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Judão #108 Carnaval quando é bom, é bom demais!

Senhoras e senhores da turma de 2018… Filtro solar! Nunca deixem de usar o filtro solar. Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta: usem o filtro solar! O sol não tá muito afim de aparecer nesse verão em São Paulo, mas tá queimando igual.

E isso tudo porque a gente acha que você deveria curtir o Carnaval. Qual Carnaval? Bom… Nós trouxemos os organizadores d’Os Acadêmicos da Cerca Frango pra falar de bloco grande, bloco pequeno, a nossa relação com uma cidade como São Paulo e a CATARSE que um evento como esse causa nas pessoas… Mas pode ser qualquer um. Especialmente um em que você saia de casa, encontre pessoas, converse com elas e tenha um milhão de amizades de 2 minutos.

Em tempos como os que vivemos, relações humanas estão em falta pra caralho. E se eu pudesse dar uma OUTRA dica, seria essa: saia de casa, encontre pessoas. E aperte o play pra ouvir mais uma edição do ASTERISCO, o seu programa / talk show / podcast / o que você quiser sobre cultura pop e companhia ilimitada do JUDAO.com.br. 🙂

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Zé no Rádio #41 Portuguesa

O podcast Zé no Rádio desta semana, gravado em 5 de fevereiro de 2018, fala de Campeonatos Estaduais com destaque para a vida da Portuguesa, a Lusa, hoje na segunda divisão paulista e com uma história bizarra na última semana – a torcida interceptou as pizzas que seriam o jantar dos jogadores depois de uma derrota no Canindé. Conversamos com dois jornalistas torcedores da Lusa: Eduardo Affonso e Julio Gomes. E mais: homenagens a Edu, aniversariante da noite, e muito Carnaval!

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Um auxílio-moradia de juiz vale dois professores

Com o reajuste do Piso Salarial do Magistério no Brasil no fim do ano passado, finalmente um professor valerá mais do que meio auxílio-moradia de um magistrado. O auxílio de um juiz custa R$ 4.377,73. Dividido por 2, o valor é de R$ 2.188,86.

Como até o ano passado, o Piso Salarial do Magistério no Brasil era de R$ 2.135,64, um professor valia menos do que meio penduricalho-moradia. Felizmente agora o magistério já pode comemorar: um professor passará a valer mais do que meio privilégio-moradia de magistrado.

O Piso Nacional subiu para R$ 2.455,35. Um reajuste “impressionante” de 6%.

De todos os casos de penduricalho-moradia, chamou a atenção esta semana o do casal de juízes Marcelo Bretas e Simone Diniz Bretas. Sem entrar nos méritos de seu trabalho que levou à prisão figuras como Sérgio Cabral, é preciso que se destaque o seguinte: só o penduricalho-moradia dessa família equivale a mais de QUATRO salários de Professores brasileiros.

E a família Bretas recebe tudo isso morando na mesma casa, contrariando a resolução 199/2014 do Conselho Nacional de Justiça (que impede o recebimento em dobro do auxílio por casais de magistrados), na mesma cidade em que trabalham.

Mas a ironia trágica é que a nossa República sempre guarda um alçapão a mais por onde descemos mais um andar no subsolo da iniquidade. O presidente da Associação de Juízes Federais que defendeu com unhas e dentes o privilégio dos Bretas, recebe ele próprio o mesmo penduricalho em dobro. Fabrício Fernandes também é casado com um juíza e defende com entusiasmo os auxílios dos Bretas para defender o seu próprio auxílio dobrado.

Como um caleidoscópio, descemos por outro alçapão para ver que tanto quem defende o benefício quanto quem o investigou também o quer do mesmo jeito. O Procurador da Advocacia-Geral da União que revelou os penduricalhos dos Bretas, Carlos André Studart Pereira, também pleiteou na justiça o penduricalho-moradia.

Enquanto briga para moralizar a política brasileira e estrategicamente reverter para si os ganhos morais desse processo de judicialização da política, o Judiciário enfia o pé na lama e ignora o quão absurdo é a existência desse nobreza togada que só de auxílio-moradia embolsa mais de R$ 1 bilhão todos os anos dos cofres públicos.

Afora muitos outros auxílios com alimentação, saúde, livros, carro oficial, estudo remunerado, duas férias por ano… Tudo isso num país em que desembargador recebe, só de salário, mais de 30 salários mínimos. Com tantas regalias, não é difícil entender que essa elite togada vive num Brasil paralelo.

