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Playbook #25 Há vida sem Carson Wentz?

Em uma semana agitada, a nossa turma do Playbook debateu tudo de melho que aconteceu na rodada 14 da NFL e o que vem por aí na 15. Do lado negativo, a lesão do provável MVP Carson Wentz.

Sem ele, os Eagles conseguem ainda brigar pelo título? Também discutimos a “prévia” da final da AFC entre Pittsburgh Steelers e New England Patriots no domingo.

Em semana de estreia de Star Wars, a Liga também proporcionou um cenário digno de “O Império Contra-Ataca”, em Buffalo.

Isso e muito mais aqui no nosso Playbook, NFL para todos os gostos.

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Fronteiras Invisíveis do Futebol #45 Rússia Pt.1

Всероссийский футбольный союз!

Depois de um longo inverno, o podcast que desvenda os mistérios do Planeta Bola volta com um episódio bastante esperado pela nossa audiência, no caso o centenário das revoluções ocorridas na Rússia de fevereiro a outubro de 1917.

Nesta primeira parte, contextualizamos a formação da Rússia – sobretudo da região a oeste dos Montes Urais – e a chegada dos eslavos, que disputaram o território com mongóis e túrquicos, até a consolidação de Moscou como capital e a dinastia dos Romanov, a partir de 1613.

Também abordamos como o futebol chegou às cidades portuárias de Odessa e São Petersburgo, através dos marinheiros britânicos, e se espalhou pelas estepes. Destacamos os resultados das seleções do Império Russo e da União Soviética, bem como os principais clubes e jogadores surgidos no século passado.

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O vitimismo assustado de Adãos e Evas

A heterossexualidade cisgênera deveria vir embalada em plástico bolha. O temor que ela se quebre e seja descartada é imenso. Juram que é a vontade da natureza, a predestinação imposta aos humanos pelo divino, que os cromossomos XX e XY são únicos, incontestáveis e determinantes. Mas juram que se uma drag queen estrelar um comercial de refrigerante a influência social será devastadora, no dia seguinte milhares de meninos começarão a se maquiar e ensaiar uma coreografia bate-cabelo para a festa de encerramento do ano letivo na escola.

Assisti a um vídeo onde uma pessoa se diz sem gênero. Triz, rapper paulista. Ou seja, não se identifica nem como homem, nem como mulher. Sem qualquer vontade de seguir as regras ditadas pelo feminino nem pelo masculino. Triz não se vê lá nem cá. Usa roupas neutras, cabelo neutro. Aparência neutra.

Estranho? Nessa esteira de moldes regulados onde fomos encaixados, onde desde criança seguimos os padrões e nos acostumamos à sua “normalidade”, sim, de início, achamos estranho. Nós coubemos. Ela não. Várias pessoas não. Por que odiá-las? Por que maltratá-las? Que medo é esse, Adãos e Evas?

A quem elas ameaçam? A quem ferem? Por que ferem? Pela lógica conservadora do XX e XY invencíveis, tais pessoas deveriam, no máximo, ser ignoradas. Afinal, em nada prejudicariam o andar da carruagem hétero cis.

Mas os comentários que li eram moedores de carne. A necessidade de agredir alguém por este alguém assumir-se como de uma sexualidade diferente é a lua cheia para o lobisomem. Transtorna. Tratam como um crime com sentença de apedrejamento.

Como se a pessoa fosse uma ditadora interplanetária com o poder mágico-físico-quântico-químico-telepático de conquistar a Terra, tornar sete bilhões de habitantes em seres iguais a ela. Que precisasse de reação imediata para ser calada, acorrentada, escondida, atirada na masmorra. Combatida pelos Vingadores para ser vencida, de tão poderosa influência que tem.

Cadê a certeza de que a natureza macho e fêmea é imbatível? Acaba só porque alguém com pênis diz que curte saia e maquiagem e por alguém com vagina querer barba e usar sapatênis?

