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Trivela #118 Libertadores

Pela primeira vez na história, oito clubes brasileiros disputam a fase de grupos da Libertadores, que vive a sua primeira edição com as modificações: será disputada o ano todo, até novembro e teremos sorteio para definir os duelos eliminatórios. O programa fala de um panorama do principal torneio sul-americano.

Felipe Lobo, Bruno Bonsanti, Paulo Junior e Leandro Iamin também conversaram sobre a final da Taça Guanabara e as novidades da International Board. Vem com a gente!

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Botão #100 Quarta maldita

4 de maio de 2011. Quatro brasileiros em campo pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, e os quatro chegando em boas condições de se juntarem ao Santos nas quartas – o time da Vila Belmiro havia eliminado o América, no México, na noite anterior. Mas o que podia ser uma rodada de consagração do futebol brasileiro no continente acabou terminando como uma inesquecível jornada trágica: Cruzeiro, Fluminense, Internacional e Grêmio acabaram eliminados numa mesma quarta-feira.

Essa edição do Meu Time de Botão, programa que alcança a marca centenária, lembra os detalhes da derrota cruzeirense para o Once Caldas em Sete Lagoas, do ‘apagão’ colorado diante do Peñarol em Porto Alegre, da péssima partida do tricolor carioca visitando o Libertad e da queda gremista frente aos chilenos da Universidad Católica.

Vem com a gente!

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A importância de rivais unidos na hora certa

Atletiba, Grenal, Flaflu. Com ou sem reforma ortográfica, estes nomes precisam ser separados por um hífem. Quando não há, a gente enxerga mesmo assim. Embora formem uma só palavra na boca do narrador, são expressões que representam em forma de pequeno paradoxo linguístico o antagonismo que salvam ambas as partes da mediocridade de viver sem um rival direto, de mesmo porte e passado. Torcedores que muitas vezes se recusam a citar o nome do rival curiosamente não sentem nojo de uma palavra que una os nomes dos inimigos, algo que poderia equivaler a um fio de cabelo de cozinheiro descuidado num prato de sopa. As forças que se medem em cada esquina de suas cidades se repelem em pequenos gestos simbólicos.

O fato é que, no campo simbólico, o hífem, que fazia o papel de cordão de isolamento separando as torcidas escritas, mostra sinais de que, no campo real de jogo, está para acabar. Com um atraso espantoso, estamos testemunhando aliviados sinais de que alguns rivais compreendem onde devem medir forças e, principalmente, onde precisam uní-las por um bem comum. O campeonato estadual, cantinho no mundo para um justo e inofensivo bairrismo caipira, tão chicoteado pelo mundo sedento por globalização, está, em 2017, servindo como palco de cenas que podem, na história contada do futuro próximo, ser descritas como fundamentais em uma mudança de eixo de um futebol brasileiro que só se verá totalmente livre da lama com o passamento de algumas gerações.

O Flaflu com estádio dividido, neste domingo, é a vitória brava dos conscientes contra a retórica dos legalistas, e este duelo não tem um nome, sei lá, “Conscielista”. Ironicamente jogado na cancha botafoguense, clube, com seus motivos, ainda apegado ao ramerrame da discórdia menor que sabota a pauta maior. Dependesse dos homens do lado de lá da batalha, os legalistas, bastaria dizer “foi uma decisão judicial, e este tipo de decisão a gente acata”. O futebol paulista viu exatamente este tipo de comportamento, Paulo Nobre e Roberto de Andrade à frente. No Rio, não: Fla e Flu protegeram juntos o legado de suas próprias camisas misturadas em campo e refletidas nas arquibancadas. Não precisaram pensar objetivamente no torcedor, que isso é coisa que vem junto do óbvio. Dividir estádio no Rio não é propor saudosismo aos contemporâneos, é preservar o mais elementar significado estético, que também é físico, prático, necessário para que um jogo de futebol continue mais relevante que uma tarde na praia ou num boteco sem TV. Bateram o pé até cair a decisão, e que caia o pão de açucar se for necessário.

