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Conexão Sudaca #121 Universidad Católica

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Alta la Frente al Cielo!

Estabelecemos contato do outro lado da Cordilheira dos Andes com a redação da sucursal chilena do El Gráfico para tratar da vitória da Universidad Católica diante do Flamengo, sociedades anônimas atuando no futebol, o fracasso do Plan Estádio Seguro, organização do Sulamericano Sub-20, a preparação da seleção chilena para o duelo de visitante contra a Argentina pelas Eliminatórias e uma homenagem à Angel Parra, falecido no final de semana.

Analisamos cada um dos confrontos de La Copa na semana que passou, ouvindo ao fundo o álbum Oktubre do emblemático conjunto do rock argentino Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota, cujo ex-vocalista Indio Solari foi pauta do quadro Detras del Arco, por conta das duas vítimas fatais no show do último sábado (11/03), em Olavarria.

Para finalizar, celebramos os 80 anos do Club Social y Deportivo Huracán Buceo, tradicional equipe do futebol uruguaio que voltará aos gramados em 2017.

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Xadrez Verbal #87 Holanda

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CONFLITO DIPLOMÁTICO ENTRE AMSTERDÃ E ISTAMBUL, DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE DONALD TRUMP

Na edição dessa semana ficamos abaixo do nível do mar, mais precisamente nos Países Baixos, popularmente chamados de Holanda. Na Coluna Aberta, a professora Ana Luisa Demoraes Campos nos brinda com mais uma aula sobre Direito Internacional, dessa vez falando das relações entre Amsterdã e a Turquia. Já no Xeque, você entenderá quase tudo sobre as eleições para o novo governo holandês, com a reeleição de Mark Rutte e a derrota de Geert Wilders, além da ascensão dos verdes e a queda vertiginosa dos trabalhistas.

Também passeamos pelos Estados Unidos, com a proposta de novo orçamento, encontro entre Merkel e Trump, que finalmente divulgou o seu imposto de renda… de 2005! No mais, a professora Vivian Almeida aborda as possibilidades para o encontro do G20. Ainda sobre economia, nosso Menino Neymar conta com duas taxas cambiais diferentes

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Lado B #15 Contra a grande mídia

A grande manifestação contra a Reforma da Previdência que reuniu centenas de milhares de pessoas nas ruas passou em branco na capa dos grandes jornais do país. Âncoras da grande mídia insistem em jogar as lutas populares contra o povo.

O Lado B do Rio #15 debate a tradicional postura anti-povo dos veículos tradicionais e relembra outros momentos parecidos, como a centenária greve geral de 1917.

Comentamos também as críticas abertas contra o prefeito Crivella feitas pelo o que seria a base aliada e finalizamos passeando pelos pequenos estádios de América e Bangu, em dois lugares Lado B!

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Travessia #57 Saudade

A saudade…

Saudade, palavra exclusiva da língua portuguesa. Um sentimento nem sempre possível de traduzir.

A saudade de amada, de antigamente, da infância, de um tempo, dos que já foram.

É sobre saudade o Travessia desta semana.

Nesta edição:

— Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano
— Raul Torres & Florêncio
— Luiz Gonzaga
— Maria Bethânia
— Caetano Veloso cantando Lupicínio Rodrigues
— Roberto Carlos
— Milton Nascimento
— Chico Buarque
— Adriana Calcanhoto
— Los Hermanos

Foto: Marcos Hermes/Site oficial

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Uma breve história de futebol

*Por Paulo Júnior

Era uma fazenda de interior de Brasil, o pai trabalha no trator, a mãe faz a comida para quem trabalha no trator ou na roça, os meninos vão para a escola de manhã e ajudam a capinar de tarde, não existe televisão nem o hábito da leitura, uma dose de cachaça e os adultos dormem às dez, os meninos até antes disso, no rádio parece que é dia de Copa do Mundo, alguém comentou que é a final, não existe jornal mas basta estar vivo para ter ouvido falar de um sujeito chamado Pelé, arrodeiam o rádio do seu Sidraque, Brasil campeão do mundo, o pai não se importa muito, a mãe prepara a comida para o dia seguinte, mas parece que os meninos gostaram desse trem, querem um rádio também, só quando tiverem o próprio dinheiro, e vão a engraxar sapatos, juntar moedas e comprar um rádio.

