Gordo Ventilador, transcrito e em português

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Na última sexta-feira os muchachos do Conexão Sudaca bateram um papo com Mariano Jordan, o popular Gordo Ventilador. Durante a entrevista nosso convidado solicitou que as perguntas fossem feitas em castelhano e decidimos transcrever a charla em português para os nossos ouvintes não familiarizados com a língua de Martín Fierro:

Podemos te chamar de Gordo ou você prefere Mariano?

Gordo… Mariano… Gordo Ventilador… É um apelido.

A gente sempre te vê sem camiseta, mesmo no inverno rigoroso de Buenos Aires… você não sente frio?

Eu não sofro com o frio porque tive um problema de crescimento como teve o Lionel Messi. Eu tenho um problema hormonal, por isso não sofro com o frio. Quando eu era criança me deram muitas vacinas (de crescimento). Por isso eu aguento tanto o frio. Mas o braço, de tanto girar a camiseta, este sim cansa.

Na Argentina você já foi personagem de entrevistas, de matérias…

Sim! Já saí em algumas matérias do canal TN (Todo Noticias) e na San Lorenzo TV, um meio partidário.

E também apareceu na abertura da penúltima edição do programa Fútbol Permitido

Sim! Esse é o canal que chega a todo o país. Este personagem nasceu há sete anos. Tudo começou graças a um vídeo que saiu na San Lorenzo TV, feito por uma rapaziada que estuda desenho, e as pessoas gostaram muito da forma como eu dançava e girava a camiseta durante os noventa minutos.

Você poderia contar um pouco sobre como nasceu a sua relação com o San Lorenzo? Em qual bairro você mora aí em Buenos Aires?

Eu nasci perto do Barrio Norte, na Capital Federal. Depois me mudei para Liniers, onde fica o estádio do Vélez,  e em seguida fui morar no bairro de Once, próximo ao Centro. Agora estou vivendo em Recoleta, um pouco mais… pitoresco (risos). Eu me tornei torcedor do San Lorenzo porque meu pai, que é peruano e não gosta muito de futebol, percebeu que eu adorava jogar bola. Então ele procurou por alguma escolinha e me inscreveu em uma do San Lorenzo. E um dia eles nos levaram ao estádio, e nós pisamos no campo de jogo, lá pelos anos noventa, e meu corpo tremeu quando escutei a torcida do Ciclón. A partir daí me tornei torcedor do San Lorenzo. Você com dez anos ver a torcida toda cantando te apaixona. A torcida me tornou torcedor do cuervo. San Lorenzo é diferente, não é tão comercial como Boca ou River.

Você lembra da primeira vez que foi à cancha por vontade própria?

Foi uma vitória contra o Boca por 1 a 0 com um gol do grande Paulo Silas… temporada 95/96.

E qual foi o gol que você mais gritou? 

Muitos… mas acho que posso dizer, pelo menos nos últimos 20 anos, os gols mais importantes do San Lorenzo foram o pênalti convertido por Ortigoza na final da Libertadores e os três gols da vitória diante do San Martín, de San Juan, pela última rodada do Clausura 2012. Se não ganhássemos esse jogo não íamos à Promoción, que depois vencemos o Instituto e salvamos a categoria. Mas é o que lhe dizia, San Lorenzo não é um time apenas de alegrias. É um time que transforma as tristezas em alegrias. Estou colocando em igualdade de importância o gol que nos deu a primeira Libertadores e os três gols que nos salvaram do rebaixamento. Toda a torcida junta no estádio incentivando para não perdermos a categoria.

No Twitter  você nomeou o seu perfil como “Papi de Boca”. Fale um pouco sobre essa relação com os bosteros…

É uma brincadeira… (risos). O folclore é algo sadio. Como eu disse na entrevista previa, eu queria passar uma imagem para toda Argentina, e também América Latina, que o futebol não é violência, o futebol não é droga, o futebol é amizade, as relações com os amigos, familiares… no futebol você pode conhecer a sua futura namorada. É uma mensagem que eu quero transmitir a todos os garotos. É um esporte e a natureza do esporte é essa; ser saudável, ser do bem e o relacionamento com as outras pessoas, conhecer gente nova. E esse nome nasceu porque San Lorenzo é o único time na Argentina leva vantagem no confronto direto com o Boca Juniors (são 10 vitórias a mais para o San Loré em partidas válidas pela Primera).

