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Zé no Rádio #36 Dr. Sócrates

O Zé no Rádio deste 4 de dezembro de 2017 é especial sobre o Doutor Sócrates, que morreu há exatos seis anos. José Trajano, Paulo Junior, Leandro Iamin e Matias Pinto também falaram, claro, da última rodada do Campeonato Brasileiro, com definição de classificados às competições continentais e rebaixados.

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Conexão Sudaca #151 Grêmio Campeão

Para celebrar o tricampeonato do Imortal Tricolor, chamamos novamente o amigo Mauricio Brum – nosso primeiro convidado gremista – para fazer um balanço da campanha, dos seus protagonistas e também os diversos paralelos com os títulos de 1983 e 95.

Por falar em paralelismo, o adversário do Grêmio na Recopa virá novamente de um duelo entre Flamengo e Independiente, que disputaram a Supercopa 22 anos atrás e reeditam aquele encontro na final da Copa Sul-Americana.

Também recordamos o impagável causo que originou o Día del Hincha do Racing… de Montevideo há 25 anos e vibramos com o acesso do Sport Boys, de Callao, quarto maior campeão peruano e que disputou a Segundona nas últimas cinco temporadas.

Encerramos esta edição com o show de 15 anos de carreira dos parces do Tr3sDeCorazón, em pleno Atanasio Girardot, com a versão punk de La Chaua, hino das seleções de Antioquia.

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Xadrez Verbal #121 Slobodan Prajlak

NOVO TESTE BALÍSTICO NORTE-COREANO, GIRO LATINO-AMERICANO

Abrimos o último mês de 2017 com mais um teste da República Popular Democrática da Coreia no Mar do Japão, deixando adversários e aliados norte-coreanos em alerta.

Cruzamos o Oceano Pacífico para chegar na América Latina, onde as eleições hondurenhas estão sob suspeita e a Argentina obteve uma importante vitória nos tribunais contra os criminosos da última Ditadura Militar.

Por falar em crime de guerra, voltamos ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, no qual o ex-general bósnio-croata Slobodan Prajlak cometeu suicídio após ser declarado culpado por sua atuação à frente do Conselho de Defesa Croata, no período 1991-94

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Vaidapé Na Rua #30 Consciência Negra

Vaidapé Na Rua #30 – Marcha da Consciência Negra

Na semana do dia 20, o #VaidapéNaRua discutiu a Marcha da Consciência Negra em São Paulo, com a jornalista Magalli Lima, que esteve presente na manifestação. Entre as observações sobre o ato, Magalli destacou o silenciamento do movimento com a proibição de circulação do carro de som por parte da Prefeitura e uma polêmica apresentação ao final da caminhada, no Theatro Municipal. Falamos também sobre o racismo estrutural no país e como este afeta os negros e negras no dia a dia.

O time do #VaidapéNaRua marcou presença com Mano Xei e Gil Reis.

Também tivemos a Coluna Se Liga Meu do provocativo Cacá Tibérius e o ancião Mano Próximo contando sobre suas lembranças da Revolta da Chibata de 1910. Como o DJ Pae Vito não estava presente, ele também enviou sua coluna com os lançamentos musicais da semana.

IESSS!

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Lado B do Rio #43 – Ações afirmativas

O Lado B do Rio #43 recebe o professor Reinaldo Guimarães, autor do livro “Afrocidadanização” para falar sobre as ações afirmativas como bolsas e cotas em universidades. Para fechar o Mês da Consciência Negra, também falamos sobre o ataque de Crivella às manifestações de cultura popular. E claro, mais um capítulo do embate entre o comedor de camarão Cabral e o autoespancador Garotinho.

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Trivela #153 Sorteio da Copa

O podcast Trivela acompanhou ao vivo o sorteio dos grupos da Copa do Mundo: vem com a gente, bolinha a bolinha, até a análise das chaves do Mundial do ano que vem.

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Trivela #152 Grêmio TRI

O podcast Trivela especial Grêmio tricampeão está no ar: o ótimo futebol na final contra o Lanús; os grandes momentos de Grohe, Geromel, Arthur, Luan, Fernandinho e companhia; o personagem Renato Gaúcho; e muito mais! Falamos também da final da Sul-Americana entre Flamengo e Independiente. Vem com a gente!

