A Copa se foi pelo (H)Orto

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Por Felipe El Biglia de la Gente Dominguez

Voltando as mãos dos sócios, com um elenco repleto de jogadores de jerarquia – Diego Milito, Gustavo Bou, Lisandro Lopez, Óscar Romero –  e a velha ilusão de sempre, tão característica nos racinguistas, a metade blanca y celeste de Avellaneda encarava o sonho copero com excitação. Hora de vestir a camiseta de 1997 com o reluzente  patrocínio da Multicanal, a mesma que usou a equipe comandada por Alfio Basile, chegando até a semifinal da Libertadores, parando apenas no Sporting Cristal de Sergio Markarian, numa grande jornada de Flavio Maestri, Julinho, Nolberto Solano e cia.

Penso em Coco Basile e relembro do gol de Omar Catalán, naquela que foi a última grande jornada acadêmica em solos brasileiros; Gustavo Costas, Néstor Fabbri, Ruben Paz e Ubaldo Fillol. Grandes nomes daquele time campeão da Supercopa de 88 serviram de inspiração para uma prévia repleta de fernet con coca.

Nem é preciso relembrar a revanche de 1992 com os intrépidos gaúchos liderando a raposa goleadora. Os pensamentos são positivos e, apesar do prognostico da imprensa nacional, temos convicção de um elenco capaz de passar pelo embate no Horto. Facundo Sava decide manter os mesmo time da semana passada. Sebastián Saja é a única ausência. O esquema é o 4-2-3-1, devidamente espelhado ao 4-1-4-1 do Galo de Diego Aguirre. Falo do treinador yorugua, que também assume o respeito ao Racing, mantendo seu tripé de volantes. Um jogo equilibrado, na posse, nos arremates, que começa com Lisandro Lopez intrépido, acertando o poste direito de Victor. Sava posiciona o Racing em campo rival.

CAM 2 x 1 Racing Club

Com coragem e astúcia, a saída de bola atleticana é custodiada por uma grande pressão. Carlos, Lucas Pratto e Robinho seguiam longe da meta defendida por Nelson Ibañez. Eis que, num lance de garra e vivacidade, o centroavante argentino busca um rebote na ponta direita, sem antes encontrar Carlos dentro da área transvestido de 9: 1 a 0. Angústia e velhos fantasmas. Licha López emulando seus grandes momentos, é derrubado minutos depois dentro da área rival. A cobrança, seca e firme, é uma doce metáfora da tranquilidade acadêmica. Foi então que veio o embate entre La Guardia Imperial e a polícia mineira. A truculência policial dando volta ao mundo em um setor visitante que mais parece destinado a caravana de Carapicuíba nos programas de Silvio Santos. Coisas de Arenas, da Libertadores, dos mosaicos protocolares, das faixas e sinalizadores confiscados num começo de outono.

A etapa derradeira seguia com a mesma toada. um equilíbrio atroz nos primeiros 25 minutos. Nos pés de Lopez e Romero as oportunidades mais inspiradoras. El Oso Pratto acertaria a trave, num dos poucos lances de perigo. O jogo estava controlado até a fatídica falta, Pratto nas costas de Grimi e a cobrar: 2 a 1. As mudanças de Colorado Sava não surtiam efeito. Bou e Milito, a dupla do título de 2014, era apenas uma vertigem do passado graças a queda física e técnica.

Sem Marcos Acuña e Romero, o Racing perdia o meio de campo. Aguirre tardou em desfazer o tripé de volantes. Hyuri e Maycon davam um novo gás de um time moldado em Carlinhos Neves, novamente definindo uma série copera nos minutos finais. El Loco Ibañez, assim como na quartas do ano passado contra o Guaraní, assumia a meta e o traje de herói ao defender a cobrança do conterrâneo atleticano. Configurava-se a última ilusão racinguista. A noite negra chegava ao seu desenlace. Hora de bancar o elenco. Sava também merece o respeito por ter mantido uma mentalidade ofensiva e buscado sempre soluções em todos os setores. Vamos Racing todavia!

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