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Zé no Rádio #46 Por Marielle!

Com Marielle PRESENTE, José Trajano , Iamin, Paulo Jr e Matias Pinto falaram da rodada nos estaduais, a preparação da seleção brasileira, e, em noite de São José, nada melhor que ouvir o que o nosso Zé tem para dizer sobre nosso futebol e nossa dura semana vivida.

 

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Conexão Sudaca #159 Semanas Copeiras VIII

Nosso apresentador Matias Pinto contou com dois reforços de peso para tocar esta edição, na ausência dos habituais companheiros de luta. O mentor desta budega, Leandro Iamin, e Bruno de Oliveira, o popular Cururu.

Na pauta, a rodada desta semana na Libertadores, a Superfinal entre Boca e River (e relembramos a primeira vez que o Superclásico decidiu um título), o primeiro gol profissional do Albion FCdecano del fútbol uruguayo – e a parceria entre a rapper argentina Malena D’Alessio, do grupo Actitud Maria Marta, e os murgueros orientales da Falta y Resto denunciando a violência de gênero.

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Xadrez Verbal #133 Veneno

Na nossa América Latina, as eleições na Colômbia e em Cuba, prisões na Venezuela e no Peru e muitas notícias brasileiras. O pedido de suspensão das negociações entre UE e MERCOSUL devido ao assassinato de Marielle Franco, as relações astronômicas (literalmente) do Brasil, e viagem de Bolsonaro ao Oriente, dentre outras.

Na Secretaria de Estado dos EUA, sai Rex Tillerson, demitido pelo Twitter (é sério!), entra Mike Pompeo. Na CIA, sai Mike Pompeo, entra Gina Haspel. O que isso pode significar? De lá, vamos para a Europa, onde o Reino Unido acusa a Rússia de envenenamento, e a Rússia nega. Os fatos e cada uma das versões você vai ouvir aqui, além de um passeio pela Europa.

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Botão #143 Carbajal El Cinco Copas

O Meu Time de Botão desta semana trata de um recordista das Copas do Mundo: Antonio Carbajal, goleiro do México, foi o primeiro jogador a atuar em cinco Mundiais, de 1950, quando fez a abertura do Maracanã diante do Brasil, até 1966, ao se despedir num empate sem gols contra o Uruguai em Wembley. Depois, foi alcançado por Lothar Matthaus, em 98, e pelo italiano Buffon, em 2014 – ainda que este último era reserva na sua primeira Copa e portanto só jogou quatro.

Os títulos pelo León, as idas aos Mundiais e os 25 gols sofridos em 11 jogos por Carbajal, que é o goleiro mais vazado da história do torneio, mas nem por isso deixou de ser o grande ídolo mexicano, conhecido como El Cinco Copas. Vem com a gente!

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Trivela #164

O podcast Trivela nesta semana, em 15 de março, fala dos times que foram às quartas de final da Champions League, das vitórias de Flamengo e Corinthians na Libertadores, das últimas da Copa do Brasil e da nova edição da revista Corner, na companhia do editor Fernando Martinho. Vem!

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Baião de Dois #99 Pesado

As coisas não andam muito legais no futebol nordestino. Policia pernambucana com ação desastrosa no penúltimo clássico na Ilha do Retiro, chacina no bairro do Benfica que querem colocar na conta da torcida do Fortaleza no e problemas também no Rio Grande do Norte. Nossos cabras também debateram a possível volta do Sport à Copa do Nordeste e a quarta rodada da fase de Grupos da competição.

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Dibradoras #107 Dia Internacional da Mulher

Dia Internacional da Mulher

No podcast desta semana destacamos algumas ações que os clubes de futebol promoveram em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Muito além de presentear com rosas e entrada gratuita aos jogos, alguns times prepararam ações relevantes e que reforçam a mensagem de que suas torcedoras merecem respeito e visibilidade.

Destacamos a ação do Atlético-MG que chamou a atenção para a violência contra a mulher e convidou Maria da Penha Maia Fernandes para simbolizar todas aquelas que sofrem com a violência doméstica e familiar. Alice Quintão, torcedora do Galo e membro da GRUPA (coletivo de torcedoras atleticanas que combate o machismo e a discriminação) falou conosco sobre a participação ativa de mais de 100 torcedoras que se posicionam contra o preconceito e militam por mais apoio e respeito para as torcedoras atleticanas.

