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Travessia #56 Rita Lee

Gigante

Ela revolucionou a música brasileira duas vezes: a primeira com os Mutantes, a segunda em carreira solo. Também explorou os limites do rock ajudou a introduzir o pop nas massas. É a quarta artista que mais vendeu disco no País.

Como se não bastasse, é também referência do feminismo brasileiro.

Rita Lee é o tema do Travessia desta semana.

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Ex Libris #013 Brasileiros Contemporâneos, com Sheyla Smanioto

Desesterro

Como brinde à nova safra da literatura nacional, debruçada no tema da migração, da fome e da miséria, mas agora narrada sob o ponto de vista da mulher retirante, o time do Ex Libris trouxe Sheyla Smanioto, autora do livro Desesterro, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura.

Apresentado por Geiza Martins e Priscila Fernandes, a nova edição do seu podcast literário já está disponível e você ouve tudo clicando abaixo.

* * *

Tem dica de livro ou quer falar com a gente? exlibrispodcast@gmail.com
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Edição do episódio: Leandro Iamin. Logo XL: José D’Agostini.

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Cine #44 Waiting For B.

O Central Cine Brasil desta semana recebeu nos estúdios da Central 3 o diretor Paulo Cesar Toledo, que ao lado de Abigail Spindel está em cartaz com Waiting for B. O documentário, premiado no Festival Internacional de Cinema Queer de Lisboa e também no In-Edit Brasil, acompanha os jovens acampados por dois meses em frente ao estádio do Morumbi na expectativa do show da Beyoncé, em 2013. O filme está em circuito espalhado por todo o país.

Na conversa, com Paulo Junior, Lucas Borges e Bruno Graziano, o diretor falou sobre o projeto, o contato com jovens de um perfil bastante parecido – gays, periféricos, negros -, a distribuição do longa (selecionado por um edital da Spcine e pelo projeto da Vitrine/Petrobrás) e outras ideias diante do atual cenário do cinema nacional. Vem com a gente!

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O Som das Torcidas #99 Fla X Flu

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40 Minutos antes do Nada!

Convocamos o parceiro Mauro Cezar Pereira para recapitular a queda de braço entre autoridades e clubes em torno da presença dos torcedores na final da Taça Guanabara.

Na pauta com o jornalista dos canais ESPN, também abordamos o carnaval paulistano que, a partir do ano que vem, contará com 4 escolas de samba ligadas às torcidas organizadas no Grupo Especial.

Conheça outras arquibancadas através do SDT

Acesse a página especial do podcast e visite também o site com a primeira temporada do Som das Torcidas em vídeo, numa turnê pelos estádios da capital paulista!

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Cidade de São Paulo é Série B no Carnaval

*Por André Baiano

Em 1992 a música “Baianidade Nagô”, de Evandro Rodrigues e interpretada pela Banda Mel, trazia um verso interessante que propunha um avanço sobre o Carnaval no meio do refrão.

“…Eu queria, que essa fantasia o fosse eterna…”

Essa música ganhava força ao chegar da quarta-feira de cinzas. Essa música sempre me lembra fim de carnaval.

O carnaval acabou. Quarta-feira de cinzas é o dia da reflexão e cura de ressaca. A história e a tradição são implacáveis nesse sentido. Quinta-feira também é um bom dia e se são perdoadas análises sobre a folia momesca, passou disso, corre-se o risco de já terem perdido o interesse pela “sua” história de carnaval. De fato, o ano começa e a galera já está em outra.

O desfile das campeãs no Carnaval do Rio é o último suspiro. Não o que passa na TV, mas quando a comunidade comemora mais um fim de festa.

Esse é mais ou menos o enredo dos grandes Carnavais. E quando se fala de carnaval tem o grande e o pequeno, sim. É preciso passar uma régua: Salvador, Pernambuco e Rio de Janeiro. O resto vamos chamar de série B. Nesse segundo escalão entram também as pessoas que vão passar o tal Carnaval no mato.

O Carnaval não acabou pelas bandas de São Paulo, então, estou escrevendo impressões de uma festa que não se encerrou. Talvez seja o mais duradouro da América Latina.

