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Trivela #37

O futebol sofreu os efeitos dos atentados na França, semana passada. A Trivela, escalada com Bruno Bonsanti, Paulo Júnior e Leandro Iamin, debateu o contexto, os desdobramentos e as questões que envolvem o esporte em tempos de tensão internacional. A Trivela fez na semana pautas sobre o tema, e elas foram discutidas.

Deu tempo também de falar de seleção brasileira e eliminatórias da Conmebol, e um pouco de Série-A, Palmeiras, Santos, São Januário, jogo do título e final da Copa do Brasil.

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Folha Seca #89 Monstros do Ringue

O Folha Seca #89 traz uma entrevista com Marc Dourdin, diretor do documentário Monstros do Ringue, que conta a história da luta livre no Brasil e acaba de receber o prêmio do público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Confira o trailer do longa: https://vimeo.com/140334936

O programa também falou de Ayrton Senna, Pelé e comentou lançamentos de Santos, Sport e Bahia.

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Xadrez Verbal #26 Estado Islâmico

O programa de hoje é especial. O dia é diferente, uma quarta-feira. A estrutura do programa também é diferente. Um programa focado nos atentados em Paris, a reação internacional e o Estado Islâmico. Recebemos o professor Alexandre Carreira, que estuda o EI em seu mestrado em Relações Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas. Ele comenta o recrutamento, o financiamento e as possíveis soluções para o problema representado no Oriente Médio.

Repercutimos as principais notícias sobre os atentados e a reação internacional dos últimos dias, como a retomada das conversas em Viena. Falamos do G-20, que teve suas pautas eclipsadas pelos acontecimentos recentes, além de um giro de notícias que passamos pela África, América Latina e as negociações entre MERCOSUL e União Europeia. Um Menino Neymar e Peões simbólicos, além de dicas culturais nossas e do convidado.

Crédito da foto: Gabriel Chaim

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Judão #08 César Mello

Final de 2015, já virando a esquina pra 2016. Bobo no futebol não tem faz tempo, mas ainda impressiona o fato de que a gente precise falar sobre a representatividade dos negros na cultura pop.

Ou melhor: nós não. César Mello, ator, cantor e Rei Leão, compareceu ao Estúdio Sócrates Brasileiro da Central3 e entre musicais, filmes e novelas deu uma aula a quem quer que pense que racismo, sexismo e política não tem a ver com a cultura pop.

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Simplesmente Fútbol

Já diria um sábio latino-americano “a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena” e foi seguindo o conselho de Don Ramón que La Celeste encarou a revanche contra La Roja, seus algozes na Copa América, ontem à noite em Montevideo.

Nos últimos dias, boa parte da imprensa chilena insistia na pauta do reencontro entre Edinson Cavani e Gonzalo Jara, após a polêmica dedada deste, deixando o afastamento de Sergio Jadue, mandatário da ANFP, e a extradição de Eugenio Figueiredo, ex-mandamás da AUF, cartolas envolvidos no FIFA Gate, em segundo plano.

Em meio ao morbo criado por ambas as partes, o primeiro sinal de hostilidade dentro de campo foi protagonizado pelos jogadores chilenos, que seguiram cantando enquanto a introdução do hino local era tocada. Seguindo o protocolo, a seleção uruguaia aguardava o cumprimento dos visitantes e neste momento a geradora de imagens focou sua câmera em Cavani esperando a sua reação quando Jara viesse ao seu encontro, mas o camisa 21 frustou aqueles que ansiavam por algo a mais.

Com a bola rolando, os comandados de Jorge Sampaoli tomaram a iniciativa do jogo exigindo bastante do goleiro Fernando Muslera, enquanto Claudio Bravo observava o desenrolar da partida tranquilamente da meta adversária. Contudo, no jogo de nervos o Uruguai foi dominando o Chile e Arturo Vidal foi punido com um cartão amarelo ao cometer sua terceira falta com apenas 15 minutos. Mathias Corujo não deixou por menos e foi amarelado na sequência, igualando os cartões erguidos por Wilmar Roldán.

Mais adiante, Cavani buscou o contato com Jara próximo na intermediária, sofrendo a falta que gerou a primeira confusão da noite, obrigando o árbitro colombiano a advertir Diego Godín –  que desfalca La Celeste diante do Brasil, na 5ª rodada, em março do ano que vem – e Gary Medel, os mais alterados no bate-boca.

