Os dois times brasileiros tiveram resultados bem diferentes jogando em Buenos Aires nesta semana. O Grêmio conseguiu uma vitória importante no Monumental contra o River Plate, conquistando uma vantagem sólida rumo à final. Já o Palmeiras parecia que ia sair da Bombonera com um empate e, no máximo, uma derrota pelo placar mínimo. Os dois gols nos últimos minutos mudaram o panorama. Nossa equipe analisa os jogos dos dois duelos Brasil x Argentina e as perspectivas para a próxima semana.
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Bundesliga no Ar #41 Borussia Dortmund voando
O Bundesliga no Ar desta semana, em 25 de outubro, tratou da grande fase do Borussia Dortmund, que goleou tanto na Champions League quanto no Campeonato Alemão. Falamos também dos jogos dos outros alemães na competição europeia – Bayern de Munique, Hoffenheim e Schalke – e das últimas da parte de cima da tabela da Bundesliga. Com Paulo Junior e Gerd Wenzel. Vem com a gente!
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Botão #163 O Santos de 1958
O Pelé faz aniversário, e a gente lembra do primeiro estadual vencido pelo maior jogador de todos os tempos. Já campeão mundial pela seleção, agora com 18 anos completados, Pelé fez parte, com 58 gols, do ataque mais avassalador que se tem notícia, capaz de terminar a competição com quase 4 gols por jogo de média. Um assombro, que passa também pelo jogo do século em 1957, a criação da Taça Brasil em 59 e homenageia Pagão, Pepe, Coutinho e muitos outros. Timaço!
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Coitados
Não queria falar de política aqui nesse espaço concedido a mim pelos sempre queridos da Central3. Nem tenho expertise para isso. Estudei um pouco do assunto nas minhas graduações, já escrevi sobre o tema em algumas matérias freelancer ou quando ainda era repórter de rádio, mas estou longe de ser um especialista. Também evitarei falar de futebol por aqui, boa parte da minha vida profissional está em cima da paixão nacional, e assim como em política, me considero apenas um pitaqueiro.
Pensei em usar esse espaço pra falar sobre amenidades e coisas não tão interessantes, sempre com uma dose de humor e sarcasmo, tipo os astros do zodíaco ou as estrelas do reggae (esperam que tenham entendido as referências). Mas o período que Pindorama passa pede para nos posicionarmos. O muro está estreito e nem o melhor equilibrista, do maior circo russo, consegue ficar em cima dele. É preciso escolher de que lado vai querer ficar.
Pego agora meu diploma de cientista político de mesa de bar e vou encher vocês com mais um textão. Pelo menos esse não está no Facebook. Este é um dos meus privilégios. Para quem ainda não sabe sou negro e nordestino, duas categorias que segundo o capitão peidão precisam acabar com o coitadismo. Também estão dentro dessa esfera, segundo o fujão dos debates, mulheres e gays. A junção da geração millenium com os neo-nazifacistas chamam a luta por direito e igualdade de mimimi e votam em peso na besta-quadrada militar.
Vejamos: a chance de um jovem negro morrer violentamente no Braza é duas vezes e meia maior do que um jovem branco. Coitados dos brancos. Em toda eleição nacional a região Nordeste sofre com ataques xenófobos e críticas caricatas. Coitados dos sulistas e sudestinos. Pindora é o país que mais mata LGBTs no mundo, um morre violentamente a cada 19 horas apenas por ser quem é. Coitado do homem branco hétero cis. Esse safari travestido de país é o 5º no mundo em número de feminicídios. Olha o homem branco hétero cis sendo coitado mais uma vez.
Onde se enxerga vitimismo e coitadismo realmente há vítimas, e os números do parágrafo acima mostram bem isso. Como um jovem branco classe média vai justificar aos pais que investiram milhares de reais na educação particular do filho, que uma menina vinda da periferia de lá de São João de Longe e entrou na universidade pública graças ao sistema de cotas tem um desempenho acadêmico melhor que o dele? O Fabinho e a Jéssica, do filme Que Horas Ela Volta se tornaram ao mesmo tempo uma realidade para quem sempre foi coadjuvante numa centralizada do Sul/Sudeste e um pesadelo para classe média quatrocentona dessas mesmas regiões. Para eles é hora de acabar com esses privilégios de igualdade, e há um candidato truculento prometendo fazer tudo isso. Como essa gente não vai amá-lo?
Mas quem promoveu tudo isso, acho que já tinha feito o necessário e se acomodou. Tinha e tem muito mais a ser feito por esse povo que é desfavorecido desde que o primeiro canalha português pisou nessas terras em 1500. É incompreensível que esquerda-classe-média-branca-vamos-abraçar-as-árvores ainda queira dar as cartas do jogo das minorias sem ouví-las. Ou se ouve e se faz de acordo com que as periferias e o rincões, que são a maioria, querem ou teremos que conviver com o retrocesso conservador por muito tempo ainda. 2022 ou será uma eternidade ou nunca chegará. Quem tiver fé que acredite na virada. Daqui, continuo sendo esse cético que acredita em milagre e com o mesmo pensamento de Mano Brown, uma das cabeças mais lúcidas da nossa sociedade, dá pra apoiar e criticar ao mesmo tempo. Há um interesse muito maior em jogo.
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Dibradoras #123 Jéssica, do Rio Preto
A LÍDER DO RIO PRETO
No podcast desta semana conversamos com Jéssica de Lima, a camisa 5 e volante do Rio Preto – equipe finalista do Brasileiro Feminino.
Jéssica defende o clube do interior há quase 20 anos e, com 37 anos de idade, viveu na pele a evolução do futebol feminino nos últimos anos. “De uns quatro, cinco anos pra cá é que as coisas começaram a mudar, um calendário mais constante começou a vigorar. O que vivemos hoje nem se compara com o que vivi quando comecei a jogar”, revelou.
