Direto de Asunción, conversamos com o editor do periódico digital E’a em relação ao cenário sócio-político do país vizinho e a repercussão para além da fronteira brasileira.
Também trocamos figurinhas com o geógrafo e jornalista Paulo Favero sobre os 10 anos da Copa América realizada na Venezuela e o impacto do mega-evento na geração que levou a seleção Vinotinto à final do Mundial Sub20.
Já no quadro Recuerdos de Ypacaraí, celebramos a volta do Deportivo Morón à B Nacional e lembramos da última vez que o Gallito chegou próximo do segundo escalão do futebol argentino, quando foi derrotado na promoción pelo Defensa y Justicia
TRUMP ACUSA “VAZAMENTO” NO FBI, ATENTADO EM LONDRES E ELEIÇÕES BRITÂNICAS
Eleições e terrorismo no Reino Unido. Depoimento do ex-diretor do FBI. Crise no Oriente Médio. A semana foi implacável e qualquer uma dessas pautas poderia ser a capa do programa. Para nos ajudar na tarefa, o professor Daniel Sousa nos visitou no estúdio e acompanhou toda gravação. Na Coluna Aberta, recebemos a historiadora Tupá Guerra, diretamente de Birmingham, para falar sobre o terrorismo em Londres e sobre as surpresas eleitorais no Reino Unido.
De lá, atravessamos o Atlântico e repercutimos no Match o depoimento do ex-diretor do FBI ao Senado dos EUA. Será que Donald Trump será acusado de obstrução de justiça? No Xeque, explicamos a crise envolvendo o Qatar. Os antecedentes da crise. Quais os interesses da Arábia Saudita, do Egito, da Turquia e do Irã. E quais os interesses cataris? Como funciona a economia do país?
Os panelistas debatem as mudanças pouco significativas do transporte do chamado “legado olímpico”.Cinco anos após a inauguração do BRTas linhas de BRT apresentam deterioração, ineficiência e superlotação. O irmão mais novo, o VLT, caro e subutilizado.
Também lembramos a Eco92, precursor do modus operandi para os grandes eventos. E claro, mais um episódio de corrupção das polícias cariocas. E como se não bastasse, João Dória Jr., o mais novo cidadão carioca
O In-Edit, festival de cinema dedicado à filmes que tratam da música, chega à edição de número 6 no Brasil entre 14 e 25 de junho, em São Paulo. A programação tem novidades nacionais e internacionais, uma homenagem aos 40 anos do punk e outra aos 50 anos da Tropicália. Sessões gratuitas (cobra-se ingresso apenas no Cinesesc), com programação aqui e seis sugestões brasileiras para ficar de olho:
SOTAQUE ELÉTRICO (BRASIL, 90MIN, 2017, DIR. PAULO FRANCISCHELLI, CAIO JOBIM
O Brasil viajando através da guitarra, passando por Lanny Gordin, Armandinho, Manuel Cordeiro, Luis Sérgio Carlini, Kiko Loureiro, Lúcio Maia… Exibições: 17/06, 19h15, CINESESC // 20/06, 20H, CCSP // 23/06, 15H, CINE OLIDO
O PIANO QUE CONVERSA (BRASIL, 78MIN, 2017, DIR. MARCELO MACHADO)
A conversa entre música e cinema se dá sem que nenhuma palavra seja dita, a partir da viagem do diretor com o pianista Benjamin Taubkin. O protagonista é o piano, no Brasil e no mundo. Exibições: 16/06, 19h15, CINESESC // 18/06, 16H, MIS (com show de Benjamin Taubkin) // 23/06, 19h, CINE OLIDO
BAMBAS (BRASIL, 20MIN, 2016, DIR. ANNÁ)
O grito das mulheres em rodas predominantemente masculinas. Bambas traz uma série de mulheres sambistas de São Paulo que tratam de reforçar o lugar delas na cultura musical da cidade. Exibições: 16/06, 19h30, Matilha Cultural // 18/06, 16h, Cinemateca // 20/06, 15h30, CCSP
GAROTOS DO SUBÚRBIO (BRASIL, 43MIN, 1983, DIR. FERNANDO MEIRELLES)
O primeiro trabalho mais sério do diretor Fernando Meirelles, que em 1983 foi atrás, depois de ler uma matéria no jornal, dos garotos punks no centro de São Paulo. Exibições: 17/06, 16H, CINEMATECA // 25/06, 20H, CCSP
JOÃO BRANDÃO ADERE AO PUNK (BRASIL, 15MIN, 2016, DIR. RAMIRO GROSSERO)
Baseado num texto de Carlos Drummond de Andrade (sim, em 1983 ele escreveu sobre o punk), o curta já vale a curiosidade só pela referência ao texto do poeta mineiro. Exibição: 17/06, 16H, CINEMATECA // 25/06, 20H, CCSP
NÃO TEM SÓ MANDACARU (BRASIL, 20MIN, 2016, DIR. TAUANA UCHÔA)
Premiado no Cine PE, o filme vai atrás dos artistas de São José do Egito, no sertão pernambucano, quase fronteira com a Paraíba. Exibições: 18/06, 18h, CINEMATECA // 21/06, 15H30, CCSP // 24/06, 15H30, MATILHA CULTURAL
O primeiro olhar, o primeiro beijo. O instante em que tudo começou. Ou a desilusão do amor que era pra ser e não foi.