Logo, o Carnaval continua e eu não. Deixei as ruas por puro extremismo. Não é problema achar blocos nesse próximo fim de semana. Talvez não acabe nunca e a alegria seja eterna mesmo, porque a gente tem essa mania mesmo de confundir qualquer festa com o sagrado Carnaval.

Movido pelo pré-carnaval decidi ficar em São Paulo, e olha, não me arrependo nem um pouco. Interessante essa retomada do Carnaval de rua da capital paulista. Disputa pela cidade, portanto, ação política. É muito importante São Paulo entrar na “Rota do Carnaval”. É uma cidade que pode contribuir para a construção de uma festa verdadeiramente popular, democrática e não mercantilizada. Mas chega no sapato, sem cair nessa do prefeito que vai ter o maior carnaval do Brasil. A Santíssima Trindade já está consolidada.

Uma coisa a cidade já tem: a atmosfera da festa. Quem não se fantasia é desmoralizado com razão (foi o carnaval que eu mais me preocupei com isso), cerveja quente, transporte público que é ruim e caro se tornando uma opção inviável, o banheiro ampliado, entre outras coisas inerentes ao período momesco.

Tem bloco bom também. Meu roteiro foi mesclando bloco cheio e bloco pequeno. Gostei dos pequenos. Muito Centro e pouca Vila Madá.

Bloco pequeno não tem B.O! Se for ruim é um ruim pequeno, que vira bom. Bloco grande virou sinônimo de furada. Muitas vezes causada pela própria organização e foliões. Sonoridade era sorte, o que te fazia escolher entre disputar espaço com a banda (a outra parte prejudicada pela má qualidade do som dos trios) ou tomar barrunfo de óleo diesel pelas ventas do lado do … vamos chamar de carro de som.

A maioria dos trios bons estavam sendo ocupados por DJs. Nada contra a participação de DJ no carnaval, isso tinha que ser cortado lá atrás quando o carnaval de Salvador começou a receber a turma do David Guetta, mas o real problema é que no espaço sagrado do Carnaval seja o despejo de músicas que não fazem nenhum sentido.

Aí viram blocos sem “time”. Música acelerada o tempo todo e pouca importância para o que se acontece embaixo, não importando o ambulante que está sendo encurralado pela multidão. Nisso esses blocos vão ter que aprender com Salvador. Proporção 3 pra 1. Esse “1” é importante. É a música para apaziguar e todo mundo se encontrar, segurar a onda em locais que não comportam multidão.

Um agravante para a seleção de músicas. Pode tocar de tudo? Deve. Mas, na verdade, sabemos que é fundamental que deixemos de cantar algumas. Não vejo sentido na trinca Rihanna – Marilia Mendonça – Caetano Veloso. Qualquer aplicativo de música é mais generoso. E aqui não falo dos artistas, mas sim, da pessoa que se aproveita do nosso estado lisérgico para fazer essas estripulias corta onda.

É a cerveja quente dos amigos do prefeito para esse processo de enganação por parte desses blocos, e o povo vai junto com um “Fora,Temer” a plenos pulmões e a próxima sequência bate-estaca do DJ. Muita coisa, pouco propósito.

Vão, inclusive, não se importando com o que está em sua frente, seja um grupo de amigos parados ou um ambulante. A parada é empurrar, afinal, é o carnaval de São Paulo e paulistano gosta mesmo de mostrar sua felicidade, as vezes artificial, achando que finalmente conseguiu superar o panteão dos grandes Carnavais do Brasil. Esse complexo sempre teima em aparecer por aqui.

Ainda não é! É Série B ainda, e abre o olho porque dizem que está mais legal em Minas. Mas é uma Série B que te proporciona momentos incríveis, como tomar chuva nos arredores do Teatro Municipal ao som de uma bateria insana formada só por meninas.

