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It’s Time #62 Fabrício Werdum

Depois de uma pausa para o Carnaval, retornamos de forma especial. Tivemos o prazer de receber Fabrício Werdum, ex-campeão dos pesados do UFC, no nosso octógono… ops, estúdio, em São Paulo!

Em uma entrevista bem descontraída, Werdum abordou assuntos como suas lutas mais recentes, os triunfos da carreira e o embate contra Alexander Volkov, que acontecerá no dia 17 de março, em Londres.

Além disso, também demos destaque para Yoel Romero e Donald Cerrone, os atletas que venceram as lutas principais das últimas duas edições do UFC.

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Zé no Rádio #42

O Zé no Rádio desta semana, em 19 de fevereiro, tratou de Flamengo campeão da Taça Guanabara, da confusão no clássico baiano, das últimas do Paulistão, do Vasco na Libertadores e de Sócrates, Juninho Pernambucano, Marta e muito mais. Vem com a gente!

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Conexão Sudaca #156 Semanas Copeiras VII

Após o Carnaval, nossos muchachos se esbaldam com jogos válidos por três competições continentais: as segundas e terceiras fases da pré-Libertadores, a volta do América de Cali ao cenário sudaca e a reedição da Final da Recopa entre Grêmio e Independiente, 22 anos depois!

No mais, o 117º aniversário da Alianza Lima e as quatro décadas sem Julio Jaramillo, el Ruiseñor de America.

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Xadrez Verbal #129 Cyril Ramaphosa

Começamos no Oriente Médio, atualizando sobre a guerra na Síria, com uma explicação dos lados do conflito e suas alianças contraditórias. Também passamos por Israel e Palestina, antes de irmos aos EUA, onde o presidente Donald Trump apresentou sua proposta orçamentária. Vai passar ainda pelo Congresso, mas já podemos ver as prioridades e projetos do governo.
Ainda no país, repercutimos a novela sobre a interferência russa nas eleições e o massacre de estudantes na Flórida. Cruzamos o Atlântico e chegamos na África do Sul, com a renúncia já esperada de Jacob Zuma. Será que agora a economia vai?

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Lado B do Rio #49 – Paraíso do Tuiuti

De ressaca, mas com a alma lavada. É assim que os panelistas voltam ao Lado B do Rio #49 para debater um dos maiores carnavais dos últimos anos. Encantadora, arrebatadora, ácida e didática, a Tuiuti foi a grande campeã do povo. A campeã de fato, Beija-Flor, também rendeu bom debate. No programa, participações dos jornalistas Leandro Iamin e Caio Barbosa, além de Rejany Ferreira, moradora do Morro do Tuiuti que desfilou pela escola. Também houve espaço para relembrar os sambas e desfiles históricos que não deram título e debater mais um exemplo da quase total ausência de poder público no carnaval. Liberte o cativeiro social!

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Cine #86 Festival de Berlim

O Central Cine Brasil desta semana é especialmente dedicado ao Festival de Berlim. Lembramos de históricas participações brasileiras – os prêmios máximos para Central do Brasil e Tropa de Elite, além de outras honrarias – e conversamos com diretores de quatro filmes entre os representantes brasileiros em exibição na atual edição, que vai de 15 a 25 de fevereiro de 2018 – ‘Unicórnio’, ‘Terremoto Santo’ e ‘Russa’.

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Trivela #160 Ronaldo 1 x 0 Neymar

O programa #160 do podcast Trivela tem como tema principal os jogos de ida das oitavas de final da Champions League. O duelo mais aguardado entre Real Madrid x PSG terminou com vitória dos espanhóis em um jogo que gera muito debate. A equipe trata também do passeio do Liverpool e do Manchester City e do empolgante empate entre Juventus e Tottenham. Ouça!

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Bundesliga no Ar #019 Bayern de Recordes

O Bundesliga no Ar chega falando, claro, dos recordes do Bayern de Munique: a sequência histórica de gols de Lewandowski e a vitória 200 de Thomas Muller em mais um sucesso em campo, agora contra o Schalke. E mais: os questionamentos sobre o “chato” Campeonato Alemão, a briga pelas competições europeias, os destaques rumo à Copa do Mundo e muito mais. Vem com a gente!

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Sapucaí: Um labirinto em linha reta

Por Leandro Iamin

Tão logo me acomodei no concreto do Setor 5 da Marquês de Sapucaí, um senhor ao meu lado espreguiçado no degrau provocou os seus. “Não me admira nada que derrubem a Tuiuti pelo que fez ontem”. Olhei em concordância. A escola pequenina deu as cartas na noite anterior e a principal notícia nas redes monotemáticas sociais, ao longo do dia seguinte, foi a pouca ênfase da TV oficial às críticas de seu desfile – quanto vale o orgulho de merecer ser evitado pela TV Globo? A Tuiuti cantou os 130 anos de uma abolição inacabada, e o governo brasileiro, junto de seus patinhos de amarelinha, foi representado.