Encontros e desencontros é o tema de hoje do Travessia, que traz:
— Milton Nascimento e a história de um amor eterno entre adolescentes
— Ronnie Von e a ansiedade do encontro
— O tango paulistano de Nelson Gonçalves e o amor que o tempo apagou
— Agnaldo Timóteo procura o prazer proibido na galeria do amor
— Aldir Blanc e Moacyr Luz e a paixão que cura na velhice
— Edu Lobo e Monica Salmaso cantam a letra de Chico Buarque cujo amor subverte o tempo
— A paixão à primeira vista, por Chico Cesar
— Rômulo Fróes e a cilada do encontro
— Cássia Eller e a afirmação homossexual, em música de Caetano Veloso
— Nenhum de Nós e a história de amor na contramão dos temas da banda
P.S.: Cometemos dois erros de paulista ao falar do Rio: primeiramente, Cacique de Ramos não fica no centro da cidade, e sim em Olaria; segundo, o Renascença não é um bar, e sim um clube.
Os times mais bem cotados para o Brasileirão ainda não conseguiram embalar e, mais do que isso, estão em má fase. Depois de cinco jogos, o Palmeiras, atual campeão, só tem quatro pontos; Atlético Mineiro e Flamengo têm seis. Cruzeiro e Santos, outros dois times vistos com potencial para beliscarem posições no alto da tabela, começaram de maneira instável e ainda não convencem em campo. Os favoritos não se apresentaram, mas não quer dizer que não tenhamos times mostrando bom futebol. O Corinthians tem 13 pontos e é líder. Coritiba, Chapecoense, Fluminense e Grêmio também vêm bem. Tudo isso é tema de debate no podcast 131!
O podcast Central Cine Brasil chegou ao número 58 recebendo a dupla de diretores Carlos Juliano Barros e Cauê Angeli, do longa ‘Não Respire – Contém Amianto’. O documentário escancara os males do amianto e vai atrás de histórias de quem convive ou conviveu com problemas causados pelo contato com as telhas que se utilizam de tal produto. Em São Paulo, está em cartaz na Mostra Eco Falante e tem última exibição neste domingo, 11 de junho, às 18h30, no Spcine Cidade Tiradentes. Logo, após o circuito de festivais, o longa deve estar disponível na internet. Confira o papo:
Recebemos no estúdio da Central3, Regildênia de Holanda Moura, árbitra FIFA que atua há 17 anos no futebol. A profissional nos contou que foi graças ao irmão e à várzea que ela se interessou pelo futebol e pelo apito. Durante toda a carreira, a árbitra enfrentou inúmeros desafios e preconceitos, mas superou todos os obstáculos e afirmou que “sabia que não seria fácil” seguir em frente. “Quando penso em desistir, minha família sempre me apoia. Eles sempre me apoiaram e acompanham os jogos que eu faço”, nos contou a juíza que tem torcida organizada só pra ela na bancada!
Sem medo de cara feia e xingamentos de baixo calão, a árbitra afirma que dentro de campo ela se transforma e mantém a calma – apesar da cara de brava – até mesmo em momentos de tensão. “Eu sou a autoridade, o apito é minha arma. Tenho consciência de que é isso que me protege”.
