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Travessia #85 Duetos

TRAVESSIA #85: DUETOS

Juntar dois grandes artistas para cantar juntos pode ser tanto uma maneira de atingir um patamar musical superior como também uma jogada para as gravadoras ganharem mais dinheiro. Eventualmente, as duas coisas.

É sobre grandes duetos na música brasileira o Travessia dessa semana, que traz:

— Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. Pai e filho que não se entendiam unidos pela música;
— Francisco Alves e Mario Reis: a revolução do samba na década de 1930;
— Chico Buarque e Caetano Veloso cantam juntos pelo fim da rivalidade entre os fãs;
— Elis Regina procura Tom Jobim no desespero. O resultado é um álbum clássico;
— Fagner e Ney Matogrosso: mutualismo musical de duas estrelas então ascendentes;
— Gal Costa coloca Zeca Balero no mapa da MPB;
— Herbert Vianna é a ponte de Daniela Mercury com a MPB;
— Cássia Eller e Nando Reis, o dueto de uma grande amizade;
— Dominguinhos e Elba Ramalho, o álbum de duas grifes da música nordestina;
— Jorge Ben e Gilberto Gil deixam Cat Stevens e Eric Clapton embasbacados.

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Mesa Oval #82 Rugby Escolar

Rugby Escolar

A Mesa Oval de dia das crianças em sua edição 82 recebeu Karina Lira e Luís Vanucci, especialistas em Esporte Escolar, importante manifestação para o crescimento e desenvolvimento para o Esporte do Brasil.

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Botão #129 Real Sociedad de 2003

Nem só de troféus se constitui uma memória de torcedor.  É por isso que essa edição do Meu Time de Botão conta a história da Real Sociedad de 2003, time que não levantou nenhuma taça, mas que brigou até o fim pelo título espanhol diante de um Real Madrid milionário e reforçado pelo melhor jogador do mundo na época.

O turco Nihat e o sérvio Kovacevic brilharam durante toda a campanha, comandando o time basco rumo a um primeiro turno invicto. O craque Xabi Alonso, dominando o meio-campo, era o dono do time. E juntos de grande companhia, marcaram época e alcançaram as competições europeias depois de um final de Liga eletrizante..

Ouça, compartilhe e seguimos com causos do futebol no Meu Time de Botão!

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Playbook #16 O monstro Aaron Rodgers

Paixão, Giants, Big Ben e o monstro Aaron Rodgers

Alerta! Este é um episódio carregado de paixão do nosso Playbook. Entre nosso time de especialistas estão uma blogueira do Giants Brasil e um cara que marcou na pele o amor pelo Steelers.

E se a temporada não está nada boa para eles, você não precisa se assustar com o tom dos comentários contidos neste podcast. Vá lá que os outros integrantes fazem o papel do equilíbrio.

A mistura teve ainda o tempero do grande ano de Aaron Rodgers, colocando o Pakers na lista de favoritos a temporada.

As lesões sequenciais também estão na pauta deste Playbook, que te ajuda a entender melhor os detalhes da NFL, com o objetivo de te deixar apaixonado (ainda mais) pelo futebol americano.

Se prepare para uma hora de muita paixão, e nem tanta isenção. E saiba antes o que esperar da semana 6 que está começando.

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Vaidapé #23

O papo do #VaidapéNaRua na Central3 analisou a questão da redução da maioridade penal, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal em casos de crimes hediondos de 18 para 16 anos, além do sistema carcerário, segurança pública e outros assuntos.

O time tradicional do #VaidapéNaRua recebeu a presença de Pedro Borges, do coletivo de mídia negra Alma Preta.

Também teve a Coluna Se Liga Meu com vinheta nova, do provocativo Cacá Tibério e o ancião Mano Próximo contando sobre a invasão da UNB em 1965.

