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Cine #48 Eu Te Levo

O Central Cine Brasil #48 entrevistou o diretor Marcelo Muller, de grande carreira como roteirista e que está lançando seu primeiro longa na direção, ‘Eu Te Levo’. Ele conversou sobre a experiência, a história em cima do protagonista Roberto, as críticas recebidas e outras ideias sobre cinema nacional.

No programa, tocado por Lucas Borges, Paulo Junior e Bruno Graziano, também foram repassados alguns destaques da Mostra de Tiradentes, que encerrou sua edição paulistana nesta semana. Também deu tempo de homenagear o escritor João Gilberto Noll, morto nesta semana, cujo conto ‘Alguma Coisa Urgentemente’ foi base do roteiro do premiado ‘Nunca Fomos Tão Felizes’, de 1984, dirigido por Murilo Salles.

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Dibradoras #73 Naiane Rios

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Naiane!

Entrevistamos mais uma atleta de opinião formada e posicionamento em torno de temas ainda tratados como polêmicos. Naiane Rios, levantadora do Camponesa/Minas, tem apenas 22 anos e é uma das grandes promessas do voleibol. Disputando a semifinal da Superliga, a atleta está focada em fazer um ótimo campeonato pelo clube mineiro e, com isso, cravar de vez seu espaço na seleção principal. “É um sonho que tenho”, afirma a jogadora que já está de olho no próximo ciclo olímpico em 2020.

Naiane também nos falou sobre sua orientação sexual e deixou claro que não faz questão nenhuma de esconder que é homossexual e que tem um relacionamento sério com outra mulher. “Sempre fiz questão de deixar muito claro para empresários e clubes como eu sou. Se não me aceitarem dessa forma, eu prefiro buscar outro lugar para jogar”. A levantadora relatou que sempre teve liberdade de escolha e contou com apoio dos pais para tomar qualquer decisão em sua vida.

A jogadora falou também sobre o início de sua carreira no vôlei, os recentes casos de transexuais praticando o esporte e sobre a polêmica de pontuação do ranking que está em vigência na Superliga, porém com desaprovação em massa das atletas que possuem maior pontuação. “Não posso opinar muito sobre o assunto, mas tendo a ficar do lado das jogadoras. É preciso chegar a um acordo bom pra todo mundo”, afirmou.

Falamos também sobre os resultados e próximos jogos do Campeonato Brasileiro Feminino e da reta final da Women’s Champions League.

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Já passou da hora do RESET no futebol do Brasil

*Por Maurício Targino

Uma rápida passada por alguns fatos envolvendo o futebol brasileiro no último fim de semana de março de 2017 dá bem a medida do atual estado de coisas no ludopédio tupiniquim, seja nas quatro linhas ou além delas:

1) No clássico paulista entre São Paulo e Corinthians, o jogador tricolor comemora o gol imitando uma galinha para provocar a torcida rival… que não estava no estádio. E no fim do jogo não tem coragem de assumir o que fez e ainda faz pose de bravo;

2) No mesmo jogo, um torcedor do São Paulo que foi ao estádio do Morumbi pela primeira vez resolve pular a grade do anel superior para mudar de setor e cai de uma altura de quase 30 metros;

3) O clássico carioca entre Flamengo e Vasco é disputado em Brasília mesmo com o Rio de Janeiro tendo estádios como Maracanã e Engenhão;

4) Na mesma partida, o árbitro simula uma agressão – sim, foi isso mesmo que você leu – para expulsar um jogador do Vasco e depois inventa um pênalti na cara dura para compensar;

5) Por falar em arbitragem, uma mulher apita um clássico em Pernambuco pela primeira vez em quase 25 anos e não escapa de xingamentos e ofensas machistas mesmo com uma atuação correta;

6) E por falar em mulher, uma quase teve sua camisa do Paysandu arrancada por torcedores do Remo em Belém. E se você acha que ela “assumiu o risco” por passar no meio dos rivais, pare de ler esse texto e vá se tratar

São apenas meia duzia de tópicos ocorridos em quatro jogos entre as centenas que aconteceram no fim de semana. Violência de torcidas, torcida única, mandos de campo itinerantes, machismo, arbitragens bisonhas, organização patética…

… Mesmo assim, dois dias depois quase 45 mil pessoas deixaram mais de 12 milhões de reais nas bilheterias do Itaquerão para ver a Seleção Brasileira, pagando em média R$ 277 por ingresso.

