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Prato Feito #04 Bastidores da Música

Tem muita coisa acontecendo e muita gente boa trabalhando para que tudo saia nos trinques quando o baterista começar a contagem e toda a banda entrar num ritmo, numa melodia e numa performance que vai te deixar alucinado. É o backstage. É a galera “da graxa”, como eles gostam de se auto denominar.

Sim, senhoras e senhores, este episódio do Prato Feito traz para o ar os caras por trás do espetáculo. Produtores, roadies e engenheiros de som. Amigos. Os melhores amigos do Conka. E esta proximidade ajuda no papo, que flui naturalmente, dada a intimidade entre eles.

Histórias por trás de grandes shows e por trás de grandes furadas. Bastidores, e até revelações sobre como funcionam turnês por todo o país e pelo mundo. Tidi, atualmente produtor do Sepultura, acaba de chegar do Egito, onde colecionou histórias para se lembrar e, ao mesmo tempo, se esquecer.

Saboreie e se divirta.

Tempero musical

Você pode curtir a playlist do Prato Feito #4 no Spotify – https://play.spotify.com/user/12146776804/playlist/1DYC3BtDM9FhQPvzQiobBq

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PF4

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O algoritmo Tite

por Gabriel Brito, do Conexão Sudaca

O relato que se segue é uma análise mais emocional do que técnica do clássico deste domingo, como, por sinal, já sugeria a data.

Dias atrás, publicamos mais um elogio ao trabalho metódico e abnegado de Adenor, meio professor, meio pastor, e sua capacidade de renovação. Após a vitória contra o Santos, seguida da extasiante virada sobre o Coritiba, o Corinthians apresentara-se mais uma vez como candidato ao título nacional.

No entanto, nada disso apagava o temor em relação a uma faceta cada vez mais flagrante – e irritante – da chamada “titebilidade”. Apoiado nos seus sólidos “argumentos futebolísticos”, o Corinthians do trabalho e dos resultados friamente obtidos parece desconsiderar outros aspectos que decidem rumos de um jogo que, por mais se tente, continua fora da categoria de ciência exata.

Sentado ao lado de outros dois corintianos de lei, esperávamos um clássico à altura de suas exigências sentimentais. Mais uma vez, nossa expectativa foi atirada no lixo. Depois de uma semana marcada pela mancha histórica do primeiro derby de torcida única, instrumento demagógico que dessa vez não foi combatido pela diretoria do clube, ao contrário do que fez Mario Gobbi na primeira visita ao novo Palestra, o que se viu em campo só piorou.Fica a sensação de que o embotamento das emoções e o processo de transformação da realidade em cópia perfeita do videogame vai acabar com o valor dos clássicos em São Paulo, essa terra deveras apegada ao regramento, militarização e restrições mil.

Assim, continua a se impor a visão corporativa e aburguesada da vivência do futebol, para alegria dos “nobres” de hoje – tanto a leste como a oeste, pra ficar claro. Ao mesmo tempo em que se versa contra comportamentos violentos, estimula-se o não convívio, até chegarmos ao ponto de aceitar resignadamente o dispositivo da torcida única, patrocinado por promotor cujo mentor já mostrou todo o fiasco, quando não má fé, de suas políticas antiviolência. Gente que é parte de péssimas gestões de tudo que seja público, isso se não falamos da pura e simples roubalheira, como se vê na sucateadíssima educação pública, dentre outros escândalos que sob a atual presidência da Assembleia Legislativa sempre morrem numa gaveta.

Portanto, nossas frustrações se dão tanto fora como dentro de campo. E, a nosso ver, uma coisa influencia na outra. Ao aceitar jogar sem sua torcida – e não adianta estampar FIEL nas costas e rejubilar os admiradores de departamentos de marketing – o Corinthians aceita também a condição de pária na casa alheia, o que reflete em todo o clima e andamento do jogo.

Dentro de tal contexto, não surpreende o alto número de cartões amarelos e o critério levemente mais tolerante ao dono da casa. Já não bastasse um futebol menos de “pegada”, quase sempre conduzido por árbitros de mentes policialescas, ávidos em distribuir cartões pra “controlar”, fica-se num claustro onde não há um único aliado, um único grito de apoio a escapar em meio ao burburinho da caldeira alviverde.

