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Judão #24 Sinfonia da Necrópole

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Descanse em Paz
Um guia turístico com os melhores cemitérios e karaokês das maiores cidades do mundo. Com destaque, claro, para os lugares nos quais se possa cantar EVIDÊNCIAS. Se não fosse diretora de cinema, muito provavelmente a Juliana Rojas, nossa entrevistada desta semana, teria neste conceito aí um bom projeto de vida.
Mas como o lance dela é ficar por trás das câmeras mesmo, a ela uniu a paz no MICROCOSMO do lar definitivo dos mortos com uma pitadinha de karaokê e fez o divertido musical Sinfonia da Necrópole, que chega esta semana aos cinemas brasileiros.
Claro que falamos sobre lápides e sepulturas (e o pequeno cagaço que elas podem causar) – e também sobre cantorias. Mas falamos sobre teatro, sobre séries de TV, sobre como é caro morrer, sobre uns trailers aí que andaram sendo lançados. 🙂
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Sinfonia da Necrópole: um musical dentro do cemitério
O filme é meu e eu assisto onde e quando eu quiser!

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Uma Paixão que vive no Sul

Por Bruno Fares

Domingo de manhã em San Telmo, centro de Buenos Aires. Acordar, tomar café no albergue, ir a pé andar pela calle Florida, entrar em diversas lojas de materiais esportivos, fazer o câmbio de reais por pesos, e depois transitar pelas cercanias da Casa Rosada. E acabou por aí, duas horas depois, o dia típico de um turista brasileiro em Buenos Aires.

E acabara por opção própria, pois os planos para minhas últimas horas no país vizinho era uma jornada estranha inclusive para os moradores da Capital Federal. Um metrô – ou subte – até a estação Plaza Contituicón – uma espécie de Terminal Barra Funda ou Central do Brasil – que me dava acesso aos trens com destino ao sul da Província de Buenos Aires. Apesar da maioria dos trens serem novos, o que faria o meu transporte era um modelo antigo, daqueles em condições duvidosas de uso, para me levar até a cidade de Lomas de Zamora, onde seria disputado o Clásico del Sur.

No trem pouca gente, todos sentados, fazendo o trajeto centro-periferia, tão comum nos grandes centros urbanos. De jeans, tênis adidas branco de listras verdes, e camisa da mesma cor de uma equipe da capital paulista, por baixo de um moletom surrado cinza, eu parecia mais um naquele meio. Seis estações e trinta minutos depois, o destino.

Banfield

Logo ao sair da Estação Banfield já me deparo com os primeiros hinchas dispersos pelas ruas. A caminhada de cerca de dez quadras é pelo meio de um bairro residencial de classe média, com casas térreas e ruas arborizadas, lembrando o entorno do Estádio Couto Pereira, em Curitiba. E muitos muros das casas já mostravam para quem passasse por ali, quem era o orgulho e ao mesmo tempo amigo dos que lá habitavam.

O Estadio Florencio Sola encanta logo ao primeiro contato. Batizado em homenagem ao ex-presidente que levou o Taladro à liderança no campeonato de 1951, terminando empatado com o Racing que sagrou-se campeão no desempate. A cancha para quase 35 mil pessoas é imponente no meio das casas térreas. Nas bilheterias nenhuma fila, pouca chuva e um preço não muito doce de 250 pesos (cerca de 70 reais) para as populares. Destaque para o preço para menores: 48 pesos (cerca de 15 reais). Quando fui entrar reparei que era um dos únicos que estava com o ingresso em si na mão (um papel que era rasgado pela metade e nem tinha os dados da partida); a maioria entregava um papel para os fiscais da entrada, provavelmente de sócios.

Na arquibancada local, me posicionei ao lado de La Banda del Sur, principal barra brava do Verde, quando faltava mais de uma hora para o apito inicial. Primeiro sentado e depois de pé vi os demais setores enchendo pouco a pouco. Entre os melhores momentos, um garoto sendo levantado para prender sua faixa no alto do alambrado, um torcedor com um pinguim escrito C em grená e as faixas anunciando a amizade com o Nacional de Medellin.

Reparei também que o lugar que eu estava não era o melhor, pois era perto da entrada e longe da banda. Decidi trocar de lado, ficando agora à direita da barra, que ocupava todo centro da tribuna inferior. Tudo lotado também, a concentração de pessoas por degrau era formidável. Mais cenas de destaque: uma garotinha de uns seis anos de idade pendurada a mais de dois metros do chão no alambrado, com sua bandeira da Argentina – tão comum entre os torcedores hermanos – e outro hincha relembrando a passagem do rival Lanús pela Primera C, em 1981, exibindo um pedaço de cartolina laranja recortado na forma da terceira letra do alfabeto.

