Cabeça ou coração?

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Por Léo Lepri

 

Vai um clichê?

“Futebol é jogado com a cabeça”.

Vai outro?

“Futebol é jogado com o coração”.

Mas peraí!

Afinal de contas, futebol é jogado com a cabeça ou com o coração?

Nessa discussão eu já fiz a minha escolha: futebol é do jeito uruguaio.

Trocando em miúdos, jogado com o coração sem nunca abrir mão da cabeça.

Explico.

Copa do Mundo de 2014. Uruguai 2×1 Inglaterra. Tremenda partida. Lá pelas tantas, Lodeiro precisou travar uma pelota com Rooney. E de que jeito? Usando a cabeça, mas é claro. Lodeiro jamais duvidou quando teve que se atirar nos pés do inglês para desarma-lo.

Preciso. Pontual. Cirúrgico.

Outro caso. Superclasio uruguayo (assim mesmo, com Y). O Peñarol atacava e Raúl “Tito” Ferro, volante puro coração, à época no Nacional, voou de cabeça direto nos pés do rival. Outro que também não titubeou em momento algum antes de valer-se do recurso pouco usual. Bastou apenas um lance para ele ser aplaudido até a eternidade pelos lados do Gran Parque Central.

Raçudo. Vibrante. Huevo, mucho huevo.

O último e mais recente aconteceu na Europa. O Atlético de Madrid vencia o Getafe por 1 a 0 magrinho, magrinho. Jogo pra lá de complicado. Bola se oferecendo dentro da área do Atlético, implorando para decretar o festejo. Quando alguém decidiu escutar o chamado e atender ao pedido, José María Giménez mergulhou de cabeça e impediu o gol de empate. Nem pensou. Nunca. Agiu por instinto, na base da sobrevivência mesmo.

Valoroso. Corajoso. Bien charrúa.

É evidente que os uruguaios jogam com o coração.

Com os dois que têm.

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