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4 comentários em “II – Dias 102 a 106 | Deu errado | 13 a 17/04/2023”

  • Patricia Maria Coelho Lacerda disse:

    Buenas tardes. Meu nome é Patrícia e por 24 anos dei aulas de espanhol no ensino médio e agora, com esse abençoado novo ensino médio, não tenho mais aulas para dar. A língua espanhola foi totalmente extirpada do ensino brasileiro. Fala-se tanto em conteúdos que tenham ligação com o mundo real e atual e a única língua estrangeira no currículo é o inglês. Não consideram a relação com a América Latina válida, não querem que se tenha contato com a diversidade. Fico me perguntando o porquê dessa atitude.
    Fica aqui meu protesto contra este novo ensino médio

  • Se somos. América Latina
    Países onde se fala
    Espanhol, tirar está língua
    Do currículo escolar
    É de uma insensatez absurda!
    Mais um absurdo que se soma!
    Djalmax ⭐

  • Giovani Dal Pian disse:

    Sou professor desde 2004 em São Paulo. Tinha 2 cargos efetivos como professor desde 2012, um de biologia e outro de ciências. Peguei a reforma do fundamental pra BNCC por volta de 2015 e quando veio o novo ensino médio eu estava em uma escola de tempo integral, tendo que exonerar meu cargo em biologia este ano de 2023. Na eleição de 2018 eu votei para deputado federal no Daniel Caras. Fiquei sabendo dele por uma sabatina que o Science Vlog Brasil fez com candidatos, incluindo o Pirula e o Stevan Slow. Seria tão bom para o Brasil cientistas e pessoas ligadas à educação no legislativo.

    O currículo do estado de SP sofreu uma alteração em 2007 com o programa “São Paulo faz escola”. Para o ensino de ciências e biologia deveria haver uma organização lógica evolutiva. Do mais simples, criando uma base sólida, e indo para o mais complexo, que necessita dessa base como explicar a evolução. Desde 2007 eles alteraram a organização. Dizem que o currículo é uma espiral, onde o conhecimento de um assunto se conecta com outros. ÓBVIO. Como acabei de falar. Mas alguma genialidade quis inovar, e fez por exemplo, começar o 1° ano do médio falando de fotossintese e não de células. Depois falando de cadeia alimentar e no final do ano fala de educação sexual. No 9° ano do fundamental, até dava para falar de química e física. Depois da BNCC que começou no fundamental, o novo currículo ficou sem nenhum sentido. Estou dando aula para 6°, 7°, 8° anos este ano e no 7° começa a falar de máquina simples (alavanca, roldana, plano inclinado, tesoura, etc). Quando termina isso, começa a falar de calor, temperatura e sensação térmica. Aí muda para equilíbrio termodinâmico e a vida na terra como endotermicos, ectotermicos. E ao terminar isso fala de máquinas térmicas (física no 7° ano). Jogaram um monte de assunto sem conexão umas com as outras usando um material muito fraco.

    Os materiais estão disponíveis em PDF no site da EFAPE material de apoio.

    A gente tenta fazer tripas coração com isso, mas é bem fraco. Não querem ensino bancário, como dizia Paulo Freire onde depositamos conteúdo na cabeça dos alunos. Mas é isso que é cobrado, é isso que é ensino nas particulares.

  • O posicionamento do professor Fernando Cássio em relação à falta de investimento do governo na qualidade do ensino é muito pertinente( Reflexões sobre o Novo Ensino Médio). No entanto, é importante ressaltar que ele não abordou um aspecto crucial e também funcional: a importância do entretenimento no processo de aprendizagem. Não adianta simplesmente alterar o currículo e incluir novas disciplinas sem pensar em como tornar as aulas mais atraentes e envolventes para os estudantes. O governo precisa investir na capacitação dos professores(as) e no uso de tecnologias e outras formas de entretenimento para auxiliar no aprendizado. É urgente que essa questão seja levada em consideração no processo de reforma do ensino médio no Brasil, pois é fundamental para o engajamento dos estudantes e para a melhoria da qualidade da educação no país. É importante termos uma visão realista da situação e buscarmos uma formação escolar “sólida” para os estudantes. A reforma do ensino médio atual não atende a essa necessidade “estrutural’ , e é preciso buscar soluções efetivas para melhorar a educação pública no país.

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