Fronteiras Invisíveis do Futebol

Fronteiras Invisíveis do Futebol #62 Uruguai

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La Celeste!

Voltando à programação normal, cruzamos a fronteira mais meridional do Brasil. que nem sempre foi visível e em alguns pontos é desnecessária, como na conurbação entre Rivera e Sant’ana do Livramento.

A terra dos charruas passou a ser chamada de Banda Oriental com a chegada dos espanhóis – no século XVI – referência a sua posição geográfica em relação ao rio Uruguai, de nome guarani. A região passou a ser disputada pelas coroas ibéricas, sempre que um conflito era deflagrado na Europa.

Esta situação permaneceu até a Guerra da Cisplatina (1825-28), quando os orientales finalmente conseguiram a sua independência. Contudo, o recém-formado país observou uma polaridade política muito forte entre Lavalleja x Rivera e posteriormente Blancos x Colorados, que se refletiu no futebol durante o século XX, já que Nacional e Peñarol construíram uma sólida hegemonia, tal qual os partidos tradicionais.

O quadro só se reverteu com o surgimento da Frente Ampla, no campo político, e os títulos dos cuadros chicos como Bella Vista, Central Español, Progreso e, principalmente, a dupla Danubio e Defensor, que revelaram muitos jogadores que contribuíram para a volta da seleção uruguaia ao cenário mundial, sob o comando do Maestro Tabarez.

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10 comentários em “Fronteiras Invisíveis do Futebol #62 Uruguai”

  • O local de nascimento de Gardel é reinvidicado por Uruguai e França, não a Argentina onde ele foi criado.
    E o compositor dos maiores sucessos dele, Le Pera, era brasileiro.

    • Guilherme Paiva disse:

      Ótimo programa meus caros! Como curiosidade, morei 5 anos em Buenos Aires e, como o apartamento ficava relativamente perto da margem do Río de La Plata e alto pra caramba (24o andar) em dias ensolarados conseguíamos distinguir a margem uruguaia a partir da janela de casa.

  • Olá, meus caros, Filipe e Matias! Mais uma vez, parabenizo ambos pelo otimo trabalho do FIF.

    Um adendo, eu não sei se vcs sabiam, mas as cores da GRES São Clemente (Botafogo) são inspiradas no Peñarol, que esteve no Rio em 1952, disputando a extinta Copa Rio daquele ano. Na ocasião, um dos fundadores do antigo bloco da S. Clemente (torcedor tricolor), esteve presente no Maracanã, para ver a partida entre o clube das Laranjeiras contra a equipe uruguaia, onde, os cariocas sairam vitoriosos por 3 gols a 0. Ele ficou impressionado com a combinação de cores do time uruguaio, preto e amarelo, e sugeriu aos integrantes do bloco carnavalesco trocar as cores da agremiação.

    Fonte: http://www.galeriadosamba.com.br/espacoaberto/topico/209154/0/2/0 e Wikipedia.

  • Fernando Oliveira disse:

    Saudações, da terra do melhor doce de leite do Brasil!*

    Gostaria de dizer que, no bloco sobre a relação entre uruguaios e futebol brasileiro, faltou um destaque, só que de fora do campo. A dupla Sócrates-Galeano fazia uma tabelinha intelectual e política de respeito, e faz uma falta enorme nesse mundo meio sem rumo de hoje!
    E por falar em Galeano, faltou uma dica cultural que vale a pena indicar sempre, mesmo não sendo especificamente sobre o Uruguai (pelo conteúdo, acho mais apropriada à série sobre a Copa). Me refiro ao belíssimo “Futebol ao Sol e à Sombra”!

    Abraços, e parabéns pelos ótimos podcasts!

    * Falei do Brasil, já que vocês dizem que o uruguaio é o melhor do mundo. Tem que ser “bão dimais” pra ser melhor que o mineiro, mas não vou contrariar.

  • Luiz Gustavo Câmara disse:

    Um salve pelo programa!

    Um fato curioso que une a fundação do Uruguai e o período do pré ditadura foi o sumiço da bandeira dos “33 orientales” do Museu Nacional depois da ação inaugural da OPR 33 (Organización Popular Revolucionaria 33), braço armado da Federação Anarquista Uruguaia em 16 de Julho de 1969. Até hoje a bandeira tá desaparecida. E a FAU teve um papel de relevo na reorganização do anarquismo na América Latina nos anos 90/00.

    Abraços Filipe e Matias.

  • Natália Pessoni disse:

    Sei que o programa é sobre História e Futebol mas eu queria falar sobre a minha ignorância. Como dica cultural foi sugerido o filme “O banheiro do papa”, que eu não conhecia.Descobri também que não conhecia nenhum filme uruguaio, não por preconceito deliberado mas por algo que acaba sendo bem próximo disso, por completa ignorância, por nunca sequer ter considerado a possibilidade de um cinema uruguaio. Coisa bem de brasileiro burro mesmo que não consegue muito olhar para os vizinhos com a mesma importância que dá para o que tá lá longe. Gostei mesmo do filme e procurei outros também. Sempre digo isso, agora mais que antes, por favor pessoas não pulem as dicas culturais.

  • Gabriel Quaresma disse:

    Baita programa.

    Só acrescentaria o “futebol ao s e a sombra” do Galeano nas dicas culturais.

    Sobre o Loco Abreu, ele teve uma passagem pelo grêmio em 1998, na qual destacou-se por lesionar-se em uma cobrança de pênalti. Vale lembrar que devido aos sucessos de Ancheta e De León, por muito tempo, muitos outros uruguaios foram contratados, muitas vezes apenas pelo fato de serem uruguaios (e sem qualquer sucesso )

    Grande abraço e parabéns pelo trabalho

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