IESSS

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Aquele Zé em seu armário fumê

Zé é homossexual. Os amigos até sabem, os colegas de trabalho também, a família idem. Zé sabe que sabem dele. Mas Zé, ainda assim, fala pouco de si. Fala quase nada de seus romances. Fala nada de suas noitadas. Nada, nadinha mesmo, de suas transas. Zé só ouve. Ouve seus amigos comentarem de esposas, namoradas, transas. Zé não se faz de hétero. Zé crê ter saído do armário. Não saiu.

Viver em um armário fumê é rotineiro para Zé. Acostumou-se. Considera seu habitat natural, lugar ideal. Não alcança que ele criou porque foi induzido a criar. Foi levado a crer que homossexualidade é assunto proibido. Que ele é assunto errado. Que precisa ser oculto. Que é necessário não se expor. Que ele é ser constrangedor. Que para ser aceito, ele tem que usar véu.

Jura não estar no armário esse tal de Zé. Jura que é bem resolvido. Zé se define como discreto. Zé apela para um despiste usual: atribuir seu silêncio à escolha por privacidade.

Zé se auto-oprime e nem percebe. Se percebe, se engana. Zé prefere manter tudo como está, porque como está vai indo, apesar da vontade de se abrir, apesar de ouvir piadinhas e engoli-las sem se manifestar, apesar daquela inveja de ver o retrato de um abraço de casa na mesa do colega de trabalho ao lado, apesar de ouvir em alto e bom som o convite da amiga que vai dar uma festa e lhe manda uma indireta para que leve seu amor, apesar de tantos pesares cotidianos.

Quando alguém não fala sobre sua homossexualidade ou bissexualidade e coloca tal decisão na conta da privacidade, esse alguém é como Zé. Desonesto consigo. Não há como culpar esse alguém por completo. Esses Zés ou Marias vivem em um universo que lhes diz desde criança o que são relacionamentos corretos, naturais e apresentáveis: os entre homem e mulher. E o que são relacionamentos errados, abomináveis, no mínimo suportáveis desde que secretos, comentados aos sussurros: os entre iguais.

Se fosse por privacidade, como Zé insiste, por que casais héteros divulgam tanto, postam tantas fotos, revelam-se tanto? Porque heterossexualidade flui sem barragens. Meninos e meninas héteros não precisam se envergonhar de confessar por qual ator ou atriz sentem atração. Não precisam temer em revelar a papai e mamãe sobre quem são. Não precisam averiguar o entorno para saber se podem andar de mãos dadas na rua com o primeiro amor. Não precisam preparar terreno para dar a entender no escritório sua orientação sexual. Heterossexualidade escorre.

Homossexualidade, bissexualidade e transexualidade enfrentam toda uma pista de obstáculos. De abandono a surras. De incriminação a assassinato. De meia aceitação a cobrança de discrição. De discrição a crítica severa por levantar bandeira do arco-íris.

Zé não é igual a Tião que vive sua sexualidade sem problemas, vai às festas da empresa com o namorado, já enviou os convites do casamento para o fim do ano e posta fotos na boite cercado de drags, drinks e lacres. Duvido que Tião não tenha passado por opressões semelhantes a de Zé. Mas a vida não é exatamente idêntica para todo mundo, nem todo mundo é igual em personalidade e capacidade de superação. E Tião pode ter sido um Zé ou, quem sabe, um Zé em um armário de chumbo. Quem nunca debaixo desse rolo heterocompressor?

Zé não é o problema. Zé a vítima. Zé é o que o ator hollywoodiano Dan Amboyer foi. “Sendo um ator jovem nessa indústria, sempre fui advertido para me manter quieto. Foi difícil viver com isso. Mas nunca interpretei um personagem gay e eu não queria ficar limitado por uma percepção estranha.” Dan saiu do seu armário fumê para se casar com Erick P. Berger diante de amigos e imprensa. Tornou-se insuportável. Quebrou o vidro e foi respirar oxigênio.