Já que o brasileiro parece tão empenhado a consertar o país, quando voltaremos nossa artilharia para derrubar o desonroso muro da realidade paralela do Judiciário?

 

André Raboni é historiador, analista de comunicação e mídias digitais. Especialista em política e comunicação.

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Conexão Sudaca #155

Nossos muchachos abriram os trabalhos da 5ª Temporada do PODCAST DEL PUEBLO falando sobre as duas primeiras fases preliminares da Copa Libertadores. O inchaço da principal competição continental e o calendário apertado nos deixaram muitos jogos, mas pouca qualidade.

No quadro Qué Lindo es el Fútbol destacamos o gol do estreante carbonero Fidel Martínez na vitória diante do arquirrival em clássico válido pela Supercopa Uruguaya. Também recordamos os 40 anos do gol de Ricardo Bochini, que garantiu o título Nacional de 1977 sobre o Talleres, de Córdoba.

Para finalizar, o lançamento do clipe do cantor espanhol Melendi em parceria com Carlos Vives, reconhecido hincha do Unión Magdalena e amigo pessoal do Pibe Valderrema.

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Xadrez Verbal #127 State of the Union 2018

A edição desta semana chega com uma convidada mais que especial, com a presença da historiadora e capirotóloga Tupá Guerra no estúdio. Discutimos a questão do antissemitismo no leste europeu, no contexto da nova lei polonesa sobre o Holocausto. Da Europa, viajamos pela nossa vizinhança, do Chile ao México, incluindo casos de família no Peru.

Também comentamos o primeiro discurso de Estado da União de Donald Trump, sua repercussão e a reação democrata, além de um Menino Neymar com figurões do jornalismo e uma música de encerramento que o Matias odeia.

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Paixão centenária: o Clássico Rei cearense

O futebol tem suas efemérides. A Deste ano é a memória dos 100 anos do primeiro clássico rei cearense, que ocorreu em Dezembro de 1918.

Organizado pela Liga Metropolitana Cearense de Futebol, o esporte era uma prática aristocrática que nem bem vista era, as corridas de cavalo no Campo do Prado atraiam muito mais olhares do que o ludopédio.

Daí surge a pergunta: O que tem de clássico os jogos entre Ceará e Fortaleza? Eu como torcedor do Vozão reconheço que não são apenas três pontos que estão em disputa. Isso ocorre nos 90 minutos. Ganhar do rival é ter a possibilidade de celebrar, fazer meme, “frescar” com o outro, sem perder a compostura. É um ponto fundamental na construção da identidade clubística do aficionado. Como disse o sociólogo Maurício Murad: O ato de “ser” um time ou de torcer por ele, ou ainda, de “pertencer” uma coletividade esportiva.

Dentre os vários clássicos rei que acompanhei, gostaria de destacar apenas um, que foi pela série B de 2001, no Estádio Presidente Vargas. Esse clássico era rodeado por inúmeros elementos que fazem dele uma recordação marcante para as duas torcidas.

Antes da partida iniciar, toda a imprensa lembrava o que o torcedor do Ceará queria esquecer. O tabu de 16 jogos que o Ceará não derrotava o Fortaleza.

A partida foi realizada no dia 9 de Setembro, o Ceará jogou com Jefferson, Hilton, Alan, João Lima, Marcelo (Evaldo), Lopes, Garrinchinha, Edinho, Jairo Lenzi (Thiaguinho), Sérgio Alves e Iarley, o técnico era Flávio Araújo.

Daniel Frasson sofre falta dentro da área e o árbitro assinala pênalti em favor do Fortaleza, que Reginaldo cobra e o goleiro Jefferson defende, garantindo a igualdade do placar.

Bola no travessão, bola alçada na área, falta e nada mais acontecia para que o placar fosse mudado. A torcida do adversário aos 43 minutos do 2º tempo já iniciava a contagem, como era de costume, do número de jogos sem perder pro Ceará.

E numa jogada individual, Thiaguinho (nome de craque) que havia entrado no 2º tempo no lugar de Jairo Lenzi, tenta entrar dentro da área, e perseguido por três jogadores do FEC é derrubado dentro da área por Moisés Teixeira e o árbitro assinalou pênalti.

A torcida adversária se cala.

Para a contagem.