C

O Granate sobe ao gramado e a panela de pressão começa a apitar. Estádio lotado, plateas laterais com bexigas verde e brancas, nas populares a primeira linha da barra  sobe nas paravalanchas com suas bandeiras, guarda-chuvas e fumaças e ao som de Banfield, mi buen amigo e muito papel picado no ar, quando o Taladro entra em campo. De onde estou mal dá pra ver a movimentação dos jogadores, com a visão parcialmente obstruída. Eu não me importo e aparentemente nem aqueles que estavam ao meu lado. Começa o jogo e o que importa é torcer. Uma questão curiosa é que o “povão” – como costuma-se chamar aqueles que não fazem parte da barra ou T.O. – não ficavam esperando a banda iniciar um tema para acompanhar o canto, muitas vezes iniciando as músicas por si só e “atravessando” o canto de La Banda Del Sur, fato inimaginável no Brasil. Primera Linea

Enquanto os visitantes eram os líderes da Zona 2, o time da casa ocupava apenas a 12º colocação da Zona 1; mas nos clássicos estas disparidades costumam não importar. Faltou alguém contar isso para um velho conhecido de outra torcida alviverde: Pablo Mouche. O camisa 11 dos granates fez linda jogada pela direita, cortou o zagueiro e colocou, da entrada da área, no canto direito do goleiro para fazer 1 a 0. O 1º Tempo não teve muito mais que isso. Aproveitei o intervalo para comer algo, no caso um hambúrguer seco no pão e um copo de refrigerante por salgados 90 pesos (25 reais). Na volta à bancada, decidi mudar novamente o campo de visão, ficando nas laterais das populares, com uma visão boa para a banda e o campo.

Ainda no intervalo, membros da barra distribuiram máscaras verdes do Darth Vader para todos nas populares. Não entendeu? Aos sons de son hijos nuestros, praticamente todos presentes levantaram o adereço quando o Lanús voltou ao gramado – lembrando que o termo hijo é o termo usado para chamar o adversário de “freguês”. E aí que entra o vilão de Star Wars e sua célebre frase: “I’m your father”. Detalhe para o anuncio de dias antes, que chamavam os torcedores para comparecer ao estádio e organizar a festa.

O Banfield é empurrado por gritos de hoy no podemos perder  na etapa complementar, se lançando para o ataque. Mesmo sem a técnica e organização do rival, na base da força de vontade o Taladro quase chegou ao empate por três vezes, duas delas com Santiago Silva – um dos campeões pelo clube no Apertura 2009, mas que atuou no rival em temporadas mais recentes – tão claras que a própria torcida gritou gol antes da bola entrar, em atitude reprovável, razão que faria qualquer torcedor supersticioso do mundo dizer que fez com que a bola não entrasse. E não demorou muito para os locais ficarem nervosos e abrirem a caixa de ferramentas com carrinhos laterais, desarmes agressivos e empurra-empurra. Numa dessas El Tanque foi para o vestiário mais cedo, ao ser expulso, levando consigo qualquer chance de empate. Acompanhei os últimos quinze minutos grudado no alambrado, onde crianças de colo e senhores se espremiam para ver a partida entre as faixas. E foi desta posição que testemunhei a pá de cal do Granate fazendo 2 a 0, aos 43 minutos do tempo regulamentar, com Pepe Sand.

Nene

Derrota no clássico garantida, torcida local indo embora antes dos poucos minutos restantes em silêncio ou xingando, certo? Nada disso. Como nosso vizinhos costumam demonstrar é en las malas que a torcida se agiganta. Depois do segundo gol do rival, que sacramentou o revés, a hinchada do Banfield explodiu em gritos de amor a equipe, alguns começaram a escalar os alambrados, soltar fumaças, tremular bandeiras e cantar em alto em bom som eles estariam ali e não abandonariam o time dizendo en las buenas y en las malas mucho más. Impossível não emocionar qualquer apaixonado por futebol.

Repeti o mesmo trajeto para me levar de volta ao trem e à capital, andando pelas casas de Banfield, que faziam um bom resumo em seus muros do que se passara naquela tarde. Ganhando ou perdendo como naquela tarde, o verde e branco era mais que apenas futebol, es la pasion que vive en el Sur.