E mais uma vez o Corinthians se acomodou em ser um visitante especulador. Pela segunda vez no ano, o Palmeiras vence o clássico muito mais por conta da garra e disposição, a ganhar a maioria das divididas, correr mais, ainda que sob pior elaboração, o que na verdade não chega a ser o caso, pois Cuca sabe montar boas equipes.

Aliás, vale um olhar sobre a personalidade dos comandantes. Tite entra em campo com o “trabalho da semana”, já sabedor de quem sairá jogando, quem receberá chances no segundo tempo e quem muito dificilmente entrará. Como um algoritmo que já sabe das nossas preferências e, sob uma lógica predeterminada, decide o que aparece em nossas timelines.

Cuca, se já teve sua emotividade criticada em diversos momentos, também merece elogios pelo mesmo fator. Seu envolvimento com o momento, com aquilo que está diante de seus olhos enquanto a bola rola, também incide positivamente. Sentir o jogo e saber quem pode entrar melhor, a despeito de quem “tirou as melhores notas” na semana, pode ser mais efetivo do que apostar apenas na teoria do trabalho acumulado e da “gestão de pessoas”, tão marcantes no gaúcho.

Cleiton Xavier estaria encostado até agora se fosse treinado – ou gerido – por Tite. Mas seu valor técnico pode pesar em certas ocasiões, como no segundo tempo da semifinal do Paulista-2015, quando regeu sua equipe na busca do 2-2 em Itaquera, seguido de vitória nos pênaltis. Praticamente a única contribuição que deu ao seu time no ano, mas daquelas que ficam na memória do torcedor.

Tite se mantém fiel a suas planilhas, incapaz de dobrar seu próprio critério de escolha. Luciano já mostrou que não voltou bem, mas o treinador parece querer esgotar todas as chances, até que o coloque de volta no banco sem perder a lealdade do atleta.

André entrou e achou um gol contra o Coxa, logo, só podia ser ele a entrar na reta final do jogo seguinte, apesar de tudo levar a crer que Lucca era o mais indicado num duelo de velocidade e intensidade. O mesmo vale pra Danilo, um ídolo, mas que não aguenta mais jogar por tantos minutos nas condições descritas.

Isso pra não voltarmos à Libertadores, na qual o treinador foi até o fim com Rodriguinho, Romero, Alan Mineiro e o mesmo André. De resto, dentro da lógica das planilhas, Felipe, mais um protótipo do moderno jogador de laboratório, é o capitão do time, mesmo sem a menor capacidade de incendiar o coração de seus colegas contra o maior rival.

Ademais, parece ter passado batido entre os alvinegros a celebrização da data pelos verdes, que obviamente tomaram o famigerado título de 1993 como motivação para a primeira vitória em derbys na nova casa.

Outra vez, a frieza expulsa a crença na mística, na alma e no “fogo sagrado” que conduzem os homens em suas grandes missões. Por esses fatores pouco contabilizados nas análises dos jogos, o Corinthians só sentiu necessidade do gol quando já era tarde, quando os palmeirenses já se atiravam nas bolas chutadas a seu gol e dispunham dos contra-ataques.

Pra completar o combo da alienação celebrada pelos engravatados que lucram com a passividade alheia, chega-se ao gol de empate. Se Rafael Claus teve coragem de expulsar Cássio por cera na primeira visita à nova arena, não teve o mesmo brio para admitir que não houve falta alguma na subida de Prass, Felipe e Thiago Martins, que culminaria no gol de Bruno Henrique (houve impedimento, mas não foi isso que se marcou).

E, como estão todos acomodados na obediência às normas, ficou tudo bem! Nenhuma indignação, cerco no juiz, confusão com rivais, que em outros tempos justificariam umas duas expulsões em nome da honra da camisa e foda-se STJD, suspensão, comentarista careta. Desculpem os bons moços, mas na sala da minha casa sentimos essa falta de fúria como uma adaga tão dolorosa quanto o gol de Xavier.