O Atletiba unido contra a televisão, embora sem anjos no comando do ataque de lado algum, é outro excelente exemplo do quanto o desejo das camisas é capaz de, com algum trauma e um ou outro arranhão, subverter esse maldito costume estabelecido no consumo do futebol brasileiro. A caneta que assina para Chico, assina para Francisco, e a trama jurídica suportou um comportamento conjunto das equipes curitibanas que, de quebra, decepou outro estereótipo fácil dos homens do carpete, aquele que dizia que o torcedor é burro, passional e incapaz de compreender certos contextos. Pois atleticanos e coxa-brancas, no centro do gramado, com camisas intercaladas, saudaram o público e receberam aplausos, não vaias, de milhares de pessoas que saíram do conforto de suas casas num domingo. Não, eles não são clientes. Não são como o Stênio Garcia no cinema ou a Xuxa no Mercado Livre. São torcedores de futebol, e voltaram pra casa tranquilos mesmo sem verem um jogo de futebol. Em compensação, viram a expressão atletiba sair da retórica e ganhar corpo real.

Flaflu e Atletiba jogaram alguns de seus mais importantes clássicos neste estadual de 2017, e eu não escrevo tudo isso com esperança real de que os clubes se unam e acabem com essa relação inacreditável que possuem com as federações estaduais. Não custa lembra que Corinthians e Palmeiras, absolutamente alheios a qualquer contexto do futebol nacional, acionaram uma fofucha união dos departamentos de marketing, que, juntos, lançaram o slogan “O Maior Dérby do Mundo”. O Corinthians com sua arena, dane-se o Maracanã. O Palmeiras na Libertadores, e dane-se a greve do futebol argentino. O Corinthians com seu contrato com a Globosat, o Palmeiras assinado com a Esporte Interativo, e dane-se o Youtube. Corinthians x Palmeiras em campo com torcida única, e dane-se a gente.

Muita coisa ainda para lutar contra, Fla, Flu, Atle e Tiba. Mas me parece que o caminho vocês já entenderam qual é.

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Xadrez Verbal #85 Aloysio Nunes

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CERCO DE ALEPO, DISCURSO DE TRUMP AO CONGRESSO

O Brasil tem novo Ministro de Relações Exteriores, de um senador tucano para outro, Aloysio Nunes. Tudo o que você precisa saber sobre o chanceler está aqui: biografia política, cargos que ocupou, suas atividades relacionadas ao tema da política internacional, polêmicas e seu possível prazo de validade. Também veremos o primeiro discurso de Trump perante o Congresso dos EUA e o que podemos analisar sobre sua política externa.

A professora Ana Luisa Demoraes Campos novamente nos brinda com uma aula, dessa vez em relação ao cerco de Alepo e as denúncias feitas na comunidade internacional.

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Travessia #55 Balada MPB

Balada!

Arraste os móveis da sala e aumente o som. O Travessia de hoje traz dez sugestões de música brasileira para se tocar uma festa.Nesta edição:

— Sidney Miller e o samba que pouca gente lembra que é seu.
— A santiíssima trindade dançante: Wilson Simonal, Tim Maia e Jorge Ben.
— O soul pernambucano do “imorrível” Di Melo
— Banda Black Rio e a Gafieira Universal
— Amelinha e a música que mudou o carnaval baiano (e as academias do País)
— Seu Jorge, a maior cara da balada brasileira nos 2000.
— Dona Onete, a surpresa tardia do Pará.

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O Som das Torcidas #98 Remo

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Filho da Glória e do Triunfo!

Os ouvintes Adenirson Olivier e Edmar Figueira Leão, membros da Camisa 33, foram nossos guias em Belém do Pará, para nossa primeira incursão por arquibancadas amazônicas!

Do Baenão – que completará 100 anos em 2017 – ao Mangueirão, conhecemos de perto a torcida azulina seus ídolos e tradições, assim como a maior rivalidade do Norte e o histórico tabu, na levada dos ritmos da região com muito brega, cumbia e um tiquinho de carimbó.

Conheça outras arquibancadas através do SDT

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Fronteiras Invisíveis do Futebol #29 Bósnia Herzegovina

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Zlatni ljiljani!