 

A gozação mais comum dos torcedores rivais é perguntar: “De qué barrio sos?” Mas o San Lorenzo é o único time que quando ganha um título não comemora no Obelisco, mas sim no cruzamento das avenidas San Juan e Boedo…

É uma excelente pergunta, de cunho sociológico. É assim mesmo. Boca, River… não quero ofender ninguém, ao longo da história tiveram muita ajuda. Ajuda econômica, ideológica, partidas arrumadas… Boca e River são mais comerciais. Por ser mais comercial, mais massificado, eles vão ao Obelisco. O Obelisco é um símbolo argentino, um símbolo do portenho. San Lorenzo, e isso não é vaidade minha, é muito mais cultural. San Lorenzo é um nome em castellano, não como Boca Juniors ou River Plate (entonação inglesa). É um clube que está prestes a erguer seu terceiro estádio. Quando jogou a B, no começo dos anos 80, vendeu mais ingressos que qualquer clube da Primera. Nesta campanha, teve uma partida que quase igualou a venda de entradas de Argentina x Holanda em 1978, a final da Copa do Mundo. Os movimentos culturais que o San Lorenzo possui, como as marchas na Plaza de Mayo e na Legislatura. Então nossa torcida não vai ao Obelisco. Nós temos sentimento de pertencimento e celebramos em Boedo. Enquanto eles cantam isso, nós continuamos mantendo relação social e cultural com o nosso bairro.

Sobre a volta do San Lorenzo a Boedo… você, por exemplo, tem uma relação sentimental com o Nuevo Gasómetro. Então, o que você acha disso?

Eu estou a favor. Nós (torcedores do San Lorenzo) organizamos um movimento espetacular, único, que é um fideicomisso em que estamos pagando cerca de $3.000 (pesos argentinos) o metro quadrado para juntar $25 milhões (pesos argentinos) para construir a nova cancha no bairro de Boedo graças à lei sancionada a nosso favor.

E você sentirá saudades do Nuevo Gasómetro?

Voltar a Boedo é o mais importante. O Estado argentino, assim como em grande parte da América Latina, através da ditadura, entre outras coisas, também destruíram a cultura, e o San Lorenzo é parte da cultura. A ditadura argentina retirou o nosso estádio. Eu vou ficar muito feliz, porque vamos voltar para onde nunca deveríamos ter saído.

Em qual setor você costuma ficar no estádio?

Na Platea Sur, aquela que aparece no quadro da televisão. À esquerda na tela da tevê.

E qual a música da Gloriosa que você mais gosta? Aquela que quando cantam, faz você girar a camiseta como louco…

Como também deve acontecer no Brasil e em outros países da América Latina, o San Lorenzo tem muitas canções que relatam o amor pelo próprio time, assim como também canções que remetem a outros rivais. As músicas que eu mais gosto são aquelas que falam do orgulho próprio do San Lorenzo, que contam a história do San Lorenzo. As letras que estão tão boas que não faz falta falar sobre outro time. A música que eu mais gosto tem uns dois ou três anos e fala um pouco de tudo… fala da paixão pelo San Lorenzo, sobre termos perdido o estádio, fala sobre a ditadura, sobre a união e muitas outras coisas…

Conte um pouco sobre o dia que você puxou o coro da Gloriosa

Isso foi muito engraçado. Aconteceu em 2010, em um jogo que vencemos o All Boys por 3 a 1. Eu sempre ia perto das plateias para tentar contagia-los para que se levantem, cantem… Nesse jogo eu fiquei girando a camiseta por muito tempo, e a popular copiou e começou a me incentivar. Eles gritavam: “Gordo… Gordo…”, então eu decidi começar a bater palmas, cantando um tema típico do San Lorenzo e eles me copiaram. Aí eu aplaudi e eles aplaudiram também. Era um ida e volta e foi muito divertido como tudo aconteceu. Não foi nada preparado.