“É o que dá estágio com Ancellotti, Mourinho, Real Madrid e blablabla. Podia ter ido ver o Simeone também. Podiam ir ver como se joga e vive futebol na Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, afinal, jogamos contra times desses países, não da Europa”, bradavam meus pares na sala de estar.

Não é caso isolado: clássicos têm sido disputados como meros jogos de três pontos. O pior é que a fórmula do campeonato atesta a tese, ainda mais quando nem se sente o cheiro da rivalidade, pelas razões descritas no início.

O problema é que quem não lucra, apenas sofre, precisa de mais. Queremos aquilo que se pode chamar de “alimento da alma”, que justifica a centenária história, seus grandes marcos, façanhas e necessidades. Que justifica, enfim, que nos importemos. Queremos nos emocionar, e não contabilizar 70% de aproveitamento nisso ou naquilo. Queremos engolir o rival, e não enxergá-lo como se fosse igual a Chapecoense ou “Guarani da capital” – termo nefasto que só contribui para a atitude blasé que jamais fez jus à história de humildade dessa instituição.

Queremos mais sujeira e sangue, menos play, start, stop, end, entrevista, banho, casa, treino no dia seguinte. Compreendam-nos!

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Conexão Sudaca #95

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EL ZURDO BESSIO, LOS SAICOS, TALLERES

Traçamos um panorama da Copa América Centenário e os nossos muchachos apontaram as seleções favoritas: Argentina, Colômbia e México são os países candidatos segundo Léo, Matias e Biglia, respectivamente.

No Detrás del Arco, a bronca pelo preço dos ingressos praticados pelo São Paulo FC na partida de ida diante do Nacional de Medellín, a interna da barra brava Newell’s Old Boys que ceifou mais uma vida e o acidente na estrada que vitimou 4 hinchas do San Martín de Tucumán.

Ainda no interior da Argentina, saudamos a volta do Talleres, de Córdoba, à Primera, após 12 temporadas, graças ao gol do Cholo Guiñazú. Tudo ao som dos pioneiros do punk na América Latina e fechando o programa com uma versão murguera do Hino da República Oriental del Uruguay.

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Os números não mentem

Por Pedro Pereira Buccini

Há um ditado popular (ou seria acadêmico) que afirma que se você torcer os números eles contam o que você quiser. Possivelmente são baseados nisso os argumentos do promotor Paulo Castilho, do JECRIM (Juizado Especial Criminal) ligado ao MP-SP, sobre torcida única. Um exemplo claro foi sua afirmação de que o Clássico da Saudade bateu o recorde de público da Vila Belmiro na semifinal do Paulistão.

Inicialmente acreditei na afirmação do promotor, mas com claras ressalvas. Ele provavelmente só contabilizava jogos recentes e nesses um duelo decisivo sem torcida visitante possibilitaria um estádio cheio sem as separações da Polícia Militar, que “comem” muitos lugares do estádios. Mas trabalhar com a verdade não é uma das características fortes de Castilho, que disse que os “torcedores de bem” do Palmeiras foram “descaracterizados” ao Morumbi sem mencionar que estes correram riscos reais à sua integridade física como nos mostra o excelente texto de Leandro Iamin, em O Periquitão. Aliás, trabalhar não é também uma de suas competências fundamentais, pois se fosse certamente já teria encontrado alguma solução mais eficaz e eficiente do que a torcida única, proposta que defende há alguns anos.

A acusação da falta de verdade no parágrafo acima não é falsa, pois o público da semifinal do Paulistão [Santos 2 (3):(2) 2 Palmeiras] foi inferior aos dois jogos decisivos do ano passado entre os clubes na mesma Vila mais famosa do Mundo. Enquanto, neste ano tivemos 13.690 pagantes, em 2015 o público da final da Copa do Brasil (Santos 1:0 Palmeiras) foi de 14.116 pagantes, em uma quarta-feira à noite, e o da final do Paulistão foi  de 14.662, em um domingo igualzinho à este ano. Ou seja, respectivamente 426 e 972 a mais, mesmo com torcida visitante. Aliás, possivelmente esse número a mais são justamente os visitantes. O único público que é “derrotado” pelo do dia 24 de Abril deste ano é o de 1º de Novembro de 2015, vitória santista por 2 a 1 com 11.767 pagantes, pelo Brasileirão, quando os dois clubes estavam mais interessados na finalíssima da Copa do Brasil.