A Marquês de Sapucaí é uma coisa séria. O nome original, Passarela Professor Darcy Ribeiro, homenageia seu idealizador, um educador que também goza da tal honraria global descrita acima e que, como secretário de Educação da cidade, junto de Brizola e Niemeyer, outros dois “malditos”, planejou o funcionamento, entre outras coisas, de uma escola no local e colocou as arquibancadas, o arco e a alma daquele lugar a serviço da maior manifestação artística do mundo.

Maior, sim. Uma ópera, aquela criada na Itália centenas de anos atrás, pode ser quase tão completa quanto uma noite na Sapucaí. Quase. O próprio nome, “ópera”, tem algo a ver com a pluralidade e a mistura de modalidades artísticas, canto e teatro, música e dramatização, uma história contada com fantasia e ritmo. O carnaval é sua herdeira mais bela, e não compreendo como não é encarado desta maneira por nós mesmos – ou até entendo, mas não quero citar a TV oficial em três parágrafos seguidos.

Uma história a ser contada em movimento, ao longo de 700 metros, trazendo denso material visual, sonoro, a união do objetivo com o abstrato a serviço de uma narrativa estética com começo, meio, fim, tudo documentado antes de pisar na avenida, ensaiado, calculado. Na ponta do paradoxo, o fato de seus agentes centrais, aqueles fantasiados na avenida, geralmente quase nada entenderem do que eles mesmos estão ajudando a contar – e estariam lá de qualquer forma. Na outra ponta do fio da meada, uma elaboração de meses na escolha de cada elemento, a luz, o material, isopor, cola, cetim, soldas, tudo que der. No meio disso, uma bateria com dúzias, dúzias e dúzias de pessoas fazendo parecer fácil – já tentou tocar em uma bateria de escola de samba?

Aí começam as subversões. Em qual debate sobre a liberdade da mulher, por exemplo, se encaixam as fantasias sumárias de tantas de suas musas, em um país moralista que finge não ser, machista com orgulho de ser, mas incapaz, na avenida, de tirar da mulher o posto simbólico de Rainha e o sentimento real de poder? Raciocínio parecido cabe para cada anônimo suburbano debaixo da fantasia, para o gari que dança com a vassoura e arranca clique do camarote e o rapaz que empurra o carro alegórico só por amor – e não me falem em amor, futebolistas, que amor é isso.

O amor dessa gente pela sua escola goleia o vivido por um time de futebol. Primeiro, porque sentem um amor limpo, sem os elementos turvos do ódio e da rejeição ao “rival”. Depois porque, comparando Mangueira com Flamengo, o primeiro “joga” só uma vez por ano, e está tudo concentrado naquele momento, não diluído pelas semanas do ano, e isso pesa. Por fim, porque é mais vivo, ué. Artístico, entrega mais sonho, mais voz, enternece, amolece. Nos melhores casos, lançam um grito de sonho ou um coro de protesto.

Campeão e vice de 2018 sangraram a avenida. Este sonho chamado Paraíso do Tuiuti começou um ano atrás com um atropelamento (que deveria lhe causar rebaixamento não fosse uma manobra política) em sua volta à elite carnavalesca e terminou (terminou?) ontem, com o vice-campeonato após um desfile chocante, sem margem para meio-entendimento em que destacaram-se, no fim, um Michel Temer Vampiro e uns Tontos Batendo Panelas. Tudo envelopado pelos lados emocional (samba mocionante) e técnico (o desfile em si) em dia. O amigo ao meu lado na Sapucaí, ainda bem, errou na sua previsão, e a Tuiuti, com seu desfile inflexível, reposicionou o olhar para o campeão.

A Beija-Flor fez, para mim, o maior samba dos últimos dez anos, empatado, se tanto, com o da Vila Isabel de 2013. Em comparação ao da Tuiuti, no entanto, sua crítica parece leve – e não é. O elástico foi esticado, o sarrafo subiu, o contraste provocou a comparação, mas há também um elemento que contradiz a própria linguagem carnavalesca, que é também a artística: o direito a caminhar nas entrelinhas. Sem tolerância à generalidade não haveria desfile coerente. A literalidade das teses de mestrado não é demanda da arte, e esta tem liberdade para deixar fios soltos e sujeitos ocultos – e nem me parece o caso.