Para falar sobre o Manifesto lançado pelo São Paulo Futebol Clube, Renata Damasio nos contou como foi o processo de criação da campanha que pretende ir além do 8 de março e discutir a desigualdade, a discriminação, a violência moral, física, psicológica e sexual ainda sofridas pelas mulheres.

Os primeiros passos do clube são: promover encontros periódicos com torcedoras, oferecer para todas as mulheres conversas com grupos de apoio para aquelas que são (ou já foram) vítimas de violência e viabilizar mais segurança e conforto para as torcedoras no acesso e saída do estádio (diálogo com autoridades e empresas de transporte para mulheres).

Outra ação que ganhou muito destaque foi a criação da Diretoria Feminina dentro do Náutico, em Recife. Tatiana Roma será a diretora deste núcleo e tem como principais missões desenvolver estratégias para reestruturar o futebol feminino do clube e estreitar o relacionamento com torcedoras. A atuação da Diretoria Feminina se divide em três vertentes – esportiva, social e comercial – para atender às mulheres que jogam, torcem e trabalham no meio esportivo.

Como nem tudo são flores, relatamos os casos de agressão verbal, assédio e machismo que aconteceram três dias depois do 8 de março com torcedoras e repórteres dentro e fora do Beira-Rio, durante o Gre-Nal. Outro caso abordado foi o de uma jornalista do Esporte Interativo que também foi vítima de assédio enquanto trabalhava e a pergunta que persiste é: até quando o futebol nos deixará tão expostas a diversos tipos de violência? Só queremos ter nosso direito de torcer e trabalhar em paz, com segurança e respeito!

Tá no ar!

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Vaidapé #38 Greve dos professores

O #VaidapéNaRua entrou no ar ao vivo durante a brutal repressão da Guarda Municipal de João Doria aos professores e professoras que se manifestavam em frente à Câmara Municipal conta a Reforma da Previdência Municipal, que prevê até 18% do salários dos docentes descontado para o sistema previdenciário.
A equipe do #VaidapéNaRua contou com Xei e Gil e a presença ilustre de Gil Luiz Mendes, companheiro de Central3 com o podcast Baião de Dois, além de Leandro Iamin nos trabalhos técnicos. Debatemos a greve dos professores municipais, a intervenção federal no RJ e o fim das áreas verdes em SP com a venda de espaços de preservação por parte da Prefeitura.
Escute o programa na íntegra e continue sintonizado todas às quartas-feiras, a partir das 18h, com o #VaidapéNaRua, ao vivo, pela Central3 e pelo Facebook da Revista Vaidapé.

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Aquela palavra incômoda que começa com “v”

Medo da própria torcida é o que o cara gay vive em um estádio de futebol. Medo que a descubram e medo de todo rosário de agressões desfiado após a descoberta. Time de viado é o do lado de lá, grita o lado de cá. Do lado de cá só se aceitam guerreiros, machos, marrentos, aquele rol de palavras que, de ouvir, são de imediato coladas à heterossexualidade masculina. Nada que lembre coisa de mulher é permitido, que vira logo viadagem, que desmerece, é a pior das ofensas, desperta a vontade de resolver no murro.

É o que o palmeirense William de Lucca viveu até não aguentar mais. Mandou a real: “Tem viado no Palmeiras também, sabiam?” Olha que verdade dolorida de ouvir. E parte da sua torcida passou a ameaçá-lo de morte. “Viado aqui não!” A mesma frase que a torcida corintiana carregou em uma faixa, quando Emerson Sheik postou uma foto dando um selinho no amigo.

“Viado aqui não!” é o berro geral nesse jogo pré-estabelecido em que os machos se veem mais unidos e mais fortes. Como que acorrentados ao ideal de superioridade. Agora mais que nunca. Perceberam que não é bem assim, que nunca foi bem assim. Entre tantos torcedores e tantos jogadores, impossível nunca o manto sagrado ter sido usado por gays, quem sabe, até ídolos.

Viado lá e cá sempre houve. Basta pesquisar sobre torcidas organizadas LGBTs pelo Brasil. Mas geral faz de conta que não, que eram excentricidades isoladas e desconsideráveis, que futebol é coisa de macho, só de macho, unicamente de macho. Sabem que houve árbitro gay. Sabem que tem aquele amigo gay que vai ao jogo junto. Sabem que tem aquele gay famoso que postou foto comemorando o título. Mas geral faz de conta que não.