De maneira torta, e como tem que ser, o paulistano vai reinventando o Carnaval, com a vantagem de uma história de ocupação do espaço público por parte da população, sendo que a festa só amplia essa disputa pela cidade, a qual vive um momento delicado do ponto de vista do seu gestor. A resistência será importante. Nenhum passo atrás. São Paulo é cidade-berço do samba. Eles perderam nessa. A galera gostou e Daniela Mercury, esperta como sempre, já sacou.

Agora é só ir afinando em todos os sentidos e curtir uma Série B com dignidade. Talvez nunca chegue ao que é Salvador, Pernambuco ou Rio de Janeiro. E nem precisa. Sem crise. O paulistano curte ser descolado.

*André Baiano é historiador, DJ, torce para o Vitória e está atrás do acarajé perfeito em terras paulistanas

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Thunder #137 Leo cavalcanti

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Na pedra

A resenha desta semana envolveu, reuniu, trouxe e provocou Leo cavalcanti e Gilherme Held, compadres que, sim, fizeram música ao vivo, e não foi pouca, e sem ensaio, no talento e no improviso.

De Péricles Cavalcanti, o pai, a Caetano Veloso, o papo foi bem musical, passou por outras influências e esbarrou nas persperctivas culturais para um 2017 beeem estranho no Brasil para esta classe. Coleções de pedais, invenções sinistras da CIA, Lanny Gordin e marchinhas completam a pauta que você ouve clicando abaixo.

Bóra!

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Baião de Dois #52 Mulheres

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8 de Março!

Na semana dedicada a mulheres trouxemos uma playlist com cantoras nordestinas e a sua importância para região.

No futebol, a pauta teve Diego Souza na seleção, Argel Fucks ameaçado no Vitória, a dupla Remo e Paysandu podendo jogar a Lampions e os times da região na Copa do Brasil.

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Mesa Oval #51 Chabal

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Tupis 24 x 23 Canucks

Tivemos a honra de receber Jônatas Paulo “Chabal”, pilar da seleção brasileira. O primeira linha Tupi fez um resumo da Americas Rugby Championship, falou da carreira e deu uma palhinha musical. Edição imperdível! Confiram!

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Diego Souza e a mania de provar que estou errado

*Por Gil Luiz Mendes

É uma questão de dar o braço a torcer. E torcer para sempre estar errado. E permanecer na torcida para sempre reconhecer que algo não é assim como você acredita cegamente. Todo esse preâmbulo existencialista serve apenas para dizer que Diego Souza calou-me, queimou a minha língua e me fez baixar a guarda. Não, não é fácil admitir que o craque do time rival merece estar onde estar. Dói aceitar, mas isso que deve ser feito.

De antemão quero deixar claro que não fui e permaneço não sendo fã do camisa do 87 do Sport. Isso não é de hoje, apenas por ele atuar na Ilha do Retiro. Nunca achei nada demais quando ele jogou pelo Fluminense, muito menos quando fez parte do elenco do Flamengo e nem quando fazia golaços impressionantes pelo Palmeiras. Sempre reconheci suas qualidades, mas por uma questão pessoal, o estilo de futebol dele nunca me agradou. Pelo excesso de marra dele? Excesso de marra minha? Talvez. Certo que sempre tive o pé atrás.

Mas até ele pisar em Pernambuco, confesso que não me incomodava muito a figura dele. Tive o mais fútil dos sentimentos, a pena, quando ele perdeu aquele gol na Libertadores pelo Vasco e fez o título corintiano parecer mais místico. Assim como muitos, achei que a carreira dele tinha se encerrado ali e o mundo árabe e Leste europeu era o que lhe sobraria para um endinheirado e digno fim de carreira.

Mas eis que o time pernambucano ganhou a disputa por ele com outros clubes da região Sudeste e colocou um ponto de interrogação na cabeça de muito torcedor. Mesmo com estrutura, salários em dia e projeção nacional, para muitos ainda era absurdo conceber que um time nordestino pudesse ser mais atraente do que tradicionais clubes do chamado eixo. Quando confirmada a contratação de Diego Souza fui um dos que declararam que ali estava se iniciando a despedida dele dos campos.

