a frente do clube entre 2004 a 2011, e Gabrielle Sandri, torcedor assassinado pela policia em 2007, quando se dirigia à Milão para acompanhar a Lazio e os irmãos da Internazionale.

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Os diálogos que não existiram

Por Leandro Iamin
-Meu, são nove da manhã e os caras já quebraram o pau? O jogo é já já. Será que dá tempo de cancelar tudo? A TV não vai deixar, né? Mas e se pelo menos a gente sugerir? Sem condições, né, o cara tá no hospital, de repente morre no meio do jogo…

-Tem imagens? Falou com a polícia? Tem alguém preso? Qual o contato legal com a torcida dos agressores? Não dá pra identificar? De novo vai ficar assim? Que merda é essa que a gente organiza todo ano e não sabe resolver?

-Sr árbitro, você não ouviu o que tá circulando lá fora né? Morreu um torcedor chegando no estádio. Sim, aquela covardia lá, uns vinte contra um. É, foi por isso que o time visitante chegou tarde. Um oficial disse que morreu. Minuto de silêncio? Olha, eu gostaria de bancar suspensão do jogo, o que você acha? Não?

-Fala meu truta, beleza? Ó, seguinte, morreu um gambá lá em Curitiba. É, cê viu? Mano, não importa que é dos gambás, eu to comendo um bagulho aqui pra ir pro Morumbi, mas não faz sentido, véio. Será que dá pra você agilizar aí um protesto, uma nota, um ato? Sei lá, véio, na moral não devia nem ter mais a rodada, a gente tem que bagunçar essa porra. Você não acha?

-Comam à vontade, voltem para seus quartos, façam as malas e desçam aqui. Uma da tarde a gente pega o ônibus e vai para o aeroporto. Não vamos jogar hoje. Um torcedor morreu e alguém tem que tomar uma decisão dura sobre isso, e eu sou pago pra isso, vai ser a gente. Eu banco o WO! Ah, querem jogar?

-Aproveitando o intervalo, pessoal: nós vamos voltar para o próximo bloco, anunciar esta morte, e seguir falando da rodada? Só lamentar? A gente faz esporte e não policial, a gente vive em estádios, desculpem, eu não aguento mais tudo isso, caiu o roteiro, foda-se o espelho, volta do intervalo e falem só disso até acabar.

-Ó, parece que não morreu, heim? Deram informação errada. Mas tá no hospital, todo quebrado. Agora a morte tá espalhada pelo Brasil, mas parece que não morreu. O jogo? O jogo lá foi 0x0.

-Tudo normal aí no Morumbi, né? Sei lá, mano, desencanei de sair de casa, meio baixo astral… Ninguém vai falar do rolê dos caras em Curitiba mesmo? Foda-se que não morreu, meio que dá na mesma. A gente ainda vai ter que colar em Curitiba, esqueceu?

-Garoto, é o seguinte: você é o artista do espetáculo. A estrela dessa coisa toda. Conversei com seu pai, você já jogou no Corinthians, ficamos todos meio perplexos, como está sua cabeça? É, sua cabeça, pra jogar sabendo tudo que rolou. Ah, você nem ficou sabendo? Então vai ter jogo numa boa?

-Essa foto do torcedor saindo do hospital e dando jóia, sorrindo, é do torcedor espancado mesmo? É cada maluco que viaja pra ver futebol, viu… Ta vendo? Vai entender esses caras…

-Agora me diz você, especialista, que pra mim pareceu muito claro! O Jô tava em posição legal ou impedido? Legal! Corinthians então foi garfado em Curitiba. Agora vamos ver como ficou a classificação após a rodada de hoje.

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Thunder #152 Nilson Xavier

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Televisão foi o tema deste podcast, que não vai pra televisão mas falou sobre ela, e sobre series e tudo que pareça televisão, sobre novelas e tudo que se consagrou na televisão, como os realitys. Nilson Xavier, especialista na coisa, que entende do riscado, trocou pensatas e problematizou o cenário, a oferta e a demanda das produções no Brasil com este apaixonado pelas telas chamado Thunderbird.

Para ouvir e pensar sobre os rumos da TV!

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Baião de Dois #67 Viva São João!

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Olha pro Céu!

