Lado B do Rio

Lado B do Rio 98 – Corporativismo no Júri

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Os panelistas receberam Izabel Nuñez, doutora em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), para conversar sobre o corporativismo no Judiciário, uma prática que mostra a fragilidade da democracia brasileira. 

Durante quase duas horas, todos também desabafaram sobre a execução de Evaldo dos Santos Rosa, assassinado após o Exército Brasileiro disparar 80 tiros contra o carro que o músico dirigia, ao lado de sua família, em Guadalupe, no subúrbio do Rio. 

As chuvas e as mortes causadas pela omissão da prefeitura do Evangelistão também estiveram na pauta. Clique no play e ouça o Lado B do Rio agora! 

Músicas: A Carne, na voz de Khrystal, e Cidade Lagoa, com Jards Macalé.

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3 comentários em “Lado B do Rio 98 – Corporativismo no Júri”

  • Boa noite Fagner,

    Esta é a primeira vez que estou escrevendo para alguém que não conheço. Sou avesso a redes sociais e possuo apenas o twitter que uso como mecanismo de informação. Passei a ouvir podcasts na época das eleições por pura carência de conviver com pessoas sensatas. O lado B foi um dos primeiros que comecei a ouvir e de cara achei sensacional e desde o inicio achei suas intervenções excelentes.
    As redes sociais tem essa maluquice das pessoas acharem que conhecem a outra apenas por interagirem, acho isso maluquice e por isso nunca interagi com quem não conheço. Contudo, depois de ouvir sua intervenção no Lado B hoje tive que ir embora do trabalho pois não tinha mais condições de me concentrar e nada. Não me lembro de ter chorado tanto por tanta angustia. Angustia, o sentimento que tem tomado conta de mim nos últimos tempos. Angustia por estar cercado de gente que não se indigna com os absurdos cotidiano desse país doente. Angustia pelo sentimento de impotência frente a esse monte de arbítrio. Nunca me senti tão doente, doente da alma.
    Depois de te ouvir me senti um bosta. Um bosta por ter noção do meu privilégio e não fazer porra nenhuma para mudar essa merda!
    Nunca me senti tão covarde, impotente e deprimido.
    Você disse tudo o que estava engasgado na minha garganta e não tive coragem de falar para os canalhas com os quais sou obrigado a conviver, e isso me faz um canalha também!
    Te agradeço muito por me lembrar que reconhecer nossa covardia é o primeiro passo para sairmos deste imobilismo covarde.
    Um forte abraço.
    Seguimos na Luta.

  • Adriano Yagho Oliveira da Silva disse:

    Primeiro gostaria de dar os parabéns pelo maravilhoso trabalho que vocês realizam.

    Queria fazer um comentário mais direcionado ao Fagner… Compartilhar uma situação que vivi hoje Sou um homem negro e de belford-roxo. Hoje fui ao shopping via parque fazer uma entrega para o meu pai com o meu irmão e decidimos lanchar no Burger King do shopping. Chegando lá, tinham quatro trabalhadoras, duas brancas e duas pretas. As brancas estavam do lado de fora, atendendo os clientes, enquanto as pretas estavam na cozinha, distantes do clientes. Clientes brancos burgueses da barra. A impressão que me deu era que eles botaram as pessoas de “melhor aparência” pra atender aos brancos ricos da barra. Sinceramente senti muita vontade de chorar enquanto tava na fila, já estava incomodado com as idosas olhando o meu cabelo Black como se eu fosse um intruso no shopping, mas a situação na lanchonete me derrubou… Enfim, só queria compartilhar isso com vocês e principalmente com o Fagner que é uma das minhas principais referências na luta anti racista.

    Queria encerrar mandando um abraço pra Isabele do coletivo negro da Fiocruz, a primeira ouvinte do lado B que eu conheci na minha vida; e pro Tiago Esteves que vai ouvir o lado B pela primeira vez na próxima edição. Abraços!

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