SDT Na Bancada #36 Encarando 2020

Abrindo a terceira temporada, recebemos o padrinho Leandro Iamin para tocar pautas que sintetizam a necessidade deste espaço de debate: defesa dos estádios públicos, movimentos sociais e união dos torcedores.

Voltamos ao Chile, onde hinchadas rivais se solidarizaram após o assassinato de Jorge Mora, membro da Garra Blanca, ao ser atropelado por um caminhão dos Carabineros, na saída do jogo de estreia do Colo Colo.

Deste lado da Cordilheira dos Andes, abordamos a privatização do NOSSO Pacaembu, o ataque covarde de torcedores do Sport à festa popular pelo aniversário do Santa Cruz e, claro, a resolução do STJD de fechar os portões em jogos que o MP solicitar torcida única, tema do primeiro plantão de 2020.

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SDT Na Bancada #17 Privatizar e Proibir em SP

São Paulo é o túmulo das torcidas, vanguarda das proibições inúteis e outras medidas inócuas no combate à violência. O que não quer dizer que seja a única cidade/estado a cercear a cultura torcedora.

Nossa bancada formada por Gabriel Brito, Irlan Simões, Matias Pinto e Nico Cabrera rodam pelas canchas de Argentina e Brasil para discutir desde a proibição da venda de choripán e cerveja, passando pela privatização do Pacaembu e a selvageria da Brigada Militar contra torcedoras do Inter, além de atualizar pautas já debatidas como a elitização do Allianz Parque, torcida única etc.

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Saudades do Municipal

Após um final de semana dedicado à Portuguesa e o seu Canindé, nesta terça chegamos à Praça Charles Miller – homenagem ao “pai” do futebol paulistano, segundo a História Oficial – em frente ao Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho; “o seu, o meu, o nosso, Pacaeeeeembuuuuu” para trocar uma ideia com a corintiana Leonor Macedo – acompanhada do seu filho – que comentou sobre as três fases de cantos da Fiel, na sua visão, além de temas delicados como machismo e palavrão nas arquibancadas.

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O próximo convidado da tarde era o animado Celso Unzelte, cuja entrevista foi transferida da arquibancada do Paca para o Auditório do Museu do Futebol, por motivos climáticos. Muita cantoria e bom humor marcaram o papo com o atual editor da Placarque contou sua trajetória acompanhando o Timão como torcedor e jornalista.

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Com o cair do sol foi a vez de entrevistar o designer e palmeirense Gustavo Piqueira, afinal o estádio fundado em 1940 é casa de todas as torcidas de São Paulo. O autor de Coadjuvantes falou sobre “torcida que canta e vibra” principalmente na década de 1980, período em que o Palmeiras é tratado no seu livro de maneira bastante afetiva.

Celso

Durante a prosa com Piqueira, um senhor estacionou o carro próximo do local onde estávamos gravando, saiu do automóvel e fumou um cigarro enquanto observava nossa equipe em ação. Entre uma baforada e outra, diante da fachada art déco do Municipal, o motorista deve ter lembrado dos grandes momentos vividos naquela cancha, que devido ao atual momento do futebol da cidade recebeu apenas sete partidas de futebol no ano corrente, clamando por mais 90 minutos de bola rolando.

Piqueira

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