Motivos e exemplos não são poucos, tendo em vista os inúmeros jogadores que seguiram o roteiro SP/RJ – Europa – Leste Europeu /Mundo Árabe – Nordeste – Aposentadoria. Por que com ele seria diferente? Mesmo sem ganhar títulos, Diego Souza já pode ser considerado o maior jogador do Sport nesta década. Com ele o clube alcançou um inédito sexto lugar na era dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro, em 2015 e no ano passado foi artilheiro da mesma competição.

Janeiro de 2017. Convocação para o amistoso contra a Colômbia para ajudar as vítimas do fatídico acidente que vitimou boa parte do time da Chapecoense. Apenas jogadores brasileiros foram chamados, dentre eles Diego Souza. Um chamamento político para agradar e envolver o maior número possível de torcedores. Todos os times de de RJ, SP, RS e MG tiveram pelo menos um jogador convocado.

Usei as redes sociais que o meia/atacante do Sport tinha totais condições para vestir a camisa amarela, mas estava sendo chamado por fazer parte do que chamei de cota Nordeste. Ele ou Marinho, que nessa época já tinha se mandado para a China, poderiam ser chamado para contemplar esse espaço aberto nessa convocação. Muitos guardaram aqueles meus posts.

Semana passada essas publicações foram trazidas à tona por irônicos e raivosos torcedores do Sport. Diego Souza foi novamente convocado por Tite, não mais por motivos políticos e para um jogo festivo, mas para representar o Brasil nos próximos dois jogos das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Dessa vez foi chamado por tudo que jogou em 2016 e não pelo que apresentou até agora este ano.

DS87, como a torcida costuma se referir ao jogador nas redes sociais, estará na Copa da Rússia? É o substituo imediato de Gabriel Jesus? Seria o jogador ideal da minha seleção? Para todas essas perguntas, minha resposta é não. Sim, posso estar errado como diversas vezes estive quando o assunto é Diego Souza. E se assim for, guardem este texto para esfregarem na minha cara no futuro. Estarei por aqui para dizer novamente que estava errado.

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It´s Time #018 Review do UFC 209

UFC 209

Emoção nos extremos. Talvez seja essa a melhor definição do UFC 209, que aconteceu no último sábado e é tema da edição 17 do podcast It’s Time.

O UFC 209 teve nocautes e finalizações, teve duas viradas heroicas, uma delas beirando o surrealismo. Teve um duelo animadíssimo entre pesos leves altamente ofensivos.

No entanto, o UFC 209 terminou com uma luta principal que deve ter ficado com o incômodo título de pior disputa de cinturão de todos os tempos no UFC.

Com tamanha gangorra de emoções, este episódio do It’s Time traz uma grande diversidade de assuntos debatidos.

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Dibradoras #70 Joanna Maranhão

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8 de Março!

Nessa semana especial em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, tivemos a honra de entrevistar Joanna Maranhão.

Joanna nos contou como começou a nadar, falou sobre como foi competir na Rio-2016 e sobre sua possível participação nos Jogos de Tóquio, em 2020. “Eu acho que não devo ir, mas se estiver bem até lá, pode ser uma possibilidade. Não descarto”.

Além da carreira como atleta – aquela que treina e é super disciplinada – Joanna nos contou um pouco sobre seu lado militante no esporte, cobrando melhoras dentro da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) e na política, deixando claro suas preferências ideológicas.

Afirmou também que hoje em dia ganha um salário bem menor do que antes, muito por causa de seu posicionamento firme e por expor opiniões sobre assuntos que muitos atletas não têm coragem de se posicionar.“Depois que falei sobre o abuso que sofri, eu nunca mais me calei diante de qualquer situação”, nos disse a nadadora que foi finalista dos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, aos 17 anos.

Foi na terapia que a nadadora conseguiu se livrar do maior trauma de sua vida: o abuso sexual que sofreu de seu treinador, aos 9 anos de idade. “Foi somente na terapia que consegui falar sobre esse episódio e ao longo do tratamento, fui lembrando de fatos novos. Tinha raiva de ter ficado calada por tanto tempo”.

Além do papo com essa mulher incrível, falamos sobre a She Believes Cup, Brasileirão e Paulista Feminino.

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