Paixão, política e rebeldia

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Chegou a sexta edição do Cinefoot, o festival de cinema voltado para o bom e velho futebol, que mais uma vez reúne produções brasileiras e internacionais, curtas e longas, documentários e ficções. No Rio de Janeiro, a partir desta quinta-feira (exibições, gratuitas, entre 21 e 31 de maio), o festival chega a outras capitais no segundo semestre.

No Folha Seca desta semana conversamos com Antonio Leal, diretor do festival, pra tratar de alguns destaques desta edição. E aqui seguem cinco filmes que vale correr para assistir, porque vá saber se terão outra chance nos nossos cinemas…

(Datas e horários das exibições abaixo e toda a programação, aqui)

*o Folha Seca #59 conversou com Pedro Asbeg e Renato Martins, dupla que dirigiu Geraldinos, em cartaz no Cinefoot, é a atual campeã do festival com Democracia em Preto e Branco.

**já o Folha Seca #45 falou com Ricardo Calvet, diretor de Ídolo, também em cartaz no Cinefoot.

1. Arenas aqui, arenas na Suécia

ISTO É O SODERSTADION (Documentário, 82min, Suécia, 2014, dir. Andreas Bjunér) – Os torcedores do Hammarby, time centenário de Estocolmo, na Suécia, comemoram um título solitário da liga local em 2001 e depois viram o time entrar em dificuldades, inclusive caindo à segunda divisão. Não bastassem as dificuldades futebolísticas, a torcida ainda precisa se despedir da própria casa, o estádio Soderstadion, para dividir uma nova arena (olha ela aí) com o rival Djurgarden. O filme mostra a sensível despedida de apaixonados torcedores tirados da própria casa.

2. Futebol e política na Polônia de 82

MUNDIAL: AS MAIORES APOSTAS (Documentário, 96min, Polônia, 2013, dir. Michal Bielawski) – Na linha clássica de um documentário com grande riqueza de material de arquivo, ilustrações animadas e fotografias com efeitos em 3D, o longa trata das experiências dos principais jogadores da seleção polonesa na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, misturados aos relatos de presos do movimento Solidariedade, que acompanharam as partidas pela televisão. Mais uma na linha futebol e política.

3. Cancha argentina e murga no cinema

LOUCURA QUE APAIXONA MINHA CIDADE (Documentário, 110min, Argentina, 2014, dir. Maximiliano Baldi) – Longe da elite do futebol argentino, o Club Atlético Talleres joga atualmente o Torneo Argentino A, terceira divisão para as equipes provinciais. Mas, se tratando de futebol argentino, não há lugar na tabela que interfira na festa de música, bandeiras e fumaça pelos bairros do país. E não é todo dia que as bandas das canchas latinas tocam na sala escura.

4. Futebol amazonense passado a limpo

AMAZONAS, O JOGO DA BOLA (Documentário, 80min, AM, 2014, dir. Chicão Fill) – O pioneirismo do futebol em Amazonas remete ao primeiro registro de um jogo de bola no Brasil, ainda no século XIII. Do início do esporte até a chegada da Arena da Amazônia para a Copa do Mundo de 2014, o futebol amazonense passado a limpo e espalhando sua história pelo país.

5. A rebeldia não pode parar

OS REBELDES DO FUTEBOL 2 (Documentário, cinco filmes de 26min, França, 2015, dir. Gilles Perez e Gilles Rof) – Depois de Eric Cantona levar à tela histórias como a de Sócrates ou Carlos Caszely, a sequência da dupla de diretores franceses conta as trajetórias do brasileiro Afonsinho, precursor do passe livre, e de mais quatro atletas: Honey Thaljieh (jogadora que fundou a seleção feminina da Palestina), Claudio Tamburrini (goleiro argentino, do Almagro, preso e torturado pela ditadura de Videla), Cristiano Lucarelli (centroavante italiano, considerado uma referência da esquerda no futebol) e Saturnino Navazo (espanhol deportado para um campo de concentração nazista, onde criou um torneio de futebol). Imperdíveis.

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