Leivinha.

Era o jogo final do Campeonato Paulista de 1971, não que os meninos necessariamente soubessem, mas era jogo grande, não que os meninos precisassem arrodear o rádio do seu Sidraque, eles tinham o próprio rádio agora, mas ainda assim ficaram todos juntos e os dois rádios ligados, simétricos e ecoando pelo chapéu de palha, e os meninos pularam muito com o gol de Leivinha, o Palmeiras ganharia do São Paulo e eles fariam a festa chupando balas de canela, eles adoravam os cabeceios do Leivinha, mais que balas de canela, como podia ter uma cabeça tão dura e tocar a bola com tanta força?, um tio explicou que não é a cabeça que é dura, é a bola mesmo, e ficaram tão felizes correndo pela roça que nem perceberam que o gol tinha sido anulado, os meninos chamavam de cancelado, gol cancelado, o árbitro disse que foi com a mão.

Com a mão, seu Sidraque? O Leivinha vai de cabeça, de cabeça!

Foram saber da verdadeira história só muito tempo depois: o Dulcídio era o bandeirinha, correu para o meio-campo quando viu o gol de cabeça, mas o Armando Marques, o árbitro, anulou, deu gol de mão, o Dulcídio disse que chegou no vestiário e ficou quieto na dele quando todo mundo foi para cima do Armando perguntando por que você anulou o gol?, e falaram para o Armando que o Dulcídio correu para o meio-campo, mas por que correu, Dulcídio?, corri porque o gol foi legítimo, Armando!, meu deus!, ô, Armando, o Dulcídio falou que o gol foi legítimo!, e essa história terminou com o Armando indo lá cobrar o bandeira, o Dulcídio ainda conta que estava sentado numa poltrona vermelha, como se existissem poltronas vermelhas no vestiário dos árbitros no Morumbi, o Armando ficou puto, você é um colega desleal, Dulcídio!, por que falei a verdade, Armando?, e aí tiveram uma briga de anos, Armando e Dulcídio, passou uma década e o Armando disse que foi o maior erro da sua vida.

Cruzou para a área, Eurico, ainda o Palmeiras, bola para Leivinha e é gol. Gol. Gol do Palmeiras. Leivinha. O árbitro anula o gol. Anula o gol. Leivinha com a mão. Anulado o gol. Anulado o gol. César, Dudu, Eurico reclamam de Armando Marques. Dudu continua reclamando.

Foi roubado. Os meninos conheceram o roubo no futebol e na vida. Cresceram e se recusam, até hoje, dois mil e vários, a ver o lance.

Vou ver o quê? O Leivinha vai de cabeça, de cabeça!

Uma breve história do futebol contada de pai para filho: quando Deus estava criando as coisas e chegou no final da sexta-feira, deviam ser já umas onze e pouco, aquela dúvida entre dormir cedo ou ir tomar mais uma, até que decidiu que o sábado seria de descanso, um dia todo de merecido fazer nada no pé da porta de casa, mas batia quase meia-noite e Deus achou que estava faltando alguma coisa, algumas coisas, onze, talvez, e então Deus criou Leão; Eurico, Luís Pereira, Minuca e Dé; Dudu e Ademir; Edu, Leivinha, César e Pio, e não é que eu acho, filho, eu tenho certeza que Deus criou o futebol no 4-2-4 onde o único 2 possível é Dudu e Ademir, o equilíbrio perfeito, um encontro metafísico vestido de verde, uma força cósmica que cruza bolas na cabeça do Leivinha.

O filho acreditou.

*Paulo Junior é jornalista, cineasta, escritor e o responsável por alguns podcasts da casa

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Cine #45 Pedro Osmar

A edição #45 do Central Cine Brasil, comandada por Paulo Junior e Bruno Graziano, foi histórica, com a presença de três convidados nos estúdios da Central 3: Rodrigo Marques e Eduardo Consonni, diretores de ‘Pedro Osmar, Prá Liberdade Se Conquista’; e o próprio Pedro Osmar, artista paraibano protagonista do documentário. O podcast falou do processo do filme, do trabalho de Pedro, do documentário nacional, das referências… e muito mais.