No ritmo da maior festa do Nordeste, tem treinador questionado, treinador recuperado, treinador demitido, ingresso barato vetado e muito mais na grande quadrilha – no mais junino dos sentidos – do futebol. Escolha seu par e caia no arrasta-pé, até amanhecer e seja lá o que Deus quiser!

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Mesa Oval #66 Roy Davies

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Bore da, pnawn da, noson dda!

Tivemos a presença do grande Roy Davies, galês com passagens por Alphaville, Curitiba, Rio Branco e tantos outros times. Um papo agradável sobre British and Irish Lions, Tupis, Yaras e muito mais!

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Judão #81 Para de ir pra Disney, bicho!

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O ASTERISCO

Um dos grandes personagens da cultura Brasileira, não sei se você já parou pra pensar nisso, é… Tia Augusta. Confesso que nem sei exatamente se ela era uma guia ou se sequer existia de verdade, mas representava o sonho molhado de viagem do brasileiro: “ir para a Disney”.

Por aqui, a gente nasce, cresce e muitas vezes se reproduz e morrer com a ideia de viajar para a Disney. Com a ideia de que Orlando é o melhor lugar do mundo. O MUNDO! Essa bola de terra molhada que quase ninguém se lembra que existe…

Trouxemos então ao Estúdio Sócrates Brasileiro da Central3 para mais uma edição do ASTERISCO, o programa, talk show, podcast, o que você quiser sobre cultura pop e adjacências do JUDAO.com.br o videomaker e nosso amigo AND primeiro convidado internacional, Carlos Sevilla, o Litos, um cara que já conheceu todos os continentes e, literalmente, trabalha pra poder viajar.

Contamos e ouvimos histórias, aprendemos algumas coisas e deixamos aquela dica: tudo bem ir pra Disney… Mas vá conhecer o mundo! 😀

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Liniker é uma afronta à sociedade

Por Luiz Felipe de Carvalho

Se você é mais ligado em futebol do que em música, deve estar se perguntando que cacete fez o aposentado atacante inglês para merecer a linha acima. Mas não, não me refiro a Gary Liniker, e sim à cantora Liniker, que aliás tem esse nome por causa do jogador. Uso o pronome feminino porque essa é a preferência dela, que na verdade nasceu ele, e hoje é um misto dos dois. Um não-binário, para usar o termo da moda. Confesso ainda ser difícil, para mim, definir exatamente os novos conceitos de sexualidade (mas juro estar disposto a aprendê-los).

Ouvir o primeiro disco de Liniker e os Caramelows, chamado Remonta, lançado em setembro de 2016, é ouvir ora uma voz aguda tipicamente feminina, ora um grave forte, com tudo que há no meio disso. Fico imaginando ouvi-lo sem conhecer o personagem. Deve confundir a cabeça do ouvinte com perguntas do tipo “é uma mulher? É um homem? São vários cantores? É um gay? Um travesti? É branco? É negro?”. O manancial de perguntas não é facilmente respondível, porque Liniker é tudo isso junto. Talvez a maneira ideal de ouvi-lo (desculpe, Liniker, às vezes o pronome vem no masculino) seja mesmo sem saber nada a seu respeito. Do contrário o preconceituoso vai pensar “isso é música de viado” e o não-preconceituoso vai pensar “eu tenho que gostar porque é politicamente importante” – e aqui estou sendo um tanto maniqueísta e simplista, porque é certo que entre esses dois rótulos existem várias variáveis. Mas acho que o ideal é que os ouvidos estejam limpos ao se ouvir pela primeira vez.

Os meus não estavam. Já tinha lido bastante sobre ela, e sabia que o disco tinha sido escolhido melhor do ano e o escambau, por diversos críticos e veículos. Não tenho costume de ir atrás de discos assim que são lançados, acabo sempre esperando um pouco para ouvir – tanto que estou aqui escrevendo sobre um disco lançado há quase um ano. Quando finalmente escutei, a primeira impressão foi mesmo de estranhamento. Já ao final na terceira faixa, “Caeu”, ela provoca o ouvinte, cantando a capela por três vezes a frase “nossa, como a gente encaixa gostoso aqui”, com a voz sensual e com direito a gemidinha e risadinha ao final. Meu lado macho franziu a sobrancelha, pensou “que porra é essa?” e continuou ouvindo. Para amainar o estranhamento, a sequência do disco, engenhosamente escolhida, traz uma guitarra deliciosa para introduzir a suingada “Prendedor de varal”, dos belos versos “Enquanto você prometer e eu acreditar/Serão só manhãs, um dia, um meio-tom”.