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Mesa Oval #12 Gargamel

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Convidado de Honra

A Mesa Oval recebeu, na décima segunda edição, Eduardo Chaves, o “Gargamel”, que esteve à frente por muitos anos da Hurra!, projeto social para a disseminação dos valores do esporte através do rugby. Gargamel falou sobre projetos sociais, os rumos do rugby no Brasil e as expectativas para o futuro. Jogos Olímpicos, rugby de base e rendimento também entraram em pauta no programa.
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A raposa e a galinha

As finais do Campeonato Paulista podem ser, anualmente, comparadas aos desafios do fazendeiro que precisa atravessar o rio com uma galinha, uma raposa e um saco de milhos e só tem lugar para uma coisa por vez em seu pequeno barco. A raposa não pode ser deixada sozinha com a galinha, que por sua vez não pode ficar sozinha com os grãos, e por aí vai.

O Corinthians joga no horário da Globo.
O Palmeiras não joga no dia do Corinthians.
O Palmeiras não joga na Globo.
O horário da Globo é domingo.
O Palmeiras não pode jogar no sábado, pois joga na quinta.
O Santos tanto faz.
A Sportv não joga no mesmo horário que a Globo.
O Palmeiras joga na segunda.
O São Paulo pode jogar sábado.
Então o Santos joga domingo?
O horário da Sportv é domingo.
A polícia não quer jogo no domingo em São Paulo.
Osasco não é São Paulo.
A Globo não quer o São Paulo.
A Globo muda seu horário para sábado.
Então o Palmeiras joga domingo?
O Palmeiras fica em São Paulo.
O Palmeiras joga segunda.
Então o Santos joga domingo?
Santos não é São Paulo.
Mas a Sportv não quer o Santos.
Santos joga sábado.
Corinthians joga sábado.
E viva a Globo.
São Paulo joga domingo.
Domingo sem jogo em São Paulo.
Osasco não é São Paulo.
Palmeiras joga segunda.
O fazendeiro, finalmente, atravessa o rio.

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Trivela #53 Hora do Mata-Mata

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O funil aperta

 

Demorou, mas chegou a hora da decisão nos estaduais pelo Brasil. Em São Paulo, os quatro maiores times figuram nas quartas de final. Felipe Lobo, Bruno Bonsanti, Paulo Junior e Leandro Iamin falam do que fizeram e do que poderão fazer estes times na reta final do estadual paulista. O que esperar deles agora?

A semana decisiva para São Paulo e Palmeiras na Libertadores também foi assunto, assim como Champions League e destaques que você leu antes no site da Trivela, e, se não leu, aqui estão:

DIRETO DA TRIVELA
Joachim Fernandez, o senegalês que jogou com Zidane e morreu de frio nas ruas da França
Com Uefa e Infantino citados, qual a relação dos Panamá Papers com o Fifagate
O choro de Ranieri diante do inacreditável: o Leicester está na Champions League
Ex-jogadores de Cuca explicam por que ele é um técnico que vai muito além do Galo Doido

 

 

 

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Dibradoras #38 Marco Aurélio Cunha

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Entrevista c/ MAC

Completando quase um ano no cargo de coordenador de futebol feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha foi o convidado do podcast desta semana para falar sobre o trabalho que tem feito na gestão da modalidade.

MAC defendeu a continuidade da seleção permanente, pela importância que ela representou no desenvolvimento das jogadoras e da modalidade como um todo. Além disso, reafirmou que o Brasil não soube aproveitar a geração de Marta, Formiga e Cristiane para fomentar o esporte no país.

Entre outros assuntos, ele também comentou sobre os problemas do Campeonato Brasileiro e reforçou o compromisso de tentar viabilizar a comercialização da camisa feminina da seleção juntamente com a Nike.

Infelizmente, o tempo foi curto, mas agendaremos um novo podcast para perguntar tudo o que ficou faltando – como o grupo de trabalho para debater o desenvolvimento do futebol feminino, o nível do Brasil comparado a outras seleções e tantas outras coisas mais.

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Conexão Sudaca #88 Filial River Plate

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BOLA LARANJA, PAULISTA DE JUNDIAÍ Y OTRAS MILONGAS

Recebemos em nosso estúdio Sebastián Cauvet e Victor Zapata, membros da filial paulistana do River Plate, para fazer a prévia da visita do Millonario ao São Paulo FC. Relembramos alguns momentos da história riverplatense como o gol de Beto Alonso com a bola laranja e também a derrota para o Paulista FC, em Jundiaí.

No mais, o nosso ouvinte Bruno Fares enviou um relato in loco sobre o empate entre Rosario Central e Palmeiras, na cidade natal de Gato Barbieri, e da vitória do Racing Club diante do Deportivo Cali.

