Xadrez Verbal

Xadrez Verbal #206 Adeus, Lênin?

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O antigo Império Inca está em crise! Primeiro, o presidente do Peru dissolve o parlamento do país, que não aceita e vota a suspensão do presidente. Dias depois, o Equador declara emergência nacional por causa dos protestos contra o fim dos subsídios aos combustíveis, medida adotada como parte do acordo de Quito com o Fundo Monetário Internacional.

Antes disso fomos ao Velho Continente, com eleições austríacas e as últimas informações do Brexit. No mais, recapitulamos os principais pontos dos discursos dos últimos dias na 74ª Assembleia Geral da ONU, com destaque ao pronunciamento do Paquistão sobre a Caxemira.

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9 comentários em “Xadrez Verbal #206 Adeus, Lênin?”

  • Pedro Valeriano disse:

    Filipe…quem se revolta de ser chamado de pós moderno é marxista kkkk
    Eu falo isso pq eu sou membro do PCB e ser chamado de pós moderno no Partidão é chamar para o Fight kkkkk

    E então camarada, como responde ?!

  • Acácio das Chagas disse:

    Sempre que ouço o Matias falar “O homem por trás tabuleiro” fico imaginando como a equipe do Estúdio 42 (Nerdologia de História) faria um meme dessa frase

    • Por causa do presidente equatoriano Lenín Moreno e a pressão constante de manifestantes contra o seu governo, que levou a decretar estado de exceção…

  • Fala, Matias e Filipe.

    Aqui quem fala é o Gabriel da Xinhua. Agradeço a lembrança do Matias no programa 206 quando citou a matéria sobre o Dongfeng. Gostei da cobertura de vocês sobre os 70 anos da RPC.

    Sobre a roupa do Xi na cerimônia: ainda que ela tenha ficado famosa no ocidente pelo Mao (em inglês se chama “Mao suit”), é importante lembrar que ela foi popularizada na China pelo líder republicano Sun Yat-sen em um esforço de adotar uma vestimenta que fosse uma mistura do terno ocidental e as indumentárias tradicionais chinesas, sintetizando seus ideias para a China moderna. O nome da roupa na China é Zhongshan em homenagem ao Sun (é um dos jeitos de escrever seu nome). Tendo em vista que a parada cívico-militar está direcionada ao público doméstico tanto quanto ou até mais do que ao estrangeiro, não sei se seria correto afirmar que Xi usou uma túnica “ao estilo Mao”, como foi dito pelo Filipe. Parece-me mais apropriado supor que Xi estava fazendo uma homenagem a algo anterior ao Mao. Vale lembrar que, mesmo sendo do KMT, Sun Yat-sen é visto com bons olhos pelo PCCh.

    Eu sei que vocês já explicaram mil vezes sobre a dificuldade de pronunciar nomes em diversos idiomas em todos os programas. De fato, se eu tivesse que pronunciar nomes em húngaro, francês, árabe e japonês toda semana eu já teria enlouquecido. Entretanto, peço licença para compartilhar (sem ninguém ter pedido, risos) uma rápida e simples dica para a pronúncia do chinês: quando a palavra tiver aquela sílaba composta por [consoante + vogal + ng] (Beijing, Zedong, Jinping, etc.) o som do g é mudo. Pode pronunciar Xi Jinping como “Xi Jinpin” sem medo de ser feliz. Outra rápida: Huawei. O H tem som de R e o W é como no inglês (‘RuaUei’ mesmo).

    Parabéns pelo ótimo trabalho no Xadrez Verbal e no Fronteiras Invisíveis do Futebol. Aproveito para perguntar: esse Fronteiras Invisíveis do Futebol sobre a China sai quando? rs

    Abraços,
    Gabriel

  • Poxa Filipe e Mathias, de novo vcs implicando com a geografia hahahah.
    Olha, a geografia e’ um ciencia de sintese. A geopolitica (ou historia compemporanea) e’ so um dos objetos que ela vai sistetizar juntamente com todas as outras areas (biogeografia, geomorfologia, climatologia, ciencias sociais, populacao, transporte, industria, comunicacao, economia e muitos outros) para criar o conhecimento geografico. No fim de tudo a gente ainda faz um mapa <3!!! Acho que nossos produtos sao diferentes.
    Super beijo, adoro o podcast!

  • Reescrevendo porque acho que meu post não saiu.

    Bom desde o título até a música final. Sobre a desfile militar chinês. Alguns reparos. As novidades seriam mísseis e o planador hipersônico (por isso o H). Existe alguma controvérsia sobre sua capacidade de manobra justamente devido a alta velocidade. Pensem que quanto mais rápido mais energia é necessária para compensar a inércia e conseguir manobrar. Inclusive recomendo ver as pesquisas da FAB sobre o 14-X um veículo hipersônico nacional.

    O mais preocupante desses novos brinquedos, de todos os lados é o ressurgimento da infame idéia do ataque desarmante, um ataque nuclear capaz de impedir o contra-ataque inimigo. O que levou a coisas como o conceito de sobremorte e do ataque da mão morta. O que significaria o desequilíbrio da doutrina MAD e o retorno do pesadelo nuclear.

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