Calma, Adãos e Evas. Não acaba. Héteros cisgêneros existem. Fazem parte da natureza. Só que grande parte não entendeu que o mundo não lhes é exclusivo. Não entendeu que vitimismo é justamente ser a hegemonia e se considerar ameaçado pela minoria. Minoria que nada mais pede que existir como quer existir, como sente que deve existir.

Vitimista não é quem, simplesmente, relata quem é, pede respeito e desafia a ordem vigente, sabendo que será insultado, talvez até assassinado. O nome é coragem. Vitimista é quem se incomoda e se enraivece por alguém traçar um relato de si e mostrar-se fora do molde.

Qual o motivo de atribuírem a tal pessoa uma infecção de alto contágio? Qual poder atribuem a ela? Que fúria contrária é essa? Por que ela surge? Que medo é esse?

Adãos e Evas exalam uma ira típica do fanatismo religioso. Como se um soldado do Estado Islâmico estivesse preso lá no porão dos sentimentos e, toda vez que ouvisse “Tem LGBT falando”, arrombasse a porta já com a corda na mão para amarrar e jogar do alto do prédio.

Bastou uma mulher trans interpretar Cristo na peça Jesus, Rainha do Céu para que a hidrofobia se espalhasse. Se Jesus não estiver no modelo imagem de altar, de presépio, é guerra declarada. A peça traz a reflexão de como Jesus teria de ser hoje para ser tão revolucionário como foi. Ele o seria se viesse com o mesmo discurso de dois mil anos atrás contra a hipocrisia dos religiosos, perdoando pecados, cuidando dos pobres, repartindo o pão? Não deixaria de ser. Mas seria bem mais se questionasse também as sexualidades emolduradas.

Para testar os cristãos, seu amor e acolhimento, um corpo e uma mente trans seriam bem adequados. Jesus teria que chocar, mexer com as convicções, com os preconceitos, despertar ódio e a sensação de perigo como o fez pela Judeia. Só assim saberia se realmente a mensagem de amar ao próximo e não jogar pedras já seria bem recebida e por quem seria. Saberia se sofreria de novo ataques, ojeriza, espancamentos e morte.

Jesus saberia quem são os soberbos que usam os outros para detonar e se autoendeusar. Os fiscais da cama e do guarda-roupa alheios, que chamam de terapia a volta para o armário da cura gay, e de ideologia de gênero a discussão de sexualidades e opressões na escola. Se o gay vira hétero é cura, se o hétero vira gay é doutrinação, dizem Adãos e Evas (quando nem é uma coisa nem outra. É entrada no armário e saída do armário, respectivamente).

Jesus teria seu martírio reeditado pelos inseguros e assustados vitimistas Adãos e Evas, que tremem e babam ao se deparar com Pabllo Vittar, Triz, Liniker ou anônimas parecidas e insubordinadas. Adãos e Evas que sabem que o antigo poder de ofensa não é mais o mesmo, não tem mais tanta aceitação, nem está mais dentro da normalidade.

Daí, se avexam em incinerar as bruxas, nem que seja em comentários de internet. Talvez, como disse Judith Butler, as queimem apavorados pelo poder que elas têm.

 

*Miguel Rios é jornalista, recifense, militante LGBT e filho de Oxalá.

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Thunder #176 Max BO e Karina Buhr

Eles se juntaram pra fazer um som em um projeto que você vai gostar de conhecer, e vieram juntos ao Thunderbird para bater um papo sobre suas carreiras, o encontro e também os desencontros da estrada.

Papo com música ao vivo, improviso de monte, risada pra cacete e alto astral!

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Baião de Dois #91 Melhores e Piores do Ano

Em clima de confraternização de final de ano, mas sem amigos secretos, nossos cabras elegeram quem fez bonito e e aqueles que não fizeram muita coisa em 2017. Participe desta festa da firma!

