Fronteiras Invisíveis do Futebol #30 Mulheres

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8 de Março!

Na ocasião do Dia Internacional da Mulher, recebemos a jornalista Lu Castro para nos contar um pouco da História do futebol feminino, no mundo e no Brasil. Como o esporte está ligado ao aumento da participação política e econômica da mulher, sua proibição aqui durante o Estado Novo por não ser “feminino”, os diferentes níveis de participação dos grandes clubes e a discussão sobre ser necessária, ou não, a adaptação das regras da modalidade para o público feminino.

O futebol é pano de fundo para falarmos da participação política da mulher e sua importância. Desde símbolos mitológicos praticamente universais, como a Deusa Mãe, até rainhas e mulheres de destaque na Antiguidade e na Idade Média. Na contemporaneidade, falamos da luta pelo voto, de líderes mulheres eleitas e compilamos todas aquelas que ocupam a liderança de uma nação no ano de 2017!

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Mesa Oval #52 Raquel Kochhann

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Iara Catarinense!

De Pinhalzinho para o Mundo! Conversamos com a atleta da seleção brasileira, que falou da sua trajetória no esporte, desde os tempos de futebolista no EC Juventude, a apresentação ao Rugby e sua carreira atrás da bola oval.

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Dibradoras #71 Jonas Urias

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Cazá, Cazá, Cazá!

O Brasileirão começou neste final de semana e, para aproveitar o início do campeonato, falamos com Jonas Urias, ex-treinador do Centro Olímpico de São Paulo e, que desde janeiro, comanda o time feminino do Sport.

Jonas nos revelou um pouco sobre o projeto da equipe pernambucana e as ambições do clube para a temporada. “O Sport é um clube sem dívidas e demonstrou interesse em investir pra valer na modalidade. Não posso revelar valores, mas as meninas têm carteira assinada, alojamento, alimentação e toda a estrutura para que possam jogar bem”, afirmou o técnico que tem como meta fazer a equipe passar para a segunda fase do torneio e chegar entre os finalistas do Campeonato Pernambucano.

Na estreia, as rubro-negras empataram com o Audax em 1 a 1, em São Paulo. Segundo Jonas, a ansiedade atrapalhou: “As meninas sentiram o nervosismo da estreia, mas é normal. Fizemos um bom jogo e o empate fora de casa não é de todo mal”. O próximo desafio das leoas será contra o Grêmio, na Ilha do Retiro e a equipe espera o apoio dos torcedores.

Conversamos também Bruna Cotrim, zagueira da equipe, que aos 20 anos coleciona passagens por clubes como Santo André, São Bernardo, Foz Cataratas e Centro Olímpico. Bruna, que tem como exemplo Bruna Benites, Mônica e Rafaelle, já vestiu a camisa da seleção sub-20 e nos disse que vive a melhor fase da carreira. “Meus pais incentivaram minha vinda para Recife porque aqui eu tenho tudo que preciso pra jogar”.

No mais, comentamos os demais jogos da 1ª Rodada e palpitamos o Paulista sub-17, uma ótima iniciativa da FPF para fomentar o futebol feminino de base em São Paulo e servir como exemplo para outros Estados.

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Dibradoras #70 Joanna Maranhão

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8 de Março!

Nessa semana especial em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, tivemos a honra de entrevistar Joanna Maranhão.

Joanna nos contou como começou a nadar, falou sobre como foi competir na Rio-2016 e sobre sua possível participação nos Jogos de Tóquio, em 2020. “Eu acho que não devo ir, mas se estiver bem até lá, pode ser uma possibilidade. Não descarto”.

Além da carreira como atleta – aquela que treina e é super disciplinada – Joanna nos contou um pouco sobre seu lado militante no esporte, cobrando melhoras dentro da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) e na política, deixando claro suas preferências ideológicas.

Afirmou também que hoje em dia ganha um salário bem menor do que antes, muito por causa de seu posicionamento firme e por expor opiniões sobre assuntos que muitos atletas não têm coragem de se posicionar.“Depois que falei sobre o abuso que sofri, eu nunca mais me calei diante de qualquer situação”, nos disse a nadadora que foi finalista dos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, aos 17 anos.

Foi na terapia que a nadadora conseguiu se livrar do maior trauma de sua vida: o abuso sexual que sofreu de seu treinador, aos 9 anos de idade. “Foi somente na terapia que consegui falar sobre esse episódio e ao longo do tratamento, fui lembrando de fatos novos. Tinha raiva de ter ficado calada por tanto tempo”.

