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Cine #53 Vermelho Russo

Era pra ser um, viraram três. O diretor Charly Braun, a corroteirista e protagonista Martha Nowill e a coprotagonista Maria Manoella falaram ao Central Cine Brasil sobre Vermelho Russo.

A produção metalinguística flerta com a ficção e o documentário, misturando cenários culturais em uma Moscou a ser desbravada. Em cartaz nos cinemas nacionais.

Bruno Graziano incorporou Glauber Rocha e Nelson Rodrigues retratando o rico momento de nossa filmografia em uma ode inspirada.

Os vencedores do É Tudo Verdade estão em voga no mais novo CC Brasil, também. E viva o cinema brasileiro.

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Trivela #126: Brasileiros instáveis

A Libertadores esquentou e a participação dos times brasileiros também teve altos e baixos na semana. Como está a situação dos times? A mesa debate os jogos da semana, com Flamengo, Palmeiras, Botafogo, Atlético Mineiro e Atlético Paranaense, todos que entraram em campo.

Tem também a Champions League, com Real Madrid e Juventus dando um grande passo em direção à final. Cristiano Ronaldo brilhou, assim como o brasileiro Daniel Alves. Ainda tem uma pitada de Copa do Nordeste, que foi bem apimentada. Ouça!

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Ex Libris #017: Hoje é dia de Cordel

Símbolo da cultura popular brasileira, o cordel – oriundo da palavra “cordão” – remonta aos folhetos de origem europeia. Em Portugal, chamados “folhas volantes” ou folhas soltas”, e, nos Países Baixos, conhecidos como panfletten, os cordéis nada mais eram do que pequenos impressos, folhetos que registravam os fatos cotidianos, lendas e histórias, que davam ao povo um pouco de informação e entretenimento.

No Brasil, o cordel ganha força a partir de Leandro Gomes de Barros, cordelista que inspiraria toda uma linhagem de poetas dos folhetos, na região Nordeste. A história, os causos, a estética e o espírito do povo nordestino podem ser observados nesses livretos, compostos por poesia e artes gráficas.

Mas a literatura de cordel não se restringe ao Nordeste. Rio de Janeiro e São Paulo abrigam cordeltecas importantes, e cordelistas que buscam espaço nas cidades para experimentar novas formas de composição do cordel. Esse é o caso da escritora Jarid Arraes, que esteve no estúdio da Central 3, conversando sobre o tema com as apresentadoras do Ex Libris, Gê Martins e Pri Fernandes. Filha e neta de cordelistas, Jarid é de Juazeiro do Norte, da região do Cariri, no Ceará, e tem mais de 60 cordéis publicados, além do livro de contos “As Lendas de Dandara”.

Convidamos você a ouvir e desbravar com o Ex Libris o território da literatura de cordel.

Crédito imagem: Jarid Arraes

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Botão #107 Vicente Calderón

Um grande estádio espanhol está perto de se despedir dos dias de glória. O Atlético de Madrid, dono do Vicente Calderón, está de mudança para um  novo e maior estádio, e ficarão as lembranças de uma singular e aconchegante casa, cujas maiores histórias estão aqui, neste Time de Botão, com Paulo Júnior e Leandro Iamin.

Na pauta, tem Copa do Mundo de 82 acontecendo no estádio, grandes conquistas nacionais e confrontos internacionais, goleadas em clássicos, taças levantadas, histórias curiosas e folclóricas e até o testemunho do jornalista Thiago Arantes, um dos órfãos da casa colchonera.

É só dar o play!

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Dibradoras #77 Basquete

Gigante!

Recebemos no estúdio uma das melhores pivôs que o mundo do basquete já viu: Alessandra Santos de Oliveira. Campeã mundial em 1994, prata na Olimpíada de 1996 e bronze na de 2000, a ex-atleta falou sobre aquele timaço formado com Magic Paula e Hortência e sobre a crise que vive o basquete feminino atualmente.

“É triste para nós ver o esporte abandonado. Hoje não tem mais referência na seleção. A confederação está uma bagunça, a Federação Internacional teve que intervir. Infelizmente, é difícil prever o que virá daqui pra frente”, disse.

Alessanda, que já passou por 15 países jogando basquete e só se aposentou do profissional aos 41 anos – ela hoje joga na categoria master – ensina a modalidade hoje para crianças de todas as idades na esperança de que o esporte possa trazer a elas o mesmo que trouxe para a campeã mundial.

“O esporte transformou minha vida. Moldou meu caráter, me fez quem eu sou hoje, me fez conhecer o mundo. Me deu tudo. E independente dessas crianças se tornarem atletas ou não, eu quero que o esporte ensine a elas o que ele me ensinou”.

Ainda falamos de Brasileiro feminino e Champions League para fechar o programa. Ouçam!

 

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Vaidapé na Rua #01 Drogas

Tem novidade na Central 3: o Vaidapé na Rua, programa tocado pela galera da Vaidapé, estreia num formato mais tradicional do rádio, sempre com a bancada cheia para debates, colunas e opinião. O programa vai ao ar às quartas, às 18h, e a partir da segunda edição será transmitido ao vivo (aqui e no Facebook). Claro, na sequência o papo fica disponível em podcast (logo os feeds estarão disponíveis).

Na edição inaugural, a bancada formada por Ale Marin, Gil Reis, Pae Vito e Thiago Xei recebeu a convidada Harumi Visconti, da Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas. Com o gancho da Marcha da Maconha que acontece no sábado (06/05) em São Paulo, o debate sobre a legalização das drogas foi o que pautou a conversa.

Ouça, baixe, compartilhe e acompanhe mais um programa da casa!