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Mesa Oval #91 A arbitragem

Futuro da arbitragem!
O último programa ao vivo do Mesa Oval foi com os jovens árbitros Cauã Ricardo e Tomás de Goycoechea! Papo imperdível com Victor Ramalho e Diego Gutierrez. Confira!

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Judão #104 Os bons, os maus e os loucos

Sendo este o nosso possivelmente penúltimo programa de 2017, resolvemos dar aquela RETROSPECTIVADA™ em tudo (que a gente lembrou) que se passou com a cultura pop nesse ano absoluta e completamente lelé que, enfim, chega ao fim.

Recebemos no Estúdio Manoel Garrincha, da Central3, a Alice Aquino, dos canais Viajando, Pipocando e Ali&Aqui pra comentar junto com o Borbs e o Cardim os principais fatos da cultura pop em 2017 — com a ajuda, é claro, dos TRANSEUNTES que nos pararam durante a transmissão AO VIVO na nossa página do Facebook. 🙂

Aperta o play pra ouvir!

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It´s Time #56

O episódio 56 do podcast It’s Time, parceria da Central 3 com o site MMA Brasil, está repleto de assuntos.

A equipe analisou o UFC Fresno, que terminou com um candidato a nocaute do ano e um a finalização do ano; falou sobre Georges St. Pierre abdicar do cinturão recém-conquistado; da aposentadoria de Ben Askren; e da vitória colossal do fenômeno ucraniano Vasyl Lomachenko, o melhor boxeador da atualidade.

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Zé no Rádio #37 Fim da Temporada

O Zé no Rádio desta semana, gravado em 11 de dezembro, foi o último da temporada do podcast. José Trajano, Paulo Junior, Leandro Iamin e Matias Pinto falaram do Grêmio no Mundial, da final da Sul-Americana, das prisões no Rio de Janeiro, do caso Robinho e de dois grandes da música: Noel Rosa e Carlos Gardel. Vem com a gente, e até ano que vem!

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Conexão Sudaca #152 Final da Copa Sulamericana

Começamos nossa incursão pelo lado vermelho de Avellaneda, entrevistando o jornalista Claudio Gómez, autor do livro El Partido Rojo sobre a histórica conquista do Nacional de 77, em meio a última Ditadura Militar (1976-83) no país vizinho.

Também analisamos a partida de ida entre Independiente e Flamengo, dentro e fora de campo, e recordamos da decisão entre ambos da extinta Supercopa dos Campeões da Libertadores, em 1995, na também extinta Doble Visera.

Ao fundo, ouvimos o clássico álbum Arriba Las Manos… Esto es el Estado da banda argentina Las Manos de Filippi, que teve um show censurado por críticas ao presidente Mauricio Macri, e também o eletro-tango do pianista e produtor uruguaio Luciano Supervielle, que está de gira pelo Brasil, e fez parte do conjunto rio-platense Bajofondo.

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Playbook #24 Foi sem querer querendo

Foi sem querer querendo

A semana 13 da NFL foi marcada por um momento triste, a lesão do linebacker dos Steelers Ryan Shazier, que passou por uma cirurgia na coluna e pode nunca mais voltar a jogad. Outras polêmicas também envolvem pancadas fortes como a de JuJu Smith- Schuster e Rob Gronkowski de Steelers e Patriots, respectivamente. Afinal, eles foram para machucar?

 

Essas discussões mais a ausência de Cairo Santos da temporada por mais uma lesão, dica de Fantasy e prévia da semana 14 nesta edição do Playbook

 

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Xadrez Verbal #122 Jerusalém

Recebemos o padre Alexandre Ferreira, que comenta sobre a recente viagem do Papa Francisco pelo sudeste asiático, em que debateu o tema dos rohingya.

Fazemos mais uma gira pela América Latina, desde a ordem de prisão contra Cristina Kirchner na Argentina até a recontagem de votos em Honduras.

Contudo, o assunto principal da semana não poderia ser outro que a decisão do governo Donald Trump em reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Passamos pela importância do assunto e pela repercussão mundial da decisão.

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