Tudo isso pra gritar “Bicha” cada vez que o goleiro adversário cobrava um tiro de meta.

Fracassamos.

 

*Maurício Targino é jornalista  e faz parte da bancada do Baião de Dois, na Central3

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Fronteiras Invisíveis do Futebol #31 Pernambuco

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Ut luceat omnibus!

O mês de março foi marcado pelo Bicentenário da Revolução Pernambucana e o 480º aniversário da fundação de Recife! Para celebrar ambas as datas, convidamos Gil Luiz Mendes, apresentador do Baião de Dois, para nos ajudar a contar a História de um dos estados que deu origem ao atual Brasil. Dos sítios arqueológicos, passando pela chegada portuguesa, (incluindo a disputa sobre quem chegou primeiro em Pernambuco), a produção de açúcar, a presença holandesa, até os movimentos pela independência.

Abordamos a independência de Pernambuco e a importância de sua capital, tanto econômica quanto política, berço do movimento das Diretas Já. Claro, tudo isso temperado com a História do futebol em Recife e no interior do estado. Os principais clubes, suas conquistas, os clássicos com seus bonitos nomes e as figuras ilustres do futebol pernambucano, incluindo o melhor jogador do Mundo em 1999!

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O Som das Torcidas #102 Talleres

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La Fiel!

Voltamos ao interior da Argentina para apresentar a hinchada do Club Atlético Talleres! As origens ferroviárias, a adoção do azul e branco em homenagem ao Blackburn Rovers, o clássico com o Belgrano, as demais rivalidades em Cordoba e outras províncias, a conquista da Copa Conmebol e a fidelidade desta gente que desceu até o terceiro escalão do futebol argentino e voltou à Primera embalada pelo ritmo do cuarteto e outros sucessos da música internacional.

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Acesse a página especial do podcast e visite também o site com a primeira temporada do Som das Torcidas em vídeo, numa turnê pelos estádios da capital paulista!

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Neymar, pela última vez

De Leandro Iamin

O jornalista Flavio Gomes, que visitará a Central 3 nesta segunda, dia 3, para falar com José Trajano no Zé no Rádio (20h30, fique ligado na transmissão ao vivo nosso Facebook e em nossa home), sabe como poucos como é isso. O coitado precisou escrever mil textos e responder um milhão de vezes sobre Ayrton Senna. Seu crime: considerar o piloto “apenas” um dos melhores da história, quando a expectativa de muitos era por uma voz unânime afirmando que o herói nacional era um ser ungido pelo Divino, imbatível, indiscutível, imortal. De modo que, após mais uma Data Fifa em que recebo mensagens aqui e ali sobre Neymar, prometi a mim mesmo que pela última vez falarei sobre o tema: eu gosto do Neymar, só não gosto de ser obrigado a gostar.

Neymar é, disparado, o jogador de futebol mais elogiado e a personalidade mais festejada do país, mas comporta-se, muitas vezes, como se na verdade fosse perseguido, algo que não faz o menor sentido. É uma escolha deliberada de narrativa? Já vi muito disso no futebol, mas esse desejo de inflar um inimigo imaginário para fazer tudo parecer mais épico combina com figuras xucras, tipo Felipão, não com o jogador mais habilidoso do país. Às vezes fico pasmo com a inversão da narrativa, é como se Neymar vencesse e calasse os críticos a cada drible, mas olho ao redor e não enxergo essa comoção anti-Neymar, muito pelo contrário, há um país inteiro disposto a paquerá-lo.