Além do papo com essa mulher incrível, falamos sobre a She Believes Cup, Brasileirão e Paulista Feminino.

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Dibradoras #68 Sereias da Vila

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Santásticas!

Falamos com Alline Calandrini, zagueira e capitã do Santos Futebol Clube. A jogadora nos contou sobre seu início no futebol, praticando o esporte na rua com os meninos até conseguir um espaço no Juventus, aos 16 anos. Calan, como é conhecida, passou também pelo Centro Olímpico, mas foi na Vila Belmiro onde jogou grande parte de sua carreira esportiva (de 2006 a 2011 e retornando à Baixada em 2015).

Ela nos contou sobre a pressão por títulos que a equipe enfrenta até hoje muito por conta do timaço de 2009, formado por Cristiane e Marta, que ganhou títulos e lotou os estádios. “Sempre falo em todas as entrevistas que nosso time não é mesmo daquele tempo, os torneios são competitivos e muita coisa mudou, e mesmo recebemos muita cobrança”.

Alinne fez questão de agradecer e elogiar o atual presidente santista, Modesto Roma Jr., que bancou a modalidade há cerca de dez anos e, quando foi eleito em 2015, decidiu retomar a modalidade feminina dentro do clube. Hoje, o Peixe oferece estrutura de treino e jogo, alojamento, carteira assinada para as atletas e está implementando a categoria de base pensando em um futuro promissor. O próprio Modesto falou conosco e frisou que fez questão de entender e “fazer direito” o desenvolvimento da modalidade dentro do Santos FC.
Mais do que isso, Modesto pretende criar raízes e implantar o futebol feminino de vez dentro do clube para que os próximos gestores possam dar seguimento ao projeto.
Entre tantas outras passagens bacanas que Calan nos confidenciou, a jogadora comentou sobre sua recente lesão no joelho esquerdo que a afastará dos gramados por cerca de 8 meses, fazendo com que a chance de voltar à seleção brasileira fique mais difícil. E mais, sobre a fama de musa, declarou: “Por muito tempo esse título me incomodou porque eu queria ser vista como jogadora, como zagueira que sou. Agora, não incomoda mais, eu já provei que sou boa no que faço”.

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Dibradoras #66 Vanessa Menga

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Game, Set, Match

A segunda edição do ano foi um especialíssimo de tênis para marcar a conquista histórica de Serena Williams, que se tornou a maior campeã de Grand Slams da era aberta da modalidade, com 23 conquistas – ninguém, entre homens e mulheres, tem mais conquistas do que ela.

Recebemos no estúdio Sócrates Brasileiro a ex-tenista e atual comentarista esportiva, Vanessa Menga. Campeã do Pan-Americano de 1999 e única tenista brasileira a disputar duas Olimpíadas, ela chegou a jogar contra as lendas Steffi Graf, além das próprias irmãs Williams e ressaltou a importância da conquista de Serena no sábado.

“Ela mudou a história do tênis. Eu joguei contra ela e a força, a velocidade que ela impõe na bola, são realmente impressionantes, de outro nível”, afirmou Vanessa.

A ex-atleta também contou sobre sua carreira, que começou logo cedo, aos 4 anos – e aos 6 já havia conquistado seu primeiro título. Aos 14, ela se mudou para Barcelona e de lá voou longe para se tornar um dos grandes nomes do tênis feminino no Brasil.

A partir deste mês, Vanessa comentará o WTA (Circuito Mundial de tênis feminino) na Sony, onde estreia dia 24 de fevereiro.

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Dibradoras #65 Emily Lima

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2017

Começamos a temporada a todo vapor com uma convidada mais que especial: Emily Lima, a primeira mulher a comandar uma seleção brasileira de futebol esteve conosco no primeiro podcast do ano.

Após a estreia com o título no Torneio Internacional, Emily começou o planejamento de 2017 já com algumas dificuldades. “Nosso maior desafio é conseguir encaixar os amistosos data FIFA sem atrapalhar o calendário do futebol feminino, as competições estaduais e o Brasileiro”, disse. A primeira data, de janeiro, já acabou perdida por isso, mas a treinadora promete uma excelente novidade para o ano: “A ideia é que os amistosos que marcarmos pra seleção principal, nos marquemos também para a sub-17 ou a sub-20. Então quando viajarmos pra um jogo na data FIFA com a principal, levamos uma das seleções de base conosco pra fazer o jogo preliminar contra o time da base da mesma seleção que enfrentarmos.”

