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Cine #55 Taego Ãwa

O Central Cine Brasil desta semana tratou do documentário Taego Ãwa. O filme surge quando uma dupla de cineastas encontra cinco fitas VHS com registros da tribo Ãwa. Eles então vão ao encontro do grupo, apresentando as imagens e descobrindo a luta deles por demarcação e restituição de suas terras.

No papo, Paulo Junior e Murilo Costa conversaram com a diretora Marcela Borela – o projeto é dela com o irmão, Henrique Borela. O Cine #55 também lembrou filmes esquecidos que foram selecionados pelo Festival de Cannes. Vem com a gente!

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Vaidapé na Rua #03 Virada Cultural

Salve, salve! A equipe do #VaidapéNaRua recebeu nesta terceira edição a convidada Nerie Bento, produtora cultural e integrante da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, para falar da Virada Cultural, que acontece neste final de semana, as políticas públicas de cultura e a ocupação do espaço público. Vem!

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O Som das Torcidas #107 Atlético de Madrid

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Atleti!

Nesta temporada do adeus ao Estádio Vicente Calderón – casa dos colchoneros desde 1966 – visitamos o Fondo Sur, onde se reúne a Frente Atlético, para escutar os cânticos que empurram a equipe comandada por Cholo Simeone.

Conheça as origens do clube, desde a filial do Athletic Club à fusão com a Aviación Nacional, após a vitória do General Franco na Guerra Civil Espanhola (1936-39). Por sinal, o franquismo ainda é exaltado ao sul do rio Manzanares, assim como os ídolos do passado e presente, como Gabi Fernandez e Jan Oblak, em paródias de canções patrióticas e da pop music.

Conheça outras arquibancadas através do SDT

Acesse a página especial do podcast e visite também o site com a primeira temporada do Som das Torcidas em vídeo, numa turnê pelos estádios da capital paulista!

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Thunder #147 André Frateschi

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Gravando!

André Frateschi é da TV, do teatro, do cinema e da música. Já te parece suficiente? Isso porque você ainda não ouviu o humor e o alto astral dele na entrevista com o Thunderbird em grande fase, em ritmo de Star Wars, salpicado de David Bowie e pronto para arrumar a sua hora ociosa e trocá-la por um ótimo podcast.

Vem nessa!

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Copa do Nordeste é reflexão de 87 para Sport

Por Leandro Iamin

É curioso, o momento do Sport.

De um lado, a tentativa boba, cujo coro é engrossado pela facilidade das redes sociais, de, de uma decisão judicial para outra, passar a patrulhar tudo e todos que não falem, sem espaço para interpretações, dúvidas, controvérsias, que “só o Sport é campeão brasileiro de 1987”. Abraçaram a decisão da justiça brasileira com um engajamento que só depõe contra eles mesmos. Creem que, com uma martelada jurídica, todos que vivem o e do futebol mudarão aquilo que pensam sozinhos sobre determinado campeonato, quando, na verdade, a única coisa que muda é o ponto final. As opiniões seguem livres e as mesmas, mas o ponto final é substituído por uma vírgula, e a observação sobre o que a justiça brasileira definiu entra ali, após a vírgula e antes do ponto. Sociedade democrática não é sociedade legalista.

Por outro lado, o Sport tem uma chance imensa de perceber isto sem que “os outros” apontem o dedo para o caminho. Joga nesta quarta a primeira final da Copa do Nordeste, que é a antítese quase perfeita do que representa para os observadores de fora o campeonato de 1987. A Copa do Nordeste é o maior fenômeno de espontaneidade do futebol brasileiro, e o caso mais vivo de torneio efetivado, consagrado, legitimado pelo povo, pelos torcedores. A Copa do Nordeste foi abraçada pelos que vivem a Copa do Nordeste. Ninguém precisou dizer na televisão que ela era importante. Nenhum crivo judicial ou de federação foi necessário. Enquanto a Primeira Liga e seus derivados definham na indiferença popular, a Copa do Nordeste representa a força que os próprios times possuem, junto de suas torcidas, de criar e manter suas próprias narrativas e, sobretudo, de decidirem o que é importante e o que não é.

Dá para perceber o que uma competição diz à outra, com trinta anos de espaço entre elas? Seria a Copa do Nordeste de 2017 tudo que a Copa União de 1987 gostaria de ser? Será que a competição que começa agora a decidir o ocupante do trono nordestino não metaforiza exatamente o que o torcedor do Sport, cego pelo papel burocrata do judiciário nacional, nega que aconteceu três décadas atrás? Qual é, afinal, o crime em um jornalista, torcedor, amante do futebol considerar que em 1987 houveram dois campeonatos brasileiros paralelos? Por que tanta preguiça com os contextos e tanta disposição com a exatidão dos fatos? O Sport enfrenta o Bahia pela Copa do Nordeste de 2017, que, se vencida, será, penso eu, a segunda maior conquista de sua história, atrás apenas do campeonato brasileiro de 1987, e, na minha opinião, à frente sim da Copa do Brasil de 2008 e das outras conquistas da Copa do Nordeste, em anos de menor engajamento popular.