Só dar o play abaixo, vem com a gente! E assistam ao filme, vale demais!

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Botão #101 Braga 2009-10-11

O Braga, repleto de brasileiros e na maioria deles nem tão famosos assim em nosso país, teve um momento histórico na virada para essa década. O time fez em 2010 sua melhor campanha em Campeonatos Portugueses, e na temporada seguinte chegou à final da Liga Europa, batendo gigantes e jogando de igual para igual na final com o poderoso Porto. Essa edição do Meu Time de Botão lembra esse Braga, talvez o melhor da história dos Guerreiros do Minho.

A arrancada rumo à melhor posição histórica na liga local e a aventura na Europa, que começou com derrotas duras, mas terminou numa final depois de passar por camisas como Sevilla, Liverpool e Benfica.

Vem com a gente!

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Fronteiras Invisíveis do Futebol #30 Mulheres

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8 de Março!

Na ocasião do Dia Internacional da Mulher, recebemos a jornalista Lu Castro para nos contar um pouco da História do futebol feminino, no mundo e no Brasil. Como o esporte está ligado ao aumento da participação política e econômica da mulher, sua proibição aqui durante o Estado Novo por não ser “feminino”, os diferentes níveis de participação dos grandes clubes e a discussão sobre ser necessária, ou não, a adaptação das regras da modalidade para o público feminino.

O futebol é pano de fundo para falarmos da participação política da mulher e sua importância. Desde símbolos mitológicos praticamente universais, como a Deusa Mãe, até rainhas e mulheres de destaque na Antiguidade e na Idade Média. Na contemporaneidade, falamos da luta pelo voto, de líderes mulheres eleitas e compilamos todas aquelas que ocupam a liderança de uma nação no ano de 2017!

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O Som das Torcidas #100

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El 100!

O programa mais longevo da casa chega aos três dígitos! No comando da festa, Leandro Iamin e Matias Pinto agradecem a todos os colaboradores ao longo das últimas 99 edições e o revisitam dez arquibancadas de América do Sul e Europa.

Dos fundadores do Glasgow Rangers aos pibes do All Boys, voltamos à Lima, Lisboa, Medellín, Berlin, Recife, Bilbao, Asunción e Napoli. Vem com a gente!

Conheça outras arquibancadas através do SDT

Acesse a página especial do podcast e visite também o site com a primeira temporada do Som das Torcidas em vídeo, numa turnê pelos estádios da capital paulista!

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A prova da LGBTfobia em vídeo

*Por Miguel Rios

Dandara dos Santos chegou ao New York Times Times, ao The Sun, ao Daily Mirror. Sua morte, seu massacre, correu parte do mundo. Sem pestanejar, atestaram a existência de LGBTfobia no Brasil. Talvez só assim convençam que ela existe. Talvez nem assim. Nem diante do óbvio tem gente que se convença, que admita ou que pare de fingir. Gente que vive para negar. Gente que vive para normalizar violências. Gente que vive para culpar a vítima pela agressão sofrida.

Nem diante de um vídeo feito pelos assassinos, se convencem. Nem diante da nitidez de que Dandara foi morta como entretenimento. Documentaram os próprios risos, a galhofa, as pancadas, a humilhação. Registraram os comentários: “Viado feio”, “Vai matar o viado”, “Rá Rá Rá Rá Rá”. Enquanto surravam, gargalhavam, se autopromoviam.

Gravaram o vídeo para rir mais depois. Para compartilhar com as amizades, para que rissem também. Queriam se gabar de tê-la feito sofrer, tê-la feito sangrar, tê-la feito chorar, tê-la levado ao desespero, ao fim. Brincaram de gato e rato com a presa. É LGBTfobia ou não?

Queriam se vangloriar de serem os machos em defesa da macheza. De serem exterminadores. De eliminarem uma aberração. Dar cabo de quem desobedeceu às sacrossantas regras da masculinidade, quem ousou decidir ser o que sentia ser, quem desviou da imposição de comportamento e sexualidade que atrelam a ter pênis e testículos entre as pernas. É LGBTfobia ou não?

