Xadrez Verbal

Xadrez Verbal #236 Beijing, we have a problem

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Será que Dua Lipa ouvirá esta edição da sua revista quinzenal de política internacional, enquanto durar a pandemia viral?

Recebemos o velho conhecido Heitor Loureiro para nos explicar sobre a escalada das hostilidades entre Armênia e Azerbaijão.

Também demos um giro pelo Velho Continente, com a aprovação do novo orçamento da União Europeia, além das eleições na Macedônia do Norte – com participação indireta da cantora britânica de origem albanesa-kosovar – e notícias internas dos países do Ocidente ao Oriente.

Finalmente, repassamos os últimos acontecimentos da crise entre China e EUA, com o fechamento do consulado chinês em Houston e seus desdobramentos.

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10 comentários em “Xadrez Verbal #236 Beijing, we have a problem”

  • Caros Matias e Filipe, parabéns pelo episódio de fôlego: 291 minutos de duração!

    Gostaria de comentar a fala do Matias quanto às comunidades nativas dos EUA a respeito do nome do time “Washington Redskins”. Diferente do que afirmado, não é tão cristalino o fato dos indígenas norte-americanos se incomodarem com o nome daquela franquia. Pela lista de fontes abaixo, podemos, pelo menos, dizer que há opiniões em contrário:

    Pesquisa de 2016 do Washington Post (um jornal progressista): https://www.washingtonpost.com/local/new-poll-finds-9-in-10-native-americans-arent-offended-by-redskins-name/2016/05/18/3ea11cfa-161a-11e6-924d-838753295f9a_story.html?hpid=hp_rhp-banner-low_native-9-am-top%3Ahomepage%2Fstory

    Esta pesquisa mostra que a Geração Z é a grande interessada em trocar o nome (e não entrevistaram nativos): https://thefederalist.com/2020/07/18/poll-less-than-30-percent-of-americans-say-redskins-should-change-their-name/

    A Associated Press, em 2013, 79% responderam que o nome não deveria mudar: https://web.archive.org/web/20130505075719/http://bigstory.ap.org/article/us-poll-finds-widespread-support-redskins-name

    A Rasmussen Reports, em 2014, descobriu que 60% concordaram que o nome não deveria mudar: https://www.rasmussenreports.com/public_content/lifestyle/sports/june_2014/60_don_t_think_washington_redskins_should_change_their_name

    A ESPN encontrou 71% a favor de manter o nome: https://www.publicpolicypolling.com/wp-content/uploads/2017/09/PPP_Release_National_20516.pdf

    Segundo este artigo, “existe uma desconexão quase total entre ativistas indianos e a população nativa americana sobre esse assunto”: https://vault.si.com/vault/2002/03/04/the-indian-wars-the-campaign-against-indian-nicknames-and-mascots-presumes-that-they-offend-native-americansbut-do-they-we-took-a-poll-and-you-wont-believe-the-results

    Espero ter contribuído. Abraço.

  • WIllian dos Santos Almeida Alves disse:

    Filipe e Matias tenho uma dúvida. Se a União Europeia se tornar um país único, como ficariam todos os títulos de competições desportivas, tendo com exemplo a Copa do Mundo FIFA? Eles teriam 12 títulos herdados ou não teriam títulos nenhum? Amo o programa, escuto a dois anos, um abraço.

  • Olá meus caros,

    Sou biólogo com pós em Genética animal e evolução e professor do IFSP podcaster. Sobre o questionamento do exame de DNA feito no programa #236 vocês chegaram a um raciocínio muito pertinente. Não sou especialista em Biologia Forense, mas compreendo o suficiente para dizer que além das incertezas da sobre a legitimidade da filha já reconhecida o exame perde acurácia. Vou tentar explicar de modo simples.

    Os filhos possuem 50% do DNA de cada pai. Em um teste nas melhores condições é comparado o DNA da mãe, do filho, e do suposto pai. A parte do DNA do filho que é igual ao da mãe é “descartado” e a parte que sobra deve bater totalmente com o do pai.

    Meio-irmão compartilham apenas 25% da DNA e com isso a base de comparação diminui. Há muita estatística envolvida nisso mas poderiamos fazer o mesmo teste usando qualquer parente. Quando mais próximos os parentes e mais parentes forem analisados mais preciso é o teste.