Pois é disso que se trata o futebol, afinal de contas. É o que a gente escolhe. Trata-se do que a gente decide ser valioso sem necessárias influências midiáticas, sem “dar vaga para a Libertadores” para que sirva, sem uma base geográfica comparativa, enfim, sem que hajam explicações matemáticas ou prêmios que traduzam um sentimento. É o que o Sport vai experimentar na decisão nordestina mais importante para o futebol brasileiro. E é o que o Sport deveria considerar, como reflexão, para preservar o que realmente foi vivido em 1987.

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Mesa Oval #61 Mário Domingues

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Super Mário!

Recebemos uma lenda do rugby brasileiro, ídolo de toda uma geração de rugbiers. Estreou nos Tupis com apenas 20 anos, em 1984, tornando-se capitão por 18 temporadas até 2004. Atualmente vive no Canadá, onde segue atuando como treinador.

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Baião de Dois #62 Final do Nordestão

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Sport x Bahia

Rubro-negros e tricolores fazem o primeiro jogo da decisão da Copa do Nordeste e a nossa turma comentou sobre os dois finalistas e como chegam.

As estreias dos clubes nordestinos nas séries A, B e C também estiveram na pauta assim como o inusitado amistoso do Central de Caruaru contra o Las Vegas United, repleto de ex-jogadores do Palmeiras dos anos 90.

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A Lapa é foda

*Por Caio Bellandi

Quando se fala em Rio de Janeiro, o mundo inteiro deve lembrar daqueles pontos turísticos já manjados que não preciso nem citar. Mas é apenas um deles que consegue captar (quase) toda essência do carioca, inclusive no nome original.

O antigo “Aqueduto da Carioca” tem quase 300 metros de comprimento com 17 metros de altura e três séculos de idade. Números grandiosos para uma história imensa. E não estou falando só de Wilson Batista, Madame Satã ou qualquer outro símbolo malandro-boêmio do pedaço de bairro fincado entre o Centro do Rio e o Aterro do Flamengo. Falo de cenas cotidianas que definem um pouco da tal “Cidade Maravilhosa”.

Há três anos passo por ali todos os dia e em quase todos eles assisti momentos que mostravam bem onde eu estava. A primeira cena que tenho registrada foi no início da minha saga pelas ruas da Lapa, na Copa de 2014 (saudades), lotada de turistas e gringos de todos os lugares do mundo. Um grupo de trabalhadores uniformizados – pareciam prestadores de serviço da Oi ou algo do tipo, quase todos negros ou quase negros – almoçava em um restaurante quando colaram a mesa ao lado de uma com duas gringas, nacionalidade não-identificada e começaram o desenrolo, ou a paquera na gíria dos cariocas. Ousadia típica de quem convive com o flerte, seja na vitrine de corpos sarados de Ipanema ou na de sorrisos talhados do subúrbio. Infelizmente, não fiquei para ver o resultado da iniciativa.

Nessa mesma época eu paquerava uma menina que passava por mim quase todo dia na Rua do Riachuelo. Calça legging, pernas de dançarina de forró e pinta de garçonete da Lanchonete Tic Tac, lugar onde parecia exigência estar maquiadas e sorridente. Toda arrumadinha, jeitosa e uma leve marrinha que me conquistava. Chegava a dar umas paradas, jogar um sorriso, diminuir o passo, só pra ver se rolava puxar um assunto. Mas nunca recebi nenhuma retribuição. Acho que faltou a tal ousadia.

Como também não retribuí as olhadas de cima a baixo de um jovem senhor, na casa dos 40/50 anos, cavanhaque e brinquinho, na mesma Riachuelo. O cidadão só faltava babar por mim, virava a cara para me acompanhar, mas nunca pediu meu telefone. Também faltou ousadia a ele.

Em que outro lugar, senão na Riachuelo com Inválidos, quarteirão que parece me perseguir, uma  moradora de rua recusa um sanduíche de uma senhora bem vestida? A da rua, inclusive, talvez seja a mendiga mais bem alimentada de toda a cidade. Sempre que passo por ela, está tomando seu suco com pão no café da manhã ou batendo um arroz com macarrão na quentinha caprichada no almoço. Que bom.

Há muito povo de rua na Lapa.

Um dia, um grupo dessas pessoas sem lenço e sem documento batucava alegremente, às nove da manhã, o sambaço “Ex-amor”, um dos meus preferidos de Martinho José Ferreira, que diz que “nos desgastamos transformando tudo em dor, mas mesmo assim eu acredito que valeu”. E eu, que andava meio sorumbático, abri um sorriso e quase caí no batuque, acreditando que a caravana da vida sempre segue no ritmo de um samba bom que se encontra em cada esquina na Lapa.