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Thunder #145 UTZ

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Ao vivo!

A banda UTZ é meio belga, meio brasileira, e isso se reflete no som que ela faz, muito, eu disse MUITO, interessante. Uma parafernália maravilhosa foi montada no estúdio da C3 para ouvirmos UTZ ao vivo com Thunderbird. Vamos nessa?

Clique abaixo e confira mais uma resenha de nosso herói baixista dentista genteboísta.

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Baião de Dois #60 Belchior Eterno

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Apenas um rapaz latino-americano

Em memória de um dos maiores poetas nascidos no Nordeste, a edição dessa semana é uma homenagem a Belchior e sua trajetória.

Finais dos estaduais, semis do Nordestão, mais uma crise no Fortaleza e o ABC maior campeão estadual do país também foram pauta da nossa bancada!

 

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Mesa Oval #59 Aline Tritto

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Nutrição!

As curiosidades acerca do ambiente de rendimento dos Tupis e Yaras, além de dicas de alimentação para melhorar o seu desempenho e não exagerar no 3º Tempo!

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Belchior comparece ao seu compromisso inadiável

*Por João Carlos Cunha

O que imaginamos de nossas vidas? A esta pergunta Belchior tentou o tempo todo responder. Através de suas belas canções e arranjos magníficos, os quais não tem sentido na boca de mais ninguém. Não existem intérpretes para as músicas de Belchior, justamente porque não cabe interpretação, mas imaginação.

Hão de concordar que o ponto alto de Belchior é a obra Alucinação. Não é apenas um disco, com lado A e lado B. Não há ali apenas mera formalidade sequencial de canções. O que reside naquela cerca de meia hora é um tratado sobre a condição humana. É uma espécie de contra-contra cultura.

Belchior assina de cabo a rabo algo que nem ele mesmo imaginaria tantos anos depois. Naquelas músicas o cearense faz questão de cometer um “musicídio” desde o começo. Não tem canção correta, branca, nem muito limpa, nem muito leve… e que não fira. É preciso ferir, para Belchior a arte só serve se machucar alguém. E ele faz questão de mensurar toda a arte a ferir, indicando quem deve ser visibilizado; esmagando conceitos bobos de uma época que se travestia de forma pacífica para o combate. Porém, qual combate deve ser pacífico? Se há violência contra mim, que eu exerça violência contrária e proporcional, na medida das armas que disponho.

A música de Belchior, a sua própria Alucinação (em maiúsculo pois ela é categoria de pensamento do cantor), é um chamado a viver a experiência com as coisas reais. É um grito contra a gabinetização com as quais a gente inteligente tenta resolver os problemas reais, de pessoas reais: de pretos, pobre, estudantes, mulheres sozinhas…

Falta viver e se viver. Viver a si próprio. De retirante a mágico, Belchior nos demonstra que o sol não é tão bonito para quem vem do Norte e vive na rua, passa fome. Não há como lutar por dias melhores se Sampa é violenta e o Rio engana. É violenta contra nós e nos engana, que caímos pela lei de Newton, em grandes cidades, como se as nossas capitais fossem meros acessórios territoriais.

Demonstrando como nos sustentamos através de enlatados oriundos do sudeste brasileiro, Belchior faz questão de dizer que não adianta cantar como se quer, se tudo pode se transformar em produto. Marxista ou não, Belchior não quis alienar-se. E criticou a alienação. Era um sujeito perigoso esse rapaz latino americano.

Tão perigoso que mesmo depois de tantos anos sem dar notícias, precisava reaparecer. Ele não queria, foram atrás dele. Nossa sociedade necessita de sujeitos perigosos, classes marginais; sem elas como cultivaremos o medo que sustenta todo um sistema punitivo repressivo e violento?

Ele já havia alertado que viver é que é o grande perigo

Belchior sumiu, diziam os meios de comunicação, mal sabendo eles que, na verdade, ele está aí o tempo todo. Em todo lugar e em lugar nenhum.

Agora de uma vez por todas.

Belchior lutou para não ser. Ele não queria ser. Ele não poderia ser como nossos pais e vestir velhas roupas coloridas.

Já sabemos seu paradeiro, Belchior está um pouquinho em cada um de nós, que sofre abertamente para tentar mostrar que existe muito mais além da simples compilação de sotaques, ritmos e paisagens.

Vai Belchior, você tinha compromisso a noite e não poderia faltar por causa de nós.

 

*João Carlos Cunha é maranhense, mestre em direito e faz parte do conselho editorial do Baião de Dois, da Central3.

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Xadrez Verbal #93 Eleição Francesa

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VENEZUELA ANUNCIA SUA SAÍDA DA OEA, GIRO EUROPEU DO MAR DO NORTE AOS BALCÃS

A sua revista semana de política internacional em formato podcastal foi publicada excepcionalmente no sábado por conta da Greve Geral! Contamos mais uma vez com a presença da Professora Ana Luisa Demorares Campos, que analisou a saída da Venezuela da OEA.

Demos um giro pela Europa, passando pelas prévias eleitorais no Reino Unido, a entrada de Montenegro na OTAN, protestos no parlamento macedônio e a prisão de um soldado alemão na fronteira com a França acusado de planejar um ataque false flag.

Do outro lado do Reno, analisamos diversos números sobre a eleição presidencial na França e traçamos um perfil dos candidatos que avançaram ao 2º Turno: Emmanuel Macron, do En Marche, e Marine Le Pen, do Front National. Seus aliados? Propostas? Trajetórias? Enfim, um panorama completo do escrutínio que pode definir o futuro da União Europeia!

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