A atleta precisou enfrentar a resistência dos pais para conseguir jogar bola na rua com os meninos. Passou em um teste no Marília e assim começou sua trajetória. “Em um jogo contra o Rio Preto, a Dorotéia (dirigente do Rio Preto) me viu jogar e me convidou pra defender a equipe dela. Eu topei e entre idas e vindas, estou lá até hoje”, contou.
Jéssica é formada em Educação Física e, além do Rio Preto e Marília, jogou pelo São Paulo, São Bernardo e pelo Marsala (Itália). Além de jogadora do Jacaré, Jéssica é preparadora física em uma escolinha de futebol em parceria com a Prefeitura.
O Rio Preto tem muita tradição no futebol feminino e a cada temporada precisa se reinventar. “Todo ano precisamos derrotar um gigante. Nosso time foi quase todo desmontado no início deste ano e precisamos nos refazer rapidamente. Muitas meninas receberam propostas e foram jogar em outros clubes, não conseguimos segurar. Nosso time tem uma renda pequena, mas somos muito competitivas”, afirmou Jéssica.
Para derrotar o Corinthians, a volante espera que sua equipe entre em campo disposta a vencer, sem olhar para as dificuldades. “Se pensarmos que já estamos atrás no placar, que jogamos na casa delas e contra a torcida, não vai nos ajudar. O placar de 1×0 é totalmente reversível. Acho até mais difícil para o Corinthians decidir qual postura vai adotar: sair ou não para o jogo?”, comentou.
Jéssica deve anunciar sua aposentadoria após a final deste Brasileiro, mas quer continuar trabalhando com o futebol. “Tenho estudado bastante e espero sim trabalhar na área, como preparadora física ou treinadora.”
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O Som das Torcidas #148 Clássico é Clássico
Inspirados na exposição que celebra os 10 anos do Museu do Futebol – da qual a Central3 participou da pesquisa sobre torcidas – Leandro Iamin e Matias Pinto elegem as 5 maiores rivalidades futebolísticas, respeitando o campo, mas priorizando as arquibancadas!
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ZAL #03 Guerras Híbridas
A terceira edição do Zona Autônoma Literária, o podcast pirata das editoras independentes, teve como tema ‘Guerras Híbridas, Golpes e Revoluções Coloridas’, muito apoiado no atual momento da política e sociedade brasileiras, claro. A bancada recebeu os seguintes convidados:
Igor Fuser, professor do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC). Está participando de uma série de debates para apresenta o livro “Guerras Híbridas: das revoluções coloridas ao golpes” (editora Expressão Popular), escrito pelo jornalista Andrew Korybko, no Brasil.
Pedro Marin, autor do livro “Golpe é Guerra” (editora Baioneta). Cobriu as eleições regionais na Venezuela para a Revista Opera, onde é editor. O site foi o primeiro no Brasil a ter um correspondente na guerra civil ucraniana.
Aldo Sauda, tradutor do livro “Como esmagar o fascismo”. Cobriu os conflitos na Primavera Árabe no Egito e na Síria para a grande imprensa.
O podcast teve apresentação de Paulo Junior, condução de Cauê Ameni e Hugo Albuquerque, leitura de Manuela Beloni e o quadro de poesia com Guilherme Ziggy. Até a próxima!
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Playbook #38 One Year Wonder
O termo acima foi devidamente traduzido neste episódio do Playbook. Sabe aquele jogador que aparece como um fenômeno, mas não consegue se manter no topo nas temporadas seguintes? Pois é, esse é o questionamento da vez em relação a Dak Prescott, QB do Dallas Cowboys, time mais popular da NFL.
A franquia texana, aliás, protagonizou a negociação da semana, trazendo do Raiders o wide receiver Amari Cooper, e abrindo mão de uma primeira escolha de draft no ano que vem. Nossos especialistas discutem os termos acordados e quem se deu melhor na troca.
Caminhamos para a metade da temporada (como passa rápido!) e aproveitamos para um panorama do momento: equipes que se consolidam como as melhores, times irregulares e aqueles que já olham para 2019.
Neste cenário, onde se encontra o Philadelphia Eagles, atual campeão do Super Bowl?
Às vésperas da semana 8, ouça o Playbook para saber o que acompanhar, se atualizar e gostar cada vez mais do futebol americano.
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Baião de Dois #129 Vamos Resistir
Os tempos não estão fáceis, mas nossos cabras não desistirão das suas convicções. Estaremos aqui para comemorar o acesso do Fortaleza e quem sabe do CSA. Sampaio Corrêa e CRB podendo se salvar do rebaixamento à Série C, novo calendário da Copa do Nordeste e os times da região tentando se segurar no Brasileirão.
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Thunder #211 Autoramas
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Mesa Oval #128 Rugby pela Democracia
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It’s Time #100
Em semana sem qualquer grande evento a equipe do MMA Brasil se reuniu para comentar os principais acontecimentos que estão por acontecer no universo das artes marciais mistas.
Primeiro, nossos comentaristas falaram sobre as próximas lutas relevantes no UFC, como as disputas de cinturão dos pesos pesado, pena e mosca feminino, além das recém anunciadas lutas envolvendo os brasileiros Ronaldo Jacaré e Renato Moicano, contra Chris Weidman e Mirsad Bektic, respectivamente.
Para além da principal organização do meio, houve tempo para comentar as próximas lutas valendo o cinturão do Bellator, uma delas envolvendo Patrício “Pitbull”, e também as finais das seis categorias do PFL, que irão ao ar em 31 de Dezembro, valendo 1 milhão de dólares cada.