Eu sei exatamente por qual razão me associam ao Neymar como crítico contumaz e implacável do Menino Ousadia. Este texto, que gerou por algum tempo um blog só com manchetes bizarras envolvendo o craque que gera cliques, é um exemplo. Não percebem, porém, que a crítica é mais ao modelo doentio de negócio do jornalismo de celebridades, comprometido economicamente com quem retrata, do que propriamente a ele. Neymar é agente secundário disso, o alvo preferido da necessidade nacional de cultuar personalidades, e, esperto, capitaliza em cima disso – e é uma troca, tá? Ele ganha muito dinheiro capitalizando em cima da exposição de seu estilo de vida, mas isso gera críticas, muito razoáveis por sinal, como qualquer BBB ou Musa Fitness também recebe, e podemos falar sobre delas noutro texto, das críticas, digo, não das Musas Fitness.

Enfim. Como quem recebe as mensagens engraçadinhas sou eu, tive a paciência de voltar no tempo em meu Facebook após mais uma mensagem “Tá vendo o Neymar, Iamin?”, e colher o que falava do camisa 10 da Seleção durante a Copa do Mundo.

Aos comentários de 2014: Após o jogo de estreia, contra a Croácia: “O Neymar, que para muitos é proibido de receber críticas, deu uma braçada violenta e proposital no pescoço do croata. O árbitro viu e amarelou. Se expulsasse não seria absurdo. Neymar correu esse risco”. Após o jogo contra Camarões, terceira rodada: “O segundo tempo é um perfume ligeiro. O primeiro tempo fedeu. Não tá nada bem. Tem um moleque de 22 anos que resolveu, quase sozinho, de novo. Ele não é mágico, não vai ser sempre assim (…)Que seja uma semana séria”. Após as oitavas, aquele jogo sofrível contra o Chile, que certamente abreviou minha vida: “Futebol é pressão, cobrança. Neymar pintou o cabelo, emulou emoção, chamou a atenção para si além do jogo, só que nada disso me distrai. Convivo com as graças dele e de todos, faz parte do show, mas ele tem que ser pressionado. Está abaixo. É o jogador que presta contas pra torcida, não a torcida que presta culto a jogador. Em outras palavras, saiam da merda do marasmo dessa granja e comecem a jogar bola. A começar pelo melhor jogador, que sempre foi e sempre deveria ser o mais pressionado”. Após o malfadado e inclassificável 7×1: “Cultuar personalidades é um perigo muito grande, em qualquer área. Vamos jogar no lixo o que Neymar tem a oferecer se continuarmos infantis desse jeito pra analisar o futebol”.

Em suma, amigas e amigos: eu não abro mão de analisar o Neymar como parte do futebol. Eu ainda acho o futebol muito mais legal que o Neymar. No parágrafo acima tem elogios, críticas, opiniões sobre o seu tamanho em relação ao resto do time brasileiro, era o que eu pensava durante a Copa e o que eu penso do futebol e da relação que temos que manter com o craque de um time, sempre proporcional ao tamanho do que joga e do que está em jogo, mas, como meus comentários nunca foram ajoelhados, rendidos, entregues à força do carisma de um homem carismático, a impressão que muitos possuem é de que sou um anti-Neymar. Ora, eu tenho mais o que fazer.

Se do Brasil e da Espanha chegam números que, somados, tornariam Neymar, após as investigações terminarem, um dos maiores criminosos fiscais da história do Brasil, sim, isso é muito sério e tem de ser colocado em perspectiva. Se ele arrebenta o Paris Saint Germain e faz um ano melhor do que seus parceiros de ataque, isso também é relevante e será dito. Mas é preciso ficar atento: entre o que merece crítica real e elogio de verdade, muita distração tenta esvaziar nossa capacidade e independência de análise. Não dou a mínima para a profissão da namorada de qualquer jogador, e não sigo nenhum deles em nenhuma rede social, pelo menos enquanto são jogadores de futebol.

O Neymar tem é muita sorte por possuir críticos. Se não fossem eles, quero dizer, se o mundo fosse só dos aduladores e sanguessugas de manchetes, provavelmente ele seria hoje um ser humano insuportável e absolutamente alienado. Ainda acho um pouco, mas muito menos do que um dia achei que seria. Não conseguiram estragar o moleque, e esta é uma boa notícia. Ele é um jogador espetacular. Como Senna foi um piloto absurdamente bom. E isso não interfere em nada na análise do jogo, do esporte, do que precisa ser feito enquanto se está no jogo e no esporte, dias bons e ruins, resultados bons e ruins. Eu só faço a minha parte. E de minha parte, esta é a última vez que escrevo sobre a minha parte.