  • (postei esse mesmo comentário no site do Xadrez Verbal)
    Caros Filipe e Matias: Como estão?
    Tenho vários comentários aqui, procurarei ser sucinto:
    1- Sobre o Metrô de São Paulo, realmente o nosso tamanho é menor do que deveria ser. Infelizmente, apesar de indicarmos, há anos, como a rede deveria ser basicamente a expansão e decisões sobre preferências de linha são totalmente políticas. Como exemplo peguemos a linha 4 (concessão atualmente): Existem mapas prevendo ela em nosso acervo que são da década de 70 tamanha sua importância. O número dela mesmo é 4 apesar de ter sido inaugurada depois da 5, por razões similares. Por favor, continuem fazendo campanha por expansão da rede, é mais sustentável e bom para a cidade, além de tudo.
    2- Vocês citaram Alicante e só queria comentar que o melhor turrón vem de lá. Italianos que me desculpem, mas o melhor turrón (e não “torrone”) é o duro com bastante amêndoas. Pena que é caro.
    3- Sobre o ex-rei da Espanha gostaria de ressaltar que antes do escândalo dos elefantes ter sido colocado a mostra ele era embaixador do WWF. Acrescente “cara-de-pau” a todos os adjetivos (negativos, claro) que a este ser que atira em animais por esporte merece.
    4- Sobre a propriedade intelectual das barras quadradas realmente patentear um formato de algo é possível, embora, na minha opinião, a não ser que os pedidos dentro da patente sejam bastante amplos, é um tanto frágil colocar forma como objeto de patente uma vez que algumas poucas modificações podem resolver o caso. A Milka poderia, por exemplo, fazer uma barra 1mm maior em um dos lados e dizer que não era mais quadrada se estiver dizendo que patente é em uma barra de chocolate quadrada. Faz tempo que mexia com isso mas meu mestrado é em propriedade intelectual então alguma coisa eu lembro.
    Abraço aí e tudo de bom!

  • André Veloso disse:

    Grandes Matias e Filipe,

    Faço doutorado em história econômica na UFMG e tenho me focado em história dos transportes.
    Sobre a efeméride do metrô de Londres e os comentários sobre o metrô tardio de São Paulo, não poderia deixar de comentar o seguinte:
    Em 1926, a Light, que era a operadora do sistema de bondes de São Paulo, apresentou à Prefeitura um “Plano Integrado de Transportes”, no qual propunha aumento da rede e do nº de veículos de bonde, integração com um sistema de ônibus e início da implantação de uma rede de metrô, para futuramente substituir os bondes.
    Em troca, pedia a continuidade do monopólio da concessão de transporte e aumentos das tarifas.
    O plano foi engavetado em 1928, e na década seguinte o “Plano de Transportes” que acabou sendo apresentado e executado foi o “Plano de Avenidas Prestes Maia” – que acabou preparando a cidade mais para o predomínio por carro por vir do que atendendo qualquer necessidade de transporte público. O começo do caos estrutural que se vive hoje.
    No fim das contas, os bondes da Light foram encampados pelo governo, que teve que aumentar a tarifa bruscamente em 1947, gerando uma das maiores revoltas urbanas da cidade.

    Enfim, pra pensar que dependendo das circunstâncias dos governantes da época, São Paulo poderia ter começado a implementar o metrô 40 anos antes do que começou. Propostas não faltaram.

    Pra quem quiser saber mais: o trabalho da Regina Pacheco de 1992 e da Claudete Vitte e do Ricardo Imaeda, de 2007, abordam essa questão.

    Ah, queria aproveitar pra mandar abraços pra amigos que reclamaram que eu esqueci deles na última vez que eu deixei um comentário aqui:
    Pro Tomás Simão, vulgo Jesus, que escuta o Xadrez Verbal enquanto treina malabares com 7 bolinhas (é verdade) lá em Ouro Preto.
    Pra Luiza Dulci, ouvindo diretamente de Denver, Colorado.
    E pro Davi e pra Thaísa, grande casal de historiadores.

    Abraços e mais uma vez parabéns pelo programa!

  • João Vitor de Souza Silva disse:

    Olá Matias e Felipe
    Eu costumo usar muito tiktok principalmente agora durante a quarentena e existe uma forte discussão por la que é qual seria o gentílico correto para os cidadãos dos estados unidos 90% dos usuários brasileiros se referem a eles como estadunidenses com o pensamento de q americanos seriam todos os habitantes do continente América e outros brasileiros e gringos de outros países alem dos EUA confimam o termos americanos pois o nome do país é Estados Unidos da America usando como exemplo o gentílico mexicano para os Estados Unidos do México… Qual seria o correto ??

    Eu estou no meu primeiro ano como professor de história ( primeiro ano sendo durante uma pandemia kkkk ) e ouço o podcast desde outubro de 2018 … Abraço de Rio Preto/SP

  • Daniel Prado disse:

    Acho que vocês deveriam convidar um especialista pra receitar uns calmantes pra galera que não esperam nem o Youtube carregar o Podcast direito que acabou de sair e ficam lá enchendo o saco reclamando que não tem a função de acelerar o vídeo.
    Inclusive acelerar a voz desses lindos deveria ser pena de multa legalizada no Código Penal.

  • Edgar Egawa disse:

    Felipe e Matias, por acaso vocês se inscreveram no Guiness para bater o recorde de episódio de podcast mais longo? A edição cortou quanto tempo do material bruto?
    Em relação aos temas abordados no programa, concordo com o Felipe sobre o caso da afegã que teve que matar os talibãs. Ninguém (muito menos na idade dela) deveria ter que passar por uma situação assim.
    Quanto à saudação que o Matias mencionou, se for em esperanto, o correto é SALUTON, com N no final.
    Falando nisso, saluton a todos os ouvintes esperantistas.

  • Silvio Tâmbara disse:

    Matias e Filipe. Amo o trabalho de vocês. Desde janeiro do ano passado não perdi nenhum. Tô ansioso pela volta do fronteiras. Meu aniversário é no dia 7 de agosto. Se puderem, me mandem um parabéns. E um abraço pra minha esposa Chantal, que está ensaiando para se tornar de vez uma ouvinte. Abraços.

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