Dandara ousou ser mulher, se portar, se vestir, se batizar como uma. Um crime imperdoável, acusaram. Pena de morte, sentenciaram. Morte violenta, para servir de exemplo e para elevar o moral de seus carrascos. É LGBTfobia ou não?

Dandara era um acinte aos machos. O que foram treinados a desprezar, caçar e abater. Porque a veem como um animal inumano, perigoso, detestável. Sua morte começou muito antes. Começou quando pai, mãe, família, vizinhos, amigos, comunidade, mundo implantaram a ordem de que se você nasceu com genital tal, você tem que ser do jeito tal, amar gente com o genital tal. Andar do jeito tal, sentar do jeito tal, falar do jeito tal, se cumprimentar do jeito tal, se vestir do jeito tal, beber do jeito tal, transar do jeito tal, se expressar do jeito tal. Viver totalmente dentro do jeito tal.

Ai de você se sair dos trilhos, nem que seja um pouquinho. Ai de você que vai ouvir piadinhas, que vai levar ofensas na cara, que corre risco de surras para se ajeitar, que não temerão em te assassinar para servir de exemplo, para saber que há leis criadas para serem obedecidas, para que ninguém mais saia da linha.

É a LGBTfobia. A estrutura de poder para que pessoas apontem pessoas como incorretas, como não naturais, como afronta ao divino, para que possam se autoeleger corretas, naturais, divinas. Para que se apresentem como superiores.

Daí terem tanto medo de debate de gênero e sexualidade nas escolas. As informações que virão têm tudo para demolir um discurso de ódio baseado em preconceitos, em conhecimento vago, em uma ideologia de senso comum, rasa e desmontável diante da instrução e da competência em discutir, em informar, do fazer pensar.

Se a ideologia de ódio se espatifa, como manter os privilégios de superioridade da parcela hétero cisgênera? Como manter o público LGBT na caixa dos rejeitados, dos que deram defeito? Como brigar com estudos fundamentados tendo apenas blá-blá-blá de igreja e de conservadorismo como argumentos? Como convencer as crianças e a adolescência, cheias de informação, de referências de pesquisa, com o discurso sem sustância? Como lidar com o próprio debate precário? O saber esmaga a ignorância. Querem-no bem distante.

Dandara foi morta pelo debate precário. Pelo ensino cotidiano e bate-estaca de que ela era uma não pessoa. Um ser abjeto, sem direito a existir. O orgulho nos rostos e nas risadas de seus assassinos é por estarem convictos de que faziam uma limpeza social, que promoviam o bem-estar social ao eliminar o que foram adestrados a reconhecer como uma praga, um mal a ser extirpado. É ou não LGBTfobia?

É. Nitidamente LGBTfobia. Trata-se da banalidade do mal. A naturalização dele. A justificativa. Uma propaganda de ódio e ataque como a feita pelo estado nazista. Que ofende, rejeita, exclui, cria guetos, perseguições, maltrata, violenta e mata. A todo instante, em todos os lugares. E recebe aplausos e risadas.

*Miguel Rios é jornalista, recifense, militante LGBT e filho de Oxalá.

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Thunder #138 Esporte Paralímpico

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Paralímpico!

Mizael Conrado é advogado, vice-presidente e secretário geral do Comitê Paralímpico Brasileiro.  É, também, Bicampeão mundial e paralímpico de Futebol de 5, já eleito inclusive melhor jogador do mundo na modalidade. Pois foi ele o convidado de Thunder e Iamin no programa de hoje.

Na pauta, muito conceito, prática e análise conjuntural do esporte paralímpico brasileiro. Jogos do Rio, Tóquio-2020, legados, rankings e todo o trabalho que faz parte da vida de quem trabalha pela saúde paralímpica do país. Um papo bastante edificante sobre um tema que merece nossa atenção.

Tá no ar!

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Baião de Dois #53 Quem passa?

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Degola!

Tanto na Copa do Nordeste quanto na Copa do Brasil a expectativa é uma só: quais serão os classificados? Na Lampions a briga é pra saber quem serão os melhores segundo colocados e na competição nacional são poucos clubes da região que passarão à próxima fase.

Dez atacantes no elenco do Ceará e o impasse entre torcedores de ABC e São Paulo também estão na pauta!

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