Geral quer manter o viado no espaço do insulto. Continuar com o grito de “Todo viado que eu conheço é… (o lado de lá)” quando tem um bocado de viado do lado de cá. Geral quer ofender e desconhece palavra melhor para o serviço.

Aí surge quem bote a boca no trombone da rede social e diga: “Tem viado aqui com vocês. E viado não é ofensa. Não é ser pior que macho não”. Geral bugou.

Chamar de viado depende da intenção, do sabor que se dá à palavra. Já fui muito criticado por usar “viadagem”, “bicha”, “miga” para me referir a gays. Entendo. Sempre é um debate áspero. E é para ser mesmo. São palavras petardos. Moldadas para bater e tirar sangue. Cunhadas em sua origem para nos humilhar e reduzir. Mas linguagem, como sempre defendo, é contexto.

Coloque uma entonação de voz depreciativa e até as corretas, as aceitas, “gay” e “homossexual” ganham um tom pejorativo. “Não se junte com aquele gay”, “Esse povinho homossexual quer dominar o Brasil”. Tem ou não tem desprezo e preconceito?

Viado sempre assustou gays brasileiros, vai continuar assustando, por não ser a palavra em si que dói, mas como vem recheada. Até a grafia ficou especial. Ganhou um “i” no lugar do “e”, se solidificou assim, para mostrar, mesmo que inconscientemente, que o gay é, digamos, ainda menor que o bicho.

Viado é a macheza ao contrário, uma ameaça à estética e ao comportamento esperado de quem nasce com um pênis. Traz uma rebeldia.

Acompanhe: Viado reforça que no topo do ecossistema está o macho e a cesta de produtos que ele representa. Macho: superior, valente, determinado, masculino. Viado: desonroso, covarde, desprezível, risível, feminino. Quando se elogia com “macho” se celebra os papéis bem definidos e aclamados de macho e fêmea. Quando se xinga com “viado” se faz o mesmo. Ambas as situações mantêm o status quo e aplaudem o preconceito. É a homofobia gritando gol.

É o hétero no protagonismo, que se dá um deslize não escapa do “Huuuuuummmm!” da desconfiança. É o gay nos bastidores, na autopatrulha, passando atestado de masculinidade para ser mais aceito, não fazer vergonha, receber parabéns por ser decente e conseguir sobreviver sem um arranhão. É todo homem vigiando a voz, o jeito de sentar, os quadris, as munhecas, seus e alheios. É o gay feminino empurrado para longe para não queimar o filme. É o orgulho hétero tendo um concorrente ainda mais danoso: o orgulho de parecer hétero.

“Viado”, “bicha”, “baitola” carregam um ranço inegável. Reciclar requer esforço e consciência de que continuarão ferindo em certas ocasiões: uma torcida inteira cantando como chacota, por exemplo. Mas se apropriar da fala opressora e torná-la sua é uma estratégia de luta bem interessante. Esvaziar o discurso do significado antigo é produtivo, ainda que demorado. O impacto da fala ainda machucará, ainda é contexto. “Todo gay que eu conheço é…” Mudou muito?

“Seu viado!”, sem dúvidas, ainda assusta. Levar pela cara ainda arde. A inhaca está longe de sair, de não incomodar, de fazer de conta que inexiste.

Mas “gay” também foi uma palavra usada para oprimir. “He is a gay guy”, desdenhavam. O que a militância dos EUA fez? Trouxe a palavra para si. Desmontou-a de tal modo que hoje dá nome à comunidade por lá. Aconteceu o mesmo com “queer”. É garantia de limpeza para “viado”? Não. Nem todo o Vanish dos supermercados dá certeza de que dará certo.

Talvez nem seja indicado lavar demais. O excesso de desinfetantes na higienização, tantas vezes, sufoca. Um cheirinho de desautorizado, subversivo, provocador e desobediente à lógica heteronormativa pode caber bem a “viado”, “sapatão”, “bicha”, “saboeira”, etc . Eu, pelo menos, não pretendo, nem quero, ser um Bebê Johnson de tão limpinho.

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Mesa Oval #101 Giovanna Olio

Recebemos uma jovem revelação do Rugby feminino do Brasil, que integrou a seleção nacional M18 que disputou o Sul-Americano. “Gicosa”, como é conhecida, falou sobre sua história, suas referências e perspectivas para a modalidade. IMPERDÍVEL!

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