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Xadrez Verbal #43 Panama Papers

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ENTREVISTA COM DANIEL SOUSA, CONFLITOS FRONTEIRIÇOS ENTRE ARMÊNIA E AZERBAIJÃO

O assunto da semana não poderia ser outro: Panama Papers! Tanto pediram para falarmos disso que dois blocos do programa serão dedicados ao tema. O professor Daniel Sousa (Ibmec-RJ) retorna ao programa para falar um pouco sobre o que são offshores? Legais? Imorais? Quais os problemas e motivos dessa prática econômica? E também falamos dos aspectos políticos, consequências e a repercussão mundial do vazamento recorde de mais de 2 TB de documentos

A contextualização do conflito de Nagorno-Karabakh, entre Armênia e Azerbaijão, e a situação no Cáucaso fecham os temas principais do programa, que também passou pela África do Sul, América Latina, Síria, o terrorismo na Europa, além de um Menino Neymar honorífico que fecham esta edição dedicada especialmente aos Panama Papers.

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Travessia #12 Comida na música

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Fome!

Esta edição do Travessia está saborosíssima: a comida na música brasileira.

De Gonzagão a Dorival Caymmi (aqui, na versão de Gal Costa), há pratos homenageados em canções e que, a partir delas, comida e música passaram a ser inseparáveis. Chico Buarque pede a mulher que prepare uma feijoada completa cuja letra montam uma imagem bem forte na mente (e no estômago). Clara Nunes e Martinho da Vila repassam um peixe com coco como desculpa para reunir os amigos num samba.

Há o prato como enredo da crônica trapalhona: Geraldo Pereira e a história da cabritada mal sucedida; Demônios da Garoa e a politicamente incorreta história do chinês Chum Chim Chum, que usava pastéis como moeda de troca para assediar as menininhas que entravam em sua pastelaria.

A poesia de Milton Nascimento e Chico Buarque em Cio da Terra, o arrebatamento do ciclo da vida que termina na fartura do pão; João Bosco e Aldir Blanc contam o sonho dos boias frias que sonham com um prato feio e a goiabada cascão de sobremesa.

E a comida como metáfora sexual: Caetano Veloso e a moça que deglutiu seu coração como um xinxim de galinha. E Alceu Valença cantando a morena tropicana da pele macia/carne de caju.

Bom apetite!

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Devolvam a Bancada

Cerca de 2h antes da bola rolar no Morumbi, membros das torcidas organizadas dos São Paulo FC marcavam presença na praça Roberto Gomes Pedrosa. Não se tratava de um protesto por conta da crise, dentro e fora de campo, ao qual o clube foi tomado nos últimos meses, mas sim um grito de sobrevivência.

Desde 1995, diversas medidas restritivas – demagogas em sua maioria – foram tomadas por diversos setores do poder público para tentar conter a violência no futebol paulista. Uma geração inteira de torcedores cresceu nas arquibancadas sem poder tremular bandeiras, tocar instrumentos e tomar cerveja enquanto apoiavam seus respectivos times, por conta de brigas que aconteciam há quilômetros das praças de jogo.

Foi a mesma situação que se repetiu no domingo (03/04), seguida de mais uma onda de proibicionismo nos estádios paulistas. A Secretária de Segurança Pública determinou que os clássicos a partir desta segunda-feira (04/04) serão realizados apenas com o público local – medida que se demonstrou falha na Argentina, Colômbia e Turquia, para citar alguns exemplos – e as T.O’s não poderão levar nenhum adereço que as identifiquem – repetindo erros do passado.

Coincidentemente, o cerco tem se fechado aos torcedores organizados desde que parte deles começaram a se manifestar contra a FPF e também o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa e acusado de participar do “Esquema da Merenda”, que ganhou fama em sua cruzada contra as T.O’s, quando atuava no Ministério Público.

Gritos de “Prende o Capez, que roubou o Leite Ninho”, “Governador, cadê o meu Metrô?” e, novamente, “Ódio Eterno ao Futebol Moderno” ecoaram em frente ao portal principal, acompanhados da bateria e sinalizadores, logo após a chegada do ônibus que transportava o plantel são-paulino. Os 6 gols diante do Trujillanos foram comemorados no gogó e nas palmas, como a maioria dos presentes se (mal) acostumaram desde pequenos, entre eles o ex-volante Renan. No intervalo da partida, como é de costume no setor onde está localizada a Torcida Independente, se escutou o samba “Ninguém vai calar minha voz, jamais poderão me deter”, demonstrando que o protesto de ontem não será o último.

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