Ela admitiu que a não participação da Copa Algarve é ruim, mas que o planejamento para o ano que vem incluirá a competição. Emily também adiantou os torneios que estão sendo pensados para o restante de 2017 e quem ela aposta que será a “nova” Formiga na seleção, tentando suprir a falta da ex-camisa 8 dentro de campo.

A premiação de melhor jogadora do Mundo pela FIFA e o início do Australian Open com possibilidade de novo recorde de Serena Williams fecham esta edição.

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Dibradoras #63 Chapecoense

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Vamô, Vamô, Chape!

Falamos com Letícia Sechini, blogueira da Chapecoense no ESPNFC, que nos contou um pouco sobre sua relação como torcedora do clube e encarar a tragédia com seu time do coração atuando como jornalista. Letícia ressaltou a importância da proximidade do clube e elenco com os torcedores, fazendo com que a relação da cidade com a Chape se tornasse tão intensa.

Além dela, também conversamos com Eli Bellani, pesquisadora e autora do livro O futebol e a ocupação do espaço social em Chapecó, sobre seu trabalho de resgate histórico, que destaca a trajetória do clube e sua relação com a cidade. Dona Eli também nos contou que enfrentou dificuldades por ser mulher e atuar na pesquisa de um clube de futebol. “Uma mulher falando de futebol? Mas você entende disso?”, ouvia essa indagação com frequência e frisou que não diminuiu o preconceito em torno da mulher que atua com futebol.

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Dibradoras #62 É Campeão!

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ENEACAMPEÃO!

Exaltamos a conquista do eneacampeonato brasileiro de futebol masculino da Sociedade Esportiva Palmeiras. Além da Angélia Souza, nossa ~dibradora palmereinse, participar do programa vestindo a faixa do título, recebemos também Fernanda Grande, treinadora das equipes sub-8 e sub-9 de futsal do Palmeiras e auxiliar nas categorias sub-10 e sub-12.

Fernanda já foi jogadora profissional de futsal e desde 2010 comanda a equipe infantil do Verdão. Ela nos contou como foi assumir o comando de uma equipe de futebol e enfrentar a desconfiança daqueles que não acreditam no trabalho de uma mulher como técnica (inclusive por parte dos pais das crianças!). Fernanda detalhou seu trabalho – que tem como principal função preparar e revelar craques para servir a base do futebol profissional de campo – citou as conquistas e os momentos marcantes de sua carreira.

Também contamos com a participação de Marina Sousa (outra palmeirense), filha do Maurício de Sousa e diretora de conteúdo editorial na empresa da família, que nos disse como é sua relação com o futebol – dentro e fora das arquibancadas, jogando ou torcendo.

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Dibradoras #61 Aída dos Santos

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Uma Baluarte!!!

No podcast especial em comemoração ao Dia da Consciência Negra, falamos com um dos maiores ícones da história do esporte brasileiro: Aída dos Santos, a mulher negra que desafiou os preconceitos para conseguir um histórico quarto lugar no salto em altura na Olimpíada de 1964, aquela em que foi a ÚNICA representante feminina entre os 61 atletas da delegação brasileira.

Sem técnico, sem tênis, sem qualquer apoio, Aída foi desacreditada para os Jogos de Tóquio, torceu o pé na eliminatória e precisou da ajuda do médico cubano da adversária para conseguir competir a final. Saltando 1,74m, ela foi a quarta melhor do mundo na época e deu a melhor resposta que poderia a quem lhe dizia que “lugar de crioula era na cozinha”.

Não foi só isso que Aída enfrentou durante a carreira. Quando começou no esporte, ela gostava de jogar vôlei, mas ouviu de um técnico que esse “não era esporte para negras”.

Quanto mais a desafiavam, mais força tinha, ela nos contou, e foi assim que deixou seu nome na história do esporte brasileiro como a terceira mulher negra a disputar uma Olimpíada – e que sustentou o melhor resultado delas na competição até Jacqueline e Sandra conseguirem o ouro no vôlei de praia em 1996.

Atualmente, aos 79 anos (!!!), Aída ainda joga vôlei e pratica o pentatlo, disputando – e ganhando medalhas – em Mundiais na categoria Master. Tá bom ou querem mais?

 

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