Amor e rua, aliás, andam juntos pelos Arcos. E não só nos caninos que acompanham seus donos com ou sem fartura de comida. Deitado na sarjeta e visivelmente alcoolizado, vi um cidadão apontar para uma travesti e se declarar: “Sou vidrado na sua”. A donzela não respondeu. Nem sempre a ousadia basta, mas valeu a tentativa. Quem sabe um dia ele não conseguirá transformar o desejo em realidade, como quando vi um casal de mendigos transar (ou tentar) em pé, debaixo do Aqueduto, por volta das sete da noite, movimento intenso, não só do trânsito, mas também pélvicos.

Mas a cena que resume a minha observação diária e me faz pensar ser a Lapa o microcosmo do Rio foi quando, na coleira, um pitbull esperava sentado ao lado, enquanto o dono segurava a guia e mijava na árvore. Na Lapa, é assim: o dono mija na árvore. O cachorro educadamente aguarda. Acho que é assim no Rio e no Brasil também, provavelmente.

Admito: tenho uma queda irresistível pela Lapa. É o meu lugar preferido porque é onde estão os mais variados estabelecimentos e as mais atraentes pessoas. Turistas, povo da rua, patricinha zona sul e trabalhador do subúrbio, nos bares ou nos depósitos de bebidas, nas pistas de dança ou nas ruas. E às vezes, em todas elas.

É a tequila do “tequileiro” de rua, é a dose de Jagermeister do Rio Scenarium, é a cerveja gelada do Boteco Arco-Íris e o chopp do Sokana. A cachaça dos depósitos, o podrão da tia, o Bob’s do posto. O rock, o forró, o reggae, o funk, o samba e todos os outros separados ou juntos. É o álcool, é o baseado, é o natureba, é o careta.

De dia, a fila dos que têm fome e pressa. Ao cair da noite, o frio dos que não têm teto. Ao sol, a Folha Dirigida e o jornal O Dia, os prédios antigos e cheios de história. À luz da lua, a saga no Odisséia, o pagode no Brazooka, os tambores e os cânticos de paz dos hare krishnas pelas ruas.

A Lapa é uma Fundição de cores e gente dentro de um Circo de emoções. A Lapa é alma do Rio. A Lapa é foda.

 

*Caio Bellandi é jornalista e panelista do Lado B do Rio

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Judão #76 Chuva Ácida e a barra que é gostar de alguém

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O ASTERISCO

Do marcador de livros: “Chuva Ácida é uma história de amor como aquele que você finge pra todo mundo que já foi, passou, mas que nem tão lá no fundo ainda te consome”. Pra nós, porém, é o livro do Nícolas Vargas, nosso bróder que fez o que tinha de fazer pra tirar um enorme peso das costas e publicar o que tinha guardado, há tanto tempo, no coração.

Nícolas esteve no Estúdio Sócrates Brasileiro da Central 3 junto de Marcelo Perdido, responsável pelo prefácio do livro, que falou e tocou AO VIVO sobre a vida, entre o amor e o golpe.

Aperta o play pra ouvir… E nos sábado a gente se encontra lá no Espaço Parlapatões, à partir das 17h. 😉

 

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It´s Time #27 Review do UFC 211

Aconteceu tanta coisa importante no UFC 211, ocorrido no último sábado, que a equipe do MMA Brasil dividiu o evento em duas edições do podcast It’s Time.

Nesta primeira parte, foram abordadas as vitórias dos campeões Stipe Miocic e Joanna Jedrzejczyk sobre os brasileiros Junior Cigano e Jessica Andrade. Ainda deu tempo de iniciar o debate sobre a importante vitória de Demian Maia sobre Masvidal, que, pelo menos na teoria, coloca o brasileiro na próxima disputa do título da divisão dos meios-médios

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Zé do Rádio #08 Arreguy e Lu Castro

O Zé do Rádio número 08 contou com dois convidados: o jornalista Cláudio Arreguy, de volta à bancada, e a também jornalista Lu Castro, que é atualmente a curadora de uma mostra de filmes de futebol em cartaz em São Paulo, a ‘De Encher os Olhos‘, no Sesc Consolação.

A dupla se juntou a José Trajano, Paulo Junior e Leandro Iamin para falar de Campeonato Brasileiro, futebol europeu, Libertadores, cinema… claro, sempre com muita música! Vem com a gente!

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Conexão Sudaca #127 El Mapa de Todos

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Senhor F!

Mais uma vez tivemos a felicidade de trocar figurinhas com Fernando Rosa, agitador cultural e organizador do festival El Mapa de Todos. As dificuldades de produzir um evento desta magnitude, a consolidação do formato, as atrações musicais e o que está por vir na 8ª edição são algumas pautas deste papo com o Senhor F.

No mais, comentamos a rodada da Copa Sul-Americana que teve grande destaque a classificação histórica do Defensa y Justicia, em pleno Morumbi, em sua estreia fora da Argentina! Já no quadro Detrás del Arco, o nosso correspondente Leonardo Lepri Ferro comenta o encontro entre barras bolivianos e colombianos que resultou em uma vítima fatal no Terminal de Cochabamba.

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