Não vou fazer um “faixa-a-faixa” de Remonta, não é esse o objetivo. Basta dizer que Liniker e sua banda seguem pelo álbum fazendo black music brasileira, com eventuais canções mais lentas pelo caminho – tem até um bolero chamado “Você fez merda”. Me ocupo mais aqui do lado comportamental, refletido também nas letras. Liniker lançou o disco aos 21 anos, mas já vinha fazendo as canções há alguns anos, ou seja, no auge do pico dos hormônios. Não é um disco só sobre sexo, porque amores perdidos e conquistados também entram no caldo, além de outros assuntos periféricos. Mas se eu fosse elencar seus temas, colocaria o sexo no topo da lista. Não só por conta das letras por vezes explícitas (“Me lembro do beijo em teu pescoço/Do meu toque grosso, com medo de te transpassar”), mas também pela maneira com que são cantadas, com libido em cada nota, sem vergonha alguma de se expressar, até de modo exagerado algumas vezes, o que provavelmente afasta cisgêneros-masculinos-pouco-seguros à primeira ouvida. Pena.

Se você nunca viu Liniker deve estar tentando formar uma imagem em sua cabeça, com base nas informações contidas aí acima, que até agora não dão muito pista de como ele (elaaaaaa) se parece. Como eu citei a black music, você deve estar pensando que ela é negra. Sim, acertou. Cabelos compridos, com trança. Roupas de mulher. Bigode, eventualmente. Pelo embaixo do braço. Magra. Desafiadora, canta e dança, e comanda sua platéia e sua banda como se fizesse isso há cinquenta anos. É no palco que ela mais se permite, e tem uma coragem que me escapa entender, porque está muito longe de mim, que já confessei aqui nessa Central 3 que tenho vergonha até de chegar em casa ouvindo Roberto Carlos no carro. Há quem responda ao que não consegue entender com beligerância e medo. “Como alguém se atreve a ser preto, não ter gênero definido, falar de sexo, e ainda por cima ser talentoso pra caralho?”. Liniker deve provocar essa reação em muita gente. Com sua junção explosiva de imagem, discurso e atitude, também parece estar fadado a ser referência para todos aqueles que, de um modo ou de outro, se sentem apartados da sociedade. E, mais importante ainda, ela é um tapa na cara de nosotros “normais”. Não daqueles tapas pra machucar, mas daqueles pra acordar. Embora, às vezes, também machuque.

Liniker é uma afronta à sociedade. E que bom que seja assim.

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It´s Time #32 Floyd x McGregor

O boxe foi o principal assunto do episódio 32 do podcast It’s Time, fruto da parceria da Central 3 com o MMA Brasil.

A equipe abordou aspectos comerciais, técnicos e culturais do gigantesco duelo anunciado entre Floyd Mayweather e Conor McGregor.

Voltando ao MMA, o UFC Singapura seguiu com o debate, cobrindo especialmente a vitória de Rafael dos Anjos e a derrota de Bethe Correia. Deu tempo ainda de uma rápida prévia do super evento de estreia do Bellator em Nova York.

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Zé no Rádio #13 Menon

O podcast Zé no Rádio chegou à edição de número 13 recebendo novamente o jornalista Menon, do Blog do Menon, para falar da rodada do Campeonato Brasileiro e, claro, de cinema (comemorando o Dia do Cinema Brasileiro) e muita música, com os aniversários de Chico Buarque e Sidney Magal. Vem com a gente!

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Xadrez Verbal #99 Porto Rico

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GIRO PELO ORIENTE MÉDIO, TRUMP ENFRENTA AÇÃO JUDICIAL

Faltando um programa para o centésimo, o nosso humilde podcast vai até Porto Rico, que recentemente teve um referendo sobre a sua relação com os Estados Unidos. Os números, os resultados, um breve histórico dessa relação e as perspectivas da comunidade porto-riquenha, tudo isso está nesta edição.

Também passamos pelos EUA, com as denúncias contra Trump, uma nova mudança com as relações com Cuba e o atentado terrorista contra os congressistas do beisebol.

Visitamos o Grande Oriente Médio de Leste a Oeste, do Paquistão até a Líbia, comentando a nova compra de armas do Qatar, a transferência de ilhas egípcias para os sauditas e vários outros tópicos.

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