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Dibradoras #99 Chape, a reconstrução

Exatamente um ano após a tragédia que chocou o mundo, produzimos esse podcast especial sobre a reconstrução da Chapecoense. Começando um time e uma diretoria do zero em janeiro de 2017, o clube se reestruturou, conquistou o estadual e conseguiu a permanência na Série A. Para falar sobre o tema, convidamos Juliana Sá Zonta, gerente de marketing da Chape, que nos contou um pouco sobre como foi o processo de reconstrução do time ao longo do ano.

“Foi um ano muito difícil. De toda a nossa equipe do ano passado, restaram somente duas pessoas após o acidente. Então tivemos que começar tudo do zero”, contou ela.

Falamos também sobre a relação da Chape com as viúvas dos jogadores que foram mortos no acidente, as críticas de alguns dizendo que o clube estaria “se aproveitando da tragédia para fazer marketing” e o pagamento de indenizações às famílias.

Juliana é uma exceção nesse mundo do futebol – é raro ver mulheres ocupando cargos altos nos departamentos de marketing dos times. Mas ela conta sobre como a presença dela e de outras mulheres no marketing da Chapecoense faz a diferença no olhar do clube para as torcedoras. “A gente sempre está ali brigando por camisas no modelo feminino e outros produtos para as mulheres.”

Com quase 8 mil mulheres associadas ao programa de sócio-torcedor, a Chape é o time que se destaca entre a quantidade delas no quadro de sócios – elas representam quase 40% do total. “A presença das mulheres sempre foi muito forte na Chapecoense. Inclusive, você vê mulheres de todas as idades na Arena Condá.”

Além do papo sobre a Chapecoense, falamos também sobre o pentacampeonato do Brasil na Copa América de futsal e as vitórias da seleção feminina contra o Chile. Ouçam!

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Travessia #91 Medo

Medo de ir, medo de ficar, de amar, de morrer, de mudar. O medo domina quem não o domina.

É sobre o medo o Travessia desta semana, que traz:

— Marlene, Toquinho e Gianfrancesco Guarnieri
— Eduardo Gudin, PC Pinheiro e Márcia
— Leci Brandão
— Belchior
— João Bosco
— Chico Buarque
— Itamar Assumpção
— Lenine e Julieta Venegas
— Nenhum de Nós
— Patife Band

 

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Versões

Qualquer artista ao conceber uma obra deve ter em mente que, uma vez tornada pública, aquela obra deixa de ser sua. Está aberta a interpretações, reinterpretações, versões, confusões e muitos outros “ões”. Em qualquer campo da arte isso se dá, mas especialmente os compositores de música popular devem ter um desprendimento maior em relação às suas crias. Não é tão simples reinterpretar uma peça de teatro, reimaginar um quadro, refazer uma escultura, recriar uma construção, reescrever um livro ou  refazer um filme (sim, eu fui ao Wikipédia pra ver qual era a ordem das sete artes primordiais. Aproveitando, me perdoe a extensão do conteúdo dos parênteses, mas acabei de descobrir que as Historias em Quadrinhos, consideradas a nona arte, são chamadas de Banda Desenhada em Portugal. Genial). Mas, à diferença das outras formas de arte, qualquer um que aprenda o básico de um violãozinho já consegue dar a sua interpretação, mesmo que mequetrefe, para sua canção preferida.

Versões mequetrefes à parte, é bastante comum dentro da música pop que um artista regrave as canções de seus pares. Aliás, ta é bastante comum dentro da música pop que um artista regrave as canções de seus pares lvez seja uma das poucas formas de arte em que pessoas que passam a vida recriando obras alheias tem o mesmo status de quem cria seu próprio trabalho. Podemos pensar em Frank Sinatra como um grande exemplo na música internacional, e Maria Bethânia aqui no Brasil. São artistas gigantescos, mas que não criaram, no sentido estrito do termo, nenhuma, ou quase nenhuma, das canções que cantaram.