Poderíamos voltar um pouco mais no tempo e relembrar de outra semifinal do Paulistão entre os clubes, no ano de 2009. Naquele ano, na partida de ida, o Peixe venceu o Verdão por 2 a 1, com 17.773 pagantes. Se pularmos mais sete anos no passado, em 2002, em jogo que Marcos brilhou no “Alçapão”, o clássico foi disputado para 19.949 pagantes. E seis anos antes, em 1996, em uma goleada histórica alviverde (6 a 0), as torcidas dividiram o Urbano Caldeira e 14.687 pessoas presenciaram. Sim, estádio dividido na Baixada e com público superior ao deste ano. 4.083, 6.259 e 997 torcedores a mais que em 2016 respectivamente em cada duelo.

Mas vamos dar novas chances ao nosso “cidadão de bem” público? Que tal olharmos os outros dois exemplos de clássicos com torcida única que tivemos desde a medida “genial” do paladino da justiça. Primeiro, os jogos no Morumbi entre São Paulo e Palmeiras, o clássico do último domingo com vitória tricolor por 1 a 0, o inaugural com torcida única entre os clubes, teve 21.016 pagantes, número que também foi usado como argumento pelo senhor Paulo Castilho para afirmar que o número de torcedores aumentou nos clássicos devido à sua proposta.

Bem, o Choque-Rei anterior, um empate em 1 a 1, com gol de cobertura de Robinho nos últimos minutos, foi presenciado por 25.047 torcedores, 4.029 a mais do que o do último domingo. Antes, em 2014, o Tricolor bateu o Verdão por 2 a 0, às 19h30 de um domingo, diante de 36.350 presentes, 15.334 pessoas a mais, portanto. Também pelo Brasileirão, mas em 2012, o São Paulo contribuiu para o rebaixamento alviverde com um categórico 3 a 0, com 34.941 espectadores, 13.925 pagantes a mais no mesmo Cícero Pompeu de Toledo. O único Choque-Rei com torcida inferior foi justamente o que menos valia para os clubes: um oxo, pelo Paulistão de 2013, com 18.020 torcedores.

Por fim, Corinthians e Santos, no Itaquerão, outro ótimo exemplo, afinal o estádio da Zona Leste é recente e o público corinthiano costuma manter uma média próxima em quase todos os jogos. O efeito “torcida única” de Paulo Castilho talvez apareça de forma mais inconteste, no final das contas.

O Timão superou um retrancado Peixe – graças a CBF – com um gol solitário de Giovani Augusto aos 36′ da etapa final diante de 30.452 corinthianos exclusivamente. Ano passado, em uma manhã acalorada, 41.748 presentes viram Jádson anotar, nos 10 minutos finais, os dois tentos que colaboraram para o hexacampeonato do Alvinegro do Parque São Jorge, 11.296 pessoas a mais do que no 1º de Junho deste ano. Pela Copa do Brasil, também em uma noite de quarta-feira, só que às 22h, 37.388 torcedores assistiram a incontestável vitória santista por 2 a 1, 6.936 a mais, portanto. No Paulistão do ano passado, em jogo sem importância na classificação, 32.566 pagantes presenciaram o empate no Clássico Alvinegro, 2.114 presentes a mais. Pelo Brasileirão de 2014, em um domingo, no péssimo horário das 19h30, Guerrero marcou logo no começo o gol da vitória corinthiana para 31.089 espectadores, no que era o pior público do clássico no novo estádio paulistano até ontem.

 

Qual será a próxima mentira do promotor Paulo Castilho após o Dérbi deste domingo?

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Copa América da Cooptação?

