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Travessia #50 Tom Jobim, 90 anos

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Tom Jobim, 90 anos

O nosso maior compositor completaria 90 anos esta semana. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim juntou o popular ao clássico, Pixinguinha a Villa-Lobos, Vinícius de Moraes a Guimarães Rosa, a urbe de Ipanema a Mata Atlântica. Dele saiu a Bossa Nova e o Brasil seria sinônimo de música para sempre.

Existe música brasileira antes e depois de Tom Jobim. É sobre ele, sua obra e seu legado, o Travessia de número 50.

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Botão #77 Camarões

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Les Lions Indomptables

Durante duas décadas (1982-2002) a seleção camaronesa foi tetracampeã da Copa Africana de Nações, participou de cinco edições da Copa do Mundo – chegando às quartas-de-final de 1990 – e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2000. Desempenho invejável e que nunca foi repetido pelos rivais africanos.

Viaje com Leandro Iamin e Matias Pinto pela Espanha, Costa do Marfim, Itália, Nigéria, Austrália entre outros lugares nos quais os Leões Indomáveis deixaram sua marca!

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Playbook #008 Filmes, Brady e o Super Bowl LI

Houston, we have a Super Bowl!
Antes de mais nada, não se assuste. Nos primeiros minutos do Playbook 008 o programa mais se parece com um podcast sobre filmes e séries.

É que uma coisa levou a outra e, quando percebemos, nossos QB’s aproveitaram a semana de um nem tão empolgante Pro Bowl para indicar bons filmes e documentários relacionados ao futebol americano. Como o Bon Jovi entrou nessa? Só clicando no áudio para saber.

O Pro Bowl deste domingo entrou na pauta, inclusive o novo “jogo de habilidades” que fará parte do final de semana em Orlando. Mas, claro, nosso prato principal está nas primeiras projeções para o duelo Patriots vs Falcons do dia 05 de fevereiro.

As finais de conferência mostraram clara superioridade dos candidatos ao título da temporada. Resta saber como se mostrarão em Houston. Matt Ryan vem liderando o time de Atlanta e confirmando o favoritismo ao prêmio de MVP da regular season.

Já Tom Brady… bom, este é daqueles personagens que serão lembrados para sempre. Não importa o resultado de campo – o “bonitão da quermesse” já é o atleta com maior número de Super Bowl na carreira, caminhando para a sétima decisão da vida. Este é outro tema abordado pelo Playbook, contando bastidores da preparação de Brady para se tornar o jogador que se tornou. Dieta, sono controlado, rotina peculiar… só ouvindo o episódio 008 para saber.

Alimente (ou controle) sua ansiedade pelo Super Bowl LI com o Playbook – o caminho para Houston de um jeito que você nunca provou.

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Trivela #113 As contratações do futebol brasileiro

Bruno Bonsanti e Leandro Iamin abriram as contratações no país e analisaram quem se deu melhor.

Quem gastou a grana que tem? Quem foi mais criativo com parcos recursos? E o futebol baiano, cheio de nomes novos, agitou bem o mercado? Tem times como o Santos cujo maior reforço foi a manutenção da equipe. Tudo isso e muito mais foi citado no podcast, dos nomes inusitados do Grêmio até a chegada de Montillo em um Botafogo pressionado.

Ainda deu tempo de falar de Sampaoli no Sevilla, Sarri no Napoli e os trabalhos excelentes de ambos desde a virada do ano. Para ouvir, claro, é só clicar abaixo!

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Thunder #132 Forgotten Boys

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Gimme More!

Thunder recebeu dois dos integrantes de uma das bandas mais importantes da cena independente de São Paulo, na virada do milênio. Os cunhados Gustavo Riviera e Zé Mazzei falaram sobre a trajetória do Forgotten Boys, suas influências, outros projetos musicais e também da relação de ambos com as artes visuais.

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Baião de Dois #47 Lampions League

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Pode me chamar!

A maior competição regional do planeta está de volta! A Copa do Nordeste 2017 tem quase todos os campeões da competição, exceto o Ceará, e promete bons jogos e casas cheias.