Sérgio Alves, o maior atacante que vi jogar pelo Ceará pega a bola. Bota na marca da cal. O time que defendia o tabu já havia perdido pênalti na mesma baliza. Só que com o “carrasco” não tem aperreio, o cabra tinha sangue frio, e sendo contra o Fortaleza, aí é que ele era letal.

O artilheiro do Brasil naquele ano converteu aos 47 MINUTOS do 2º tempo.

Era o fim do tabu, pra quem gosta de tabu. Eu que gosto do Ceará, vibrei pela vitória sobre nosso maior rival (nos acréscimos). Mais uma vitória em clássico rei.

Ceará, tua glória é lutar.

 

 

Thiago Oliveira Braga. Torcedor do Ceará S.C. desde a década de 1990,  graduado em Filosofia pela UECE e História pela UFC.

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Lado B do RJ #47 Saúde Mental

Os panelistas recebem a professora de saúde mental da Fiocruz, Melissa Pereira, para falar sobre os ataques que área vem recebendo, sobre a árdua luta antimanicomial e a história da Reforma Psiquiátrica no país. Os debatedores mais pistolas da podosfera também enquadram o arauto da moralidade Marcelo Bretas, que exige o pagamento de auxílio-moradia combinado com o de sua esposa também juíza, e comentam o surreal vídeo de Cristiane Brasil com empresários descamisados em alto-mar.

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Botão #138 O Porto de 1987

O Porto que conquistou a Europa pela primeira vez tinha: um dos mais polêmicos jogadores da história de Portugal, saído de um rival para atuar no Porto; o quinto maior jogador africano do século XX; Walter Casagrande Jr (ok, esse tem uma história à parte no programa) da Democracia Corinthiana, Juary dos Meninos da Vila e Celso, que talvez você não conheça mas foi muito importante, e muito atleta bom, jovem ou não, português ou não, junto ano após ano em um clube que sofreu nos anos 60, 70, mas brilhou na década de 80.

O Porto é até hoje o único português campeão mundial, e a história do ano perfeito de 1987 está contado aqui, com contexto de antes, durante e depois, algumas pérolas, grandes jogos  e as histórias postas à mesa. No ar, com Leandro Iamin e Paulo Jr.

 

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Cine #84 Repartição do Tempo e Tiradentes

Neste 1º de fevereiro entrevistamos Marco Antônio Pereira, diretor do curta-metragem ‘A Retirada para Um Coração Bruto’, vencedor do prêmio do júri popular em Tiradentes, que terminou semana passada. Pereira agora vai com ‘Alma Bandida’ para o Festival de Berlim. Também batemos um papo com Santiago Dellape, diretor de ‘A Repartição do Tempo’, filme que estreia nesta quinta-feira, e ganhou menção especial do júri da 37ª edição do festival português Fantasporto, além de vários prêmios em Brasília-2016. Vem com a gente!

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Bundesliga no Ar #017 Adeus, Auba

O Bundesliga no Ar desta semana, gravado em 1 de fevereiro de 2018, repercute o fechamento da janela de transferências, estrelada principalmente pela saída de Aubameyang do Borussia Dortmund rumo ao futebol inglês. Paulo Junior e Gerd Wenzel comentam as negociações e as últimas do Campeonato Alemão. Vem com a gente!

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Vaidapé #34 FLM

O #VaidapéNaRua voltou!

No primeiro programa de 2018, recebemos Carmen Silva, coordenadora da FLM (Frente de Luta por Moradia), para debater a questão da moradia em São Paulo, os programas recentes anunciados pelo governo estadual e municipal, a situação das ocupações do movimento e a saída do Bloco dos Sem Teto, neste sábado, pela terceira vez marcando presença no carnaval paulistano.

A equipe do #VaidapéNaRua contou com Xei, Ozie e Magalli, além dos trabalhos técnicos de Leandro Iamim e as tradicionais colunas de Cacá Tibérius e mano Próximo.

Escute o programa na íntegra e continue sintonizado todas as quartas-feiras, a partir das 18h, com o #VaidapéNaRua, ao vivo, pela Central3!

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Trivela #158 Janela europeia

O podcast Trivela chegou em ritmo de fechamento da janela de transferências, do início da Copa do Brasil, dos brasileiros na Libertadores e muito mais. Com Felipe Lobo, Bruno Bonsanti, Leandro Iamin e Paulo Junior. Vem com a gente!

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