“Eu sequer me animaria a chamar de Copa América. Não tivemos tempo de fazer uma preparação para enfrentar jogos no calor ou algo parecido. São seis times centro-americanos, ou norte-americanos, e isso já torna tudo diferente. Pode até ser, eu não gosto, mas quem chegar na final terá de percorrer os Estados Unidos inteiros. Além do mais, apesar de não ter a ver com os jogos, estamos falando das duas confederações mais castigadas pelas investigações (Conmebol e Concacaf)”.

O autor da frase? Ninguém menos que Óscar Tabárez, o longevo treinador da seleção uruguaia, que enquanto esse texto era redigido já tinha confirmada sua eliminação da insólita edição.

Pois bem. Como se sabe, estamos diante de uma “edição extra”, fora do calendário tradicional, da mais antiga competição continental entre seleções.

Nada contra. Se observarmos a história, veremos que em vários momentos a Copa América foi jogada em anos consecutivos ou em alternância irregular, de acordo com o gosto e as vontades da época.

Dessa forma, uma edição para festejar 100 anos de futebol, sentimento e outras milongas teria tudo para nos conduzir a momentos e lembranças de um jogo que já foi muito mais romântico.

No entanto, até pelo número suspeito de cortes de jogadores em cima da hora, por lesão ou sabe-se lá o que, é possível dizer que a edição sediada na casa do grande irmão do norte ganhou ares de mero caça-níquel.

Uma pena, que inclusive parece refletir no desempenho de diversas seleções, que logo adiante terão de voltar suas baterias para as Eliminatórias da Copa do Mundo.

De toda forma, vale questionar até que ponto os interesses em levar a centenária competição para os eternos “campeões do mundo daqui a 20 anos” podem comprometer a suposta limpeza pela qual passa o establishment do futebol.

Já completou-se um ano da histórica investida do FBI em Zurique, às vésperas do Congresso da FIFA, a levar presos diversos cartolas, em especial das Américas, e antecipar o fim do reinado de Joseph Blatter.

Como se viu, o novo presidente da FIFA, Giovanni Infantino, não parece tão novo assim e não escapou da famosa lista dos Panama Papers, que versava sobre documentos relativos a “investimentos financeiros” em contas off-shore, salvaguardados pelo escritório de advocacia Mossack & Fonseca.

Os processos abertos pelo FBI e a promotoria pública de Nova York ainda estão correndo e, apesar da sensação de justiça feita, a verdade é que os antigos mandatários de Conmebol, Concacaf e algumas federações nacionais ainda não estão formalmente condenados.

Além disso, nada foi revisto na negociação dos direitos de televisão para 2015, 2019 e 2023, além da presente edição.

Capitaneada por um consórcio que envolveu Alejandro Burzaco (TyC Sports), José Hawilla (Traffic) e Mariano Jinkis (Full Play), os valores distribuídos até hoje seguem secretos.

O que não é segredo são as propinas distribuídas pelos representantes das empresas de mídia por entre os mandatórios do futebol das Américas.

Não se trata de “secar” o futuro dos processos. Mas vivemos tempos que não permitem ingenuidade, de modo que tememos pela diluição da intensidade de investigações e penas.

Para os donos da casa, mais uma oportunidade de auferir lucros numa competição de visibilidade mundial, seguida de aumento do interesse pelo campeonato local, algo já verificado na última temporada.

Para nós, os mortais que só querem ver um bom jogo ao lado de uma boa cerveja, um convite ao esquecimento dos crimes desses autênticos “condores” do futebol. Fiquemos atentos.

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Travessia #21: Dia dos Namorados

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Smack

 O Dia dos Namorados está aí. O Travessia selecionou dez músicas românticas de diferentes gerações para você se inspirar na data. Falamos sobre elas.

 – Orlando Silva foi o maior cantor do Brasil entre os anos 30 e 40 graças a uma composição de Pixinguinha com um mecânico de automóveis de quem ninguém nunca ouviu falar, nem antes e nem depois, E que é uma das maiores canções românticas de todos os tempos.

– Nelson Gonçalves canta o inspirado samba-canção que relata os tiques do cotidiano, incluindo o maior deles: “Entre as manias que eu tenho, uma é gostar de você“.