O programa também debateu os clássicos no Ceará e Rio Grande do Norte, Diego Souza e a convocação de cotas na seleção, além da maior negociação do futebol nordestino envolvendo Marinho e o futebol Chinês.

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A exigência do bobo

Por Victor Faria

Até bem pouco tempo, como toda entidade respeitável, os times tinham em sua torcida, o bobo. Em determinado momento da evolução esportiva fizeram falta iluminação elétrica, infraestrutura, vias de incentivo e comunicação. Mas o que não faltava era o bobo; e isso era primordial, porque havia naquela bem-aventurada figura a certeza que o dinamismo do progresso era irrelevante diante da categórica paixão que o envolvia, o impulsionava, o doutrinava.

De certa forma, o bobo, em comunidade, sempre fora a forma rudimentar mais característica dos serviços prestados. Sem exigir muito, esse personagem, que geralmente tem tanto de monstruoso por fora como por dentro, inefável e puro, é a primeira e definida manifestação embrionária do progresso. Ninguém como o bobo está, biológica e civicamente falando, mais autorizado a acompanhar seu time. Onde ninguém ousa estar, diante das catástrofes naturais e pessoais, lá está o bobo.

Antes que a torcida se permita à metamorfose das vontades, é o bobo que resolve com dignidade e eficiência todos os problemas que a sociedade encomendou à custosa diligência das federações. Ele está em toda parte: unitário e múltiplo, incômodo e serviçal, insensato e complacente, preguiçosos e febril, angelical e pornográfico – tudo isso conforme amanheça seu fígado. É o melhor intermediário no amor e o mais perigoso na raiva; o melhor espetáculo para animar um jogo e também o mais eficiente em por tudo a perder.

Quando, resplandecida a imagem do time à organização dos privilegiados, o bobo é relegado a um novo lugar na escala diatônica da utilidade social, desalojado que foi por esses gigantescos e complicados mecanismos de alienação, que a sociedade inventou em nome da ordem mundial.

Foi exatamente isso que aconteceu com o bobo, a quem numa certa manhã meteram num trem e levaram para o longe, ingrata e inoportunamente convocado para outras alegorias compulsórias. Mas não demorará muito para que o bobo – e isso apenas pelo fato de não se encontrar mais ali – se faça notar.

Faz falta um par de orelhas longas e peludas que a tudo escutam, e quatro dentes cariados sempre a sorrir, apesar do oferecido. Um bobo que durantes vinte anos, todas as noite, se dirigia à praça pública para contar a glória de feitos atléticos alheios. Alguém capaz de cantar o hino com o alegre senso de improviso que é comum a todos os bobos num campanário, a extraordinária faculdade de, ao mesmo tempo, entoar o grito e acompanhar a batalha.

Um dia percebam, quem sabe, sua importância e começam a angariam fundos a fim de repatriá-lo. Meritória tarefa de uma comunidade, que oportunamente se dará conta de que faz falta um bobo, e talvez tenham a coragem cívica de reconhecer que erraram.

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A Rua Javari é um saco

Luiz Fernando Bindi, amigo geógrafo, dono de texto e sensibilidade raras e de um rombo de saudade em meu coração, era desses torcedores de verdade do Juventus. E quando digo “de verdade”, não o comparo aos que só tem o Moleque Travesso como clube – estes poucos e adoráveis e necessários seres na contramão da cidade -, mas àqueles que são capazes de se emocionar na Rua Javari e levar esta emoção até o travesseiro, lá pela meia-noite. É dele, Bindi, este texto sobre o clube que você acessa clicando aqui.

Boa parte do público eventual do estádio juventino não carrega nem a dor nem a delícia para fora do bairro. Ok, talvez a delícia, com filtro de fotografia e uma mente livre de culpa. Vai ao planetário, não ao estádio. Descola-se do mundo real para experimentar um ácido do bem. Consome, sem contrapartida, o capital intangível do clube paulistano que mais conseguiu preservar o que sempre teve de essencial.

Pois a essência do Juventus é essa coisa pequena, mesmo. O futebol moderno, cantado em ódio pela sua torcida, está matando o futebol, não o clube grená, que nunca foi uma de suas vítimas preferenciais. Nunca foi campeão paulista nos anos, sei lá, 20 ou 30, não era um império que definhou graças a forças ocultas de uma nova Era, e sua figura hoje raquítica não é diretamente ligada ao colapso moral, estético e econômico do futebol.