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Leandro Iamin escreve às segundas na Central 3, mas dessa vez escreveu na quinta também.

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Thunder #140 Ana Julia e Carlos Pontual

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Carinhosos

Ana Julia e Carlos Pontual visitaram Thunderbird e Iamin nos estúdios da Central 3. Na bagagem, violões, entrosamento e canções ao vivo para cantar, e um bom papo sobre carreira, anseios e a trajetória de Ana Julia, que, quando você ouve de quem é filha, imagina que vai ouvir rock, mas não ouve: ela é parte do futuro da MPB, pode crer!

Para ouvir mais uma edição do TRS, é só clicar abaixo!

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Baião de Dois #55 Mata-Mata

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São Sete Umbigadas!

A melhor fase do melhor campeonato chegou! Fizemos a prévia das quartas-de-final da Copa do Nordeste e os favoritos têm que tomar cuidado com as surpresas, principalmente as que vem de Sergipe.

Os novos treinadores de Campinense e Sport, os 100 gols de Magno Alves pelo Ceará e a possível desistência do Uniclinic da Série D fecham a pauta dessa semana.

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Mesa Oval #54 Edu Carlassara

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Patrocínios!

Recebemos Edu Carlassara, membro da Associação Brasileira de Gestão do Esporte e especialista em patrocínios esportivos.

Associação de marca, captação e memorização estiveram na pauta, além de muito rugby brasileiro e internacional.

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João Gilberto e a cannabis

*Por Fernando Vives

O inventor da Bossa Nova conheceu a maconha há 66 anos na Lapa Carioca, fazendo da erva, talvez, sua mais longeva companhia

Um cantinho, um violão, esse amor, essa canção e… uma bagana de maconha. Sim, o João Gilberto que inventou a batida que revolucionou a música brasileira é também um notório maconheiro – sem juízo de valor aqui. O solitário baiano de Juazeiro fez do cânhamo, talvez, o seu mais longevo parceiro.

João se interessou pela erva danada logo após chegar da Bahia ao Rio de Janeiro, no início dos anos 1950. A dita cuja era vendida normalmente na Lapa e a polícia não ligava a ponto de sair estapeando fumetas arcos adentro, e nem os usuários a viam exatamente como uma droga. Era apenas um cigarrinho diferente, bom pra relaxar, apesar da fama de maluco que eventualmente um usuário tivesse entre as famílias de bem – nas mais conservadoras, maconha e outras drogas eram um passaporte para o hospício.

Então com 20 anos, João era um dos cantores do grupo vocal Garotos da Lua e morava num apartamento compartilhado no bairro de Fátima. Segundo Ruy Castro, o biógrafo da Bossa Nova, conta em “Chega de Saudade” (Cia. das Letras, 1990), a erva “lhe dava a impressão de aguçar a sua sensibilidade, fazendo-o perceber sons e cores de que nunca suspeitara. Além disso, parecia despertar-lhe uma coisa mística, meio inexplicável, que, até então, aos vinte anos, ele represara sem saber. Foi uma conquista fácil”.

Os primeiros anos de João Gilberto no Rio de Janeiro foram horríveis. Jogou fora um emprego de funcionário público por indicação e seu papel vocal nos Garotos da Lua. O pouco que lhe sobrava no fim do mês era usado pra se alimentar (nem sempre) e comprar um cigarrinho que passarinho não fuma. Seu aspecto de louco era corroborado pelos cabelos até os ombros (estamos na era Pré-Beatles) e o aspecto sujo de suas vestimentas.

Depois de uma temporada em Porto Alegre bancada pelo músico gaúcho Luiz Teles, que acreditava ser a maconha a responsável pelo jeito esquisitão do baiano, João volta ao Rio em 1955. E imediatamente começa a frequentar a Lapa em busca da fumaça relaxante.