Na cobrança, Carlos Sánchez levantou a bola em direção à grande área, sendo rechaçada por Jorge Valdívia e sobrando nos pés de Chiche Corujo que chutou sem direção encontrando Sebastián Coates livre, que apenas ajeitou a bola para o capitão uruguaio dominar e encobrir o seu par chileno. Foi o terceiro gol de Godín nas Eliminatórias, um tento atrás do artilheiro equatoriano Felipe Caicedo.

Ao final do 1º Tempo, os uruguaios levavam vantagem no placar e também no psicológico, visto que Sampaoli estava visivelmente descontrolado, o que gerou uma nova confusão entre os planteis na volta para os vestiários.

Na etapa complementar, o Chile voltou mais organizado exigindo novas intervenções de Muslera, mas o jogo aéreo dos orientales foi decisivo em dois lances, quase na sequência. Em cobrança de falta, Nacho fez o balão atravessar de um costado à outro da cancha, sendo desviado de cabeça por Edi, que subiu sozinho na intermediária, para servir Álvaro Pereira – que acabara de entrar no lugar de Nicolás Lodeiro – que no meio de três defensores chilenos cabeceou sem chances para o Cóndor Chico.

Na sequência, Pato Sánchez alcançou sua terceira assistência no torneio, em cobrança de escanteio, ao encontrar Martín Cáceres na pequena área que também aplicou um TESTAZO para liquidar a partida. E o placar só não foi mais dilatado, pois Claudio Bravo interveio em contra-ataque finalizado por Arévalo Ríos.

Eduardo Vargas e El Mago Valdivia acusaram o golpe – afinal La Roja defendia uma invencibilidade de 11 partidas. O primeiro ao ser substituído por Fabián Orellana, trocou gestos com a parcialidade local que estava na Tribuna América, enquanto que Jorgito foi expulso após o apito final ao reclamar com o árbitro. Em suma, goleada uruguaia dentro e fora de campo, que soube relevar o ocorrido no Estádio Nacional, em junho passado, e se preocupou apenas em jogar bola, ao contrário do chilenos.

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Thunder #81 Lucas e Esteban

Que encontro, senhoras e senhores! Que encontro!

Lucas Silveira e Esteban Tavares, parceiros de Fresno e de música e de vida e de fanfarronices (mas não de time de futebol) visitaram Thunderbird e fizeram música ao vivo da melhor qualidade.

O papo passeou por carreira, hambúrgueres, video-games, televisão, futebol, tema do Batman e Arnaldo Jabor como VJ. Programaço que causou risada e fez os fãs matarem a saudade, como diria Faustão, “destas duas feras juntas”.

Clique acima e confira a íntegra!

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Dibradoras #22 Ana Paula

As Dibradoras entrevistaram Ana Paula, bronze olímpica em 1996 e uma das melhores jogadoras de vôlei de sua geração. Ela hoje mora nos Estados Unidos, e contou sobre a carreira, as lembranças e conquistas, a cobertura midiática nem sempre correta, os rótulos e muito mais.

Nina Cardoso e Renata Mendonça também falaram da semifinal do campeonato brasileiro e da convocação da seleção sub-20 de futebol. Ah, e falaram um pouco de futebol com Ana Paula, cruzeirense que vai sempre ao estádio para torcer.

 

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Super Porre das Américas

Se é cada dia mais difícil parar, sentar e assistir a seleção canarinha, o mesmo vale para a tarefa de cronicar suas partidas.

Assim, quem prosseguir linhas abaixo não deve esperar um relato vivaz do último Argentina x Brasil, por essas eliminatórias temidas como nunca.

Até porque nem as circunstâncias fizeram questão de colaborar. Previsto para a noite de quinta, as chuvas transformadas em torrentes ciclônicas pelos ventos do Rio da Prata adiaram o encontro.

Com isso, o jogo, não muito aguardado, passou para a pouco futeboleira noite de sexta. Ajudou o fato de as cargas d’água subirem continente acima, banhando a árida metrópole que nos abriga.

Em meio a tanto anticlímax, já havia soado estranho o anúncio da maior renda da história do futebol argentino, a superar os 20 milhões de pesos e mostrar ao mundo que por lá a cultura do ingresso a preço de ouro também aportou.