Como também seria severo demais com escolas que contam na avenida a vida de um ator, a história dos molhos de tomate ou algum tema como “o amanhã” ou “o medo”. Também são importantes.

Sou da turma dos que lêem e ouvem o samba da Beija-Flor e não encontram a complacência denunciada pelos amigos e amigas. Está lá a silhueta do personagem central e dos que o cercam. Desfile por desfile e sambas à parte, ambos, Beija-Flor e Tuiuti, misturam pautas e criam conexões discutíveis entre elas, mas um desfile tem disso também: não é uma aula científica, e sim uma história com nuances de primo mineiro que divaga muito numa prosa. No caderno da campeã, o enredo tinha o nome “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”. Tanto a figura do “monstro” é diversa e fugidia quanto a ideia de “saber amar” escapa das mãos. Então qual é o julgamento?

O meu fica por conta do arrepio sentido quando, nas escadarias, indo embora da Sapucaí, desfile terminando lá no fundo, notei absolutamente todos descendo os degraus e cantando baixinho o samba ouvido agora ao longe. Uma reunião de sussurros que ganhava imediatamente as ruas e deveria chegar até o Maracanã num domingo de Fla-Flu ou numa escola de Darcy Ribeiro já nesta quinta-feira. Um canto de assimilação, uma reza conectada ao que se vive, como se uma reza fosse. Que a Tuiuti e sua bomba atômica à prova de hipocrisia tenha enrijecido mais as mandíbulas de quem cantou junto do que a Beija-Flor, era o esperado. Não a torna antagônica. São aliadas. Uma mais explícita, a outra mais sutil, uma mais agastadiça, outra mais poética. Ambas legítimas na vida e na avenida.

São, campeã e vice, donas de desfiles com mensagens necessárias e complementares na ópera brasileira, caótica, confusa e improvável, um labirinto em linha reta de onde, mesmo com toda atenção, não se capta toda a mensagem, na qual pisamos dispostos a absorver todo o conhecimento ofertado mas logo nos deixamos levar por um rebolado, um acabamento, uma paradinha, um truque, e pomos tudo a perder, e de onde nascem, ou deveriam nascer, muitos outros gritos de resistência, orgulho, afirmação, picardia. Os desfiles consagram a possibilidade livre da ironia, são o paraíso narrativo do entredito e guardam dentro dos bolsos de suas fantasias muito mais que dinheiro e identidade: lá está o estilo de vida de um país que dorme tarde por opção, acorda cedo por obrigação e, tão criança, sente preguiça de ler à tarde os enunciados da lição-de-casa.

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Fronteiras Invisíveis do Futebol #49 Egito Pt.1

الفراعنة

Após um pequeno atraso, o podcast que desvenda a geopolítica do Planeta Bola retorna, dessa vez à África. E em duas partes! Afinal, não dá pra falar brevemente da rica e vasta História do Egito. Passamos pela antiguidade, com as pirâmides, as referências do Pentateuco, a conquista de Alexandre e a região como província romana.
Também abordamos a formação da seleção nacional, uma potência hegemônica no continente africano, porém, ausente no cenário mundial, e veremos por quais razões. Encerramos esta edição com a conquista muçulmana e o período medieval egípcio. Os diferentes califados, o contexto das Cruzadas e sultanato dos mamelucos, palavra que tem outro significado no contexto brasileiro.

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Xadrez Verbal #128 Jacob Zuma

A sua revista semanal de política internacional em ritmo de Carnaval! Filipe Figueiredo e Matias Pinto abrem alas pela vizinhança latino-americana e também pelo Brasil, que ratificou um tratado que regula o comércio de armas.

De lá, nossa comissão de frente enfrenta o frio da península coreana, com a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno e a cobertura geopolítica do evento. A presença de dignatários norte-coreanos, o protesto iraniano e, claro, os resultados do curling.

Já a dispersão ocorre na África do Sul, que passa por episódios de corrupção e resultados ruins na economia. Por isso, o presidente Jacob Zuma sofre pressões para renunciar e abrir caminho para seu vice, líder do Congresso Nacional Africano.

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Lado B do Rio #48 – O carnaval do bispo

Ainda sóbrios, mas em ritmo de folia, os panelistas falam sobre a festa-símbolo do Rio de Janeiro e do Brasil e suas nuances em um papo com o jornalista e especialista em carnaval, Fábio Fabato. No debate, a influência da crise nas mentes criativas de quem pensa os desfiles, a força reacionária que habita a cidade e, claro, o batuque dos sambas. Dando uma pausa no clima de festa, o Lado B do Rio #48 também não deixou passar mais uma operação policial que matou jovens pobres no Complexo da Maré e sitiou a cidade em nome de uma guerra às drogas que não convence mais ninguém.

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