E você viaja, acompanhando o time, também para fora da Argentina?

Sim, eu vou a todos os jogos. Mas este ano (pela Copa Libertadores), economicamente estava tudo um pouco caro. No primeiro jogo dessa Libertadores, contra o Danubio no Uruguai, eu fui. Contra o São Paulo e Corinthians eu não pude ir, mas estava em todos que jogamos como mandante.

Centenario

E o que você acha sobre a proibição do público visitante?

É um lixo, uma porcaria. É um fim da televisão para arrecadar mais dinheiro. Querem todos em casa, sentados no sofá, assistindo os jogos pela tevê e assim podem faturar mais. Sou contrário a essa medida. E acho que é uma mentira. Acabando com os visitantes nós não acabamos com o flagelo da violência. O Estado tem que participar, todos os outros atores sociais também precisam participar para acabar com a violência. Aqui eles acabaram com o público visitante e os jornais sempre noticiam problemas de violência, isso porque acontecem dentro da mesma barra. Há problemas internos dentro das próprias barras… No River houve problemas por dinheiro, por droga… no Boca também apareceu um morto… No Racing também há alguns anos, Independiente também… No San Lorenzo, por sorte, até agora não. O futebol é cultura, é esporte, é parte da vida. Acabando com o público visitante não acaba com a violência. Mas sabe o que acontece? Aqui na Argentina, as barras estão muito ligadas com o poder político. Durante a semana eles são ativistas e defendem outros interesses.

E o que você acha da possibilidade de Marcelo Tinelli assumir o comando da AFA?

Agora ele é vice-presidente do San Lorenzo. O mais provável é que a partir de março do próximo ano ele seja presidente da AFA. Haverá eleições, mas ele tem muitas chances, porque representa um ar novo e conseguiu triunfar naquilo que propôs, principalmente na televisão. Sobre isso, eu tento ser imparcial, acho que todos nós temos direito a ser presidente de uma associação de futebol. A atual foi muito corrupta. Grondona era muito corrupto…

Aqui também é assim, Mariano…

Também? Bom, então não sei quem copiou de quem.

E o que você mais gostaria de ver? A Argentina campeã mundial ou o San Lorenzo?

Ahhhhh… me cagaste! Argentina campeã mundial ou o San Lorenzo? Pra te dizer a verdade, eu preferiria o San Lorenzo, mas vou te contar o porquê. Não é que eu não me sinto argentino. Aqui na Argentina, os torcedores são muito apegados aos times. Os clubes geram amizades, geram sentimentos, até mesmo casos de casamentos! Nos grupos sociais que nascem graças ao clube. Vocês podem ver que quando a Argentina joga aqui, o estádio fica lotado. O Monumental fica cheio. Mas é um público diferente. Não é um publico que costuma acompanhar seus times. É outro tipo de torcida, composto por mães, mulheres… ou gente que associa o futebol comum com a violência, que às vezes realmente acontece. Inclusive vão pessoas que não são torcedores de nenhum clube em especial, que se dizem torcedores da seleção. Por isso minha escolha é baseada nisso. Eu prefiro o San Lorenzo, porque o San Lorenzo é o sentimento de pertencimento, é o que eu escolhi quando era garoto, mas nem por isso deixo de ser argentino. Em contrapartida, a seleção argentina é mais massificada. Eu fiquei sabendo que o Corinthians foi para a Série B e mesmo assim a torcida continuou acompanhando o time. O San Lorenzo estava prestes a cair em 2012 e a torcida ia a todos os estádios, lotava todas as canchas… e isso é algo que eu não vi acontecer com a Albiceleste. Não sei como é no Brasil, mas na Argentina as pessoas vão ao estádio acompanhar a seleção quando tudo está indo bem. Diferente do que acontece com o time, quando você vai com alma, com o coração… é como se fosse a sua mulher, tem que querê-la.