Entre as versões, talvez o mais emblemático exemplo de como um artista pode mudar completamente a criação de outro seja a versão que Joe Cocker fez para “With a little help from my friends”, dos Beatles. Segue para quem não conhece a versão original da banda, lançada em 1967:

E aqui a espetacular versão, ou recriação, feita por Joe Cocker e lançada em 1969:

Parece outra música, e um ouvinte desavisado talvez demorasse a perceber que se trata da mesma canção. Mas nem sempre as novas gravações fogem tanto à ideia original. Na maior parte das vezes a melodia básica é mantida, e a mudança se dá mais nos arranjos. Para o estudo de caso aqui pretendido, escolhi arbitrariamente a canção “Don´t think twice, it´s all right”, uma das mais belas músicas de Bob Dylan – o que não é dizer pouca coisa. A canção abre o lado B do disco “The freewheelin”, que o artista lançou em 1963, quando tinha apenas 22 anos. Sua melodia é inspirada em uma antiga canção folk americana, de domínio público. Nada mais justo, já que estamos falando mesmo sobre reinvenções. Ouçamos, primeiro, a versão original de estúdio. Logo abaixo dela está uma tradução, feita com o inglês ameríndio deste que vos escreve, para ajudar àqueles que entendem menos inglês do que eu:

Não pense duas vezes, tá tudo certo

Bem, não adianta sentar e se perguntar, baby
Se até agora você não sabe
E não adianta sentar e se perguntar, baby
Nunca vai dar em nada, de qualquer jeito
Quando seu galo cantar no romper da aurora
Olhe pela sua janela e eu terei ido
Você é a razão de eu estar seguindo viagem
Mas não pense duas vezes, tá tudo certo

E não adianta acender sua luz, baby
Aquela luz que eu nunca conheci
E não adiantar acender sua luz, baby
Eu estou do lado escuro da estrada
Mas eu gostaria que houvesse algo que você pudesse fazer ou dizer
Pra me fazer mudar de ideia e ficar
Mas nós nunca conversamos muito, de qualquer modo
Mas não pense duas vezes, tá tudo certo

Então não adianta chamar meu nome, garota
Como você nunca fez antes
E não adianta chamar meu nome, garota
Eu não posso mais te ouvir
Estou pensando e imaginando, enquanto ando pela rua
Certa vez amei uma mulher, ou uma menina, me disseram
Eu dei a ela meu coração, mas ela queria minha alma (ei, esse é um dos versos mais lindos da música pop!)
Mas não pense duas vezes, tá tudo certo

Até mais, minha querida
Pra onde eu vou não posso dizer
Adeus é uma palavra bonita demais
Então só vou dizer “passar bem”
Não estou dizendo que você me tratou mal
Você poderia ter feito melhor, mas não me importa
Você só meio que desperdiçou meu precioso tempo
Mas não pense duas vezes, tá tudo bem

(Uma coisinha: há quem se diga poeta e que daria o braço esquerdo pra escrever isso que Bob escreveu quando tinha perto de vinte anos. Outra coisinha: o próprio Dylan mudou um pouco a letra quando começou a cantar a música ao vivo, e é essa versão que a maioria dos artista que fizeram covers usaram. Mas as mudanças não são substanciais, e estão em apenas dois versos.)

Nada melhor do que começar esse passeio por Joan Baez, uma espécie de “irmã espiritual” de Bob no começo dos anos 1960. Ambos dividiram palcos, e camas, e eram considerados rainha e rei da folk music. A versão de Baez é delicada como sua voz, e é curioso notar que ela não muda o gênero da musa da canção.

Virginianos adoram ordens cronológicas, então vou fugir dessa armadilha e partir para a versão feita por um dos queridinhos do momento, o inglês Ed Sheeran. O vídeo foi gravado para a TV francesa, e mostra o astro sozinho ao violão, em uma versão bastante parecida com a original. Ele muda um dos versos, e diz “mas você não está me escutando, de qualquer modo”, ao invés de “mas nós nunca conversamos, de qualquer modo”. E também inverte duas estrofes, deixando para o final aquele que eu pontuei como um dos mais belos versos da música pop na tradução aí acima.