A árbitra assumiu que os erros das mulheres são muito mais julgados pela imprensa do que os erros masculinos. “A gente percebe a diferença na abordagem da imprensa, sim. O erro da mulher ganha sempre uma proporção muito maior do que o dos homens”. E também comentou sobre o trabalho dos comentaristas esportivos que analisam lance a lance do jogo. “Nós temos apenas um segundo para tomar uma decisão e não é fácil. Do estúdio, com câmera lenta é tranquilo analisar, mas acho que a presença dos comentaristas de arbitragem faz parte do futebol que sempre precisa caçar uma polêmica”.
Regildênia nos contou com exclusividade sobre o episódio ocorrido em 2015 quando denunciou o ex-membro da Comissão de Arbitragem da FPF, Arthur Alves Junior, por assédio moral e sexual. Por anos ela ouviu chantagens e viu muitos árbitros perderem espaço na profissão por não cederem às pressões impostas por Arthur. “Tomei a decisão de entrar com a denúncia, fui sozinha e prestei depoimento. Depois, outras mulheres fizeram o mesmo. Eu não aguentava mais a pressão moral que, para mim, é pior do que o assédio, uma vez que eu digo não e acabou. O assédio moral impediu muitos bons árbitros de trabalhar por conta dos favores que não faziam ao ex-presidente da Federação. Depois que ele foi afastado, muitos árbitros conseguiram deslanchar na carreira”.
A Classe de 92 é a história da Inglaterra nos anos 90 traduzida em futebol bonito e vitorioso. Alex Ferguson, escocês, espalhou olheiros e garimpou excelentes jogadores, todos amigos na base do Manchester antes mesmo de se tornarem profissionais. A Classe de 92 é o tema do Meu Time de Botão de hoje, com Leandro Iamin e Paulo Júnior.
Giggs, galês, Beckham, um astro, os irmãos Neville, Nick Butt e o cerebral Paul Scholes foram bancados por Ferguson mesmo quando a temporada foi ruim. Nada de contratar Baggio e outros craques consagrados. Aos poucos, o ManU superou as tentações do mercado, a aposentadoria de Cantona e viu seus meninos amadurecerem ao vivo em um país machucado futebolisticamente e sedento por mostrar uma outra imagem para o mundo.
Campeão inglês, europeu e mundial, o Manchester de Ferguson teve seu auge nestes sete anos entre a Classe de 92 e a virada em Barcelona contra o Bayern.
O sexto #VaidapéNaRua desse ano voltou a receber convidados na sua bancada de discussão. No papo deste dia 7 de junho, o programa recebeu o Ciro Barros, jornalista da Agência Pública, para falar sobre os inúmeros conflitos de terras existentes no Brasil. Ciro foi autor de diversas reportagens que denunciaram a dinâmica da pistolagem em áreas do sudeste do estado do Pará, além de retratar o isolamento de muitas famílias e comunidades que lutam por um espaço de terra pelos rincões do Brasil.
Quais são os interesses por trás dos conflitos de terra? Quem são os mais afetados? Como sair dessa rota traçada há séculos? Ouça o programa e tire suas conclusões. O Vaidapé na Rua vai ao ar às quartas, às 18h, ao vivo (no site da Central 3 e no nosso Facebook) e fica disponível em podcast (logo todos os feeds estarão disponíveis).
Ouça, baixe, compartilhe e acompanhe mais um programa da casa, YÊS!
Voltamos à América do Sul, para conhecer a história do Equador, que celebrou 195 anos da vitória na Batalha de Pichincha, no último dia 24 de maio.
A partir da formação do Chinchasuyo – uma das quatro divisões do Império Inca – até a dominação espanhola, observaremos conflitos das elites criollas e incaicas e também entre os vice-reinos do Peru e Nueva Granada pela região.
Já no século XIX, após a campanha vitoriosa das tropas comandadas pelo Marechal Sucre, a declaração de independência e as disputas territoriais com Colômbia, Peru e Venezuela até a década de 1990.
Este período foi marcado por TRINTA E OITO Golpes e DEZENOVE Constituições – sendo uma das repúblicas mais instáveis do continente – além da chegada do futebol, primeiro em Guayaquil e depois se espalhando pelo resto do país, produzindo talentos como Alberto Spencer e Alex Aguinaga.
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La Vecchia Signora!
Francisco Pati nos leva de volta à Bota, desta vez em Turim, para falar sobre os tiffosi da Juve, maior vencedora do Calcio e atual vice-campeã europeia.
Da fundação, no final do século XIX, em pleno colégio Masimo d’Azeglio à construção do Juventus Stadium, repassamos a história do clube através de estádios, hinos, ídolos, rivalidades e ultras.