Triste por não fazer sucesso com seu jeito diferente de cantar, a depressão voltava a lhe abater – com o conhecimento que temos hoje é possível inferir que a maconha era válvula de escape e não causa de seus problemas. Logo se viu no exílio novamente, em Diamantina (MG), onde sua irmã morava. Foram oito meses praticamente trancados num quarto tocando violão, na gestão do que viria a ser a batida de violão da Bossa Nova pouco tempo depois.

Porém, a volta triunfal ao Rio não ocorreria sem antes uma escala na cidade natal, Juazeiro (BA), e uma mini-temporada num hospital psiquiátrico de Salvador. Tudo longe da maconha, que viria a acompanhá-lo novamente no Rio – sempre no Rio.

Desde que conhecera o baseado, o baiano deixara de fumar cigarros convencionais. Mais que isso: tornou-se um anti-tabagista a ponto de mudar a letra de “Corcovado”, de Tom Jobim. A letra original dizia “Um cigarro, um violão, esse amor, essa canção”. Conta o jornalista Sergio Cabral que João sugeriu a Tom que trocasse o cigarro por “um cantinho”, o que foi prontamente aceito. E assim nasceu a música que é o estado de espírito do que foi a Bossa Nova.

Com o perdão do trocadilho, há muita fumaça na vida pessoal do Bruxo de Juazeiro, uma vez que poucas pessoas tiveram acesso a ela e o próprio não dá entrevistas, tornando impossível saber se houve momentos no qual ele deixou a xibaba de lado nas últimas décadas. O fato é que até há pouco tempo ela fazia parte do dia a dia de João Gilberto, como esta reportagem de Priscilla Bessa na ocasião de seus 80 anos mostra.

Com demasiada frequência, o fumacê da maconha em seu apartamento no Leblon testou a paciência de vizinhos menos simpáticos à erva. “Você está no Leblon, olha a baixaria”, responde João ao vizinho que, aos berros, pede para ele parar de fumar. ““Você também mora no Leblon e fumar maconha é crime! Então apaga essa merda dessa maconha”, replica o colega de prédio.

Ou seja: atualmente, é possível imaginar que aquele senhor prestes a completar 86 anos ainda acenda aquela guimba que ele conheceu há 66 anos. Uma longeva parceria como pouco paralelo na música.

 

*Fernando Vives é jornalista e apresenta o “Travessia: A Música Brasileira em Revista” na Central3

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Judão #070 Tomates Podres

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O ASTERISCO
“A pior coisa que a gente tem hoje na cultura cinematográfica é o Rotten Tomatoes. Eu acho que é a destruição do nosso negócio” disse Brett Ratner, diretor de X-Men: O Confronto Final e um dos donos da RatPac, empresa que ajudou a financiar Batman VS. Superman, sobre o site agregador de críticas de filmes que há pouco mais de um ano vem causando polêmica na cultura pop.

Mas será que essa polêmica tem razão de existir? Seria uma polêmica mesmo?

No Asterisco cessa semana, Borbs, Renan, Jornalista Eduardo e até Leandro Iamin dão seus pitacos sobre esse assunto e diversos outros, como o trailer do filme da Liga da Justiça, o Lollapalooza e quão bons foram os show do Duran Duran e da Céu e o quão ruim foi o dos Stokes e até mesmo Felipe Massa. 😛

Aperte o play e vem com a gente no SEPTUAGÉSIMO episódio do seu programa, talk show, podcast, O QUE VOCÊ QUISER sobre cultura pop! 🙂

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It´s Time #021 Muito além do UFC

Existe MMA de alta qualidade fora do UFC e é isso que o episódio 21 do podcast It’s Time traz para os ouvintes da Central3.

O Bellator, maior rival do UFC, investiu pesado para a sua estreia no mítico Madison Square Garden, em Nova York, apostando na popularidade de astros consagrados como Wanderlei Silva, Fedor Emelianenko e Chael Sonnen para impulsionar as carreiras de jovens talentosos como Aaron Pico e James Gallagher. De quebra, o evento terá ainda duas disputas de cinturão bombásticas.

O programa nesta semana abordou ainda o Invicta FC 22, evento exclusivamente feminino que contou com duas potenciais futuras estrelas do UFC, a americana Tonya Evinger e a brasileira Livia Renata Souza.

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