O Som das Torcidas #197 Sambas-Enredo

A comunidade da folia carioca passou mais um ano sem os desfiles das Escolas de Samba e, para matar um pouco da saudade, recebemos o ouvinte Rener Pinheiro, que se divide entre Nilópolis e a Tijuca, defendendo os pavilhões da Beija-Flor e do Fluminense.

Revisitamos oito composições que fizeram a transição da avenida para as arquibancadas do Brasil e do Mundo. Vem com a gente!

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O Som das Torcidas #189 Amizade

No final de julho é celebrado o Dia do Amigo em várias partes do Mundo, por conta da chegada do homem à Lua em 1969. No plano terreno, vamos visitar algumas das principais amizades forjadas nas arquibancadas passando por Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Grécia, Holanda, Israel, Itália, Peru, Reino Unido, Sérvia e Uruguai!

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Conexão Sudaca #190 Semana Copeira XXVI

Com o começo do returno da Fase de Grupos da Copa Libertadores, já temos quatro clubes classificados: Cerro Porteño, Cruzeiro, Libertad e, principalmente, o Internacional que comemorou duplamente os 110 anos de fundação e 50 anos da inauguração do Beira-Rio.

Também escutamos o novo single do músico colorado Felipe “Nino” Prestes, que lançará o novo álbum no final do mês!

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Conexão Sudaca #174 Semanas Copeiras XVIII

Após três semanas de ausência, nossos muchachos voltaram com dois convidados e uma edição recheada de pautas! Primeiro, estabelecemos contato com Lima, para charlar com Victor “Smoke” González, aliancista e membro do coletivo artístico Todas las Sangres, para tratar da tentativa frustrada de uma igreja evangélica de se apropriar do Estadio Alejandro Villanueva.

De lá, chamamos o amigo Flaco Amarelo que repassou conosco os duelos pelas competições continentais, além de relembrar os 41 anos da primeira conquista libertadora do Boca Juniors, diante do Cruzeiro, mesmo adversário da última quarta-feira (20/09).

Quem também retornou ao Podcast DEL PUEBLO, foi Léo Lepri que enviou sua coluna Detrás del Arco, comentando a volta paulatina dos hinchas visitantes na Argentina.

No mais, nos despedimos de Carmencita Lara, aos 91 anos, que se reencontrou com o companheiro Don Víctor nos palcos celestiais.

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Conexão Sudaca #158 Observatório do Racismo

Estabelecemos contato com Marcelo Carvalho, diretor-executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, que desde 2014 faz um trabalho de fôlego no combate ao preconceito dentro e fora das canchas.

Também recordamos a partida de ida entre Racing e Cruzeiro, pela final da Supercopa de 1988, no mesmo palco da última vitória de La Academia sobre a Raposa, na abertura da Fase de Grupos.

No mais, voltamos com o quadro Rádio Bogotá para debater as falsas polêmicas e caneladas da imprensa brasileira e argentina, bem como apresentamos a origem da melodia do hit del verano contra o presidente Mauricio Macri.

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O Galo de Schrödinger II: fechando a caixa

Republico aqui um texto que escrevi antes do último jogo do Atlético na Libertadores do ano passado. É no mínimo curioso que pouco mais de um ano depois o Galo se encontre numa situação tão parecida.

 

O Galo de Schrödinger e o Futebol Quântico

Popularizou-se na internet a história do gato de Schrödinger, aquela metáfora que explora algumas das consequências metafísicas das descobertas recentes e não completamente compreendidas da mecânica quântica. Funciona mais ou menos assim:

– Existe um gato numa caixa com uma bomba que tem 50% de chance de ter explodido (e matado o gato). Até abrirmos a caixa, não sabemos se a bomba explodiu ou não.

– No entanto, para a mecânica quântica, a bomba está constantemente explodindo e não explodindo ao mesmo tempo, até que alguém abra a caixa, quando uma das opções é definida. Ou seja, antes de abrirem a caixa o gato está simultaneamente vivo e morto.

– Assim, é a sua ação de abrir a caixa que define se a bomba tinha explodido (ANTES de você abrir a caixa) ou não.

 

É confuso e eu não sei se entendi (ou entendi e não entendi ao mesmo tempo?) o conceito do gato de Schrödinger, mas dada a situação do Atlético Mineiro, ouso mostrar como o jogo de hoje é análogo a este experimento. Espero, também, que assim possamos entender melhor esse ícone da cultura nerd-científica. Apresento-lhes, então, o Galo de Schrödinger.

– O Galo está dentro de uma caixinha de surpresas (desculpe, mas textos de futebol tem que ter pelo menos um clichê) dentro da qual há uma bomba que pode estourar, e dar o título ao Atlético, ou não. Nós não saberemos se isso aconteceu até o término do jogo.

– Para o futebol quântico, no entanto, o Atlético será eternamente campeão e derrotado ao mesmo tempo, até que o confronto chegue ao fim e alguém observe o que aconteceu “de fato”.

– A grande vantagem do Futebol Quântico em relação à sua prima mecânica quântica é que podemos assumir a postura do Gato (Galo, no caso). Ao estarmos dentro da caixa veremos o Atlético simultaneamente campeão e derrotado por 90 minutos, ora mais campeão, ora mais derrotado, mas ambos os estados juntos, ao vivo.

– No momento do apito final a caixa se abrirá e encontraremos um Galo campeão, como resultado inexorável daquele experimento, como se podia ver naquele pênalti do Tijuana, na virada histórica contra o Newell’s, na alegria do time na 1ª fase, na inteligência do Cuca que ora ou outra se sobreporia ao “azar”, na habilidade de Ronaldinho que sempre esteve lá, na malandragem do Kalil e na técnica menosprezada de Tardelli e Jô; OU encontraremos um Galo derrotado, como era óbvio que aconteceria dados todos os vacilos do time no mata-mata, resultado natural de uma equipe que toma tantos gols, consequência inescapável para quem joga um futebol arcaico e marca individualmente, castigo para quem acredita num fdp de um Ronaldinho, choque de realidade para os iludidos com o pé frio do Cuca e confirmação do que sempre se soube do Galo.

– Ao abrir a caixa você só vai encontrar UM desses Atléticos e por mais que saiba que o outro poderia estar lá, não vai mais conseguir vê-lo. Por isso, aproveite os 90 minutos dentro da caixa, oportunidade única e invariavelmente efêmera que o Futebol Quântico nos proporciona.

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