E onde você estava no dia do título da Copa Libertadores? Quero imaginar que no Nuevo Gasómetro…

Sim! No estádio. O jogo de ida, no Paraguai, eu não pude ver nem pela televisão, porque estive na fila – por 15 horas – para conseguir meu ingresso para a volta em Buenos Aires

Você não assistiu o primeiro jogo?

Não. Eu perdi o primeiro jogo, aquele 1 a 1 no qual os paraguaios empataram já no finalzinho. Eu estava em Boedo, na sede social, fazendo a fila que durou das 20h até 11h do dia seguinte.

Qual é a sua opinião em relação ao Papa Francisco? Gosta dele?

Apesar de muitos dizerem que é coisa de marketing, eu gosto. Eu sou católico, mas não sou tão praticante. Mas, neste aspecto, religiosamente, o Papa Francisco me deu muitas satisfações porque tem gestos muito lindos, de humildade, quando comeu com todos os funcionários do Vaticano sendo apenas mais um. Ou quando recusou artigos de luxo, o fato de querer sentar em uma cadeira comum.

E quem é o grande ídolo do San Lorenzo na sua opinião?

Pipi Romagnoli.

E se nós dissermos Paulo Silas?

Pablito! Que falta você faz! Paulo Silas… apesar de ter vencido apenas um campeonato aqui na Argentina, com o San Lorenzo em 1995, era um jogador diferenciado. Ele é do estilo de vocês (brasileiros). Os brazucas têm muita magia, uma tremenda escola de futebol. Aqui nós adoramos o Paulo, ele tem uma qualidade tremenda. Pergunte para o torcedor do Boca, ainda está com a bunda doendo… Paulo Silas fazia gols de todos os jeitos contra o Boca. Um gênio. É o Maradona do Brasil! Eu vou me emocionar… vou lembrar do Ronaldo, que é o meu ídolo.

E o que você acha do San Lorenzo no atual campeonato? Há chances de ser campeão?

Sim, muitas chances. Aqui nós somos supersticiosos. É bom ser humilde e não sair por aí dizendo “sim, vamos ser campeões”… os jogadores também são assim. O bom é abaixar a cabeça e dizer: “falta muito, falta muito…”, mas para ser sincero, apesar de todo o marketing do Boca com a volta de Tévez, do River campeão da Libertadores, o melhor reforço do San Lorenzo foi não ter vendido ninguém. Quando você evita o desmanche, o time já se conhece, vai polindo, melhorando o futebol e aí não precisa trazer ninguém. Eu acho que o San Lorenzo tem muitas chances. Eu acho que está entre San Lorenzo, Boca e talvez o River, porque a diferença com os que estão mais abaixo é muito grande.

Você gostou desse novo torneio com 30 equipes?

Não, é péssimo. Uma ideia do defunto Grondona, que em paz descanse. O gordo deixou isso pra gente. Mais uma cagada. Esse campeonato de trinta times é muito classista. Ele destrói os clubes pequenos. Em um torneio de 30 equipes, longo, quanto maior o seu poder aquisitivo, mais dinheiro vai conseguir fazer. Os times pequenos não têm tanto dinheiro, e têm poucos jogadores para compor o elenco. É um campeonato que favorece o San Lorenzo, Boca, River, Racing e Independiente. Os cinco grandes da Argentina.

Você não esqueceu de citar o Huracán como um dos grandes….

Quem?

O Huracán… Os “amigos” de Parque Patrícios.

O que é isso? (risos). Os torcedores o chamam de “O Sexto Grande”… quem sou eu para discordar? É o nosso clássico, mas um clássico de bairro. É como o Espanyol com o Barça. O Barcelona se diverte porque a diferença é muito grande. A mesma coisa com o San Lorenzo e o Huracán.

Talvez por isso San Lorenzo e Barcelona sejam azul-grená…

Mas as cores do San Lorenzo são por causa do manto da Virgem. O padre que fundou o clube disse que as cores seriam as mesmas da Virgem, que na realidade não são azul e vermelho, mas sim celeste e vermelho.