Cruzamos pela primeira vez uma fronteira da antiga Iugoslávia, para homenagear os vinte e cinco anos da independência da Bósnia Herzegovina. Vamos até a antiguidade para contar a História da região, a formação de sua população e sua conquista pelo Império Otomano. Então, se inicia um período de séculos que vai definir a variedade étnica e religiosa da Bósnia e transformará Sarajevo em uma cidade cosmopolita.

Isso pode ser visto nos primeiros clubes de futebol da cidade, cada qual representando uma etnia diferente. O futebol bósnio dentro da Iugoslávia, sua seleção, principais jogadores são cobertos no nosso segundo bloco. Já as equipes atuais refletem bem a divisão e variedade da sociedade bósnia, disputada entre croatas e sérvios, algo marcante no período iugoslavo e essencial para compreendermos a Guerra da Bósnia. Entre 1992 e 1995, cerca de cem mil pessoas morreram, mais de dois milhões de refugiados, em um conflito marcado por massacres e crimes contra a humanidade. Finalmente, a formação da atual república, com o primeiro cidadão bósnio que, em 2017, ainda é um bebê!

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Conexão Sudaca #119 La Copa Brazuca

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Fase de Grupos!

Matias Pinto contou o reforço da bateria da São Clemente, e dos ouvintes Jefferson Fernandes e Moacir Dalpiaz, representando Botafogo e Atlético-PR, respectivamente, para falar sobre o desfecho da Pré-Libertadores.

Além dos paralelos entre as campanhas da Estrela Solitária e do Furacão, palpitamos sobre os confrontos de cada chave e apontamos os favoritos para a classificação.

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Xadrez Verbal #84 Renúncia de José Serra

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ATUALIDADES EUROPEIAS, 2º TURNO NO EQUADOR

Véspera de Carnaval! Tem frevo? Tem! Tem samba? Também! Tem abacaxi na pizza? Talvez! Tem chanceler novo? Ainda não! O seu podcast semanal de política internacional chega em ritmo de Carnaval trazendo tudo que você precisa saber sobre esse mundo que vivemos. Giramos pela Europa, comentando das eleições de três países, a polêmica escolha da nova chefia da Scotland Yard, que comandou a operação que matou Jean Charles, antissemitismo na Hungria, prisões e absolvições na Espanha.

Falamos de nossa vizinhança latino-americana, com o Equador indo ao segundo turno para escolher entre Lênin Voltaire (quem tiver o contato dos pais dele, nos passe) Moreno e Guillermo Lasso. Assange acompanha a apuração com atenção lá de Londres. Repercutimos mais desdobramentos sobre a Odebrecht, relações entre México e EUA, Bolívia e a Venezuela. A notícia principal da semana não poderia deixar de ser a renúncia de José Serra como chanceler brasileiro. Fazemos um apanhado geral de sua gestão, ranqueamos os chanceleres por idade e tempo no cargo e analisamos o que pode ocorrer daqui pra frente.

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Ex Libris #012 Carnaval + Literatura

Carnaval + Literatura: uma mistura que dá samba

Seja nos sambódromos do país ou nas estantes de nossas casas, ambos querem desfilar suas fantasias e brilhar por suas histórias.

No Brasil, a relação entre literatura e Carnaval é de longa data. Quando as linhas da escrita e da festa se cruzam, costumam enriquecer romances, contos e poemas. É o encontro do popular com o erudito, do samba com a vontade de ler.

No 1o episódio do ano, o Ex Libris debate e traz as principais obras da literatura sobre a festa mais popular do País. Participação do escritor Sérgio Gramático Jr.

Tem dica de livro ou quer falar com a gente? exlibrispodcast@gmail.com
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Edição do episódio: Leandro Iamin. Logo XL: José D’Agostini.

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Travessia #54: Sambas-enredo

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Só beleza

De todos os componentes do monumental trabalho de uma escola na avenida, o samba-enredo talvez seja o mais marcante e fundamental para levantar (ou não) o público da avenida. É também o fator a ser imortalizado — muitos deles são ouvidos ano a no há décadas, mas ninguém sem lembra de qual desfile ou mesmo de qual escola.

É carnaval e o Travessia traz dez grandes sambas-enredo da história. Com Leandro Iamin como convidado nesta edição.

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