É uma impressão particular, mas parece haver na Argentina, nesta fase do futebol globalizado, o mesmo distanciamento que progressivamente vimos marcar a relação do brasileiro e sua seleção, com a torcida apaixonada ofuscada por aquela mais contemplativa.

Ademais, conforme falávamos nos microfones da Central3, as duas escalações pareciam das mais medíocres da história a alinharem no duelo, que por sua vez passa por sistemática campanha pela adoção oficial da alcunha de “Superclássico das Américas”, um tanto desprovida de autenticidade.

Posto isso, ainda me animei a comprar algumas cervejas e fruir a partida, ao lado de velhos amigos.

Não demorou para que as conversas paralelas da vida dividissem as atenções com as imagens que nos vinham por satélite.

Jogo repleto de movimentos previsíveis, ambos os times ordenados a não correrem risco, os argentinos um pouco mais incumbidos da vitória, afinal, se de fato quiserem viajar à Rússia, será preciso obtê-la pela primeira vez no Monumental de Nuñez na carreira de técnico de Tata Martino.

Do lado brasileiro, destacou-se a torcida especialmente corintiana pela continuidade da fé cebeefiana no trabalho de seu dileto ex-volante.

Se é pra ser sincero, eram de dar pena as referências técnicas de cada equipe. De um lado, um punhado de carrancudos atletas de marcação liderado pelo ataque reserva (a ocupar justamente o lugar de quem seria atração de peso); de outro, um conjunto de tipos não muito identificáveis, desde alguns símbolos do 7 a 1, entre eles um dos reis do Instagram, e outros que outrora fariam parte do que falávamos “terceiro ou quarto time que podemos formar”.

Ambos mal orquestrados, nada muito envolvente conduzia a partida. Abriu-se o placar numa escapada pelo lado de Higuaín para gol de Lavezzi (não lembro tão claramente da construção, mas esta breve descrição já traz a conotação de falha defensiva).

Incapaz de fazer os volantes passarem do “Paralelo 94”, o time dunguista continua carecendo de qualquer ideia respeitável, como se nota ao ver Elias jogar como Ralf na amarelinha.

Já aquele que jogou menos que Vasconcelos (viveremos pra ver a manchete “Ex-crítico de Neymar, Pelé morre aos xxx anos em Santos”?) pouco fez para superar as barreiras dessa memória ressaquenta.

Ainda assim, a leve melhora brasileira na segunda etapa, animada por jogadores de pouca trajetória no escrete, mas boa fase no campeonato nacional, foi premiada com o gol de Lucas Lima.

Houve uma bola na trave de Alisson e não muito mais a registrar, a não ser a nova presepada do zagueiro-camisa 10 que só queria nos dar alegria e terminou a jornada comentando atentados.

Justa, pálida e esquecível igualdade, ao contrário do preço da cerveja, que não para de subir.

 

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Ascenso

Por Leandro Paulo

Durante os 101 anos de história do campeonato pernambucano, jamais uma equipe da Mata Meridional figurou na elite estadual. Nos torneios organizados pelas usinas a microrregião possuía grandes esquadrões. Nesse período destacavam-se as equipes do Leão XIII, de Catende, e o Usina Treze de Maio, de Palmares.

Somente em 1977 que a FPF organizou a 2ª Divisão, que foi conquistado pela Associação Atlética Maguari, do município de Bonito. A equipe foi fundada no dia 1º de Maio de 1971, para a distração dos funcionários das Indústrias Alimentícias Maguari, fabricante e exportadora de sucos.

Maguari

Contudo, o acesso não foi garantido pelo Pássaro Azul, visto que o torneio foi organizado somente para a manutenção dos clubes que não tinham condições financeiras para disputar a Série A1. Nesta mesma temporada, outra equipe da região a estrear na Série A2 foi o Central Barreiros, que amargou a lanterna com oito derrotas e um empate, além da goleada sofrida por 7 a 1 diante da Associação Garanhunense de Atletismo.

Esta edição inaugural só foi retomada dezoito anos depois, justamente quando o Palmares Futebol Clube foi fundado, representante da maior cidade da microrregião e que obteve a maior sequência de participações no segundo escalão do futebol pernambucano, conquistando a terceira colocação na edição de 1998. Em 2000, o Estádio Ulysses Arcanjo de Oliveira sofreu com as enchentes que castigaram a Mata Sul naquele ano. O futebol voltou ao ULYSSÃO somente em 2003, passando por 2005 e despedindo-se em 2007, quando o Zumbi enfrentou o Usina Catende Futebol Clube, outra equipe matense, que também se licenciou nesta temporada.