“Existem outros atores por aí que apenas mantém isso como um aspecto não falado de suas vidas e nunca discutem em público”, completou Dan. Adivinha por quê? Medo. Falta-lhes coragem. No entanto, a covardia não é gratuita. É adestrada. Até um leão teme o chicote do domador. Sabe que fere, sabe que tem que obedecer.

Se topar com um Zé, o que é bem fácil, ajude-o. Vá com calma, dê coragem em conta-gotas, ganhe a confiança dele, incentive-o. Mas não seja a inquisição. Seja a revolução.

 

**Miguel Rios é jornalista, recifense, militante LGBT e filho de Oxalá

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com que corpo eu vou #006 Corpo de Outubro Rosa

Pela primeira vez, saímos com ‘nosso corpo’ para apresentar o programa direto do Parque do Ibirapuera, onde acontece a 5a edição do Giro Pela Vida, promovido pelo Instituto Avon, sobre prevenção do câncer de mama.

Participações especiais: Flávia Flores, do Instituto Quimioterapia e Beleza, Daniela Grelin, do Instituto Avon, e mulheres que estavam no evento para fazer a mamografia gratuita.

Além de um embalo musical maravilhoso: Mayara Almeida, saxofonista!

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Bundesliga no Ar #007

O Bundesliga no Ar desta semana tratou da classificação histórica da Alemanha à Copa do Mundo – a melhor campanha já feita na Europa, com 10 jogos, 10 vitória e saldo de 39 gols -, os jogadores do Campeonato Alemão atuando por suas seleções, o novo velho técnico Jupp Heynckes no Bayern, o jogão entre Borussia Dortmund e RB Leipzig… e muito mais! Com Gerd Wenzel e Paulo Junior. Vem com a gente!

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Thunder #167 Tiê

Ahhh que papo doce, que conversa agradável, que músicas gostosas e que cabeça boa tem a Tiê!

Ela visitou Thunderbird, negou a ida do homem à Lua, mas falou de disco novo, disco inicial, apostas de carreira, renúncias e da vida que leva hoje, na prateleira de cima dos artistas desse país.

Foi bem legal! Tiê é gente fina!

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Trivela #146 Rumo à Copa

O podcast Trivela chegou colado no fim das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo: Uruguai, Argentina e Colômbia se uniram ao Brasil no Mundial, com o Peru indo à repescagem enfrentar a Nova Zelândia. Falamos também das definições na Concacaf e dos últimos classificados na Europa. Vem com a gente!

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Baião de Dois #82 Cabeça Fraca

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Lei Maria da Penha

Não tratamos apenas de assuntos bons relacionados ao futebol nordestino. Nossos cabras comentaram o episodio envolvendo Juninho, joia da base do Sport, acusado de violentar a ex-namorada. Final regional na Terceirona, clássico entre rubro-negros e Série B também estiveram na pauta.

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Judão #97 O ambiente mais tóxico da cultura pop

É, então, nada na cultura pop dá tanto dinheiro quanto os chamados joguinhos — um número que muita gente gosta de lembrar, ainda que muitas vezes esqueça o que isso significa exatamente. Uma indústria capaz de coisas absolutamnte maravilhosas, ainda que, na mesma ou em maior medida, também seja capaz das coisas mais escabrosas.
Não existe ambiente mais tóxico na cultura pop do que o dos joguinhos. Por quê?
Aproveitando a BGS e um momento em que “currículo gamer” chega aos trending topics do Twitter, recebemos, no Estúdio Sócrates Brasileiro da Central3, Bruna Penilhas, do IGN Brasil, nossa amiga Fernanda Pineda, que já trabalhou no UOL Jogos e Ubisoft, e Beatriz Blanco, pesquisadora, professora universitária e editora do Bonus Stage, pra falar pela primeira vez na história do ASTERISCO, o seu programa, talk show, podcast ou o que você quiser sobre cultura pop, sobre joguinhos… Ou algo assim.
Aperte o play e vem ouvir o que essas meninas tem a dizer.

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