Qual foi a maior loucura que você fez pelo San Lorenzo? (pergunta feita pelo ouvinte Mathias Sallit)

Muitas coisas. As 15h na fila por um ingresso para a final da Libertadores, por exemplo. Ou quando fui com um amigo torcedor do Racing a um jogo em Avellaneda. Eu ainda não tinha inventado esse personagem e em um clássico contra eles, fui no lado da torcida do Racing porque queria ver a torcida do San Lorenzo, mesmo de longe. Muitas coisas. E esse personagem também, que é meio louco.

Você comprou um ingresso na torcida do Racing só para ver como era a torcida do San Lorenzo de longe?

Sim, mas porque não tinham mais ingressos e aí eu perguntei ao meu amigo se podia ir com ele. E o San Lorenzo perdia aquele jogo e nós empatamos nos minutos finais. Não pude gritar os gols e só belisquei ele discretamente… eu falava: “La puta madre, quero gritar alguma coisa” e ele me respondeu: “Grite e eles vão te cozinhar aqui!”

O clube já te procurou para alguma campanha publicitária ou algo do tipo?

Não… tenho um conhecido na comisión directiva, mas não. Nunca ninguém me pediu nada e eu também jamais cobraria alguma coisa. Aqui na Argentina parece que todo mundo tem esse orgulho próprio… se você tem um personagem que não seja para que te presenteiem coisas e que não seja um meio para o fim. Quero deixar claro que esse é um personagem que para alguns pode parecer estúpido, outros podem gostar, outros podem achar engraçado, mas é um personagem que está limpo. Ninguém me guia, ninguém me diz o que fazer. É autêntico neste sentido.

Você tem algum amigo no plantel?

Já fui aos treinamentos e eles te recebem, te tratam bem. Falei muito com o Romagnoli… com quem eu mais encontrei e mais conversei foi o Buffarini, escutei que muitos clubes no Brasil estavam atrás dele.

E os torcedores das outras equipes? Eles te reconhecem na rua?

É muito engraçado. Eles me dizem, meio como uma formalidade; “Vamos Ciclón” e eu respondo: “Mas eu não sou cuervo. Eu sou bostero!” Eu me divirto muito quando um torcedor de outro time me diz que gosta do que eu faço, que é legal, sadio… É claro que é mais legal quando se trata de algum torcedor do meu time, porque existe uma fraternidade, mas também é muito legal quando um torcedor de outra equipe elogia o que eu faço. Muitos torcedores, principalmente do Boca e do River, me escreveram felicitando porque eu levanto essa bandeira contra as drogas, contra a violência. Tento desmistificar essa estupidez de que, o futebol, se não há drogas ou violência, será tão sem graça como é na Espanha. Isso é uma estupidez, uma falácia, uma imbecilidade. Muitas vezes nos estádios, quando a barra brava ainda não chegou, ou chega tarde porque aconteceu alguma coisa, a festa é feita pelos outros torcedores.

Se você não fosse torcedor do San Lorenzo, para quem torceria?

Argentina! (risos)

Imagine que estamos vivendo em um mundo onde não existe o San Lorenzo. Para qual time você torceria?

São Paulo… (risos)… é outro santo!

Mariano, muito obrigado pela buena onda e pode deixar uma mensagem para os torcedores brasileiros…

Muito obrigado a vocês, um abraço grande a todos os torcedores brasileiros. E essa é a minha mensagem, por uma América Latina unida e para que os torcedores frequentem os estádios, desfrutem, divirtam-se durante os jogos, que se divirtam mesmo nas derrotas e que aproveitem os momentos com os amigos. Esse mundo capitalista quer nos vender uma coisa, mas não é assim. Se você ama as cores do seu time, ir ao estádio vê-lo jogar já é um triunfo. Ir ao estádio ver o time jogar, essa relação entre torcida e jogadores, as canções, a motivação, reunir-se antes para comer alguma coisa… vamos cuidar de tudo isso porque ninguém vai roubar da nós. O futebol é isso, perdendo, ganhando ou empatando, o futebol sempre gera amizades.

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