– Miúcha canta Vinícius de Moraes e Carlinhos Lyra na típica canção romântica da Bossa Nova: um banquinho, um violão e muitos inhos.

– Roberto Carlos e a paixão inocente pela namoradinha do amigo. Anos depois, Tom Zé canta a ingenuidade dessa geração de modo irônico.

– Joanna e uma declaração de amor monumental composta por Chico Buarque.

– Chico César e como o cotidiano é melhor quando pensamos na pessoa amada.

– Wander Wildner nu e cru: o que um homem faz quando está apaixonado.

– A Banda do Mar e um amor sereno, tranquilo nos dias atuais.

– Pedro Luís e a Parede e Ney Matogrosso na mais sensível e romântica canção do bem sucedido disco “Vagabundo”.

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Trivela #65 Guia da Euro 2016

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A bola vai rolar na França

Chegou a hora da Eurocopa 2016, que começa nesta sexta-feira na França. Será a primeira edição com 24 seleções e traz a promessa de bons jogos. O torneio dura um mês e vai deste dia 10 de junho até a final no dia 10 de julho.

Nossa equipe analisou grupo a grupo o torneio, trazendo um panorama dos times, com os favoritos dos grupos e como deve ser a briga pela classificação. Tem a favorita França jogando em casa, a Alemanha campeã do mundo, a Espanha tentando voltar a ser forte defendendo o título do torneio do qual é bicampeã, Itália e Inglaterra tentando brigar com as maiores favoritas, a Bélgica tentando se provar como time e as seleções de um craque só, Gales, Suécia e Portugal.

Nesta edição, Bruno Bonsanti, Felipe Lobo e Ubiratan Leal participam, com a mesa de som comandada por Lucas Jim. Ouça!

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Casual Football – Derby Rosarino

O Casual Football, produzido pela dupla Pedro Tattoo e Clayton Fagundes, tratou neste episódio do derby rosarino, o grande clássico da cidade disputado entre Rosário Central e Newell’s Old Boys. A conversa, recheada de vídeos e vasta pesquisa, contou ainda com uma palavra de Mauro Cezar Pereira, dos canais ESPN.

A Central 3 teve o prazer de abrir as portas do estúdio para a gravação do Casual Football, apoiando mais gente como a gente, a fim de tocar de forma independente novos projetos de conteúdo, principalmente de assuntos com pouco espaço nas mídias tradicionais.

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Visibilidade para o Futebol Feminino Ep.9 – Regulamentação

O último episódio da série que acompanhou o ciclo de debates do projeto Visibilidade para o Futebol Feminino no Museu do Futebol, em São Paulo, traz como assunto principal ‘Década de 1980, regulamentação do futebol feminino’.

A conversa contou com Rose do Rio, jogadora nos anos 1980, Marisa Pires, primeira capitã da seleção brasileira na mesma época, e Heloisa Baldy Reis, ex-jogadora do Guarani e professora de Educação Física na Unicamp.

Realização: Museu do Futebol
Parceria: Centro de Memória do Esporte da UFRGS e Central 3

Créditos:
câmera: Bruno Graziano
entrevistas: Lu Castro
produção: Mariana Chaves
edição: Bruno Graziano

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Trivela #64 É do Brasil!

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Pardon Haiti!

O Brasil goleou o Haiti na Copa América e o nosso programa diário falou sobre o confronto, mas especificamente a ligação entre os dois países. A vitória brasileira pouco importou para os haitianos, maioria no estádio em Orlando. Os destaques do jogo, como ficou a situação no grupo e o que Dunga pode aproveitar nos próximos jogos.
Como não poderia deixar de ser, comentamos também a rodada da terça-feira (07/06), no Grupo A, com as vitórias da Estados Unidos e Colômbia. Para fechar, as perspectivas desta quinta-feira (09/06), com jogos de Uruguai e México, também em busca de classificação.
Nesta edição com Felipe Lobo e Matias direto do Estúdio Sócrates Brasileiro para papear sobre a Copa América. Ouça!
Dica musical: Haiti por Caetano Veloso e Gilberto Gil

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