O Juventus é vítima de sua cidade, célula esquizofrênica que subverte o bairrismo necessário olhando para uma globalização distópica e transforma grafiteiro em pichador. Em um ambiente saudável, seria o Moleque Travesso um entre cinco, ou sete, talvez nove clubes nanicos na cidade, besuntados de autoestima e temperos próprios – no sentido figurado, não essa chatice de canoli.

Bastava três ou quatro mil abnegados, e outros, vá lá, cinco mil torcedores de fato e uns outros 10 mil adeptos por morar no mesmo bairro. 4+5+10, 19 mil pessoas no universo de um time, em camadas distintas de apoio. Multiplicando por cinco, dá quase 100 mil. Ou seja, bastava 1% da cidade resistir ao trio-de-ferro e ter um time pequeno para fazer viver, e teríamos uma outra textura futebolística na cidade, com outras cores vivas. Não haveria de ser difícil em uma cidade sã. Buenos Aires, com toda sua política pró-superclasico, tem muito mais que isso.

A matemática não estava nos planos do escriba, mas a filosofia sim. O Juventus enfrentou o Corinthians pela semifinal do torneio de jovens mais inchado do Brasil, uma feira de pequenas negociatas impossível de ser assistida. A Rua Javari lotou nas quartas-de-final. Luca, o filho do nosso Xico Pati, enfim conheceu um estádio, e foi o do Juventus nessa Copinha. Por que a simpatia e o pertencimento nunca são mais fortes que uma especulação sobre o Drogba? O que falta para esta camisa ser mais que simpática-mas-sem-intimidades? Isso não diz mais sobre a cidade que sobre o futebol? O Juventus na Javari em uma jornada de exceção com arquibancada de raiz é o domingo de sol, sem garoa, de uma gente viciada em tédio e em segunda-feira.

E que o juventino não seja nem pareça simpático ao visitante que acha que é mandante, consumidor acrítico sem semancol. Torcer é o ato de identificar-se, ninguém atura jogador babaca porquê (quase) ninguém se enxerga como tal, e se não der para entender que torcer para o Juventus é uma frustração, uma merda, uma rotina de jogos horríveis e times medonhos e jogadores com pressa de ir embora e angústia com o que o time pode ser e não é, então não deu para ter uma “experiência de futebol de raiz”. Ou vive-se o Juventus com pacote completo, ou é melhor ir para a Arena Corinthians.

E o futebol é isso, mesmo, mais jogos bons que ruins, mais times fracos que fortes, mais jornadas frustradas que campeãs. São Paulo é que tentou ser diferente e só ter time bonitão, inteirão, times-nações para milhões. Nem time médio tem vez. Vinte anos atrás a Portuguesa era finalista do brasileirão, e hoje está para perder o estádio. E daqui 20 anos, qual gigante deixará de ser gigante?

Desse mal o Juventus não morre. Talvez o matem de outra forma, afogado em paternalismo barato por exemplo. Já é, salvo o Nacional da Barra Funda, um animal sem iguais de espécie para interagir. Mutilam o Juventus e o querem festivo na jaula do zoológico. É por isso que acho a Rua Javari, hoje, um saco.

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Xadrez Verbal #79 Gâmbia

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A SEMANA DE TRUMP ANTES DA POSSE, APROXIMAÇÃO ENTRE FATAH E HAMAS NA PALESTINA

Matias está de volta! Com seu bom crepúsculo, vamos até os EUA para comentar as últimas declarações de Trump antes da sua cerimônia de posse como presidente. Incluindo um defensor atípico do novo presidente estadunidesnse em nossa vizinhança!

De lá vamos para o continente africano, oferecer um panorama na crise na Gâmbia, que sofre intervenção de seus vizinhos, e também passamos por Mali e Nigéria. Já no Oriente Médio, a polêmica retomada de relações entre o Fatah e o Hamas na Palestina. Quais as consequências? O processo de paz está ameaçado? Como Trump e Putin podem influenciar isso?

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