Na década passada, pude assistir grandes esquadrões jogando no Estádio Capitão João de Brito, em Quipapá. Nos meus sonhos de criança imagina o time perfeito com Davi e Zé Boi de Minas, de Quipapá, Lira, de São Benedito do Sul, Serginho de Belém de Maria e Zinho, de Maraial, porém mal sabia que o amadorismo não combinava com o capitalismo emergente no futebol, a paixão não tinha empresário, então “os craques dos meus sonhos” corriam apenas pelos campos da Mata.

Acompanhávamos com orgulho o sucesso de Catende (o tricolor dos anos 70 e o rubro-negro dos 90), Edson Miolo, Edson Silva, Mirandinha, Tozó e até tínhamos que estender a explicação para afirmar que o Augusto Recife era natural de Joaquim Nabuco. Enchemos o peito ao saber que o gol mais rápido da história do Brasileirão foi marcado por Nivaldo, catendense de fibra que ensina sua arte na terra natal.

Estava perto de finalizar esse texto para relatar a epopeia do Barreiros que vencia por 3 a 2, mas novamente coube o destino que o “nosso sonho” fosse adiado. O Belo Jardim empatou o jogo aos 44′ do 2º Tempo e como havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0 conseguiu o acesso para 1ª Divisão.

Meu Deus! Já deixamos a praia tão longe…

No entanto avistamos bem perto outro mar…

Danou-se! Se move, parece uma onda…

Que nada! É um partido já bom de cortar…

Vou danado pra Catende,

Vou danado pra Catende,

Vou danado pra Catende com vontade de chegar…

                                                       Ascenso Ferreira

Queria que o clube praiano mandasse sua valentia e viesse com alegria de “Catende afora”.  Todavia não seria “uma partida boa de contar”, era apenas o partido de cana, mesmo que o trem não passe mais por aqui. Continuaremos sem estar na vitrine do futebol local, seguimos com um péssimo IDH, com usinas falidas, risco de enchentes, sem fábricas… Mas ainda temos água, cana, mata, rios e sonhos.

Nosso paradoxo social não iria mudar com o êxito do Barreiros,  mas até o futebol reflete o quanto nossa região é deixada em segundo plano; seja economicamente ou desportivamente, porém culturalmente sempre seremos resistentes.

Talvez o meu respeito por esses craques mantenha o sonho infantil vivo. Mas certamente nesse mundo invertido, possa sonhar com futebol, paz, igualdade e poesia.

A trilha desse sonho bem que poderia ser uma analogia,

Que possa imaginar uma Paris recuperando sua alegria,

Tal qual “Seu Ascenso” fez em Oropa, França e Bahia.

Meus olhos Brasileiros não enjoam da Europa sem piedade

Tal qual aquele poema de Carlos Drummond de Andrade,

Só espero que lá, em Minas ou na Mata tenham fraternidade.

                                                                               Leandro Paulo

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Conexão Sudaca #74 Cristían Quinteros

O companheiro do Arquero Peligro discorreu sobre as últimas manifestações estudantis no Uruguai, sobre o baixo nível do clássico local, e também da derrota de La Celeste em sua visita à Quito e o restante da 3ª rodada das Eliminatórias.

Na trilha sonora, homenageamos o guitarrista argentino El Negro Garcia Lopez um ano após a sua morte e também os estudantes paulistas a partir de um clássico do cancioneiro chileno.

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Xadrez Verbal #25 Membros da UE

Na União Europeia tem gente querendo entrar e tem gente querendo sair. Falamos do Reino Unido, onde David Cameron está cumprindo sua promessa de campanha de renegociar a presença do país na UE, incluindo consulta popular. No mesmo teor vamos até a Catalunha, onde o Parlamento local passou uma resolução pela instituição da república catalã, independente do desejo espanhol.

Aproveitamos a realização da IV ASPA (Cúpula América do Sul-Países Árabes) e fizemos tanto um balanço do Oriente Médio quanto da situação dos refugiados no Brasil. Falamos da situação do autoritarismo na Turquia e o fato do país receber a cúpula do G-20 no próximo final de semana. Também viajamos por Bósnia-Herzegovina, Colômbia, Mianmar e Portugal, além de comentamos a polêmica entrevista de Slavoj Zizek.

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