Outro que não poderia faltar é Johnny Cash, que ao longo da carreira gravou diversas canções de Bob, sempre usando seu timbre único e trazendo as canções para seu universo. Estilo não falta a Cash, e é algo que muitos artistas passam a vida procurando sem encontrar. A versão está no disco Orange Blossom Special, de 1965.

Voltando aos tempos modernos, a norte-americana Kesha gravou uma versão para um álbum tributo a Bob Dylan, lançado em 2012. Sua interpretação é quase toda à capela, com alguns incursões de teclado e violoncelo. É uma bela versão, embora o choro ao final pareça um pouco cafona.

Com uma pegada mais rock, o vocalista da banda punk Social Distortion gravou a canção em seu disco solo Cheating at Solitaire. Ficou divertido, embora a música perca parte de seu charme melancólico.

Dolly Parton, a grande estrela da música country norte-americana, fez sua versão da música em 2014. Ao contrário de Joan Baez, Dolly mudou o gênero e transformou a “she” em um “he”, além de ter mudado um verso, transformando “certa vez amei uma mulher, ou uma menina, me disseram” em “certa vez amei um homem, mas aquele amor envelheceu”.  A versão é bem animada, na linha do country moderno.

Tem latinidade também nessa história. O norte-americano de ascendência mexicana Trini Lopez, que fez sucesso mundial com a música La Bamba nos anos 1960, também gravou a música com seu estilo bem ritmado – dá até pra tocar em festa de casamento que vai fazer sucesso.

Como curiosidade para os amantes da série The Walking Dead, a canção foi usada em um episódio da sétima temporada, em uma bonita versão em coral, cantada pelos cantores da Georgia State University Singers.

Deixei por último minha cover preferida, feita pelo relativamente pouco conhecido cantor norte-americano Brook Benton e lançada em 1970. Com um arranjo suave, mas presente, com bom uso do orgão e uma voz aconchegante e versátil, Brook fez a versão mais acalentadora de uma canção que é sobre despedida. Um paradoxo que aqui é traduzido em deleite.

Ninguém jamais vai (acho) reescrever “Lolita”, de Vladimir Nabokov. Mas é possível recriar de inúmeras maneiras “Don´t think twice it´s all right”, de Bob Dylan, como pode ser visto aí acima. Cada nova versão traz uma energia diferente, muitas vezes até contraditória ao que o artista original pretendia. Essa é uma das delícias dessa forma de arte que pode parecer superficial para muitos, mas que pode trazer em poucos versos, ou num acorde de guitarra, todos os sentimentos de um romance inteiro. Eu só li Lolita uma vez, mas poderia passar um bom tempo ouvindo a mesma boa canção repetidas vezes. Aliás, acho que vou fazer isso agora mesmo…

 

*Luiz Felipe Carvalho é jornalista, colecionador voraz de CDs e escreve mensalmente sobre música na Central 3

 

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Cine #80 Lamparina da Aurora

O Central Cine Brasil volta a conversar com o diretor Frederico Machado, de O Signo das Tetas, agora com o filme Lamparina da Aurora, rodado no Maranhão, terra do cineasta. O longa foi premiado em Tiradentes, rodou festivais pelo Brasil e pelo mundo, e chega nesta semana, em 30 de novembro, ao circuito comercial, em cerca de 30 salas. O programa #80 também falou dos lançamentos e números do cinema brasileiro, se liga!

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Playbook #23 Elite se escreve com ‘Eli’?

Falta pouco mais de um mês para o fim da temporada! A semana 13 vem aí e a edição de número 23 do Playbook fala o que aconteceu de melhor na semana 12, como a volta do Brasil na NFL, e tudo que vem pela frente na maior liga de futebol americano do mundo.

Os destaques desta edição são Eli Manning indo para o banco de reservas no New York Giants depois de 13 anos (foi justo?), a volta de Cairo Santos e o início da “era Garoppolo” no San Francisco 49ers.

Tudo isso, além da dica de Fantasy e das deliciosas receitas do Foodball league.

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