Dibradoras #69 Luta Olímpica

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Wrestling!

Aline Silva cresceu na periferia da zona sul de São Paulo e nos revelou que, após sofrer um coma alcoólico aos 11 anos, encontrou seu caminho no esporte. O judô foi seu grande salvador e ela começou a praticá-lo na escola. “Cabulava muita aula e por isso minha mãe decidiu me tirar da escola pública e me matricular na particular. Ela me matriculou no jazz e informática, mas eu sempre gostei de ‘brincar de luta’, por isso escolhi o judô”.

Aos 13 anos, ganhou o campeonato paulista da modalidade e ficou em terceiro lugar no brasileiro, mas seguiu o conselho de um treinador e migrou para a luta olímpica em 2002. A atleta ficou um bom tempo sem patrocínio passou por diversos perrengues quando morou Curitiba, onde chegou a praticar o jiu-jitsu e se revezou entre “bicos” para pagar suas contas e estudar. Vendia sanduíche natural e alfajor na faculdade e também foi segurança de balada.

Defendendo a equipe do SESI-SP desde 2009, Aline disputou sua primeira Olimpíada no Rio de Janeiro e se disse incomodada com o estigma de que atleta de luta precisa ser masculinizada. “Eu sou super feminina e muita gente me pergunta se eu luto de verdade, se participo de competições. Eu respondo que sim, que jogo gente no chão”, brincou a lutadora que é formada em estética.

Ela também nos explicou as principais regras da modalidade, falou sobre o intercâmbio de treinamento que fez por 60 dias no Japão, a emoção de disputar uma Olimpíada em casa, as lesões enfrentadas e sobre como é trabalhar com diretamente com seu marido – que foi seu sparing e hoje é treinador de luta olímpica no SESI.

Entre tantas frases marcantes ditas pela atleta, como “não sei dar um soco”, Aline afirmou que o esporte lhe deu tudo de melhor e lhe preparou pra vida. “Foi por causa do esporte que eu estudei, conheci mais de 30 países e outras culturas. Hoje dou palestras para contar minha experiência de vida. De nada adianta ter conhecimento e experiência se não passa-lo pra frente, compartilhando com as pessoas”.

Entre os títulos mais importantes de Aline Silva estão o vice–campeonato Mundial de Luta Olímpica no Uzbequistão (2014) e duas medalhas pan-americanas (prata em 2011 e bronze em 2015).

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O Som das Torcidas #85 Jogos Olímpicos

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Um Mundo Novo!

Durante o Rio 2106 abandonamos temporariamente a temática futebolística para alcançar modalidades como arquearia, atletismo, esgrima, ginástica, judô, natação etc. Viajamos pelos cinco continentes e passamos por sedes olímpicas e países bem posicionados no quadro de medalhas. Apresentamos 11 hinos cantados pelos seus torcedores e intérpretes como Celine Dion, Olivia Newton-John e a banda de metal Tumbstone.

Você sabe qual compositor foi capturado e executado pelos colonizadores durante a luta de independência. Conhece o filme cuja música-tema tornou-se um hino de determina revolução? Quantas línguas diferentes estão representados em um único hino? Essas e outras curiosidades você escutará apertando o play.

Conheça outras arquibancadas através do SDT

Acesse a página do podcast e visite também o site com a primeira temporada do Som das Torcidas em vídeo, em uma turnê pelos estádios da capital paulista!

 

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EF Rio2016 #96 Primeiro final de semana

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Está só começando!

Chegou a edição 96 do Esporte Final neste primeiro “dia útil” de Jogos Olímpicos. Leandro Iamin e Rodrigo Borges falam sobre o que de melhor aconteceu no sábado e no domingo, com destaque para a ginástica artística, o basquete e o tênis, ouvindo Mariana Lajolo, Fabio Balassiano e Alexandre Cossenza. Destaques brasileiros e o fiasco futebolístico também estão na pauta, que deu espaço para testemunhos e observações sobre o ambiente da cidade e o Parque Olímpico.

Também na pauta está a organização dos Jogos, a proibição ao “Fora, Temer”, as lágrimas de Djoko e o acidente horrível na Vista Chinesa. É só clicar e ouvir!

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Dibradoras #46 Caroline Kumahara

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~Dibras no ar!

“Bolinha vai pra lá, bolinha vai pra cá…. têêênis de meeeesa!”

Neste podcast, Maiara Beckrich, Renata Mendonça e Roberta Nina receberam Caroline Kumahara, a melhor mesa-tenista brasileira da atualidade.

Carol nos contou como migrou do futsal para o tênis de mesa, ainda criança e nos falou um pouco sobre sua rotina de treinos, seleção brasileira, expectativas para os Jogos do Rio e cobertura da mídia em torno das atletas mulheres. “A gente treina tanto para aparecer com resultados e aí vem a mídia e mostra só o que os homens querem ver. A imprensa só se importa com o que é importante para o público masculino, toda nossa luta não conta”. Caroline também nos falou sobre sua orientação sexual e como faz para ~dibrar o preconceito que existe em torno da causa LGBT.

Destacamos também o último amistoso da seleção feminina de futebol antes dos Jogos Olímpicos, contra a Austrália, sobre a exposição “Futebol nas Olimpíadas” no Museu do Futebol e sobre a passagem da tocha olímpica por São Paulo.

Pode apertar o play!

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Dibradoras #45 Flavia Delaroli

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~Dibras de volta!

No dibradoras #45, Renata Mendonça e Roberta Nina receberam no estúdio a ex-nadadora Flávia Delaroli para falar sobre sua carreira, sua experiência olímpica e também sobre as expectativas para a natação nos Jogos do Rio.

Flavia, que tem seis medalhas em Pan-Americanos e disputou as Olimpíadas de 2004 e 2008, contou sobre como enfrentou a pressão de competir em casa no Pan de 2007 e comentou também sobre como teve de ~dibrar o “apelo sensual” da mídia, que desde cedo a elegeu como “musa”.

Sobre as expectativas para a natação nos Jogos do Rio, Flavia disse que a participação feminina poderá ser histórica, com esperanças de duas finais olímpicas.

Falamos também sobre a convocação da seleção feminina de futebol e sobre Amanda Nunes, primeira mulher brasileira a conquistar um cinturão no UFC!

O papo foi tão bom, que passou voando. Ouve aí!

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