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6 comentários em “II – Dias 100 e 101 | “A pressa não se justifica” | 11 e 12/04/23”

  • Daniel Vieira Ramos disse:

    Primeiramente, queria dizer que o programa tá fodástico como sempre, se alguém souber sobre a fala do Educador Fábio Campos no final do vídeo foi retirado de alguma entrevista? Alguém tem essa fonte?
    Gotsria ouvir a conversa toda.

    EEE Cristiaaano….rs….

  • Não se deve falar de escola e nem ensino médio quem desconhece a escola pública.

    O NEM é basicamente deixar o aluno da escola pública fora da universidade, porque para entrar na universidade tem vestibular , e estão tirando dos alunos pobres o conhecimento que lhes será exigido, ao passo que a galera da grana vai continuar lá nas escolas particulares se apropriando desse conhecimento… porque lá os itinerários são…”a alegria da biologia” , ” a profundidade da historia” e na publica é “o que rola por aí?” , “Empreendendo ao fazer brigadeiro “… percebe o buraco ?

    Alguém sabe dizer que tipo de formação tem o professor que vai ensinar ” o que rola por aí” , sabe onde tá esse professor? Na iniciativa privada que apoia loucamente essa destruição porque lá vai botar suas patinhas sujas ! Tenho 32 anos de escola pública, 23 anos em EJA. O pobre quer deixar de ser pobre, e o NEM quer manter !

    • A ausência do MEC no processo de implementação gerou muitos equívocos na oferta dos Itinerários, mas revogar não é o caminho, eu já vi Oratória, química no cotidiano, biotecnologia na rede pública como oferta de IF. Temos as aberrações, mas não podemos generalizar.

    • Daniel Vieira Ramos disse:

      Miriam, bom dia.
      Peço licença pra comentar seu comentário, e evoco minha pobreza e condição de usuário do ensino médio garantir meu lugar de fala.

      Não me parece que o antigo ensino médio trazia alguma competitividade para o aluno de escola pública no vestibular, ou ainda, que a faculdade pública, ou qualquer faculdade que o pobre tenha acesso atualmente, seja fator decisivo para ele deixar de ser pobre.

      Os pontos que vc levantou dizem respeito, principalmente, à diferença entre ensino médio público e privado e a deficiência de planejamento e implementação das políticas públicas. E neste caso, não tem reforma na estrutura do ensino que dê conta. Essa mudança que vc quer não vem na grade, é mais estrutural e é na sociedade e não no NEM.

      Sobre a formação do professor de ” o que rola por aí ” pode ser filosofia, letras, como disse o professor no episódio “qual a ementa?”. Entendo seu problema com os nomes. Mas pense que é só um nome, e perceba que este nome não fala com você, vc não é o alvo principal dessa comunicação e nem deve ser.

  • Profº Jorge Jacoh Ferreira disse:

    Essa fala do Fábio Campos foi um soco no estômago no nosso campo progressista.
    “Não sejamos conservadores.”

  • Acleilton Lucio Ganzert Filho disse:

    Primeiramente, gostaria de dizer que sou praticamente um adicto do “Medo e delírio”. Admiro muito o trabalho de vocês. Mas, a fala do educador no fim do episódio, a pretexto de informar, desinforma. Sou professor da rede pública no estado do PR e trabalho com as disciplinas de sociologia e projeto de vida. Sociologia – que é minha formação – , assim como outras disciplinas da área de humanas, teve redução de carga horária no Novo Ensino Médio. Digo, há movimentações do governo do estado no sentido de um ensino médio “técnico integrado”, o que significa, na prática, cursos de ensino médio com uma presença bastante reduzida das humanas. Projeto de vida, por não ser uma ciência, isto é, por não ter objeto e nem método, acabou sendo distribuida para professores escolhidos por critérios subjetivos, mesmo sem nenhuma formação para discutir, por exemplo, questões sociais e os aspectos complexos do processo de construção das nossas identidades. Não bastasse isso, a disciplina tem um “planejamento” oferecido pela Secretaria de Estado da Educação que, trocando em miúdos, é doutrinação coach, autoajuda barata e pouco consistente. Nesse sentido, acontece quase o mesmo para outras disciplinas, como pensamento computacional e educação financeira, por exemplo. Isso sem falar na questão da estrutura física das escolas, que dificultam qualquer iniciativa para atividades que fujam do quadro, giz, salas de aulas lotadas e estudantes enfileirados. Poucas escolas possuem condições para aulas decentes de qualquer coisa que envolva tecnologia. Aliás, muitas escolas carecem de coisas básicas mesmo. Digo, itens de higiene, por exemplo. No fim das contas, o novo ensino médio esvazia de conhecimento científico e desequilibra a formação dos estudantes das escolas públicas. Isso contribui para aprofundar as desigualdades entre rede pública e privada. Mas, concordo que deve haver consenso sobre o fracasso do antigo modelo. É isso, só queria contribuir. Abraços!!

    Valeu, povos!

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